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Estudo da proteólise, lipólise e compostos voláteis em queijo de coalho caprino adicionado de bactérias láticas probióticasBezerra, Taliana Kênia Alves 02 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The study of proteolysis, lipolysis volatiles profile of caprine Coalho cheese to which were added probiotic bacteria during storage. The cheeses were named: QS, control sample of Coalho cheese prepared with a starter culture of Lactococcus lactis, subsp. lactis, and Lactococcus lactis, subsp. cremoris; QLA, Coalho cheese with culture of Lactobacillus acidophilus; QLP, Coalho cheese sample formulated with Lactobacillus paracasei; QB, Coalho cheese with Bifidobacterium lactis; and QC, Coalho cheese with co-culture containing the 3 microorganisms in associated. The cheeses were analyzed after 1, 7, 14, 21 and 28 days of storage at the temperature of 10 °C ± 2 °C. The probiotic cell counts in cheese was superior to 6.5 log CFU g⁻¹ of cheese in the first day of storage, and surpassed 7 log CFU g⁻¹ of cheese in the 28th day of storage. Based on comparative studies carried out, it must be highlighted that the use of the various probiotic lactic cultures affects the lipid, protein, and aromatic profiles of caprine Coalho cheese during storage. It was verified that, when they were added to the Coalho cheese samples, the lactic cultures, regardless of type, presented lipolytic action (p < 0.01) during storage, causing a reduction in long chain fatty acids and an increase in short chain fatty acids. The acids released have direct influence in particular compounds of the aroma of the product, especially the characteristic caprine aroma, with an increase in caprylic, caproic and capric acids. It was observed that the addition of the Bifidobacterium lactis culture and the co-culture of probiotics had a positive effect on the fatty acid profile, with a higher production of volatiles, resulting in more concentrations during the CLA storage period (0.74 and 0.54 g/100 g of fatty acids), optimal values for the PUFA/SFA relationships (0.23 and 0.065) and DFA (50.23 and 45.08), associated with a reduction in the atherogenicity index (2.15 and 2.38) and in the trombosidade index (1.69 and 1.82). Twenty-five volatile compounds were identified in caprine Coalho cheese: six alcohols, four hydrocarbons, four terpenes, three acids, three ketones, three aldehydes and two esters. In the five types of cheese samples analyzed, one was able to observe the production of esters during storage and the reduction of aldehydes. The fruity aroma of esters is desirable, since it lessens undesirable aromas which are found in some compounds such as acids and aldehydes. The use of a combination of probiotic cultures (co-culture) also influenced (p < 0,01) the proteolysis of caprine Coalho cheese, providing a higher percentage of soluble protein, a higher proteolytic depth index and a greater release of fatty acids in the first day after processing.The probiotic caprine Coalho cheese samples presented a proteolysis rate which was at its highest after seven days of storage, and their fractions of αs₂ and k-casein were the ones with the highest degree of hydrolysis during storage. Among the samples prepared using isolated probiotic bacteria, it must be emphasized that B. lactis presented a more intense proteolytic action, showing a high percentage of soluble protein and a greater degradation of the αs₂ casein during storage. Probiotic cheeses produced using goat milk have excellent characteristics in terms of nutritional and aromatic attributes; highlighted the B. lactis and prodizidos adding the co-culture of probiotics. / O estudo da proteólise, lipólise e perfil de voláteis de queijo de coalho caprino ao qual foram adicionadas bactérias probióticas durante o armazenamento. Os queijos foram denominados de: QS, queijo de coalho controle elaborado com a cultura “starter” de Lactococcus lactis subsp. lactis e Lactococcus lactis subsp. cremoris; QLA, queijo de coalho com cultura de Lactobacillus acidophilus; QLP, queijo de coalho elaborado com Lactobacillus paracasei; QB, queijo de coalho com Bifidobacterium lactis; e QC, queijo de coalho com co-cultura, contendo os 3 micro-organismos em associado. Os queijos foram analisados após 1, 7, 14, 21 e 28 dias de armazenamento a 10 °C ± 2 °C. A contagem das células probióticas nos queijos foi superior a 6,5 log UFC g-1 de queijo no 1° dia de armazenamento e 7 log UFC g-1 de queijo, no 28° dia. Com base nos estudos comparativos realizados, ressalta-se que o uso das diferentes culturas láticas probióticas afetou o perfil lipídico, proteico e aromático do queijo de coalho caprino, durante o armazenamento. Verificou-se que as culturas láticas, independente do tipo, quando adicionadas aos queijos de coalho, apresentaram ação lipolítica (p < 0,01) durante o armazenamento, provocando a redução dos ácidos graxos de cadeia longa e aumento dos ácidos graxos de cadeia curta. Os ácidos liberados influenciaram diretamente nos compostos do aroma peculiar do produto, principalmente, o aroma característico de caprinos, com aumento dos ácidos caprílico, caproico e cáprico. Observou-se efeito positivo da adição da cultura de Bifidobacterium lactis e da co-cultura de probióticos no perfil de ácidos graxos, e uma maior produção de voláteis, que resultou em maiores concentrações durante o período de estocagem do CLA (0,74 e 0,54 g/100g de ácidos graxos), e ótimos valores das relações AGPI/AGS (0,23 e 0,065) e DFA (50,23 e 45,08), associados à redução dos índices de aterogenicidade (2,15 e 2,38) e trombosidade (1,69 e 1,82). Vinte e cinco compostos voláteis foram identificados no queijo de coalho caprino: sendo seis alcoóis, quatro hidrocarbonetos, quatro terpenos, três ácidos, três cetonas, três aldeídos e dois ésteres. Nos cinco tipos de queijos de coalho caprino avaliados, observou-se produção de ésteres ao longo do armazenamento e redução de aldeídos. O aroma frutado dos ésteres é almejável, uma vez que suaviza aromas indesejáveis e característicos de alguns compostos como ácidos e aldeídos. A utilização da combinação das culturas probióticas (co-cultura) também influenciou (p <
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0,01) a proteólise do queijo de coalho caprino, proporcionando maior teor de proteína solúvel, maior índice proteolítico de profundidade e maior liberação de aminoácidos no 1° dia após o processamento. Os queijos de coalho caprinos probióticos apresentaram índice de proteólise em extensão máxima após sete dias de estocagem, sendo que suas frações de αs2 e k-caseína foram as que obtiveram maior grau de hidrólise ao longo do armazenamento. Dentre os queijos elaborados com bactérias probióticas isoladas, enfatiza-se que a B. lactis exibiu ação proteolítica mais intensa, proporcionando elevado teor de proteína solúvel e maior degradação da fração de αs2 caseína ao longo do armazenamento. Os queijos probióticos fabricados a partir de leite de cabra possuem excelentes características em relação aos atributos nutricionais e aromáticos, em destaque os prodizidos adicionando Bifidobacterium lactis e a co-cultura de probióticos.
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