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MAPEAMENTO PARTICIPATIVO EM UM CONTEXTOS DE CONFLITO TERRITORIAL: E EXPERIÊNCIA COM A POPULAÇÃO INDÍGENA DA CHAPADA DO Á, ANCHIETA-ES-BRASIL

RONQUETTE, M. E. T. 04 May 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:08:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9010_MariaElisa20151203-150400.pdf: 12961226 bytes, checksum: c94b10554f525e4fc4517034413d1974 (MD5) Previous issue date: 2015-05-04 / A pesquisa trata da experiência de mapeamento participativo com uma comunidade autoidentificada indígena, da etnia Tupiniquim. A comunidade em questão é a Chapada do Á, município de Anchieta (ES), que se encontra num contexto de conflitos territoriais decorrente das tentativas de implementação de empresas siderúrgicas na região. Visando contribuir com um instrumento que pudesse ampliar as possibilidades de mobilização da comunidade para suas lutas, desenvolvemos junto à mesma uma experiência de mapeamento participativo, que também serviu como base para discutir questões de caráter metodológico. Lançamos mão de relatos orais para compreender o contexto no qual se insere a comunidade, bem como o processo de constituição da identidade territorial. E, a partir da revisão da literatura, sistematizamos discussões sobre conceitos fundamentais da geografia requeridos para a análise e sobre o mapeamento participativo. Concluímos que um dos principais obstáculos para o desenvolvimento da prática de mapeamento participativo é o fator tempo, pois este influencia em outros âmbitos fundamentais às atividades participativas, como o estabelecimento de confiança, a participação dos atores em si e o desvelamento das relações de poder e o treinamento dos participantes para o uso das ferramentas, principalmente de SIG. Além disso, o papel da facilitação também influencia fortemente nos pontos citados, em especial à participação de diferentes grupos dentro de uma comunidade. Atenção maior deve ser dada às etapas iniciais do mapeamento participativo e destacamos aqui uma maior necessidade de se refletir a legenda, exercício que deve perdurar ao longo do processo. Por outro lado, a prática de mapeamento participativo abre espaço para a troca de conhecimento tradicional e se configura como uma arena para discussão sobre o território. Por fim, compreendemos que o mapeamento participativo, quando utilizadas ferramentas da cartografia tradicional, pode afetar a compreensão espacial dos participantes de comunidades tradicionais, no entanto, os reinsere em mapas estatais vazios.

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