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Corpos visíveis: matéria e performance no cinema de mulheresDANTAS, Daiany Ferreira 27 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-27 / O cinema de mulheres, mobilizado pelos estudos feministas como campo de agenciamento da
visibilidade, desafia a investigação contemporânea. Esta, busca situá-lo em função dos recentes
paradigmas de gênero de ruptura com os binarismos e ênfase na dimensão política da
corporeidade, e das atuais perspectivas de espectatorialidade e política da arte do campo
cinematográfico. Neste trabalho, buscamos rever a perspectiva de autoria feminina como um
processo de subjetivação política do corpo na obra de realizadoras que utilizam os próprios
corpos como matéria fílmica. Consideramos o viés ontológico do corpo vivido, presente na obra
de Beauvoir (1967) e revisitado pela abordagem recente do feminismo material, vinculado ao
pensamento de Braidotti (2005) e as perspectivas de análise fílmica de Sobchack (1991, 2004),
Del Rio (2008) e Marks (2000, 2002). Para tanto, empreendemos uma epistemologia estéticopolítica
do corpo, mensurando a relação entre mente e corpo como central para a compreensão
do lugar da mulher na arte. Posteriormente, observamos as perspectivas de autoria feminina no
cinema, situando-as em relação ao status que os corpos em movimento adquirem no regime
estético da arte (RANCIÈRE, 2005a, 2013), no qual o cinema desponta como locus privilegiado
na articulação das distâncias entre arte e cotidiano. Por fim, analisamos filmes que trazem a
presença fílmica, a performance cinematográfica e a dimensão háptica dos corpos das
realizadoras, transitando entre obras de caráter deliberadamente encenado e de viés
autobiográfico. Observamos que o corpo vivido emerge tanto como elemento de atração e
engendramento de aspectos fílmicos, como o plano e a mise en scène, quanto como evidência
política dos processos vitais destas mulheres. / Women's cinema, mobilized by feminists studies as a field of visibility and agency, defies the
contemporary investigation. The feminist critique tries to place it according to recent binary
gender rupture paradigms and emphasis in the political dimension of embodiment, and the
current perspectives of spectatorship and art politics in the cinema field. In this thesis, we
consider the perspective of female authorship as a process of body politics subjectivity in the
work of filmmakers who use their own bodies as film material. We reflect on the ontological
bias of the lived body, present at the work of Beauvoir (1967) and revisited by the approach of
the recent material feminism, linked to the ideas of Braidotti (2005) and the perspectives of film
analysis by Sobchack (1991, 2004), Del Rio (2008) and Marks (2000, 2002). Therefore, we
promote an aesthetical and political epistemology of the body, measuring the confrontation
between body and mind as central to the understanding of the place of women in art. Later, we
observe the female authorship perspectives in cinema, placing them in relation to the status that
the bodies in movement acquire in art aesthetic regimen (RANCIÈRE, 2005a, 2013), in which
cinema emerges as privileged locus in the articulation of distances between art and everyday
life. Finally, we analyze films that show the filmic presence, the film performance and the
haptic dimension of the female filmmakers bodies, moving between works of deliberate staged
character and autobiographical bias. We observe that the lived body emerges as much as
element of attraction and engendering filmic aspects such as the plan and the mise-en-scène,
and as political evidence of the vital processes of these women.
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To ScenographHenriksson Strååt, Linn January 2024 (has links)
In this essay I examine scenography as a verb, to scenograph, and what it means to consider scenography as a process of development rather than an artifact placed on stage. Based on Deleuze and Guattari's ideas about rhizomatic structures and becomings, carnal aesthetics and phenomenology, I weave together tactile knowledge, the agency of the materials themselves and collective processes in a text about finding the inherent is of a scenography. / I den här essän undersöker jag scenografi som ett verb, att scenografa, och vad det innebär att betrakta scenografi som en process istället för en artefakt placerad på scen. Utifrån Deleuze och Guattaris idéer om rhizomatiska strukturer och blivande, carnal aesthetics och fenomenologi väver jag samman taktil kunskap, materials egen agens och kollektiva processer i en text om att hitta scenografins inneboende själv.
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