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Transformações nas configurações entre estado e ONGS no Brasil: uma análise a partir das novas dimensões do capitalCosta, Sávio da Silva January 2007 (has links)
p. 1 - 125 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-01-28T20:13:27Z
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Previous issue date: 2007 / A partir da questão central em que medida a Crise do Estado repercute no perfil das
ONGs?desenvolveu-se este trabalho cuja finalidade é elaborar uma análise crítica
da história das Organizações Não-Governamentais (ONGs) e de suas relações com
o Estado ante as mudanças do sistema capitalista. De maneira geral, as ONGs latino-
americanas, em particular as brasileiras, surgem dos Movimentos Sociais e dos
Centros de Educação Popular num contexto de luta contra um Estado interventor e
ditador. Assim, estas organizações se colocavam à margem do Estado, lutando pelos
direitos civis e pela democracia, numa perspectiva de se tornarem uma alternativa
ao Estado (e ao sistema capitalista). Porém, com a internacionalização do capital,
que atinge seu auge na década de 70, e a conseqüente insustentabilidade do Pacto
Social Tripartite (cerne da Crise do Estado), mudam-se as configurações entre Estado,
Capital e Trabalho; daí, uma nova lógica se instaura nas relações políticas e econômicas
mundiais: o neoliberalismo. Esta mudança nas configurações, legitimada
pelo discurso neoliberal, é responsável pela migração do poder do âmbito dos Estados
para o âmbito internacional, onde estão dispostas agora grandes corporações
de maneira horizontalizada, que influenciam diretamente na decisão de Estados e
organismos multilaterais, em prol de seus interesses. Neste contexto, as ONGs são
atingidas pelas mudanças nas políticas de cooperação internacional, em que figuram
as Agências de Cooperação. Os fundos públicos e privados agora são menos acessíveis
e sua concessão moldada sob a ótica liberal, que contempla metas, objetivos
e resultados. Com isto, o pensamento e as práticas das ONGs são engessados e
estas começam a “entrar no jogo” por uma questão de sobrevivência. A partir deste
momento, elas se tornam uma alternativa do Estado (e do sistema capitalista). / Salvador
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