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O cinema nos filmes de David Lynch: uma análise sobre a reflexividade e mise en abyme em Mulholland Drive e Inland Empire / The cinema in the movies of David Lynch: a study about reflexivity and mise en abyme in Mulholland Drive and Inland EmpireGóes, Alan Eduardo dos Santos January 2016 (has links)
GÓES , Alan Eduardo dos Santos. O cinema nos filmes de David Lynch: uma análise sobre a reflexividade e mise en abyme em Mulholland Drive e Inland Empire. 2016. 154f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-02-08T14:13:59Z
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Previous issue date: 2016 / This study aims to analyze the agency modes of reflective films proposed by the north-american artist David Lynch, with greater attention to both movies Mulholland Drive and Inland Empire. Besides, some discussions will be redeemed on cinematic apparatus, since its conceptual proposition by Baudry, through updates as proposed by Metz and some recent notions such as those presented by André Parente. The outlook on the cinematic apparatus are related to the concepts of mise en abyme, operated by André Gide and subsequently developed by Dällenbach, and applied to the films of David Lynch by the work of Fatima Chinita; and the metacinematographic reflectivity and metafilmic reflectivity, presented by Metz, as well. It will present another issues that orbit the filmography of the director and researches on the topic oftenly, namely: the dispossession of artistic languages, conflicts between a genre cinema and an independent film and the surrealistic art movement. These discussions help us to understand some secondary traits of our research that pervade both the trajectory of the author as the films under our observation. The analyze of both movies are based on the routes listed above and, where possible, articulated with transdisciplinary thoughts that allow us to explore specific aspects, especially with cyberculture, studies of film theory and psychoanalysis. The relationship of these different theoretical perspectives endow the artifices to deepen narrative, technical and aesthetic instances of Mulholland Drive and Inland Empire. The management of those aspects apparently fragmented, in theory and in the works of the north-american filmmaker, are reflected in the structure of this work, with noncumulative and non-sequential chapters for each treated subject. Finally, the conceptual operations proposed to analyze the chosen corpus of moving images allow us to defend that reflectivity is a structural element in the David Lynch film works and, in general, in some parts of contemporary cinema. / Este trabalho se propõe a analisar os modos de agenciamento do cinema reflexivo proposto pelo artista estadunidense David Lynch, com atenção maior para as obras Mulholland Drive e Inland Empire. Para isso, serão resgatadas discussões sobre o dispositivo cinematográfico, desde a proposição por Baudry, passando por atualizações como as propostas por Metz e noções mais recentes como as apresentadas por André Parente. As perspectivas sobre o dispositivo são relacionadas com o conceito de mise en abyme; operacionalizado por André Gide, posteriormente desenvolvido por Dällenbach, e aplicados aos filmes de David Lynch por Fátima Chinita; bem como os de reflexividade metacinematográfica e reflexividade metafílmica, apresentados por Metz. São ainda trabalhadas algumas questões que costumam orbitar a filmografia do cineasta e as pesquisas referentes ao tema, sendo estes: a desterritorialização das linguagens artísticas, os conflitos entre um cinema de gênero e um cinema independente e o surrealismo. Estas discussões nos ajudam a compreender traços secundários de nossa pesquisa que perpassam tanto a trajetória do autor quanto os filmes em observação. As análises dos filmes são fundamentadas nos percursos apresentados acima e, quando possível, articuladas com pensamentos transdisciplinares que nos possibilitem explorar aspectos específicos, principalmente com estudos da cibercultura, das teorias cinematográficas e da psicanálise. A relação dessas diferentes correntes teóricas nos munem de artifícios para aprofundar instâncias narrativas, técnicas e estéticas de Mulholland Drive e Inland Empire. O ordenamento desses aspectos aparentemente fragmentados, na teoria e nas obras do cineasta estadunidense, traduzem-se na própria estrutura do trabalho, com capítulos referentes a cada tema e não-cumulativos e sequenciais. Por fim, as operações conceituais propostas à análise das imagens em movimento do corpus escolhido nos permitem defender que a reflexividade é um elemento estruturante nos trabalhos do cinema de David Lynch e, de modo geral, em partes do cinema contemporâneo.
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