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Clarice Lispector: Da solidão de não pertencer à quarta dimensãoTorre, Daniela Della 25 October 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-10-25 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The work Clarice Lispector: about the loneliness of not belonging to the
fourth dimension discusses the major constitutive issues of people s way of being.
The dialogue with Clarice Lispector, a well known person, with a special way of
being, brings light to this discussion and gives its contribution while presenting its
singularity. This study is based on Donald W. Winnicott s psychoanalytical
assumptions and especially on Gilberto Safra s id eas about the personal idiom . The
story of Clarice, the studies about her, the testimonials she left during her life and
the new reading of her works allow us to unveil her personal idiom the
mission/issue of belonging/not belonging, her loneliness and silence that appears
in her writings. An Artisan s essay tries do reconstruct this career, this way of
being. From The loneliness of not belonging to the fourth dimension the personal
idiom designs itself in an ontological perspective. In the beginning there is a
mission that does not allow a future. But, during her life, it was positioned as an
issue and the not belonging and the wish of belonging appear as fundamental
aspects. Clarice s loneliness is the center of a secret, of a mystery, behind her
thoughts. While the silence, source of my words, becomes her expected presence.
The word, fourth dimension, when it appears, touches her hidden face and saves
her. Clarice s clarity in face of existence and human condition allow us to discover
her humanity, beyond herself. With the word she discovers the destiny of her issues,
she builds the bridge between to be and not to be in witch we find singularities of
the human being / O estudo Clarice Lispector: da solidão de não pertencer à quarta
dimensão reflete sobre as principais questões constitutivas o modo de ser das pessoas. O
diálogo com Clarice Lispector, pessoa conhecida e com modo especial de ser, ilumina essa
reflexão e contribui para apresentar sua singularidade. Este estudo é norteado pelos
pressupostos psicanalíticos de Donald W. Winnicott e, principalmente, baseado nas
concepções de Gilberto Safra sobre o idioma pessoal. A história de Clarice, os estudos
clariceanos, os depoimentos deixados ao longo de sua obra e a releitura dela apontam
para o desvelamento de seu idioma pessoal missão/questão, pertencer/não, solidão e
silêncio que deságuam na sua palavra. Tentativa de artesão busca reconstruir essa
trajetória, esse jeito de ser. Em Da solidão de não pertencer à quarta dimensão o idioma
pessoal vai se desenhando dentro de uma perspectiva ontológica. No começo há uma
missão, que impede o devir. No entanto, ao longo da existência foi re-posicionada em
questão, surge o não pertencer e o anseio de pertencer como elementos constitutivos. A
solidão clariceana é o núcleo do segredo, do mistério, do atrás do pensamento. Enquanto o
silêncio, fonte de minhas palavras, se faz presença esperada. É a palavra, quarta dimensão,
que ao emergir toca sua face oculta e a salva. A lucidez de Clarice diante da existência e da
contingência humana revela, para além dela mesma, a humanidade assentada nestes
registros. Com a palavra ela encontra o destino de suas questões, ergue a ponte ser-ser na
qual se encontram as singularidades do ser gente
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