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Estudos petrográficos e geocronológicos do prospecto Mankombiti, Cinturão de Fíngoè, Província de Tete, noroeste de Moçambique / not available

Mahanjane, Laura Nilza Mendes 27 November 2013 (has links)
O cinturão Fíngoè é uma unidade tectônica do Supercontinente Gondwana Oeste composta por rochas supracrustais formadas há aproximadamente 1.33 Ga. Essas rochas são portadoras de mineralizações de Au, Cu, Zn, Pb e Fe. Com cerca de 150 km de comprimento, e orientado WSW-ENE, este cinturão estende-se desde o Monte Atchiza a oeste até cerca de 30 km para leste da vila de Fíngoè no norte de Moçambique e consiste de uma extensa variedade de rochas metassedimentares e metavulcânicas. O cinturão Fíngoè apresenta especialização metalogenética para Au e Cu, que já foram explotados no passado em diversos locais. Muitos destes registros estão associados com magnetita e malaquita. Atualmente trabalhos de prospecção e pesquisa mineral têm sido realizados pela empresa de mineração African Queen Mines Ltda, através do projeto denominado de King Solomons, localizado na parte central do mesmo. A geologia da área abrangida pelo prospecto Mankombiti, mostra uma predominância de rochas carbonáticas, granitos e gabros. As rochas carbonáticas são consideradas importantes na gênese de depósitos tipo skarn e depósitos de substituição de metais de base e Au devido à sua natureza fortemente reativa. Os dados geocronológicos realizados neste trabalho indicaram uma idade precisa para a rocha intrusiva granítica associada à mineralização de 1079,1 ± 8,2 Ma, que poderia ser a idade da formação do skarn e consequentemente desta mineralização. Entretanto a idade obtida para o processo de alteração hidrotermal que afetou o gabro, na ordem de 657 ± 36 Ma e a idade modelo Pb-Pb sugerida pelo modelo de Stacey e Kramers (1975) para a calcopirita da mineralização principal de 725 Ma, sugerem que a mineralização, do prospecto Mankombiti é neoproterozóica. Para melhor entendimento dos processos que estiveram envolvidos na formação deste depósito skarn, duas hipóteses são consideradas: (i) poderia ser admitida a presença de corpos graníticos intrusivos em 700 Ma, situados em profundidade, que não foram ainda caracterizados, como responsáveis pela fonte de calor necessária, (ii) pode ser admitida ocorrência de um evento distensional em 700 Ma que produziria um adelgaçamento da litosfera e a consequente ascensão da astenosfera, produzindo uma elevação do fluxo térmico gerando os fluidos mineralizantes necessários. / The Fíngoè belt is a tectonic unit of West Gondwana Supercontinent, comprised of supracrustal rocks formed at approximately 1.33 Ga. These rocks are carriers of Au, Cu, Zn, Pb and Fe mineralization. With about 150 km long and oriented WSW- ENE, this belt extends from west of the Atchiza Mount to about 30 km east of the Fíngoè village in the north Mozambique, and consists of an extensive variety of metasedimentary and metavolcanic rocks. The Fíngoè metallogenic belt provides specialization for Au and Cu, which have been exploited in the past in various locations. Many of these records are associated with magnetite and malachite. Currently, the prospecting and mineral exploration have been conducted by the African Queen Mines Ltd mining company, through a project called the King Solomons, located in the central part of it. The geology of the studied area shows a predominance of carbonate rocks, granites and gabbros. The carbonate rocks are considered important in the genesis of the skarn deposits type and deposits of replacement for base metals and Au due to its highly reactive nature. The geochronological data performed in this work indicate a precise age of the 1079.1 ± 8.2 Ma for the intrusive granitic rock associated with mineralization, which could be interpreted as the age of the skarn and consequently of the mineralization. However the age obtained for the hydrothermal alteration that affected the gabbro at about 657 ± 36 Ma and the Pb-Pb model age suggested by the model of Stacey and Kramers (1975) for primary chalcopyrite mineralization at 725 Ma, suggesting that the mineralization of the Mankombiti prospectus was developed during the Neoproterozoic time. For understanding the processes that were involved in the skarn-type mineralization processes, two hypotheses are here considered: (i) could be admitted the presence of i ntrusive granitic rocks at 700 Ma, situated in depth, which have not yet been characterized, as responsible for the heat source required, (ii) may be admitted occurrence of an extensional event at 700 Ma to produce a thinning of the lithosphere and the uplift of the asthenosphere, producing high thermal flows generating the mineralization fluids.
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Estudos petrográficos e geocronológicos do prospecto Mankombiti, Cinturão de Fíngoè, Província de Tete, noroeste de Moçambique / not available

Laura Nilza Mendes Mahanjane 27 November 2013 (has links)
O cinturão Fíngoè é uma unidade tectônica do Supercontinente Gondwana Oeste composta por rochas supracrustais formadas há aproximadamente 1.33 Ga. Essas rochas são portadoras de mineralizações de Au, Cu, Zn, Pb e Fe. Com cerca de 150 km de comprimento, e orientado WSW-ENE, este cinturão estende-se desde o Monte Atchiza a oeste até cerca de 30 km para leste da vila de Fíngoè no norte de Moçambique e consiste de uma extensa variedade de rochas metassedimentares e metavulcânicas. O cinturão Fíngoè apresenta especialização metalogenética para Au e Cu, que já foram explotados no passado em diversos locais. Muitos destes registros estão associados com magnetita e malaquita. Atualmente trabalhos de prospecção e pesquisa mineral têm sido realizados pela empresa de mineração African Queen Mines Ltda, através do projeto denominado de King Solomons, localizado na parte central do mesmo. A geologia da área abrangida pelo prospecto Mankombiti, mostra uma predominância de rochas carbonáticas, granitos e gabros. As rochas carbonáticas são consideradas importantes na gênese de depósitos tipo skarn e depósitos de substituição de metais de base e Au devido à sua natureza fortemente reativa. Os dados geocronológicos realizados neste trabalho indicaram uma idade precisa para a rocha intrusiva granítica associada à mineralização de 1079,1 ± 8,2 Ma, que poderia ser a idade da formação do skarn e consequentemente desta mineralização. Entretanto a idade obtida para o processo de alteração hidrotermal que afetou o gabro, na ordem de 657 ± 36 Ma e a idade modelo Pb-Pb sugerida pelo modelo de Stacey e Kramers (1975) para a calcopirita da mineralização principal de 725 Ma, sugerem que a mineralização, do prospecto Mankombiti é neoproterozóica. Para melhor entendimento dos processos que estiveram envolvidos na formação deste depósito skarn, duas hipóteses são consideradas: (i) poderia ser admitida a presença de corpos graníticos intrusivos em 700 Ma, situados em profundidade, que não foram ainda caracterizados, como responsáveis pela fonte de calor necessária, (ii) pode ser admitida ocorrência de um evento distensional em 700 Ma que produziria um adelgaçamento da litosfera e a consequente ascensão da astenosfera, produzindo uma elevação do fluxo térmico gerando os fluidos mineralizantes necessários. / The Fíngoè belt is a tectonic unit of West Gondwana Supercontinent, comprised of supracrustal rocks formed at approximately 1.33 Ga. These rocks are carriers of Au, Cu, Zn, Pb and Fe mineralization. With about 150 km long and oriented WSW- ENE, this belt extends from west of the Atchiza Mount to about 30 km east of the Fíngoè village in the north Mozambique, and consists of an extensive variety of metasedimentary and metavolcanic rocks. The Fíngoè metallogenic belt provides specialization for Au and Cu, which have been exploited in the past in various locations. Many of these records are associated with magnetite and malachite. Currently, the prospecting and mineral exploration have been conducted by the African Queen Mines Ltd mining company, through a project called the King Solomons, located in the central part of it. The geology of the studied area shows a predominance of carbonate rocks, granites and gabbros. The carbonate rocks are considered important in the genesis of the skarn deposits type and deposits of replacement for base metals and Au due to its highly reactive nature. The geochronological data performed in this work indicate a precise age of the 1079.1 ± 8.2 Ma for the intrusive granitic rock associated with mineralization, which could be interpreted as the age of the skarn and consequently of the mineralization. However the age obtained for the hydrothermal alteration that affected the gabbro at about 657 ± 36 Ma and the Pb-Pb model age suggested by the model of Stacey and Kramers (1975) for primary chalcopyrite mineralization at 725 Ma, suggesting that the mineralization of the Mankombiti prospectus was developed during the Neoproterozoic time. For understanding the processes that were involved in the skarn-type mineralization processes, two hypotheses are here considered: (i) could be admitted the presence of i ntrusive granitic rocks at 700 Ma, situated in depth, which have not yet been characterized, as responsible for the heat source required, (ii) may be admitted occurrence of an extensional event at 700 Ma to produce a thinning of the lithosphere and the uplift of the asthenosphere, producing high thermal flows generating the mineralization fluids.

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