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O terceiro corpo na performance ciberdigital: a reconfiguração do corpo em trabalhos de arte telemática

Silva, Vládia Queiroz e January 2011 (has links)
196f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-01T18:03:06Z No. of bitstreams: 1 Vladia%20Silva.pdf: 2145666 bytes, checksum: 4a5d5966a483f8215b01f41a44b6d7ae (MD5) / Approved for entry into archive by Ednaide Gondim Magalhães(ednaide@ufba.br) on 2013-04-05T14:49:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Vladia%20Silva.pdf: 2145666 bytes, checksum: 4a5d5966a483f8215b01f41a44b6d7ae (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-05T14:49:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vladia%20Silva.pdf: 2145666 bytes, checksum: 4a5d5966a483f8215b01f41a44b6d7ae (MD5) Previous issue date: 2011 / Este trabalho investiga os processos de reconfiguração na relação entre o corpo e o espaço ciberdigital, tendo como pressupostos as teorias dos sistemas dinâmicos das Ciências Cognitivas, em que corpo e ambiente estão implicados e se modificam mutuamente. Analisa, através de trabalhos de arte telemática e da prática artística, a conformação do que aqui é denominado de Terceiro Corpo: um corpo provisório e indivisível, gerado pela articulação e pela reconfiguração de corpos e espaços. Nessa linha, propõe o espaço ciberdigital como a faceta do ciberespaço que se relaciona diretamente ao digital, e as propriedades específicas deste formato, em contaminação com os corpos envolvidos, são o que caracteriza os processos de reconfiguração. Identifica, então, que tais propriedades compõem uma noção de tempo específica do espaço ciberdigital, denominado neste de tempo e-real. Além disso, examina características de tempo, espaço e interação nos trabalhos de arte telemática Egoscópio, de Giselle Beiguelman; No Fun, de Eva de Franco Mattes; Umbrella.net, de Jonah Brucker-Cohen e Katherine Moriwaki, como também em BOOT, projeto performático elaborado nesta pesquisa. Estabelece, a partir dos laboratórios de criação, três noções para o desenvolvimento do trabalho prático, as quais guiam o discurso teórico: autobiografia, temporalidade e subversão. Define, como performance ciberdigital, o trabalho artístico que articula distintas abordagens da arte telemática em que ocorrem processos de reconfiguração. A performance ciberdigital BOOT, por sua vez, percorre as noções citadas através de elementos como desequilíbrio, variação de velocidade, fluxo e desordem, numa estética que une plataforma interativa, teleperformance e intervenção, com o uso de tecnologias móveis. A epistemologia desta pesquisa contempla conceitos da cultura visual (W. J. Mitchell, 2003), da cultura digital (L. Manovich, 2001; A. Lemos, 2008-2010; L. Santaella, 2003; e outros), da física (S. Hawking, 1994) e das Ciências Cognitivas, na perspectiva dos sistemas dinâmicos (M. Borges, 2005; W. F. G. Haselager, 2004; H. Maturana, 2001). A investigação aponta três vertentes de análise para o Terceiro Corpo: o Corpo Visível ou Imagético, o Corpo Sonoro e o Corpo Conceitual ou Invisível. Tais vertentes demonstram focos diferenciados na composição estética dos trabalhos de arte telemática. E, considerando tanto o desenvolvimento prático como a análise dos trabalhos telemáticos citados, conclui-se que o Terceiro Corpo relacionase diretamente à capacidade de imersão dos agentes humanos envolvidos no trabalho artístico, sendo que, quanto maior a imersão, mais evidente a conformação do Terceiro Corpo. / Salvador

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