Orientador: Alvaro Della Bona, Altair A. Del Bel Cury / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-04T13:44:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Boscato_Noeli_D.pdf: 1647960 bytes, checksum: 3d012e02dce78a5277da1ede4cc574e4 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: Este estudo avaliou o efeito do tratamento de superfície na resistência adesiva à tração (s) entre resina e as cerâmicas IPS Empress®(E1) e VITAVM7®(V7) e o modo de falha nessa interface adesiva. A metodologia proposta teve por finalidade testar a hipótese de que a s entre resina e cerâmica é controlada pelo tratamento de superfície das cerâmicas. Foram confeccionados 10 blocos de uma cerâmica a base de leucita, (E1) e de uma cerâmica feldspática com duas fases vítreas (V7), que foram polidos até a granulação de 1 µm. Os blocos de cada cerâmica foram divididos aleatoriamente em dois grupos e tiveram suas superfícies tratadas como segue (n=5): Grupos E1HF e V7HF: aplicação de ácido hidrofluorídrico a 9,5% (HF - Ultradent) aplicado por 60 s; Grupos E1CS e V7CS: jateamento com partículas de alumina modificadas por sílica (CS ¿ Cojet System, 3M-Espe), aplicado por 15 s. As superfícies cerâmicas tratadas foram lavadas, secadas e o silano foi aplicado deixando-o evaporar. Aplicaram-se duas camadas finas de adesivo (Single Bond, 3M), seguido da aplicação de camadas de 2 mm de resina composta (Z250, 3M), que foram fotopolimerizadas durante 40 s cada uma. Os blocos cerâmica-adesivo-resina composta foram seccionados em dois eixos, x e y, obtendo-se corpos-de-prova em forma de barras (n=30), com área adesiva média de 1,04 mm2. Os corpos-de-prova foram armazenados em água destilada a 37°C por uma semana antes do teste de tração em uma máquina de ensaios universal com velocidade de carga de 1.0 mm.min-1, seguido da análise microscópica da superfície fraturada. A análise estatística foi realizada pela análise de variância, teste de Tukey (a=.01) e análise de Weibull. As médias e desvio padrão da s (MPa) foram: E1HF: 29,8±4,5(a); E1CS: 24,6±5,6(b); V7HF: 22,3±4,0(b); V7CS: 15,7±6,9(c). Os valores médios de s do Grupo E1HF foram significativamente maiores que os valores médios dos demais grupos (p=0,0001). As duas cerâmicas apresentaram valores médios de s significativamente maiores quando tratadas com HF do que com CS (p=0,0001). Todas as fraturas ocorreram dentro da zona adesiva. O módulo de Weibull (m) foi mais alto para o Grupo E1HF (7,66), e o Grupo V7CS mostrou o valor mais baixo de m (2,54). Os resultados confirmam a hipótese inicial de que a s da resina à cerâmica é controlada, primariamente, pelo tratamento de superfície do material cerâmico / Abstract: This study evaluated the effect of ceramic surface treatments on tensile bond strength (s) and the mode of failure of a resin bonded to two types of ceramics, testing the hypothesis that s of ceramics to resin is controlled by the ceramic surface treatment. Methods: Ten blocks of each the hot-pressed leucite-based ceramic (E1- IPS Empress) and the two-phase glassy feldspathic ceramic (V7-VITAVM7) were fabricated, polished through 1 µm alumina abrasive, and divided into two groups per ceramic (n=5): Groups E1HF and V7HF, 9.5% hydrofluoric acid (HF) was applied for 60 s; Groups E1CS e V7CS, silica coating (CS) using Cojet System (3M-Espe) for 15 s. The treated ceramic surfaces were washed and dried. Silane was applied and let to evaporate. An adhesive resin (Single Bond, 3M) followed by a resin composite (Z250, 3M) were applied on the ceramic treated surfaces and light cured. The composite-ceramic blocks were cut to produce bar-shaped specimens with a mean bonding area of 1.04 mm2 (n=30). Specimens were stored in 37°C distilled water for 1 week before tensile loading to failure in a universal testing machine with cross-head speed of 1.0 mm.min-1. Fracture surfaces were examined under scanning electron microscope (SEM). Results were statistically analyzed using one way ANOVA, Tukey¿s test and Weibull analyses. Results: Mean s and standard deviation (MPa) values were as follows: E1HF: 29.8±4.5(a); E1CS: 24.6±5.6(b); V7HF: 22.3±4.0(b); V7CS: 15.7±6.9(c). Mean s value of Group E1HF was statistically higher than the other Groups mean values (p=0.0001). HF treatment produced significantly higher mean s value than CS treatment, independent of the ceramic material (p=0.0001). All fractures occurred within the adhesion zone. E1HF showed the highest Weibull modulus (m) value (7.66) and V7CS exhibited the lowest m value (2.54). Conclusion: Results confirmed the testing hypothesis that s of ceramics to resin is controlled primarily by the ceramic surface treatment / Doutorado / Protese Dental / Doutor em Clínica Odontológica

Orientador: Lourenço Correr Sobrinho / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-04T13:43:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Reges_RogerioVieira_D.pdf: 465516 bytes, checksum: 5fc0375c76e29f88888b24dc2e9af545 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a influência de duas fontes de luz sobre a dureza Knoop dos cimentos resinosos Variolink II, nas cores XL transparente ¿ (A1), A3, A2 e Opaco e Enforce B1, A2 e Branco Opaco, nos período imediato e 24 horas após a polimerização. Corpos-de-prova com 5mm de diâmetro por 1mm de espessura dos cimentos resinosos Variolink II (Ivoclar-Vivadent) e Enforce (Denstisply) foram preparados num molde de teflon, cobertos com uma tira de poliéster e disco de cerâmica feldspática Duceram na espessura de 2,0 mm e fotoativados por 40 segundos com aparelho XL 2500 (3M), com 615 mW/cm2 e 40 segundos com o aparelho LED ¿ Ultrablue Is (D.M.C.) com 610 mW/cm2 . A dureza Knoop foi efetuada no aparelho HMV-2, com carga de 50 gramas por 15 segundos, imediatamente e após armazenagem por 24 horas a 37o C. Doze penetrações foram feitas em cada corpo-de-prova para o cimento resinoso Enforce, sendo que cinco corpos-de-prova foram confeccionados para cada cor do cimento e cinco para o grupo controle (sem cerâmica) em cada tempo de armazenagem, totalizando 60 corpos-de-prova. Para o cimento Variolink II, quatro penetrações foram feitas em cada corpo-de-prova, sendo que cinco corpos-de-prova foram confeccionados para cada cor do cimento em cada condição experimental, totalizando 80 corpos-de-prova. Os dados foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey (5%) e mostraram que o cimento resinoso Variolink II opaco apresentou o menor valor de dureza Knoop em relação as outras cores do cimento, para as duas fontes de luz e dois períodos de ativação (mediato e 24 horas). O aparelho fotoativador de lâmpada halógena apresentou valores de dureza Knoop estatisticamente superior em relação ao aparelho LED para as cores do cimento A2, A3 e opaco para a condição mediato e XL, A2 e A3 após 24 horas. Quando os dois métodos de fotoativação foram comparados para a mesma cor do cimento, os aparelhos fotoativadores com lâmpada halógena e LED (24 horas) apresentaram valores de dureza Knoop estatisticamente superiores aos valores fotoativados na condição mediato. A regressão linear positiva da dureza Knoop foi estabelecida em função da profundidade de fotoativação da amostra do cimento resinoso (Enforce) pela fotoativação direta e indireta pela interposição da cerâmica. O cimento resinoso Enforce na cor opaca mostrou valores de dureza Knoop estatisticamente inferior às outras cores do cimento. A dureza Knoop mediata mostrou valores de dureza Knoop na região de topo (100 µm) estatisticamente superior em relação a dureza na região de fundo (700 µm) / Abstract: The aim of this study was to evaluate the influence of two light sources in Knoop hardness values of resin cement Variolink II in the shade XL transparent (A1), A3, A2, and Opaque and Enforce B1, A2 and Opaque White, in the immediate time and 24 hours after polymerization. The specimens with 5.0 mm in diameter and 1.0 mm in thickness of resin cements Variolink II (Ivoclar-Vivadent) and Enforce (Dentisply) were made in the Teflon mould, covered with a Mylar strip and fledspatic ceramic Duceram Plus (DeguDent) disc 2.0 mm thick and photoactivated for 40 seconds with halogen light unit XL 2500 (3M), with intensity of 615 mW/cm2 and 40 seconds with LED ¿Ultrablue Is (D.M.C.) with power density of 610 mW/cm2. Knoop hardness was measured using HMV-2 (Shimadzu), with a 50g load for 15 seconds, immediately stored at 37o C for 24 hours. Twelve indentations were made in each specimen for the resin cement (Enforce). Five specimens were made for each color and five specimens for the control group (without ceramic) in each stored time, totaling sixty specimens. For the resin cement Variolink II, four indentations were made in each specimen, and five specimens were made for each one in each stored time, totaling eighty specimens. The data were submitted to variance analysis and Tukey¿s test (5%) and showed that the opaque shade of the resin cement had lower Knoop hardness value in relation to the other shades for both light sources and both activation periods (mediate and 24 hours). The halogen units showed Knoop hardness values higher than LED¿s for A2, A3 and opaque for mediate and XL, A2 and A3 after 24 hours. When the photoactivation methods were compared for the same shade halogen and LED (24 hours) showed higher Knoop hardness values than mediate photoactivation. Knoop hardness positive linear regression is a function of depth of specimen of resin cement direct and indirectly photoactivated. Opaque shade showed KHN statistically inferior to the others resin cement groups. Mediate KHN reading showed that Knoop hardness near top (100 µm) is statistically different from bottom surface (700 µm) / Doutorado / Materiais Dentarios / Doutor em Materiais Dentários