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Aplicação da Imunofenotipagem para determinação do tropismo e avaliação da carga proviral do HIV-1Torres, Alex José Leite 13 August 2013 (has links)
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Tese_ISC_Alex José Leite Torres.pdf: 1506694 bytes, checksum: 5e8d47ad1e02ea0fc8fe10e9e6543865 (MD5) / Departamento Nacional DST e AIDS e Hepatites Virais / RACIONAL: Tropismo viral e carga proviral do HIV possuem papel fundamental para o auxílio
da introdução de terapia e avaliação da patogênese do vírus, respectivamente, os quais são
determinados, atualmente, por técnicas de genotipagem e fenotipagem. Outro importante
parâmetro para monitoramento laboratorial do sistema imune do paciente HIV positivo é a
determinação de valores de referências dos linfócitos T, dados esses inexistente para a
população brasileira que é caracterizada por uma grande diversidade étnica e cultural.
OBJETIVOS: Determinar a sensibilidade e especificidade da citometria de fluxo para detecção
intracitoplasmática do HIV-1, identificando o tropismo viral e carga proviral deste vírus e
estabelecer valores de referências das subpopulações dos linfócitos T na população brasileira.
MÉTODOS: Para a detecção do vírus intracelular, foram avaliados 102 pacientes soropositivos
para o HIV-1, atendidos no Hospital Universitário Professor Edgard Santos, estratificado em
estágios de viremia diferenciados e para a determinação dos valores de referências das células
T, foram triados 645 doadores de sangue de 03 hemocentros e 02 hospitais universitários, das
cinco regiões brasileiras, além de 280 crianças atendidas em dois hospitais universitários, um
no Rio de Janeiro e outro na Bahia. Amostras foram submetidas a marcação através de
anticorpos monoclonais anti-CD3+, anti-CD4+, anti-CD8+, anti-CD45+, anti-CCR5+ e anti-
CXCR4 e probe complementar das regiões gag e pol do HIV para a avaliação da
imunofenotipagem celular.RESULTADOS: A determinação do tropismo viral por
imunofenotipagem obteve uma elevada correlação com os resultados comparados com
geno2pheno representando 97.2% de especificidade e 95% de intervalo de confiança com
variação entre 85.8%-99.5%. Pacientes controladores de elite apresentaram uma siginificante
diferença da carga proviral em comparação com pacientes com cargas virais plasmáticas
indetectáveis e detectáveis em terapia. Pacientes com tropismo CCR5 e carga viral
indetectável há menos de cinco anos apresentaram carga proviral mais elevada em
comparação aos indetectáveis há mais de cinco anos. Os valores de referência dos linfócitos T
CD4+ na população brasileira mostraram-se variáveis entre as regiões, sendo São Paulo e Rio
Grande do Sul superiores em comparação às demais regiões, o que caracteriza a importância
da influência étcnica e cultural entre a diversidade das populações. CONCLUSÃO: Os testes
de tropismo viral e carga proviral por citometria de fluxo apresentaram-se como importantes
ferramentas tendo significante diminuição do custo e do tempo de procedimento e também
devem ser adotados valores de referências diferenciados nas regiões do Brasil, devido a
características peculiares regionais em suas populações. / Salvador
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