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COMPORTAMENTO DE PEQUENAS PAREDES DE ALVENARIA ESTRUTURAL FRENTE A ALTAS TEMPERATURAS / BEHAVIOR OF SMALL STRUCTURAL MASONRY WALLS FRONT OF HIGH TEMPERATURESRigão, Alessandro Onofre 13 August 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The current civil building use several kinds of materials for fencing as solid or
hollow bricks or closure function and structural like the structural masonry. The codes
and national laws of fire protection define a minimum period of fire resistance for
walls and sealing elements. However, the great majority of the codes offer few
alternatives of materials and thicknesses to define the minimum capacity for fire.
Normally in the suggested alternatives, when tested, the materials exhibit superior
performance. The alternative to a proper definition of time of fire resistance is testing
a prototype of the wall in real scale, usually being expensive test. The purpose of this
paper is to study the behavior of structural masonry walls and its components against
high temperatures using furnances adapted to this end. It was studied the level of
degradation of the materials singly and within the set, the increasing of load in small
walls due to the temperature rising, besides the residual strength of the masonry and
its constituents after exposure the high temperatures. The rate of heating of the oven
did not follow Standard Curve, even so, it was possible to verify which the laws are
conservative in relation to the performance against high temperatures of the
materials. The walls obtained good performance against high temperatures, showing
low cracking level and maintaining the structural stability. It was tested mortars with
various resistances to temperature of 900ºC, seeing that this temperature was
sufficient to promote the complete deterioration of materials. Mortars of 4 MPa were
heated to 400ºC, noting that remained intact, showing residual strength. It was
observed that the type of aggregate used in mortars affect the weight loss and
stability of the material when subject to high temperatures. It was molded ceramics
prisms with mortar of 4 MPa to verify the residual strength after heating to 400º and
900ºC, noting that the strength these was higher than average for the same strength
of mortars subjected to the same heating. In addition, failure stress of the small wall
exposed the high temperatures was very close to the average of the ceramic prisms
subjected to the same heating rate. / A construção civil atual utiliza diversos tipos de materiais para vedação como
tijolos cerâmicos vazados ou maciços ou com função de fechamento e estrutural
como a alvenaria estrutural. Os códigos e legislações nacionais de proteção contra
incêndio definem um tempo mínimo de resistência ao fogo para paredes e
elementos de vedação. Entretanto, a maioria desses códigos oferece poucas
alternativas de materiais e espessuras mínimas para definir a capacidade de
resistência ao fogo. Normalmente nas alternativas sugeridas, quando ensaiados, os
materiais apresentam desempenho superior. A alternativa para a definição
adequada do tempo de resistência ao fogo é ensaiar um protótipo da parede em
escala real, sendo um ensaio geralmente dispendioso. A proposta deste trabalho é
efetuar o estudo do comportamento de paredes de alvenaria estrutural e seus
componentes frente a altas temperaturas, utilizando fornos adaptados para essa
finalidade. Foi estudado o nível de degradação dos materiais isoladamente e no
conjunto, o aumento de carga em pequenas paredes devido à elevação da
temperatura, além da resistência residual da alvenaria e seus constituintes após
exposição às altas temperaturas. A taxa de aquecimento do forno não seguiu a
Curva Padrão de norma, mesmo assim, foi possível verificar que as legislações são
conservadoras em relação ao desempenho frente ao fogo dos materiais. As paredes
obtiveram bom desempenho frente às altas temperaturas, apresentando nível de
fissuração baixo e mantendo a estabilidade estrutural. Foram ensaiadas argamassas
de diversas resistências à temperatura de 900ºC, constatando que esta temperatura
foi suficiente para promover a completa deterioração dos materiais. Argamassas de
4 MPa foram aquecidas a 400ºC, observando que mantiveram-se íntegras,
apresentando resistência residual. Foi constatado que o tipo de agregado usado nas
argamassas tem influência na perda de massa e estabilidade do material quando
submetido a altas temperaturas. Foram moldados prismas cerâmicos com
argamassa de 4 MPa para verificar a resistência residual após o aquecimento a 400º
e 900ºC, constatando que a resistência desses foi superior a resistência média para
as argamassas de mesma resistência submetidas ao mesmo aquecimento. Além
disso, a tensão de ruptura da pequena parede exposta às altas temperaturas ficou
bem próxima à média dos prismas cerâmicos submetidos à mesma taxa de
aquecimento.
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