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PERSPECTIVA GEOSSISTÊMICA DO CERRADO NA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DA ESCARPA DEVONIANA, CAMPOS GERAIS DO PARANÁ

Gonçalves, Hebner 30 March 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-21T18:15:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Hebner Goncalves.pdf: 3351329 bytes, checksum: e8eaebc9b8df01a5b8268ff0e660feb0 (MD5) Previous issue date: 2016-03-30 / O Cerrado brasileiro é considerado uma das savanas mais ricas do mundo em biodiversidade e seu limite austral está no estado do Paraná, no norte da região dos Campos Gerais. De sua área original de aproximadamente 2.000 Km², o que significava cerca de 1% do território do Paraná, estima-se que existam atualmente apenas 0,24% de remanescentes de cerrado, sendo que cerca de 48% estão em unidades de conservação. O avanço da ocupação e uso da terra na região e o desenvolvimento de atividades econômicas incompatíveis com o cerrado aumentou a pressão sobre estas áreas. A substituição desse tipo de vegetação por atividades produtivas parece ainda não despertar nenhuma reação mais contundente por parte das comunidades locais nem pelos gestores públicos, ainda que o cerrado esteja distribuído quase que em sua totalidade dentro da APA da Escarpa Devoniana. Assim, buscou-se compreender o processo de supressão de cerrado em sua significação mais profunda nos municípios de Jaguariaíva, Piraí do Sul, Sengés e Tibagi, através da percepção dos atores sociais envolvidos. Os passos metodológicos envolveram: pesquisa e análise toponímica; avaliação do peso das atividades econômicas nos municípios; entrevistas semiestruturadas com sujeitos significativos e análise de conteúdo de seus enunciados; entrevistas estruturadas com personagens-chave e análise de seus discursos; análise da legislação, pontuando as principais políticas públicas relacionadas. Os resultados apontam que as comunidades em geral atribuem pouca importância ao Bioma, não valorizando sua riqueza ecológica, encarando essas áreas como sendo de potencial produtivo no agronegócio com o emprego de novas tecnologias. Os gestores públicos são despreparados para este desafio e a falta de políticas públicas é seu principal componente, ainda que não falte conhecimento acadêmico gerado. Em relação as perspectivas futuras, embora muitos achem que o cerrado irá diminuir e até desaparecer, isto não foi detectado como uma preocupação maior. / O Cerrado brasileiro é considerado uma das savanas mais ricas do mundo em biodiversidade e seu limite austral está no estado do Paraná, no norte da região dos Campos Gerais. De sua área original de aproximadamente 2.000 Km², o que significava cerca de 1% do território do Paraná, estima-se que existam atualmente apenas 0,24% de remanescentes de cerrado, sendo que cerca de 48% estão em unidades de conservação. O avanço da ocupação e uso da terra na região e o desenvolvimento de atividades econômicas incompatíveis com o cerrado aumentou a pressão sobre estas áreas. A substituição desse tipo de vegetação por atividades produtivas parece ainda não despertar nenhuma reação mais contundente por parte das comunidades locais nem pelos gestores públicos, ainda que o cerrado esteja distribuído quase que em sua totalidade dentro da APA da Escarpa Devoniana. Assim, buscou-se compreender o processo de supressão de cerrado em sua significação mais profunda nos municípios de Jaguariaíva, Piraí do Sul, Sengés e Tibagi, através da percepção dos atores sociais envolvidos. Os passos metodológicos envolveram: pesquisa e análise toponímica; avaliação do peso das atividades econômicas nos municípios; entrevistas semiestruturadas com sujeitos significativos e análise de conteúdo de seus enunciados; entrevistas estruturadas com personagens-chave e análise de seus discursos; análise da legislação, pontuando as principais políticas públicas relacionadas. Os resultados apontam que as comunidades em geral atribuem pouca importância ao Bioma, não valorizando sua riqueza ecológica, encarando essas áreas como sendo de potencial produtivo no agronegócio com o emprego de novas tecnologias. Os gestores públicos são despreparados para este desafio e a falta de políticas públicas é seu principal componente, ainda que não falte conhecimento acadêmico gerado. Em relação as perspectivas futuras, embora muitos achem que o cerrado irá diminuir e até desaparecer, isto não foi detectado como uma preocupação maior.

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