Submitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2017-03-23T18:54:22Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ana Carolina Giannini Silva - 2017.pdf: 2621742 bytes, checksum: 60becf969c406e872ea1400e7abf73ea (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-03-24T11:01:51Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ana Carolina Giannini Silva - 2017.pdf: 2621742 bytes, checksum: 60becf969c406e872ea1400e7abf73ea (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-24T11:01:51Z (GMT). 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We seek to understand the relationship between education and work as a possibility to break with the ills of capital and to restore, through the school, the concept of work as an ontological constitution of the human being. We highlight the role of the teaching worker, specifically what happens in Early Childhood Education, revealing the fetishes that uncharacterize it and deprive it of its role. The method of research is the Dialectical and Historical Materialism. Such an approach is justified because the cognitive process that will serve to construct the new knowledge will privilege the relation between the subject and the object, being the object of study the teaching practice in Early Childhood Education. The research has an empirical character, since it used semi-structured interviews, questionnaires and observation of different moments of the practice of teachers, coordinators and principals. These empirical data were analyzed in order to perceive the contradictions and thus analyze the teaching practice in Early Childhood Education, understanding the different conceptions that permeate the work in this stage of education, such as: childhood, child, teaching, teacher, student, and how the workers' actions materialize. The research revealed that the teaching practice in children's education is strongly influenced by neoliberal ideals. Also, there is a pedagogical current that defends an anti-school pedagogy for Early Childhood Education, which has negative reflections on the teaching practice, causing a (de)professionalization of this worker, since work, as manifested in the capitalist society in which we live, makes work synonymous with employment and subsumes this individual into the exploitative ills of capital. This fact restricts this worker to a relationship with and in the labor market, as torture, suffering and exploitation. Thus, we perceive the necessity of the educational worker of the Early Childhood Education to have an education that provides them with the awareness about their existence, breaking with the alienation and the fetish produced by capitalist society. It is also worth recalling the role of the school as a privileged locus for the omnilateral formation of man, with emphasis on Early Childhood Education, having as reference the Historical-Critical Pedagogy that recovers the figure of the teacher as protagonist in the teaching-learning process. / Esta pesquisa tem como objetivo compreender o mundo do trabalho na Educação Infantil e em que se fundamentam o trabalho das trabalhadoras da Educação Infantil, partindo-se do pressuposto que as relações humanas são permeadas de contradições, e na sociedade do capital se configuram de forma alienada e fetichizada, influenciando o trabalho docente nesta etapa de educação. A pesquisa parte da conceituação de trabalho em Marx e de uma análise de como o trabalho se descaracteriza sob as influências do capital, buscando entender a relação entre educação e trabalho como possibilidade de romper com as mazelas do capital e restituir, por meio da escola, o conceito de trabalho como constituição ontológica do ser humano, destacando o papel do trabalhador docente, em específico o que ocorre na Educação Infantil, revelando os fetiches que o descaracterizam e o impedem de cumprir o seu papel. O método da pesquisa é o Materialismo Histórico Dialético. Tal abordagem se justifica pois o processo cognitivo que servirá para a construção do novo conhecimento privilegiará a relação entre o sujeito e o objeto, sendo o objeto de estudo o trabalho docente na Educação Infantil. A pesquisa tem um caráter empírico, pois utilizou a entrevista semi-estruturada, questionários e também observação de diferentes momentos da prática de professores, coordenadores e diretores. Estes dados empíricos foram analisados a fim de perceber as contradições e assim analisar o trabalho docente na Educação Infantil, compreendendo as diferentes concepções que permeiam o trabalho nesta etapa de educação, tais como: infância, criança, ensino, professor, aluno, e como as ações das trabalhadoras se materializam. A pesquisa revelou que o trabalho docente na educação infantil está sob forte influência dos ideais neoliberais e que existe uma corrente pedagógica que defende uma pedagogia anti-escolar para a educação infantil, o que tem refletido de forma negativa no trabalho docente, causando uma (des)profissionalização deste trabalhador, uma vez que o trabalho tal como se manifesta na sociedade capitalista em que vivemos, torna o trabalho sinônimo de emprego e subsumi este indivíduo as mazelas exploratórias do capital reduzindo-o a uma relação com e no mercado de trabalho, como tortura, sofrimento e exploração. Assim, percebemos a necessidade do trabalhador docente da Educação Infantil ter uma formação que propicie a consciência da sua existência, rompendo com a alienação e o fetiche produzidos pela sociedade do capital. E ainda resgatar o papel da escola como lócus privilegiado para a formação onilateral do homem, com destaque para a Educação Infantil, tendo como referencial a Pedagogia Histórico-Crítica que resgata a figura do professor como protagonista no processo de ensino-aprendizagem.