A expansão urbana tem conferido expressiva alteração à paisagem e às características do meio ambiente, sobretudo no que tange aos seus componentes arbóreos. Em contrapartida, esse contexto revela um pressuposto fundamental para o planejamento e investimento no setor, à medida que a provisão desses recursos tem efeito direto e indireto sobre a qualidade de vida do homem urbano. A jovem cidade de Palmas, capital do Tocantins, tem sofrido com a falta de planejamento e manejo adequado dos componentes arbóreos à medida que a provisão insuficiente desses serviços urbanos tem gerado prejuízos atuais e futuros para a população. O objetivo desse estudo é estimar valor monetário para os benefícios da vegetação arbórea do município considerando-se a disposição a pagar dos indivíduos e os determinantes da mesma para a melhoria e/ou expansão dos serviços derivados desse ativo, técnica resguardada na metodologia da Avaliação Contingente. Por sua vez, a metodologia valeu-se de pesquisas amostrais e de técnicas como o modelo estocástico Logit para estimar a Máxima Disposição a Pagar dos indivíduos, como medida do bem-estar apropriado. Os resultados foram satisfatórios mesmo com uma aceitação moderada de cerca de 43% dos entrevistados demonstrando estar disponíveis para contribuir. Assim, o preço reserva estimado assumiu uma média mensal de R$7,32; o que corresponde a um montante de R$426.420,92 para o total dos domicílios privados do município. Os recursos anuais que poderiam ser arrecadados são da ordem de R$ 5.093.051,04 milhões caso fosse instituída a cobrança. Tais resultados são comprobatórios da importância atribuída aos serviços da cobertura arbórea urbana bem como inferem a cerca dos seus efeitos sobre o equilíbrio do meio ambiente. Portanto, espera-se que essa pesquisa sirva como ferramenta útil para a tomada de decisão por parte do poder público municipal no sentido de ampliar e melhorar a cobertura arbórea da cidade. Palavras chave: Economia Ambiental, Cobertura Arbórea Urbana, Método de Avaliação Contingente, Bem-Estar. / Urban sprawl has given significant change to the landscape and characteristics of the environment, especially in respect to its components tree. Conversely, this context reveals a fundamental prerequisite for planning and investment in the sector, as the provision of these resources has direct and indirect effects on quality of life of urban man. The young city of Palmas, capital of Tocantins, has suffered from a lack of planning and proper management of tree components as the insufficient provision of urban services has generated losses for the current and future population. The aim of this study is to estimate the monetary value of the benefits of trees in the city considering the willingness to pay of individuals and the determinants of this for the improvement and/or expansion of services derived from this asset, technical sheltered in the Contingent Evaluation methodology. In turn, drew on the methodology of sample surveys and techniques like stochastic model to estimate the Logit Maximum Willingness to Pay of individuals, as a measure of welfare appropriate. The results were satisfactory even with a moderate acceptance of about 43% of respondents demonstrating be available to contribute. Thus, the estimated reserve price has taken a monthly average of R $ 7.32, which corresponds to an amount of R $ 426,420.92 for the total of private homes in the city. The annual resources that could be raised are of R $ 5,093,051.04 million if the charge was introduced. These results are proof of the importance attributed to the services of urban tree cover and infer about their effects on the balance of the environment. Therefore, it is hoped that this research will serve as a useful tool for decision making by the municipal government to expand and improve the city's tree cover. Keywords: Environmental Economics, Urban tree cover, contingent valuation method, Welfare