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A escuta ético-política na ruaMartins, Raonna Caroline Ronchi 23 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-23 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Based on experiences of direct intervention involving homeless people in the city of São Paulo, this dissertation aims at contributing to the debate on new practices and strategies for a clinic that operates on the streets. Considering the vast field of violence, it tries to discuss some possibilities of practice and reflection for the psychoanalyst, debating on intrafamilial violence, police violence etc. Analyzing the tensions and conflicts present in this field and reflecting on both actual public policies and the limits imposed to the ones whom the streets are a place of existence, we try to promote the resignification of the street as a complex territory and the people that live there as speaking individuals. Therefore, we show the ethical and political implications of listening in the formation and recognition of a segregated individual. Therefore, we show the ethical and political implications of listening in the formation and recognition of an individual beyond the segregation. By the position we sustain with psychoanalysis, we also believe creating an identity for this clinic does not ensure its rigor. In that way, we choose to focus on some conditions that help out the configuration of a clinic situation in this context. These advices point out not one defenition about a street
clinic , but som experiences that contribute and make public a street clinic experince. We understand the function of apolitical listening as a way to know the other, to make possible to drawn up interventions with the other and not for him / A partir de experiências diretas de intervenção com pessoas em situação de rua na cidade de São Paulo, esse trabalho visa contribuir para o debate sobre novas práticas e estratégias para uma clínica que tem seu alcance nas ruas. Procura discutir, dentro do vasto campo das violências, algumas possibilidades de atuação e reflexão para o psicanalista, adentrando em debates como situações de violências policiais, intrafamiliares etc. Analisando as tensões e conflitos presentes neste campo e refletindo sobre as atuais políticas públicas e os limites impostos àqueles que tem a rua como um espaço de existência, buscamos promover a ressignificação da rua como um território complexo e das pessoas que nela estão, como sujeitos de fala. Dessa forma, mostramos as implicações éticas e políticas da escuta na formação e no reconhecimento do sujeito para além da marginalização. Pela posição que sustentamos com a psicanálise, acreditamos também que criar uma identidade para essa clínica não garante seu rigor. Nesse sentido decidimos privilegiar alguns avisos, enquanto condições, que favoreçam a configuração de uma situação clínica nesse contexto. Esses avisos apontam, ao invés de uma definição sobre uma clínica de rua , experiências que visam contribuir e tornar pública uma experiência clínica na rua . Entendemos que a função da escuta política é o campo de abertura para conhecer o outro, ter condições de elaborar intervenções com o outro e não para o outro
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