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Caracterização química do cigarro de palha, dano tecidual e efeito nutracêutico da erva-mate (Ilex paraguariensis St. Hil.) no pulmão de camundongos expostos à fumaça do cigarroCamera, Fernanda Dal'Maso January 2016 (has links)
Tese de Doutorado apresentada ao
Programa de Pós-Graduação em
Ciências da Saúde da Universidade do
Extremo Sul Catarinense para obtenção
do título de Doutora em Ciências da
Saúde. / O tabagismo é considerado um grave problema de saúde pública, com alta prevalência de morbimortalidade de seus usuários. Os efeitos anátomo-fisiológicos, bioquímicos e moleculares da fumaça do cigarro industrial estão bem investigados, porém são inexistentes essas observações a partir do cigarro de palha. A erva-mate (Ilex paraguariensis ST. HIL) contém elevado teor de metilxantinas e compostos fenólicos, é considerada um antioxidante natural com potencial efeito nutracêutico, sendo necessários estudos que avaliem estes efeitos na fumaça do cigarro de palha. O objetivo deste estudo foi caracterizar quimicamente o cigarro de palha e verificar as alterações histopatológicas, bioquímicas e moleculares no pulmão de camundongos Swiss expostos cronicamente à sua fumaça e tratados com 1% de erva-mate (Ilex paraguariensis St. Hil.). Materiais e Métodos: A metodologia foi dividida em dois estudos. O primeiro estudo (estudo 1) caracterizou quimicamente o cigarro de palha e verificou os possíveis danos provocados no pulmão, traqueia e fígado a partir de um modelo experimental de inalação à sua fumaça. O segundo estudo (estudo 2) avaliou os efeitos do extrato de erva-mate (Ilex paraguariensis St. Hil.) sobre as alterações histopatológicos e bioquímicas no pulmão. O estudo 1 contou com 18 camundongos Swiss divididos em três grupos: controle (C), cigarro de palha (CP) e cigarro industrial (CI); e o estudo 2 com 48 camundongos Swiss divididos em seis grupos: controle (C), erva-mate 1% (EM), cigarro de palha (CP), cigarro de palha + erva-mate 1% (CP+EM), cigarro industrial (CI) e cigarro industrial + erva-mate 1% (CI+EM). Os animais foram expostos a 12 cigarros/dia em câmaras individuais para roedores, 3x/dia, durante 30 e 60 dias (1º e 2º estudo), sendo após todos eutanasiados. Resultados: O CP e CI apresentaram composição metálica semelhante, com teores maiores que 60 μg/g para o Fe e Mn. O CP apresentou maior teor de CO em relação ao CI. Não houve diferenças entre os cigarros nos HPAs. Após 60 dias de exposição à fumaça o pulmão dos animais expostos ao CP apresentou áreas fibróticas, alargamento alveolar e hemorragia. O grupo exposto ao CI apresentou alargamento e espessamento de septo alveolar. Os animais suplementados com EM apresentaram septos alveolares íntegros. Os grupos (CP, CI + EM) apresentaram área alveolar íntegra e diminuição da área fibrótica. O grupo (EM+CP) demonstrou diminuição significativa da área alveolar. A produção de DCF foi maior nos grupos CP e CI, com uma redução significativa no grupo que suplementou EM. O nitrito não apresentou alteração nos grupos CP e CI. As carbonilas aumentaram nos grupos CP, CI e (CI+EM), enquanto no (CP + EM) os níveis reduziram. Os níveis de tióis não apresentaram diferenças em ambos os cigarros. A nitrotirosina, reduziu quando suplementados com EM. A MMP-3, aumentou significativamente nos grupos CI e CP. Os níveis de VEGF foram maiores no grupo CP. Conclusão: O CP apesar de ser artesanal é um tipo de tabaco tóxico e maléfico à saúde, pois causa danos no sistema pulmonar. A EM 1% mostrou-se um produto antioxidante com alta capacidade antioxidante e nutracêutica em pulmão de animais expostos à fumaça crônica.
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Efeitos do exercício físico combinado sobre a resposta músculo esquelética de camundongos expostos à fumaça de cigarro de palhaScarparo, Sílvia de Carvalho January 2017 (has links)
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. / O tabagismo é considerado a principal causa de morte evitável no mundo e os indivíduos fumantes podem apresentar doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), disfunção cardiorrespiratória e músculo esquelética levando à redução da capacidade funcional. O exercício físico tem sido utilizado como meio terapêutico neste contexto. O tabaco pode ser consumido sob diversas formas. O cigarro industrializado apresenta mais de 7.000 substâncias tóxicas na sua composição. O cigarro de palha apresenta poucos dados sobre sua composição e possíveis efeitos sobre o sistema músculo esquelético. O presente estudo teve o objetivo de avaliar os efeitos do exercício físico combinado, modalidade que associa exercícios aeróbios e de força, sobre a resposta músculo esquelética induzida pela exposição crônica à fumaça de cigarro de palha. Material e Métodos: Foram utilizados 48 camundongos Swiss machos, com 60 dias de idade, divididos randomicamente em 4 grupos (n=12): grupo 1- ar ambiente: sedentário + ar ambiente, 2- sedentário + à fumaça de cigarro de palha, 3- exercício combinado + ar ambiente, 4- exercício combinado + fumaça de cigarro de palha. Os animais foram expostos a um protocolo de inalação passiva à fumaça de cigarro de palha por 30 dias consecutivos associado a um protocolo de exercícios físico combinado. Após 48 horas da última exposição, os
animais foram submetidos a eutanásia e amostras de músculo quadríceps foram seccionados e armazenados para posteriores análises de conteúdos de proteínas do complexo inflamassoma NLRP3, ASC, da caspase-1
clivada e ONOO- , dos níveis de TGF-β, DCF, NO, GSH, GSSH, MPO, dano em DNA e análise histológica do tecido muscular. Resultados: Foi observado que houve uma diminuição significativa na área da fibra muscular no grupo exercício combinado + cigarro de palha, alterações significativas no equilíbrio redox e aumento dedano em DNA no grupo exposto à fumaça de cigarro de palha + exercício, além de modulação de mediadores do complexo inflamassoma NLRP3. Conclusão: Mesmo com aumento na resposta antioxidante, o cigarro de palha impediu que o exercício modulasse positivamente a morfologia da fibra muscular, demonstrando que em condições de fumaça de cigarro de palha, considerada quadro de hipóxia, a intensidade e tipo de exercício tem papel chave sobre a capacidade de regeneração e hipertrofia muscular.
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