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Ilustrações de cartilhas escolares na Primeira República (1889-1930) : a historiografia da educação no Espírito Santo por entre traços e espaços em branco

Carlos, Valter Natal Valim 08 July 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T11:12:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8969_DISSSERTAÇÃO VALTER NATAL VALIM CARLOS 2015.pdf: 37530083 bytes, checksum: 325e16260c891411e23e84ef736197c3 (MD5) Previous issue date: 2015-07-08 / FAPES / Este estudo objetivou investigar significados das ilustrações contidas nas cartilhas utilizadas no ensino primário, no Espírito Santo, na Primeira República, sendo que, nesse recorte temporal, procuramos tomar as duas reformas educacionais capixabas desse período: a Reforma Gomes Cardim (1908-1909) e a Reforma Atílio Vivacqua (1928-1930), como de pontos de referência em nossa investigação. Partindo de uma análise dessas ilustrações no conjunto de projetos políticos, pedagógicos, culturais e estéticos que perpassaram a escolarização no Espírito Santo, procuramos mapear o panorama que contextualizava a produção dessas ilustrações, nas esferas: social, política, econômica, cultural e educacional, procurando compreender suas relações de força e possíveis tensões; investigar se as ilustrações se relacionavam com os métodos de ensino propostos nas cartilhas, procurando estabelecer e compreender a presença ou ausência dessa relação nas práticas pedagógicas propostas para o ensino primário capixaba, nesse período; bem como, verificar quais os possíveis impactos e reflexos das Reformas Educacionais ocorridas na Primeira República, no Espírito Santo, sobre as ilustrações nas cartilhas, procurando identificá-los. Nessa investigação historiográfica, nossa ancoragem teórico-metodológica fundamenta-se em interlocuções com Marc Bloch, em sua perspectiva histórica, onde buscamos compreensão do ofício do historiador, de modo que, privilegiando a multiplicidade das fontes, procuramos tensioná-las a fim de alcançar o seu testemunho histórico; em Ginzburg, construímos fundamentos que nos permitiram tomar o método indiciário como ferramenta de pesquisa, assim como, suas reflexões sobre morfologia das imagens, por meio do método morelliano, e suas aproximações com as teorias warbuguianas, nos embasaram na abordagem histórica e leitura de fontes iconográficas; por fim, em Benjamin, procuramos compreender o contexto de produção das ilustrações, que, pertencendo ao campo de domínio da linguagem da arte, em suas várias formas de expressões, abrangem percepções de mundo, do seu momento histórico. Desse modo, analisando, historicamente, as ilustrações nas cartilhas, percebemos que as mesmas se constituem como indícios que nos oferecem pistas de propostas pedagógicas, tendências metodológicas e políticas públicas, do espaço e tempo de sua produção, circulação e utilização. Portanto, concluímos que as ilustrações têm a potência de narrativas de uma cultura escolar, ao representarem palavras, textos e temas, assim sendo, detêm valores, sentidos e significados. Portanto, enquanto objetos culturais, trazem informações, que registram pontos de vista culturais e escolares das épocas, além dos elementos que desenvolvem habilidades de leitura e escrita. À vista disso, concluímos que as ilustrações e seus significados, que lhe são atribuídos ao longo do tempo nos espaços escolares, se constituem como possibilidades que oportunizam narrativas historiográficas. / This study aimed to investigate meanings of the illustrations contained in textbooks used in primary education in Espírito Santo, during the First Republic. Given this time frame, we attempted to take both capixaba educational reformations: Gomes Cardim Reformation (1908-1909) and the Atilio Vivacqua Reformation (1928-1930), as benchmarks in our investigation. Based on an analysis of these illustrations on the set of political, educational, cultural and aesthetic projects that permeated the school in Espírito Santo, we tried to map the landscape that contextualized the production of these illustrations, in the social, political, economic, cultural and educational realms, seeking to understand their power relations and possible tensions; investigating whether the illustrations were related to the teaching methods proposed in the textbooks, and trying to establish and understand the presence or absence of that relationship in the pedagogical practices proposed for the capixaba primary education in this period, as well as check what the possible impacts and outcomes of Educational Reforms occurred in the First Republic, in Espírito Santo on the illustrations in textbooks were, trying to identify them. For this historiographical research, our theoretical and methodological anchoring is based on dialogues with Marc Bloch, in his historical perspective, where we seek understanding of the historian's craft, so that in favoring the multiplicity of sources, we attempt to bend them in order to achieve their historical testimony; in Ginzburg, we build foundations that allowed us to take the evidential method as a research tool, as well as his reflections on the morphology of images, through the Morellian method and its approach to the Warburgian theories, which supported with the historical approach and the "reading" of iconographic sources; Finally, in Benjamin, we tried to understand the context of production of illustrations, which, belonging to the domain of the language of art, in its various forms of expression, encompasses perceptions of the world, and its historical moment. Thus, historically, analyzing the illustrations in textbooks, we realize that they constitute as evidence that give away hints of educational proposals, methodological trends and public policies, about the space and time of its production, circulation and use. We therefore conclude that the illustrations have the narrative power of a school culture, as they represent words, texts and themes, therefore, holding values, senses and meanings. Therefore, as cultural objects, provide information, which record cultural and school views of their times besides the elements meant to develop reading and writing skills. In view of this, we conclude that the illustrations and their meanings, which are assigned over the course of time in school spaces, are constituted as possibilities that allow for historiographical narratives.

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