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Correlação entre a densidade microvascular sanguínea e linfática e a proliferação celular no carcinoma epidermóide de assoalho bucal e língua /

Bertini, Fernanda. January 2010 (has links)
Resumo: O carcinoma epidermóide (CE) representa 95% das neoplasias malignas bucais, sendo língua e assoalho as localizações intra-orais mais comuns. A angiogênese e a linfangiogênese estão relacionadas com desenvolvimento, disseminação e agressividade dos tumores. O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre as características histológicas, densidade microvascular sanguínea (MDV) e linfática (MDL) e proliferação celular no carcinoma epidermóide intra-oral (CEI). Sessenta casos de CEI, sendo 30 de assoalho bucal e 30 de língua, foram analisados e comparados quanto à gradação histológica de malignidade, a expressão do VEGF (fator de crescimento vascular endotelial) VEGF-C (fator de crescimento vascular endotelial - C) e sua correlação com a MDV e MDL. Verificou-se predomínio do gênero masculino em ambas as localizações, assim como da raça leucoderma. Quanto à gradação de malignidade, 73,3% dos casos de carcinoma epidermóide de língua e 96,67% dos casos de assoalho foram considerados muito agressivos. Foi notado um índice de proliferação celular médio maior nos casos de assoalho, entretanto, a diferença com relação à língua não foi estatisticamente significante. A maioria dos carcinomas avaliados teve ausência de marcação para VEGF(63,33% em língua e 70% em assoalho) e marcação positiva para VEGF-C (73,33% em língua e 79,31% em assoalho). A MDL foi maior nos casos de língua, com diferença significativa entre as regiões. Verificou-se que altos valores de MDV ocorrem nos casos com maior proliferação celular, o mesmo não acontecendo com a MDL. Não houve relação dos fatores de crescimento VEGF e VEGF-C com a MDV e MDL respectivamente. Assim pode-se concluir que: a gradação histológica de malignidade é maior nos casos de assoalho do que nos de língua; o índice de proliferação celular é semelhante nas duas regiões; a maioria... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Squamous cell carcinoma (SCC) represents 95% of the oral malignant neoplasias, being the tongue and the floor of the mouth the most common intraoral regions. The angiogenesis is essential to various pathological processes such as the development and dissemination of tumors as well as its agressivity. On the other hand, the lymphangiogenesis would be important in the development of tumor metastasis. The objective of this study is to evaluate the relation among histological characteristics, lymphatic and blood microvascular density and cell proliferation in intraoral squamous cell carcinoma (OSCC). Sixty cases of intraoral squamous cell carcinoma (OSCC) from the archives of the FOSJC - UNESP Pathology Laboratory, being 30 of floor of the mouth and 30 of tongue, will be analysed in relation to its histological gradation of malignancy. There was a predominance of males in both regions as well as the caucasian race. As for the grading of malignancy, 73.3% of cases of squamous cell carcinoma of tongue and 96.67% of cases of floor were very aggressive. It was noted a mean cell proliferation index increased in cases of floor, however, the difference an compared to the tongue was not statistically significant. Most carcinomas evaluated had no markings for VEGF (63.33% in language and 70% in floor) and positive staining for VEGF-C (73.33% and 79.31% and tongue on the floor). The LDV was greater in cases of tongue, with significant differences between regions. It was found that high values occur in cases of MVD with increased cell proliferation. There was no relation of the growth factors VEGF and VEGF-C with MDV and LDV, respectively... (Complete abstract click electronic access below) / Orientador: Yasmin Rodarte Carvalho / Coorientador: Renata Falchete do Prado / Banca: Adriana Aigotti Haberbeck Brandão / Banca: Elaine Dias do Carmo / Banca: Maria das Graças Afonso Miranda Chaves / Banca: Janete Dias Almeida / Doutor
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Lupus eritematoso hipertrofico : estudo clinico-histopatologico de 14 pacientes

Daldon, Patricia Erica Christofoletti 12 December 2003 (has links)
Orientador: Elemir Macedo de Souza / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T22:51:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Daldon_PatriciaEricaChristofoletti_D.pdf: 2506785 bytes, checksum: 2570df09df3bf90b34832861f353385f (MD5) Previous issue date: 2003 / Resumo: O lúpus eritematoso hipertrófico (LEH) é uma variante distinta e rara do lúpus eritematoso (LE) que se caracteriza por lesões verrucosas, crônicas e resistentes ao tratamento. Este trabalho tem por objetivo estudar as características clínicas e histopatológicas do LEH. Quatorze pacientes com LEH foram selecionados de um grupo de 220 pacientes com diferentes formas de LE, atendidos no Serviço de Dermatologia da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), no período de 1976 a 2002. Todos os pacientes apresentavam placas verrucosas concomitantes às lesões discóides. O sítio de predileção das lesões verrucosas foi a face e os membros superiores. A análise histológica das lesões de LEH revelou hiperplasia pseudo-epiteliomatosa da epiderme, envolvendo o material elastótico. As fibras elásticas foram observadas migrando pela epiderme. As características clássicas de LE estavam presentes em todos os casos. Três pacientes desenvolveram lesões papulosas com centro queratótico em locais prévios de lúpus. Essas lesões eram clínica e histopatologicamente semelhantes ao queratoacantoma. Em um único paciente, a lesão de LEH progrediu para carcinoma espinocelular (CEC), vinte e seis anos após o início da doença. A eliminação transepidérmica de material elastótico pode ser uma característica do LEH. Algumas lesões de LEH podem apresentar-se como queratoacantomas, mas as características clássicas de LE auxiliam no diagnóstico correto. O carcinoma espinocelular pode desenvolver-se em uma lesão de LEH após longa evolução; portanto, o LEH requer seguimento clínico e histopatológico / Abstract: Hypertrophic Lupus Erythematosus (HLE) is a distinct and rare subset of Lupus Erythematosus (LE). It is characterized by verrucous lesions, chronic in its course, and resistant to treatment. The purpose of this study was to identify clinical and histological characteristics of HLE. We review our experience with 14 cases of HLE identified in a group of 220 patients with different forms of LE, at the UNICAMP Hospital, between 1976 and 2002. All patients presented verrucous plaques concomitantly with discoid lesions. The most common sites of involvement were the face and the arms. Histology of HLE lesions revealed pseudoepitheliomatous hyperplasia engulfing elastotic material. Elastic fibers were seen in migration throughout the epidermis. Classic features of LE were noted in all cases. Three of the patients developed hyperkeratotic papules with central keratinous plug on their arms at the previous LE sites. These lesions resemble clinically and histopathologically keratoacanthomas. In one single patient, HLE lesion progressed to squamous cell carcinoma (SCC) twenty-six years after the onset of the disease. Transepithelial elimination of the elastotic material may be a feature of HLE. Some HLE-lesions may present as keratoacanthoma, but classical features of LE aid the correct diagnosis. Squamous cell carcinoma may arise on a long-standing HLE-lesion, therefore HLE requires clinical and histopathological follow-u / Doutorado / Clinica Medica / Doutor em Clínica Médica
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Carcinoma escamoso basalóide na mucosa bucal: comportamento clínico, prognóstico e análise da expressão de PCNA, p53, BAX e BCL-X / ORAL BASALOID SQUAMOUS CELL CARCINOMA: ANALYSIS OF THE CLINICAL BEHAVIOR, PROGNOSIS, AND EXPRESSION OF PCNA, p53, BAX AND BCL-X

Góes, Fernanda Costa Grizzo de Sampaio 24 January 2003 (has links)
O carcinoma escamoso basalóide (CEB) tem sido considerado uma das variantes mais agressivas do carcinoma espinocelular (CEC), acometendo preferencialmente a base da língua, a hipofaringe e a laringe. Um total de 776 carcinomas espinocelulares primários de boca, cirurgicamente excisados entre 1970 e 2000, foram revisados dos arquivos dos Departamentos de Patologia e de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Otorrinolaringologia do Hospital do Câncer A.C. Camargo. Dezessete CEBs foram identificados e analisados comparativamente a 27 CECs pouco diferenciados com estadiamento e localização equivalentes, quanto ao gênero, idade, raça, tabagismo, etilismo, localização do tumor primário, classificação pelo sistema TNM, tratamento, ocorrência de recidiva tumoral, metástases em linfonodos regionais, a distância e de segundo tumor primário. Analisaram-se a morfologia tumoral e a expressão dos marcadores de proliferação celular e apoptose: PCNA, p53, Bax e Bcl-X. As probabilidades de sobrevida, acumuladas nos períodos de 5 e 10 anos para ambos grupos tumorais, foram calculadas pelo método de Kaplan-Meier, sendo a influência das variáveis clínicas e microscópicas no prognóstico avaliada pelo modelo de regressão de Cox. Morfologicamente, a maioria dos CEBs apresentou configuração tumoral sólida/lobular, disposição em paliçada das células periféricas, espaços císticos, comedonecrose, hialinização intra e peritumoral, disjunção epitélio tumoral/conjuntivo e associação com o componente escamoso. Nenhuma diferença estatística foi detectada entre os grupos CEB e CEC quanto às características demográficas, clínicas e quanto à expressão dos marcadores PCNA, p53 e Bcl-X. O CEB apresentou, comparativamente ao CEC, maior expressão da proteína Bax (p=0,031). As probabilidades de sobrevida global, sobrevida específica e sobrevida livre de doença acumuladas em 5 e 10 anos para os pacientes com CEB e com CEC foram semelhantes. O estadiamento clínico N constituiu um fator prognóstico independente para os pacientes com carcinoma escamoso basalóide e carcinoma espinocelular pouco diferenciado na mucosa bucal. A morfologia tumoral, bem como a expressão dos anticorpos PCNA, p53, Bax e Bcl-X, não foram fatores prognósticos significativos. Estes resultados sugerem que, o CEB e o CEC pouco diferenciado com localização e estadiamento clínico equivalentes na boca, apresentam comportamento clínico e biológico similares. Assim sendo, os pacientes acometidos por estes tumores podem ser submetidos aos mesmos protocolos terapêuticos. / Basaloid squamous cell carcinoma (BSCC) has been recognized as an agressive variant of conventional squamous cell carcinoma (SCC), that arises predominantly in the base of the tongue, hypopharynx and larynx. A total of 776 cases of surgically excised primary oral squamous cell carcinomas from the files of Otohinolaryngology, Head and Neck Surgery, and Pathology Departments of the Cancer Hospital A.C. Camargo, from 1970 to 2000 were retrospectively reviewed. Seventeen cases of BSC were identified and clinically compared with 27 poorly differentiated SCC, with equivalent localization and clinical stage using the following parameters: patient gender, age, race, tobacco and alcohol abuse, stage by the TNM-UICC, localization, lymph nodes involvement, treatment, local and cervical recurrences, distant metastasis and second primary tumors. In addition, we investigated the morphologic features and the expression of proliferative and apoptose markers: PCNA, p53, Bax and Bcl-X. The 5 and 10-year survival rates were calculated by Kaplan-Meier method and the prognostic value of the clinical and microscopic variables was obtained by Cox regression models. The histopathologic analysis showed that BSCC was arranged in solid lobules with abundant comedo-type necrosis, peripheral cells with nuclear palisading, microcystic spaces, stromal and intratumoral hialinosis, tumor/stroma disruption and association with squamous cell component. No statistically significant differences were found between group BSSC and SCC, with regard to clinical features and immunohistochemical reactivity for antibodies PCNA, p53 and Bcl-X. In comparison with SCC, BSCC group showed higher Bax score (p=0,031). The 5-year and 10-year overall survival, cancer specific survival and disease free survival rates showed no significant differences between BSC and SCC groups. The N clinical stage presented an independent prognostic factor for the oral BSC and SCC patients. The histological features and immunohistochemical markers: PCNA, p53, Bax , and Bcl-X, showed no prognostic value. These results suggest that the clinical and biologic course of BSCC is similar to the SCC when clinical stage, site and treatment are matched. In this way, patients presenting these tumors can undergo the same therapeutical protocols.
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Expressão de PCNA, E-caderina e ß-catenina em carcinomas espinocelulares e escamoso basalóide de boca: correlação com o comportamento clínico e prognóstico / EXPRESSION OF PCNA, E-CADHERIN, AND β-CATENIN IN ORAL SQUAMOUS CELL AND BASALOID SQUAMOUS CARCINOMAS: CORRELATION WITH CLINICAL BEHAVIOUR AND PROGNOSES

Hanemann, João Adolfo Costa 30 June 2004 (has links)
O carcinoma escamoso basalóide (CEB), uma variante agressiva distinta do carcinoma espinocelular (CEC), apresenta predileção para a região de cabeça e pescoço, especialmente base de língua. Um total de 17 CEBs localizados exclusivamente em boca, diagnosticados e tratados no período de 1970 a 2000 no Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Otorrinolaringologia do Hospital do Câncer AC Camargo, foram comparados a 26 CECs pouco diferenciados (CEC/PD) e a 28 CECs bem a moderadamente diferenciados (CEC/BD com estadiamento e localização equivalentes. Foram avaliadas algumas características clínicas como gênero, idade, raça, tabagismo, etilismo, localização do tumor primário, classificação pelo sistema TNM, tratamento, ocorrência de recidiva tumoral, metástases em linfonodos regionais, a distância e de segundo tumor primário. Além disso, outros aspectos biológicos como a expressão de PCNA e das moléculas de adesão celular E-caderina e β-catenina também foram comparativamente analisados. As probabilidades de sobrevida global e livre de doença foram calculadas pelo método de Kaplan-Meier e a influência das variáveis clínicas e microscópicas no prognóstico avaliada pelo modelo de regressão de Cox. Não se observou diferença estatisticamente significativa na expressão do PCNA entre os três grupos estudados. Para os grupos CEC/PD e CEB, a redução ou ausência da expressão de E-caderina foi observada em mais de 80,0% dos carcinomas sendo estatisticamente significativa quando comparada ao CEC/BD (p=0,019). A forte expressão tumoral da β-catenina foi visualizada, respectivamente, em 26,9% e em 20,8% dos CEC/BDs e CEC/PDs e em 41,2% dos CEBs. Os marcadores imuno-histoquímicos PCNA, E-caderina e β-catenina não constituíram fatores de prognóstico para os pacientes com CEB, CEC/PD e CEC/BD, sendo as probabilidades de sobrevida global e livre de doença acumuladas em 5 e 10 anos semelhantes para os três grupos avaliados. A presença de metástase em linfonodo regional (N+) foi fator de prognóstico independente para os pacientes com CEB, CEC/PD e CEC/BD. Portanto, baseado nestes resultados, podemos concluir que o comportamento clínico e biológico do carcinoma escamoso basalóide e dos carcinomas espinocelulares bem, moderadamente e pouco diferenciados localizados na boca são semelhantes, não sendo influenciados pelo grau de diferenciação celular e/ou pela variante microscópica quando estas neoplasias apresentam estadiamentos clínicos avançados. / Basaloid squamous carcinoma (BSC), a distinct aggressive variant of squamous cell carcinoma (SCC), presents preference for head and neck region, specially base of tongue. Seventeen cases of BSC localized exclusively in mouth, diagnosed and treated from 1970 to 2000 at Department of Head and Neck Surgery and Otorhinolaryngology of Cancer Hospital AC Camargo, were compared to 26 cases of poorly differentiated SCC (PDSCC) and 28 cases of well to moderately differentiated SCC (W/MSCC) matched by stage and tumor site. It was evaluated some characteristics like gender, race, tobacco, alcohol abuse, localization of primary tumor, stage by TNM system, treatment, occurrence of local and cervical recurrence, regional lymph node and distant metastasis and second primary tumors. In addition, others biological features such as PCNA, E-cadherin and β-catenin expression in BSC, PDSCC and W/MSCC were evaluated in relation to their clinicopathological features and prognostic values using Kaplan-Meier method and Cox regression models. No statistically significant differences were found among all three groups in regard to clinical features and immunohistochemical reactivity for PCNA. For groups PDSCC and BSC, reduction or absence of E-cadherin staining was observed in more than 80.0% of carcinomas and it was statistically significant when compared to W/MSCC (p=0.019). A strong expression of β-catenin was observed, respectively, in 26.9% and 20.8% of W/MSCC and PDSCC, and in 41.2% of BSC. The 5-year and 10-year overall and disease-free survival rates demonstrated no significant differences among BSCC, PDSCC and W/MSCC groups and the PCNA, Ecadherin and β-catenin also showed no prognostic value. Metastasis in regional lymph node (N+) was an independent prognosis factor for the oral BSC, PDSCC and W/MSCC patients. These results suggest that the clinical and biological behaviour of BSC, PDSCC and W/MSCC of the oral cavity are similar when matched by clinical stage and tumor site. The histological grade in squamous cell carcinoma or the microscopic tumor variant (BSC or SCC) is not a determinant parameter to predict the prognoses when these tumors present advanced clinical stage.
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Carcinoma escamoso basalóide na mucosa bucal: comportamento clínico, prognóstico e análise da expressão de PCNA, p53, BAX e BCL-X / ORAL BASALOID SQUAMOUS CELL CARCINOMA: ANALYSIS OF THE CLINICAL BEHAVIOR, PROGNOSIS, AND EXPRESSION OF PCNA, p53, BAX AND BCL-X

Fernanda Costa Grizzo de Sampaio Góes 24 January 2003 (has links)
O carcinoma escamoso basalóide (CEB) tem sido considerado uma das variantes mais agressivas do carcinoma espinocelular (CEC), acometendo preferencialmente a base da língua, a hipofaringe e a laringe. Um total de 776 carcinomas espinocelulares primários de boca, cirurgicamente excisados entre 1970 e 2000, foram revisados dos arquivos dos Departamentos de Patologia e de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Otorrinolaringologia do Hospital do Câncer A.C. Camargo. Dezessete CEBs foram identificados e analisados comparativamente a 27 CECs pouco diferenciados com estadiamento e localização equivalentes, quanto ao gênero, idade, raça, tabagismo, etilismo, localização do tumor primário, classificação pelo sistema TNM, tratamento, ocorrência de recidiva tumoral, metástases em linfonodos regionais, a distância e de segundo tumor primário. Analisaram-se a morfologia tumoral e a expressão dos marcadores de proliferação celular e apoptose: PCNA, p53, Bax e Bcl-X. As probabilidades de sobrevida, acumuladas nos períodos de 5 e 10 anos para ambos grupos tumorais, foram calculadas pelo método de Kaplan-Meier, sendo a influência das variáveis clínicas e microscópicas no prognóstico avaliada pelo modelo de regressão de Cox. Morfologicamente, a maioria dos CEBs apresentou configuração tumoral sólida/lobular, disposição em paliçada das células periféricas, espaços císticos, comedonecrose, hialinização intra e peritumoral, disjunção epitélio tumoral/conjuntivo e associação com o componente escamoso. Nenhuma diferença estatística foi detectada entre os grupos CEB e CEC quanto às características demográficas, clínicas e quanto à expressão dos marcadores PCNA, p53 e Bcl-X. O CEB apresentou, comparativamente ao CEC, maior expressão da proteína Bax (p=0,031). As probabilidades de sobrevida global, sobrevida específica e sobrevida livre de doença acumuladas em 5 e 10 anos para os pacientes com CEB e com CEC foram semelhantes. O estadiamento clínico N constituiu um fator prognóstico independente para os pacientes com carcinoma escamoso basalóide e carcinoma espinocelular pouco diferenciado na mucosa bucal. A morfologia tumoral, bem como a expressão dos anticorpos PCNA, p53, Bax e Bcl-X, não foram fatores prognósticos significativos. Estes resultados sugerem que, o CEB e o CEC pouco diferenciado com localização e estadiamento clínico equivalentes na boca, apresentam comportamento clínico e biológico similares. Assim sendo, os pacientes acometidos por estes tumores podem ser submetidos aos mesmos protocolos terapêuticos. / Basaloid squamous cell carcinoma (BSCC) has been recognized as an agressive variant of conventional squamous cell carcinoma (SCC), that arises predominantly in the base of the tongue, hypopharynx and larynx. A total of 776 cases of surgically excised primary oral squamous cell carcinomas from the files of Otohinolaryngology, Head and Neck Surgery, and Pathology Departments of the Cancer Hospital A.C. Camargo, from 1970 to 2000 were retrospectively reviewed. Seventeen cases of BSC were identified and clinically compared with 27 poorly differentiated SCC, with equivalent localization and clinical stage using the following parameters: patient gender, age, race, tobacco and alcohol abuse, stage by the TNM-UICC, localization, lymph nodes involvement, treatment, local and cervical recurrences, distant metastasis and second primary tumors. In addition, we investigated the morphologic features and the expression of proliferative and apoptose markers: PCNA, p53, Bax and Bcl-X. The 5 and 10-year survival rates were calculated by Kaplan-Meier method and the prognostic value of the clinical and microscopic variables was obtained by Cox regression models. The histopathologic analysis showed that BSCC was arranged in solid lobules with abundant comedo-type necrosis, peripheral cells with nuclear palisading, microcystic spaces, stromal and intratumoral hialinosis, tumor/stroma disruption and association with squamous cell component. No statistically significant differences were found between group BSSC and SCC, with regard to clinical features and immunohistochemical reactivity for antibodies PCNA, p53 and Bcl-X. In comparison with SCC, BSCC group showed higher Bax score (p=0,031). The 5-year and 10-year overall survival, cancer specific survival and disease free survival rates showed no significant differences between BSC and SCC groups. The N clinical stage presented an independent prognostic factor for the oral BSC and SCC patients. The histological features and immunohistochemical markers: PCNA, p53, Bax , and Bcl-X, showed no prognostic value. These results suggest that the clinical and biologic course of BSCC is similar to the SCC when clinical stage, site and treatment are matched. In this way, patients presenting these tumors can undergo the same therapeutical protocols.
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Expressão de PCNA, E-caderina e ß-catenina em carcinomas espinocelulares e escamoso basalóide de boca: correlação com o comportamento clínico e prognóstico / EXPRESSION OF PCNA, E-CADHERIN, AND β-CATENIN IN ORAL SQUAMOUS CELL AND BASALOID SQUAMOUS CARCINOMAS: CORRELATION WITH CLINICAL BEHAVIOUR AND PROGNOSES

João Adolfo Costa Hanemann 30 June 2004 (has links)
O carcinoma escamoso basalóide (CEB), uma variante agressiva distinta do carcinoma espinocelular (CEC), apresenta predileção para a região de cabeça e pescoço, especialmente base de língua. Um total de 17 CEBs localizados exclusivamente em boca, diagnosticados e tratados no período de 1970 a 2000 no Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Otorrinolaringologia do Hospital do Câncer AC Camargo, foram comparados a 26 CECs pouco diferenciados (CEC/PD) e a 28 CECs bem a moderadamente diferenciados (CEC/BD com estadiamento e localização equivalentes. Foram avaliadas algumas características clínicas como gênero, idade, raça, tabagismo, etilismo, localização do tumor primário, classificação pelo sistema TNM, tratamento, ocorrência de recidiva tumoral, metástases em linfonodos regionais, a distância e de segundo tumor primário. Além disso, outros aspectos biológicos como a expressão de PCNA e das moléculas de adesão celular E-caderina e β-catenina também foram comparativamente analisados. As probabilidades de sobrevida global e livre de doença foram calculadas pelo método de Kaplan-Meier e a influência das variáveis clínicas e microscópicas no prognóstico avaliada pelo modelo de regressão de Cox. Não se observou diferença estatisticamente significativa na expressão do PCNA entre os três grupos estudados. Para os grupos CEC/PD e CEB, a redução ou ausência da expressão de E-caderina foi observada em mais de 80,0% dos carcinomas sendo estatisticamente significativa quando comparada ao CEC/BD (p=0,019). A forte expressão tumoral da β-catenina foi visualizada, respectivamente, em 26,9% e em 20,8% dos CEC/BDs e CEC/PDs e em 41,2% dos CEBs. Os marcadores imuno-histoquímicos PCNA, E-caderina e β-catenina não constituíram fatores de prognóstico para os pacientes com CEB, CEC/PD e CEC/BD, sendo as probabilidades de sobrevida global e livre de doença acumuladas em 5 e 10 anos semelhantes para os três grupos avaliados. A presença de metástase em linfonodo regional (N+) foi fator de prognóstico independente para os pacientes com CEB, CEC/PD e CEC/BD. Portanto, baseado nestes resultados, podemos concluir que o comportamento clínico e biológico do carcinoma escamoso basalóide e dos carcinomas espinocelulares bem, moderadamente e pouco diferenciados localizados na boca são semelhantes, não sendo influenciados pelo grau de diferenciação celular e/ou pela variante microscópica quando estas neoplasias apresentam estadiamentos clínicos avançados. / Basaloid squamous carcinoma (BSC), a distinct aggressive variant of squamous cell carcinoma (SCC), presents preference for head and neck region, specially base of tongue. Seventeen cases of BSC localized exclusively in mouth, diagnosed and treated from 1970 to 2000 at Department of Head and Neck Surgery and Otorhinolaryngology of Cancer Hospital AC Camargo, were compared to 26 cases of poorly differentiated SCC (PDSCC) and 28 cases of well to moderately differentiated SCC (W/MSCC) matched by stage and tumor site. It was evaluated some characteristics like gender, race, tobacco, alcohol abuse, localization of primary tumor, stage by TNM system, treatment, occurrence of local and cervical recurrence, regional lymph node and distant metastasis and second primary tumors. In addition, others biological features such as PCNA, E-cadherin and β-catenin expression in BSC, PDSCC and W/MSCC were evaluated in relation to their clinicopathological features and prognostic values using Kaplan-Meier method and Cox regression models. No statistically significant differences were found among all three groups in regard to clinical features and immunohistochemical reactivity for PCNA. For groups PDSCC and BSC, reduction or absence of E-cadherin staining was observed in more than 80.0% of carcinomas and it was statistically significant when compared to W/MSCC (p=0.019). A strong expression of β-catenin was observed, respectively, in 26.9% and 20.8% of W/MSCC and PDSCC, and in 41.2% of BSC. The 5-year and 10-year overall and disease-free survival rates demonstrated no significant differences among BSCC, PDSCC and W/MSCC groups and the PCNA, Ecadherin and β-catenin also showed no prognostic value. Metastasis in regional lymph node (N+) was an independent prognosis factor for the oral BSC, PDSCC and W/MSCC patients. These results suggest that the clinical and biological behaviour of BSC, PDSCC and W/MSCC of the oral cavity are similar when matched by clinical stage and tumor site. The histological grade in squamous cell carcinoma or the microscopic tumor variant (BSC or SCC) is not a determinant parameter to predict the prognoses when these tumors present advanced clinical stage.
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Avaliação da associação entre a presença de polimorfismo no gene da metaloproeinase-9 e o desenvolvimento do carcinoma espinocelular quimicamente induzido pelo DMBA na pele de camundongos hairless /

Pereira, Andresa Costa. January 2007 (has links)
Orientador: Luiz Eduardo Blumer Rosa / Banca: Fábio Daumas Nunes / Banca: Francisco Gorgônio da Nóbrega / Banca: Adriana Aigotti Haberbeck Brandão / Banca: Yasmin Rodarte Carvalho / Resumo: Para que ocorra a invasão das células epiteliais neoplásicas é necessário o rompimento da membrana basal, sendo que este processo depende, em grande parte, da ação enzimática realizada pela metaloproteinase-9 (MMP-9). O objetivo deste trabalho foi testar a hipótese que variações no gene da MMP-9 influenciam as características clínicas e histopatológicas do carcinoma espinocelular. Noventa e quatro camundongos hairless foram submetidos à carcinogênese química (DMBA 0,5%) induzida em pele, durante 16 semanas. Na 17ª semana, os animais foram sacrificados e as lesões fotografadas e avaliadas clinicamente (com relação ao tamanho e à presença de ulceração). As lesões foram então biopsiadas e fixadas em formaldeído 10%, para posterior avaliação histopatológica (padrão de invasão, estágio de invasão e diferenciação celular). No momento da biópsia, foi retirado 0,5 cm da cauda de cada animal, para extração do DNA e avaliação da presença de polimorfismos de repetição CA no promotor do gene da MMP-9. Foi utilizado o teste qui-quadrado (p<0,05) para avaliar a associação dos alelos e dos genótipos com as características clínicas e histopatológicas. Verificou-se uma associação entre o alelo com 25 repetições e o grau moderado de diferenciação celular. Concluiu-se que a presença de maior número de repetições CA no gene da MMP-9 pode estar relacionada com a redução na diferenciação celular do carcinoma espinocelular induzido quimicamente na pele de camundongos hairless. / Abstract: The metalloproteinase-9 (MMP-9) is an important enzyme during the basement membrane degradation, an essential step for cancer invasion. The aim of this study was to test the hypothesis that the CA repeat polymorphism in the MMP-9 gene promoter interferes on clinical and histopathological features of the squamous cell carcinoma. Ninety-four hairless mice were submitted to chemically induced skin carcinogenesis (DMBA 0,5%), once a week, during 16 weeks. At 17 th week, the animals were photographed and the lesions were clinically evaluated (for size and ulceration presence). Then, the lesions were biopsed and, after the routine laboratorial processing, the histopathological evaluation (stage of invasion, pattern of invasion and differentiation grade) was performed. At the biopsy, 0.5cm of each animal tail was collected for DNA extraction and evaluation of the CA repeat polymorphism in the MMP-9 gene promoter. The data was analyzed by chi-square test to evaluate whether the MMP-9 alleles or genotypes were associated with clinical and histopathological features. There was an association of the allele with 25 CA repeats with moderately differentiated lesions. The data suggest that the MMP-9 gene polymorphism is related to the reduction on histological differentiation in squamous cell carcinoma induced by DMBA in hairless mice skin. / Doutor
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Factores pronósticos en pacientes con diagnóstico de carcinoma oral de células escamosas, atendidos en el Instituto Nacional del Cáncer : Período 2009-2012, serie de casos

Cáceres Saavedra, Juliet January 2014 (has links)
Trabajo de Investigación Requisito para optar al Título de Cirujano Dentista / Autor no autoriza el acceso a texto completo de su documento / Introducción: El cáncer oral de células escamosas (COCE), es la sexta neoplasia maligna más común. Globalmente, se diagnostican alrededor de 5 millones de nuevos casos de cáncer faríngeo y oral al año. Chile no cuenta actualmente con registros a nivel nacional sobre incidencia ni prevalencia para cáncer oral como entidad independiente del cáncer faríngeo. Objetivo: Caracterizar factores pronósticos en pacientes con diagnóstico de carcinoma oral de células escamosas, atendidos en el Instituto Nacional del Cáncer, período 2009-2012. Material y Método: estudio descriptivo retrospectivo serie de casos, parte de la investigación “Prevalencia del Virus Papiloma Humano en pacientes con diagnóstico de Carcinoma Oral de Células Escamosas (COCE), atendidos en el Instituto Nacional del Cáncer (INC)”.Este estudio ha sido realizado en colaboración con el Instituto Nacional del Cáncer, el Programa de Virología (ICBM) de la Facultad de Medicina de la Universidad de Chile y la campaña “Previene el Cáncer Oral”.  La serie de casos estudiada fueron pacientes con diagnóstico clínico e histopatológico de Carcinoma Oral de Células Escamosas, atendidos en el Instituto Nacional del Cáncer (INC), durante el periodo 2009-2012. Se desarrolló el análisis de una encuesta estructurada para la investigación y se describieron los factores; edad, sexo, tabaco, alcohol, marihuana, virus papiloma humano y dieta. Mediante las historias clínicas y biopsias facilitadas por el INC se analizaron las variables clínicas e histológicas; localización anatómica, estadios TNM, grados de diferenciación, profundidad de invasión, además de identificar la presencia de enfermedades sistémicas y permitir el seguimiento de vivos, fallecidos, y recidivas a la fecha. 1 Se exploraron los posibles factores pronósticos; edad, sexo, tabaco, alcohol, marihuana, presencia de VPH, dieta, localización anatómica, TNM, profundidad de invasión y grados de diferenciación, mediante el Modelo de Riesgos Proporcionales de Cox. Se realizaron curvas de sobrevida relativa de KaplanMeier. Resultados: De un total de 22 pacientes, la edad promedio fue 53.32 años (DE ± 14,41 años). Un 54.55% corresponde a hombres y el 45.45% a mujeres. La localización anatómica más frecuente fue borde lateral de lengua izquierda con un 40.91%. El 50% presentaba hábito alcohólico y el 45% de la población consumía tabaco. El 50% del grupo se encuentra vivo, uno de los casos falleció por otras causas, específicamente colitis seudomembranosa. Se encontró una asociación estadísticamente significativa, para las variables consumo de frutas y verduras, y N de estadio TNM, la sobrevida global a 3 años fue de 67.53% y a 5 años seria de 19.7%. Conclusiones: La edad de presentación fue 53.32 años y la distribución fue similar en ambos sexos, la ubicación anatómica más frecuente fue borde lateral de la lengua móvil. El hábito alcohólico es el factor de riesgo más frecuente. El consumo de frutas y verduras podría ser un posible factor protector, en relación a una mayor sobrevida y la presencia de ganglios comprometidos posee un probable rol negativo en el pronóstico de la serie de casos estudiada, asociado a menor sobrevida. La sobrevida global disminuiría en un 47.3% desde los 3 a los 5 años.
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Cuantificación del infiltrado inflamatorio en los distintos grados de diferenciación de carcinoma oral de células escamosas, carcinoma verrucoso oral y tejido sano

Riquelme Díaz, Luis Alberto January 2015 (has links)
Trabajo de Investigación Requisito para optar al Título de Cirujano Dentista / Autor no autoriza el acceso a texto completo de su documento / Introducción: El carcinoma de células escamosas en la zona de cabeza y cuello es la neoplasia más prevalente, representando aproximadamente el 90% de los casos. La hipótesis de que existe una relación entre el cáncer y el infiltrado inflamatorio ha estado presente en el campo de la medicina e investigación durante años y actualmente está ampliamente aceptado, razón por la cual profundizar los conocimientos del carcinoma oral de células escamosas (COCE) tanto a nivel celular como molecularmente resulta crucial si se desea mejorar el tratamiento y pronóstico de estos pacientes. El objetivo de este trabajo es comparar la cantidad de infiltrado inflamatorio en los distintos grados de diferenciación del COCE, carcinoma verrucoso oral (CVO) y tejido sano (TS) determinando la relación existente entre ellos. Materiales y métodos: Estudio observacional descriptivo de corte transversal. Se analizaron 27 muestras de COCE, 10 muestras de CVO y 8 muestras de TS desde el Servicio de Anatomía Patológica del Departamento de Patología y Medicina Oral de la Facultad de Odontología de la Universidad de Chile, las cuales fueron cortadas en secciones de 4µm, teñidas con Hematoxilina & Eosina y analizadas bajo microscopio óptico a 10X, 40X y 100X bajo inmersión. Se realizó el registro fotográfico para todas las muestras y el conteo de las 4 zonas con mayor cantidad de infiltrado inflamatorio total a 100X en cada uno de los 3 campos por muestra. Resultados: Se analizaron 45 muestras, la edad promedio de todos los grupos de carcinoma fue 65,35 años. En COCE la prevalencia en el género masculino fue 59,25% y femenino 40,74%. En CVO la prevalencia en el género femenino fue 80% y masculino 20%. La mayor cantidad de infiltrado inflamatorio total promedio correspondió a COCE pobremente diferenciado (632,3 células por campo), siendo esta diferencia estadísticamente significativa respecto de todos los otros grupos estudiados. Conclusiones: El COCE presentó una predilección por el género masculino, en tanto que el CVO por el femenino, ambos con una edad promedio alrededor de 63 años. La mayor cantidad de infiltrado inflamatorio total se observó en COCE pobremente diferenciado, siendo esta diferencia estadísticamente significativa al compararla con todos los otros grupos analizados. Todos los subtipos de cáncer analizados presentaron una mayor cantidad de infiltrado inflamatorio total con respecto al tejido sano siendo esta diferencia estadísticamente significativa. En todos los subtipos de cáncer estudiados, se observó una tendencia a que el promedio de infiltrado inflamatorio total fue menor en lengua respecto de otras localizaciones.
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Detección de linfocitos T reguladores en carcinoma oral de células escamosas

Araos Marincovic, Gonzalo Ignacio January 2016 (has links)
Trabajo de Investigación Requisito para optar al Título de Cirujano Dentista / Introducción: El cáncer oral ha sido reportado de importancia dentro de la salud pública mundial, no solo por causar un gran número de casos de muerte en la población, sino porque su tratamiento habitualmente conlleva a una disminución importante en la calidad de vida. El carcinoma de células escamosas representa el cáncer que más afecta a la cavidad oral y durante los últimos años ha aumentado su incidencia en Chile. Diversos protagonistas de la respuesta inmune están implicados en el desarrollo y pronóstico de los pacientes con cáncer, dentro de los cuales encontramos a los linfocitos. Durante el reclutamiento de células inflamatorias al sitio tumoral, encontramos poblaciones correspondientes a la respuesta inmune efectora, de la misma forma que podríamos encontrar linfocitos T reguladores, células implicadas en suprimir una potente e ideal respuesta anti tumor, que han sido descritas como fundamentales en la progresión tumoral. Sin embargo hay poca evidencia del rol que tendrían estas células en el cáncer oral por lo que se torna necesario generar mayor información sobre los diferentes protagonistas en la progresión del carcinoma oral, para lograr mejores herramientas que aporten en el pronóstico y principalmente nuevos enfoques terapéuticos. Materiales y Métodos: Estudio observacional analítico de corte transversal. En donde se evaluará la presencia de linfocitos T reguladores en cáncer oral en el infiltrado linfocitario tumoral de Carcinoma de células escamosas. Para esto, analizaremos biopsias realizadas en el Servicio de Anatomía Patológica de FOUCH (SAP). Con el diagnostico histopatológico de carcinoma de células escamosas bien, moderado y pobremente diferenciado, se basara en las características propuestas pon Pindborg JJ et al., 1997, detectaremos las poblaciones T reguladoras mediante marcaje de Foxp3+ y observaremos con microscopia confocal y epifluorescencia. Resultados: Se analizaron 48 muestras, la edad promedio de todos los grupos de carcinoma fue 62,67 años. La mayor cantidad de infiltrado inflamatorio total promedio correspondió a COCE pobremente diferenciado (310 células), siendo esta diferencia estadísticamente significativa respecto a mucosa sana. Se tomaron 15 muestras aleatorias de carcinoma oral, se marcaron con Foxp3 con el marcaje Alexa Flúor 488, para posteriormente ser observadas en microscopia de epifluorescencia, donde detectamos que en la mayoría de los COCE evaluados se detectó células Foxp3. Este marcaje correspondió principalmente a una localización citoplasmática. Conclusiones: La mayor cantidad de infiltrado inflamatorio total se observó en muestras de pacientes diagnosticados con carcinoma oral de células escamosas pobremente diferenciado. Todos los subtipos de carcinoma oral de células escamosas presentaron mayor cantidad de infiltrado inflamatorio que la mucosa sana. Se detectaron Linfocitos T reguladores (Treg) en carcinoma oral de células escamosas y carcinoma verrucoso mediante el marcaje con inmunofluorescencia. / Adscrito a Proyecto FIOUCH 13-008

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