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China e a Ásia Central : petróleo, segurança e os Estados Unidos / China and Central Asia : oil, security and the United States

Ferreira, Kelly de Souza, 1987- 08 July 2012 (has links)
Orientador: Sebastião Carlos Velasco e Cruz / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-20T21:50:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ferreira_KellydeSouza_M.pdf: 993965 bytes, checksum: 3ef539284f8c3b0704d3e65c6c8c217e (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Nas últimas duas décadas, os Estados Unidos aumentaram substancialmente sua presença na Ásia Central. Por sua vez, a China sempre buscou construir um ambiente estável e pacífico ao redor de seu próprio território, tendo sob sua influência todos os países da Ásia Central; por isso,o incremento da presença norte-americana na região causou desconforto nos políticos chineses. Uma das formas utilizadas pelos últimos para se aproximar dos países dessa região se dá por meio do petróleo. Dessa forma, as companhias de petróleo da China compram direitos de exploração de reservas ou indústrias de petróleo e gás natural de países da Ásia Central e, por meio das empresas chinesas, estabelece e aprofunda os laços de amizade com países como Cazaquistão, Quirguistão, Uzbequistão, Turcomenistão e Tadjiquistão. A prática ficou conhecida como diplomacia do petróleo. Essa nova ferramenta do governo chinês possibilita um duplo efeito: aumentar a projeção chinesa e diluir a influência norte-americana na região, o que desagrada os Estados Unidos, que, por sua vez, buscam ser ainda mais presentes na Ásia Central. O objetivo desta pesquisa é: como a diplomacia do petróleo possibilita um duplo efeito: aumentar a projeção chinesa e diluir a influência norte-americana na região. E como os Estados Unidos usa sua presença na Ásia Central e nas rotas marítimas de transporte de petróleo para conter a expansão chinesa / Abstract: In the last two decades, the United States have substantially increased their presence in Central Asia. Therefore their presence left China in an uncomfortable position, as China seeks to build a stable and peaceful environment in its near abroad, having under its influence all the countries of Central Asia. One of the ways used by the Chinese government to get closer to the countries of this region is through the oil. Being so, the Chinese oil companies buy rights of exploitation of oil and gas reserves in Central Asia and through this establishes and deepens friendly ties with these countries. This practice became known as oil diplomacy. This new tool of the Chinese government has a double effect: it increases the projection of the Chinese power and dilutes the American influence in the region. In other words, it displeases the United States, and in turn tries to be even more present in Central Asia. The main goal to be worked in this study is how the oil diplomacy increases Chinese influence in Central Asia and dilutes American power in the region. It also aims to explain how the United States uses its presence in Central Asia and on sea lines of communication used to transport oil to contain the Chinese expansion / Mestrado / Paz, Defesa e Segurança Internacional / Mestre em Relações Internacionais
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A política dos Estados Unidos para a China na América Latina no início do século XXI : acomodação versus confrontação /

Magnotta, Fernanda Petená. January 2019 (has links)
Orientador: Tullo Vigevani / Banca: Carlos Eduardo Lins da Silva / Banca: Luís Fernando Ayerbe / Banca: Marco Aurélio Chaves Cepik / Banca: Marcos Cordeiro Pires / O Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais é instituído em parceria com a Unesp/Unicamp/PUC-SP, em projeto subsidiado pela CAPES, intitulado "Programa San Tiago Dantas" / Resumo: No início do século XXI, a China aumentou significativamente o seu engajamento na América Latina, uma região tratada desde a Doutrina Monroe como a "área natural de influência" dos Estados Unidos. A partir de então, houve um aumento significativo no fluxo de comércio e investimento entre esses países, seguido de avanços diplomáticos e institucionais. Considerando tal cenário, o principal objetivo dessa tese de doutorado é analisar, com o uso de literatura especializada, documentos primários e entrevistas inéditas, de que modo os Estados Unidos perceberam a aproximação entre a China e a América Latina no período, e como o governo norteamericano reagiu a esse movimento. Considera-se, como marco temporal da análise, o intervalo compreendido entre 2001 e 2012, incluindo os dois mandatos do presidente George W. Bush (2001-2008) e o primeiro mandato do presidente Barack Obama (2009-2012), com foco no período ativo do U.S.- China Latin America Sub Dialogue (2006-2012). A hipótese aqui aventada é de que prevaleceu, por parte dos Estados Unidos, uma política de acomodação da China na América Latina, com momentos de cooperação direta, em vez de uma abordagem predominantemente propensa à contenção ou ao conflito. Como resultado, a análise dos materiais evidencia que não houve harmonização irrestrita de interesses, e que traços de desconfiança mútua marcaram os movimentos na região. Além disso, a pesquisa mostrou que, durante o período estudado, a relação não foi pautada por absoluta lin... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: In the early 21st century, China significantly increased its engagement in Latin America, a region treated since the Monroe Doctrine as the "natural area of influence" of the United States. Since then, there has been a significant improvement in the trade and investment between these countries, followed by diplomatic and institutional advances. Considering this scenario, the main objective of this doctoral thesis is to analyze, using specialized literature, primary documents and unpublished interviews, how the United States has perceived the approximation between China and Latin America in the period, and how the American government reacted to that. The timeframe of the analysis reaches from 2001 to 2012, including President George W. Bush's two terms in office (2001-2008) and President Barack Obama's first term (2009-2012), focusing on the active period of the US-China Latin America Sub Dialogue (2006-2012). The hypothesis raised here is that prevailed a policy of accommodating China in Latin America, with moments of direct cooperation, rather than a predominantly contention or conflict-oriented approach. As a result, the analysis of the materials shows that there was no unrestricted harmonization of interests, and that mutual distrust marked many movements in the region. In addition, the research has shown that, during the analyzed period, the relationship between the United States and China was not based on absolute linearity, but on oscillations, and eventual lack of cons... (Complete abstract click electronic access below) / Resumen: A principios del siglo XXI, China aumentó significativamente su participación en América Latina, una región tratada desde la Doctrina Monroe como "área natural de influencia" de los Estados Unidos. Desde entonces, ha habido un aumento significativo en el flujo de comercio e inversión entre estos países, seguido de avances diplomáticos e institucionales. Considerando este escenario, el objetivo principal de esta tesis doctoral es analizar, utilizando literatura especializada, documentos primarios y entrevistas no publicadas, cómo los Estados Unidos percibieron la aproximación entre China y América Latina en el período, y cómo el gobierno estadounidense respondió a este movimiento. El periodo del análisis es de 2001 a 2012, incluidos los dos períodos de mandato del presidente George W. Bush (2001-2008) y el primer mandato del presidente Barack Obama (2009-2012), centrándose en el período activo del U.S.- China Latin America Sub Dialogue. La hipótesis planteada aquí es que prevaleció una política de acomodar a China en América Latina, con momentos de cooperación directa, en lugar de un enfoque predominantemente contencioso o propenso a conflictos. Como resultado, el análisis de los materiales muestra que no hubo una armonización irrestricta de intereses, y que las huellas de desconfianza mutua marcaron los movimientos en la región. Además, la investigación ha demostrado que, durante el período de estudio, la relación no se basó en la linealidad absoluta, sino en las oscilaciones... (Resumen completo clicar acceso eletrônico abajo) / Doutor

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