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Luz, Câmera… ―Frankenstein‖: como os estudantes do ensino médio percebem a Ciência nos filmes / Light, Camera ... "Frankenstein": how high school students perceive Science in the films.Silva, Kathya Rogéria da 28 September 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-09-28 / Cine can be considered a way of expression and it has been recognized as a source of investigation in scholar environment. Comercial movies are instruments that enable the sociocultural formation of the students, from which it is possible to develop the habit of watching movies, contextualize programmatic content, promote discussions about a given subject, among others. Thinking about possibilities of discussing a movie in class, we chose a classic of the cinema, Frankenstein, which presents different adaptations from the novel to cine and other medias. To choose the displayed movies in class, we stablished criteria like: rating, main plot of the experiment performed by Frankenstein, similarly with the romance written by Mary Shelley. After analyzing the movies, ―Frankenstein‖ (1931) and ―Frankenstein de Mary Shelley‖ (1994) were selected and taken to class. Both movies were watched by the students of a high school full-time students. Afterwards, the students wrote in a sheet of paper the scenes of direct relation with Science. After a week, we had groups for discussion groups to identify the way the students had noticed the same aspects described in the paper. We analyzed the students writing by the method Analise do Discurso according to Orlandi (2012). While in the speech analysis, the same highlighted elements were identified after the analysis of the films, such as: the film; the creature; intertextuality; the role of the woman; historical context; science, scientist and experiment. In the analysis we seek, through Vygostky, to identify the students' perception about each of the topics covered. The students brought different concerns and observations during the discussions. Frankenstein was considered the main scientist, being criticized and considered by some as guilty, for all that happened to him, while others looked for the explanation for his acts in Science. He was described as an inventor, madman or simply an enthusiast. His psychological characteristics were not forgotten, called selfish over and over again for having abandoned his creation. Reality and fiction were confused, just as Science was misinterpreted as a process of intuition and luck. The naive and neutral view of Science was present, although there were those who disagreed with this image. We realized that it is possible to carry out wide classroom discussions about the production of scientific knowledge, from films that have in their Science theme, as is the case with Frankenstein. We believe that to produce scientific knowledge is to know how to listen and to recognize the potential of each student present in a classroom, after all, each human being is unique, has its experiences and its stories and, from that, they construct their perceptions, including those of Science and scientists / O cinema pode ser considerado uma forma de expressão que tem sido reconhecido como uma fonte de investigação no ambiente escolar. Os filmes comerciais são instrumentos que possibilitam a formação sociocultural dos estudantes, pois a partir deles pode-se desenvolver o hábito de ver filmes, contextualizar conteúdos programáticos, promover discussões sobre determinado tema, entre outros. Pensando na possibilidade de discutir filmes em sala de aula, escolhemos um clássico, Frankenstein, que apresenta diferentes adaptações do romance para cinema. Para a escolha dos filmes exibidos em sala de aula, estabelecemos critérios como: classificação indicativa; como enredo principal o experimento realizado por Frankenstein; semelhança com o romance escrito por Mary Shelley. Após a etapa de análise dos filmes, ―Frankenstein‖ (1931) e ―Frankenstein de Mary Shelley‖ (1994) foram selecionados e levados para sala de aula. Ambos foram assistidos pelos estudantes que deveriam observar as relações sobre Ciência e cientistas. Logo após a exibição, os estudantes escreveram em uma folha as cenas que acreditavam ter relação direta com a Ciência. Na semana seguinte, realizamos grupos de discussão para identificarmos a forma como os estudantes haviam percebido os aspectos descritos nas folhas. Para analisar a escrita dos estudantes, utilizamos como metodologia a Análise do Discurso segundo Orlandi (2012). Enquanto na análise das falas foram identificados os mesmos elementos destacados previamente, como: o filme; a criatura; intertextualidade; o papel da mulher; contexto histórico; ciência, cientista e experimento. Nas análises, buscamos identificar a percepção dos estudantes sobre cada um dos temas abordados. Os estudantes trouxeram diferentes inquietações e observações durante as discussões. Frankenstein foi identificado como o cientista principal, sendo criticado e considerado, por alguns, como culpado, por tudo que lhe aconteceu, enquanto outros buscaram na Ciência a explicação para seus atos. Ele foi descrito como um inventor, louco ou simplesmente um entusiasta. Suas características psicológicas não foram esquecidas, sendo chamado de egoísta inúmeras vezes por ter abandonado sua criação. Realidade e ficção foram confundidas, assim como a Ciência foi interpretada de maneiras equivocadas, entendida como um processo de intuição e de sorte. A visão ingênua e neutra da Ciência esteve presente, apesar de ter aqueles que discordavam dessa imagem. Percebemos que é possível realizar amplas discussões em sala de aula sobre a produção do conhecimento científico, a partir de filmes que tenham em sua temática Ciência, como Frankenstein. Acreditamos que produzir conhecimento científico é saber ouvir e reconhecer o potencial de cada estudante presente em uma sala de aula, afinal, cada ser humano é único, possui suas vivências e suas histórias, e é a partir disso que constroem suas percepções, incluindo as de Ciência e cientistas.
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