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Ecologia de Cnemidophorus vacariensis Feltrim & Lema, 2000 (Squamata, Teiidae) nos campos do Planalto das Araucárias do Rio Grande do Sul, Brasil : atividade, uso do microhabitat e área de vida

Santos, Rodrigo Caruccio January 2008 (has links)
A atividade, uso do microhabitat e área de vida do lagarto Cnemidophorus vacariensis, espécie ameaçada de extinção, foram estudados de outubro de 2006 a setembro de 2007 em dois afloramentos rochosos no município de Bom Jesus. A área, demarcada por estacas georreferenciadas, foi percorrida aleatoriamente das 08:00 às 18:00h registrando a atividade e o microhabitat utilizado pelos lagartos. O estudo da área de vida foi realizado através de um sistema de marcação e recapturas. As taxas mensais de registros dos lagartos estiveram relacionadas às variações mensais das temperaturas ambientais. C. vacariensis apresentou hábito diurno nas quatro estações, com períodos de atividade diária variando significativamente entre as estações de primavera e verão. A maioria dos lagartos ativos foi encontrada em temperaturas do ar que variaram de 27°C a 31,9°C e em temperaturas do substrato de 27°C a 32,9°C. Os dados sugerem que a atividade diária e sazonal da espécie resulta da interação de, pelo menos, três fatores: variações das temperaturas ambientais; seu modo de forrageamento; suas relações térmicas com o ambiente. C. vacariensis mostrou-se um lagarto terrícola, com forte preferência por áreas abertas, esta que é uma tendência das espécies do gênero. As tocas foram o principal microhabitat utilizado pelos lagartos (56,38%). Quando em atividade, 54,76% dos espécimes foram encontrados sob rocha e 38,1% sobre solo com vegetação rasteira. A espessura das rochas sob as quais construíram suas tocas foi significativamente maior nas estações com temperaturas ambientais mais elevadas (0= 13,45cm) em relação às estações mais frias (0 = 9,85cm). Sugere-se que C. vacariensis termorregula em seus abrigos. A média das espessuras das rochas selecionadas pelos adultos (x = 12,94 cm) foi significativamente maior que a dos jovens (0= 9,86cm). Machos e fêmeas não apresentaram diferenças significativas. O tamanho médio da área de vida dos machos (0 = 103,3 + 60,06 m2; n = 3) foi expressivamente maior que a dos jovens (0 = 8,35 + 8,01 m2; n = 3), apesar de não diferirem significativamente, o que pode estar relacionado à sua estratégia para maximizar o acesso a fêmeas e seu maior tamanho corporal. Para os machos foi registrada a maior média de distâncias percorridas (0 = 76,76 + 52,16 m; n = 5), enquanto que fêmeas (0 = 23,11 + 18,43 m; n = 3) e jovens (0 = 35,72 + 35,34 m; n = 5) percorreram distâncias menores. Os dados sugerem que as fêmeas possuem um comportamento social residente. As sobreposições de deslocamentos de machos com áreas de vida de outros machos podem indicar que não existe exclusão mútua entre eles, sugerindo que não ocorre defesa de território por estes lagartos.
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Ecologia de Cnemidophorus vacariensis Feltrim & Lema, 2000 (Squamata, Teiidae) nos campos do Planalto das Araucárias do Rio Grande do Sul, Brasil : atividade, uso do microhabitat e área de vida

Santos, Rodrigo Caruccio January 2008 (has links)
A atividade, uso do microhabitat e área de vida do lagarto Cnemidophorus vacariensis, espécie ameaçada de extinção, foram estudados de outubro de 2006 a setembro de 2007 em dois afloramentos rochosos no município de Bom Jesus. A área, demarcada por estacas georreferenciadas, foi percorrida aleatoriamente das 08:00 às 18:00h registrando a atividade e o microhabitat utilizado pelos lagartos. O estudo da área de vida foi realizado através de um sistema de marcação e recapturas. As taxas mensais de registros dos lagartos estiveram relacionadas às variações mensais das temperaturas ambientais. C. vacariensis apresentou hábito diurno nas quatro estações, com períodos de atividade diária variando significativamente entre as estações de primavera e verão. A maioria dos lagartos ativos foi encontrada em temperaturas do ar que variaram de 27°C a 31,9°C e em temperaturas do substrato de 27°C a 32,9°C. Os dados sugerem que a atividade diária e sazonal da espécie resulta da interação de, pelo menos, três fatores: variações das temperaturas ambientais; seu modo de forrageamento; suas relações térmicas com o ambiente. C. vacariensis mostrou-se um lagarto terrícola, com forte preferência por áreas abertas, esta que é uma tendência das espécies do gênero. As tocas foram o principal microhabitat utilizado pelos lagartos (56,38%). Quando em atividade, 54,76% dos espécimes foram encontrados sob rocha e 38,1% sobre solo com vegetação rasteira. A espessura das rochas sob as quais construíram suas tocas foi significativamente maior nas estações com temperaturas ambientais mais elevadas (0= 13,45cm) em relação às estações mais frias (0 = 9,85cm). Sugere-se que C. vacariensis termorregula em seus abrigos. A média das espessuras das rochas selecionadas pelos adultos (x = 12,94 cm) foi significativamente maior que a dos jovens (0= 9,86cm). Machos e fêmeas não apresentaram diferenças significativas. O tamanho médio da área de vida dos machos (0 = 103,3 + 60,06 m2; n = 3) foi expressivamente maior que a dos jovens (0 = 8,35 + 8,01 m2; n = 3), apesar de não diferirem significativamente, o que pode estar relacionado à sua estratégia para maximizar o acesso a fêmeas e seu maior tamanho corporal. Para os machos foi registrada a maior média de distâncias percorridas (0 = 76,76 + 52,16 m; n = 5), enquanto que fêmeas (0 = 23,11 + 18,43 m; n = 3) e jovens (0 = 35,72 + 35,34 m; n = 5) percorreram distâncias menores. Os dados sugerem que as fêmeas possuem um comportamento social residente. As sobreposições de deslocamentos de machos com áreas de vida de outros machos podem indicar que não existe exclusão mútua entre eles, sugerindo que não ocorre defesa de território por estes lagartos.
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Ecologia de Cnemidophorus vacariensis Feltrim & Lema, 2000 (Squamata, Teiidae) nos campos do Planalto das Araucárias do Rio Grande do Sul, Brasil : atividade, uso do microhabitat e área de vida

Santos, Rodrigo Caruccio January 2008 (has links)
A atividade, uso do microhabitat e área de vida do lagarto Cnemidophorus vacariensis, espécie ameaçada de extinção, foram estudados de outubro de 2006 a setembro de 2007 em dois afloramentos rochosos no município de Bom Jesus. A área, demarcada por estacas georreferenciadas, foi percorrida aleatoriamente das 08:00 às 18:00h registrando a atividade e o microhabitat utilizado pelos lagartos. O estudo da área de vida foi realizado através de um sistema de marcação e recapturas. As taxas mensais de registros dos lagartos estiveram relacionadas às variações mensais das temperaturas ambientais. C. vacariensis apresentou hábito diurno nas quatro estações, com períodos de atividade diária variando significativamente entre as estações de primavera e verão. A maioria dos lagartos ativos foi encontrada em temperaturas do ar que variaram de 27°C a 31,9°C e em temperaturas do substrato de 27°C a 32,9°C. Os dados sugerem que a atividade diária e sazonal da espécie resulta da interação de, pelo menos, três fatores: variações das temperaturas ambientais; seu modo de forrageamento; suas relações térmicas com o ambiente. C. vacariensis mostrou-se um lagarto terrícola, com forte preferência por áreas abertas, esta que é uma tendência das espécies do gênero. As tocas foram o principal microhabitat utilizado pelos lagartos (56,38%). Quando em atividade, 54,76% dos espécimes foram encontrados sob rocha e 38,1% sobre solo com vegetação rasteira. A espessura das rochas sob as quais construíram suas tocas foi significativamente maior nas estações com temperaturas ambientais mais elevadas (0= 13,45cm) em relação às estações mais frias (0 = 9,85cm). Sugere-se que C. vacariensis termorregula em seus abrigos. A média das espessuras das rochas selecionadas pelos adultos (x = 12,94 cm) foi significativamente maior que a dos jovens (0= 9,86cm). Machos e fêmeas não apresentaram diferenças significativas. O tamanho médio da área de vida dos machos (0 = 103,3 + 60,06 m2; n = 3) foi expressivamente maior que a dos jovens (0 = 8,35 + 8,01 m2; n = 3), apesar de não diferirem significativamente, o que pode estar relacionado à sua estratégia para maximizar o acesso a fêmeas e seu maior tamanho corporal. Para os machos foi registrada a maior média de distâncias percorridas (0 = 76,76 + 52,16 m; n = 5), enquanto que fêmeas (0 = 23,11 + 18,43 m; n = 3) e jovens (0 = 35,72 + 35,34 m; n = 5) percorreram distâncias menores. Os dados sugerem que as fêmeas possuem um comportamento social residente. As sobreposições de deslocamentos de machos com áreas de vida de outros machos podem indicar que não existe exclusão mútua entre eles, sugerindo que não ocorre defesa de território por estes lagartos.
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Ciclo reprodutivo e dimorfismo sexual em Cnemidophorus vacariensis Feltrim & Lema, 2000 (Sauria, Teiidae) nos campos do Planalto das Araucárias do Rio Grande do Sul, Brasil

Rezende-Pinto, Fabíola Munari January 2007 (has links)
O ciclo reprodutivo e o dimorfismo sexual no lagarto Cnemidophorus vacariensis foram estudados com base em dados coletados de agosto de 2004 a agosto de 2006, em Vacaria, Rio Grande do Sul, Brasil. A reprodução foi sazonal, com a presença de espermatozóides de setembro a dezembro e folículos vitelogênicos e/ou ovos de outubro a dezembro, com o recrutamento dos filhotes ocorrendo em janeiro e fevereiro. Houve evidências de duas desovas em uma mesma temporada reprodutiva. O tamanho da desova variou entre 2 e 6 (x = 4,10 ± 0,89; n = 21). Outras características reprodutivas também foram analisadas, assim como a relação entre a reprodução e os fatores climáticos. O comprimento rostro-cloacal dos machos sexualmente maduros variou de 48,84 a 72,86 mm (x = 63,26 ± 5,99 mm; n = 76) e, das fêmeas, de 57,36 a 81,8 mm (x = 70,0 ± 5,85 mm; n = 73). Entre os machos adultos, 88,1% (n = 37) apresentaram as escamas das primeiras e segundas fileiras longitudinais ventrais amarelas, enquanto que em jovens e em fêmeas adultas elas eram brancas, ou seja, da mesma cor do abdômen. Outras características morfológicas também foram comparadas entre os sexos.Algumas características da reprodução observadas são típicas para o gênero em ambientes de regiões temperadas. Entretanto, o maior comprimento rostro-cloacal das fêmeas em relação ao dos machos não é comum para outras espécies do gênero, nem para outras espécies da família Teiidae. Cnemidophorus vacariensis é aparentemente endêmico dos campos de altitude do sul do Brasil e está registrado como vulnerável em algumas listas de fauna ameaçada do país. São apresentadas algumas sugestões de medidas de conservação, em função da degradação observada no ambiente em que vive esta espécie. / The reproductive cycle and sexual dimorphism of the lizard Cnemidophorus vacariensis were studied on the basis of data gathered between August 2004 and August 2006 in Vacaria, Rio Grande do Sul, Brazil. Reproduction was seasonal: spermatozoa were found between September and December, vitellogenic follicles and/or eggs between October and December, and hatchling recruitment occurred in January and February. There were observations indicating two clutches in the same reproductive season. Clutch size varied between 2 and 6 (x = 4.10 ± 0.89; n = 21). Other reproductive characteristics were also analyzed as well as the relation between reproduction and environmental factors. Snout-vent length (SVL) of sexually mature males varied between 48.84 and 72.86 mm (x = 63.26 ± 5.99 mm; n = 76) and, for females, between 57.36 and 81.8 mm (x = 70.0 ± 5.85 mm; n = 73). Among adult males, in 88.1% (n = 37) the scales on the first and second ventral longitudinal rows were yellow in color, whereas in juveniles and adult females these scales were of the same color as the belly, namely white. Other morphological characteristics were also compared between sexes. Some of the observed reproductive traits are typically found in the genus in temperate environments. However, the greater SVL of females in relation to that of males is commonly found neither in other species of the genus nor in other species of the family Teiidae. Cnemidophorus vacariensis is apparently endemic to highland plateaus in southern Brazil and has been classified as vulnerable on several lists of threatened fauna in this country. Some suggestions for conservation measures are presented, due to the observed degradation of this species' environment.
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Ciclo reprodutivo e dimorfismo sexual em Cnemidophorus vacariensis Feltrim & Lema, 2000 (Sauria, Teiidae) nos campos do Planalto das Araucárias do Rio Grande do Sul, Brasil

Rezende-Pinto, Fabíola Munari January 2007 (has links)
O ciclo reprodutivo e o dimorfismo sexual no lagarto Cnemidophorus vacariensis foram estudados com base em dados coletados de agosto de 2004 a agosto de 2006, em Vacaria, Rio Grande do Sul, Brasil. A reprodução foi sazonal, com a presença de espermatozóides de setembro a dezembro e folículos vitelogênicos e/ou ovos de outubro a dezembro, com o recrutamento dos filhotes ocorrendo em janeiro e fevereiro. Houve evidências de duas desovas em uma mesma temporada reprodutiva. O tamanho da desova variou entre 2 e 6 (x = 4,10 ± 0,89; n = 21). Outras características reprodutivas também foram analisadas, assim como a relação entre a reprodução e os fatores climáticos. O comprimento rostro-cloacal dos machos sexualmente maduros variou de 48,84 a 72,86 mm (x = 63,26 ± 5,99 mm; n = 76) e, das fêmeas, de 57,36 a 81,8 mm (x = 70,0 ± 5,85 mm; n = 73). Entre os machos adultos, 88,1% (n = 37) apresentaram as escamas das primeiras e segundas fileiras longitudinais ventrais amarelas, enquanto que em jovens e em fêmeas adultas elas eram brancas, ou seja, da mesma cor do abdômen. Outras características morfológicas também foram comparadas entre os sexos.Algumas características da reprodução observadas são típicas para o gênero em ambientes de regiões temperadas. Entretanto, o maior comprimento rostro-cloacal das fêmeas em relação ao dos machos não é comum para outras espécies do gênero, nem para outras espécies da família Teiidae. Cnemidophorus vacariensis é aparentemente endêmico dos campos de altitude do sul do Brasil e está registrado como vulnerável em algumas listas de fauna ameaçada do país. São apresentadas algumas sugestões de medidas de conservação, em função da degradação observada no ambiente em que vive esta espécie. / The reproductive cycle and sexual dimorphism of the lizard Cnemidophorus vacariensis were studied on the basis of data gathered between August 2004 and August 2006 in Vacaria, Rio Grande do Sul, Brazil. Reproduction was seasonal: spermatozoa were found between September and December, vitellogenic follicles and/or eggs between October and December, and hatchling recruitment occurred in January and February. There were observations indicating two clutches in the same reproductive season. Clutch size varied between 2 and 6 (x = 4.10 ± 0.89; n = 21). Other reproductive characteristics were also analyzed as well as the relation between reproduction and environmental factors. Snout-vent length (SVL) of sexually mature males varied between 48.84 and 72.86 mm (x = 63.26 ± 5.99 mm; n = 76) and, for females, between 57.36 and 81.8 mm (x = 70.0 ± 5.85 mm; n = 73). Among adult males, in 88.1% (n = 37) the scales on the first and second ventral longitudinal rows were yellow in color, whereas in juveniles and adult females these scales were of the same color as the belly, namely white. Other morphological characteristics were also compared between sexes. Some of the observed reproductive traits are typically found in the genus in temperate environments. However, the greater SVL of females in relation to that of males is commonly found neither in other species of the genus nor in other species of the family Teiidae. Cnemidophorus vacariensis is apparently endemic to highland plateaus in southern Brazil and has been classified as vulnerable on several lists of threatened fauna in this country. Some suggestions for conservation measures are presented, due to the observed degradation of this species' environment.
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Ciclo reprodutivo e dimorfismo sexual em Cnemidophorus vacariensis Feltrim & Lema, 2000 (Sauria, Teiidae) nos campos do Planalto das Araucárias do Rio Grande do Sul, Brasil

Rezende-Pinto, Fabíola Munari January 2007 (has links)
O ciclo reprodutivo e o dimorfismo sexual no lagarto Cnemidophorus vacariensis foram estudados com base em dados coletados de agosto de 2004 a agosto de 2006, em Vacaria, Rio Grande do Sul, Brasil. A reprodução foi sazonal, com a presença de espermatozóides de setembro a dezembro e folículos vitelogênicos e/ou ovos de outubro a dezembro, com o recrutamento dos filhotes ocorrendo em janeiro e fevereiro. Houve evidências de duas desovas em uma mesma temporada reprodutiva. O tamanho da desova variou entre 2 e 6 (x = 4,10 ± 0,89; n = 21). Outras características reprodutivas também foram analisadas, assim como a relação entre a reprodução e os fatores climáticos. O comprimento rostro-cloacal dos machos sexualmente maduros variou de 48,84 a 72,86 mm (x = 63,26 ± 5,99 mm; n = 76) e, das fêmeas, de 57,36 a 81,8 mm (x = 70,0 ± 5,85 mm; n = 73). Entre os machos adultos, 88,1% (n = 37) apresentaram as escamas das primeiras e segundas fileiras longitudinais ventrais amarelas, enquanto que em jovens e em fêmeas adultas elas eram brancas, ou seja, da mesma cor do abdômen. Outras características morfológicas também foram comparadas entre os sexos.Algumas características da reprodução observadas são típicas para o gênero em ambientes de regiões temperadas. Entretanto, o maior comprimento rostro-cloacal das fêmeas em relação ao dos machos não é comum para outras espécies do gênero, nem para outras espécies da família Teiidae. Cnemidophorus vacariensis é aparentemente endêmico dos campos de altitude do sul do Brasil e está registrado como vulnerável em algumas listas de fauna ameaçada do país. São apresentadas algumas sugestões de medidas de conservação, em função da degradação observada no ambiente em que vive esta espécie. / The reproductive cycle and sexual dimorphism of the lizard Cnemidophorus vacariensis were studied on the basis of data gathered between August 2004 and August 2006 in Vacaria, Rio Grande do Sul, Brazil. Reproduction was seasonal: spermatozoa were found between September and December, vitellogenic follicles and/or eggs between October and December, and hatchling recruitment occurred in January and February. There were observations indicating two clutches in the same reproductive season. Clutch size varied between 2 and 6 (x = 4.10 ± 0.89; n = 21). Other reproductive characteristics were also analyzed as well as the relation between reproduction and environmental factors. Snout-vent length (SVL) of sexually mature males varied between 48.84 and 72.86 mm (x = 63.26 ± 5.99 mm; n = 76) and, for females, between 57.36 and 81.8 mm (x = 70.0 ± 5.85 mm; n = 73). Among adult males, in 88.1% (n = 37) the scales on the first and second ventral longitudinal rows were yellow in color, whereas in juveniles and adult females these scales were of the same color as the belly, namely white. Other morphological characteristics were also compared between sexes. Some of the observed reproductive traits are typically found in the genus in temperate environments. However, the greater SVL of females in relation to that of males is commonly found neither in other species of the genus nor in other species of the family Teiidae. Cnemidophorus vacariensis is apparently endemic to highland plateaus in southern Brazil and has been classified as vulnerable on several lists of threatened fauna in this country. Some suggestions for conservation measures are presented, due to the observed degradation of this species' environment.
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Estudo filogeográfico de Cnemidophorus vacariensis FELTRIM & LEMA, 2000 baseado no DNA mitocondrial e diferenciação morfológica de suas populações (SQUAMATA: SAURIA: TEIIDAE)

Zanotelli, Juliana Conte January 2010 (has links)
O padrão filogeográfico do lagarto teídeo Cnemidophorus vacariensis, endêmico dos Campos de Cima da Serra do sul do Brasil, foi estudado com a análise de dois segmentos de DNA mitocondrial (12S e 16S) e caracteres morfológicos. Através de métodos de máxima parcimônia, máxima verossimilhança e bayesianos, ambos marcadores moleculares demonstraram, concordantemente, a presença de diferenciação genética entre os clados do Rio Grande do Sul (RS), Santa Catarina (SC) e Paraná (PR). A existência de fluxo gênico foi registrada entre as linhagens do RS e SC, enquanto a população do PR está isolada das demais por, no mínimo, 300 quilômetros. Morfologicamente, a população proveniente do PR exibiu uma tendência de discriminação em três caracteres, enquanto os clados do RS e SC não apresentaram diferenças. Foi possível correlacionar, em parte, os resultados das análises molecular e morfológica, indicando concordância entre as duas abordagens. Os haplótipos exclusivos encontrados sugerem que as populações de C. vacariensis vivenciaram uma história evolutiva de isolamento, o que provavelmente ocorreu no Pleistoceno, quando pulsos de retração e expansão dos biomas abertos se alternavam, exibindo uma dinâmica que pode ter fragmentado por diversas vezes as regiões campestres que este lagarto habitava. Os principais distúrbios que os Campos de Cima da Serra enfrentam atualmente são as queimadas, a pecuária e a silvicultura de espécies exóticas, ameaças que tornam urgentes a definição de estratégias de conservação da região e sua biota. Os lagartinhos-pintados (Cnemidophorus vacariensis) ocorrem em afloramentos rochosos pouco extensos e se deslocam pouco, de modo que Unidades de Conservação de pequeno tamanho poderiam ser efetivas para a sua conservação. Porém, é importante considerar que cada linhagem evolutiva possui um potencial genético distinto das demais e todas devem ser conservadas.
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Estudo filogeográfico de Cnemidophorus vacariensis FELTRIM & LEMA, 2000 baseado no DNA mitocondrial e diferenciação morfológica de suas populações (SQUAMATA: SAURIA: TEIIDAE)

Zanotelli, Juliana Conte January 2010 (has links)
O padrão filogeográfico do lagarto teídeo Cnemidophorus vacariensis, endêmico dos Campos de Cima da Serra do sul do Brasil, foi estudado com a análise de dois segmentos de DNA mitocondrial (12S e 16S) e caracteres morfológicos. Através de métodos de máxima parcimônia, máxima verossimilhança e bayesianos, ambos marcadores moleculares demonstraram, concordantemente, a presença de diferenciação genética entre os clados do Rio Grande do Sul (RS), Santa Catarina (SC) e Paraná (PR). A existência de fluxo gênico foi registrada entre as linhagens do RS e SC, enquanto a população do PR está isolada das demais por, no mínimo, 300 quilômetros. Morfologicamente, a população proveniente do PR exibiu uma tendência de discriminação em três caracteres, enquanto os clados do RS e SC não apresentaram diferenças. Foi possível correlacionar, em parte, os resultados das análises molecular e morfológica, indicando concordância entre as duas abordagens. Os haplótipos exclusivos encontrados sugerem que as populações de C. vacariensis vivenciaram uma história evolutiva de isolamento, o que provavelmente ocorreu no Pleistoceno, quando pulsos de retração e expansão dos biomas abertos se alternavam, exibindo uma dinâmica que pode ter fragmentado por diversas vezes as regiões campestres que este lagarto habitava. Os principais distúrbios que os Campos de Cima da Serra enfrentam atualmente são as queimadas, a pecuária e a silvicultura de espécies exóticas, ameaças que tornam urgentes a definição de estratégias de conservação da região e sua biota. Os lagartinhos-pintados (Cnemidophorus vacariensis) ocorrem em afloramentos rochosos pouco extensos e se deslocam pouco, de modo que Unidades de Conservação de pequeno tamanho poderiam ser efetivas para a sua conservação. Porém, é importante considerar que cada linhagem evolutiva possui um potencial genético distinto das demais e todas devem ser conservadas.
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Estudo filogeográfico de Cnemidophorus vacariensis FELTRIM & LEMA, 2000 baseado no DNA mitocondrial e diferenciação morfológica de suas populações (SQUAMATA: SAURIA: TEIIDAE)

Zanotelli, Juliana Conte January 2010 (has links)
O padrão filogeográfico do lagarto teídeo Cnemidophorus vacariensis, endêmico dos Campos de Cima da Serra do sul do Brasil, foi estudado com a análise de dois segmentos de DNA mitocondrial (12S e 16S) e caracteres morfológicos. Através de métodos de máxima parcimônia, máxima verossimilhança e bayesianos, ambos marcadores moleculares demonstraram, concordantemente, a presença de diferenciação genética entre os clados do Rio Grande do Sul (RS), Santa Catarina (SC) e Paraná (PR). A existência de fluxo gênico foi registrada entre as linhagens do RS e SC, enquanto a população do PR está isolada das demais por, no mínimo, 300 quilômetros. Morfologicamente, a população proveniente do PR exibiu uma tendência de discriminação em três caracteres, enquanto os clados do RS e SC não apresentaram diferenças. Foi possível correlacionar, em parte, os resultados das análises molecular e morfológica, indicando concordância entre as duas abordagens. Os haplótipos exclusivos encontrados sugerem que as populações de C. vacariensis vivenciaram uma história evolutiva de isolamento, o que provavelmente ocorreu no Pleistoceno, quando pulsos de retração e expansão dos biomas abertos se alternavam, exibindo uma dinâmica que pode ter fragmentado por diversas vezes as regiões campestres que este lagarto habitava. Os principais distúrbios que os Campos de Cima da Serra enfrentam atualmente são as queimadas, a pecuária e a silvicultura de espécies exóticas, ameaças que tornam urgentes a definição de estratégias de conservação da região e sua biota. Os lagartinhos-pintados (Cnemidophorus vacariensis) ocorrem em afloramentos rochosos pouco extensos e se deslocam pouco, de modo que Unidades de Conservação de pequeno tamanho poderiam ser efetivas para a sua conservação. Porém, é importante considerar que cada linhagem evolutiva possui um potencial genético distinto das demais e todas devem ser conservadas.

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