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Participação em programas de reabilitação cardiovascular: barreiras para pacientes de serviços públicos e privados de saúde no Estado do Rio Grande do Norte

Santos, Tácito Zaildo de Morais 23 February 2018 (has links)
Submitted by Automação e Estatística (sst@bczm.ufrn.br) on 2018-07-02T22:08:35Z No. of bitstreams: 1 TacitoZaildoDeMoraisSantos_DISSERT.pdf: 3423852 bytes, checksum: 3824861ed40764ebc215152ed309ca25 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2018-07-09T12:56:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TacitoZaildoDeMoraisSantos_DISSERT.pdf: 3423852 bytes, checksum: 3824861ed40764ebc215152ed309ca25 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-09T12:56:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TacitoZaildoDeMoraisSantos_DISSERT.pdf: 3423852 bytes, checksum: 3824861ed40764ebc215152ed309ca25 (MD5) Previous issue date: 2018-02-23 / Introdução: o Brasil é um país de dimensões continentais, marcado por peculiaridades no sistema de saúde e iniquidades regionais no financiamento de serviços. Mesmo com sólidas recomendações nacionais e internacionais para reabilitação cardiovascular (RCV), a disponibilidade de programas é díspar e as barreiras para participação são conhecidas de forma incipiente no cenário brasileiro. Portanto, faz-se necessário investigar essas barreiras em diferentes serviços de saúde e estágios de tratamento. Objetivos: descrever e comparar barreiras para a participação em RCV em serviços públicos e privados de saúde. Métodos: trata-se de um estudo observacional-analítico, de caráter transversal, realizado conforme o Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE) entre maio e dezembro de 2017. Neste estudo, participantes de RCV e pacientes elegíveis de enfermarias e ambulatórios foram pareados pelo tipo de serviço que utilizavam. O nível de barreiras para RCV foi avaliado pela Escala de Barreiras para Reabilitação Cardíaca (EBRC) e os testes U de Mann-Withney e Kruskal Wallis foram usados nas comparações entre tipos de serviço e entre estágios de tratamento, respectivamente. Resultados: um total de 140 pacientes participou do estudo. O escore médio total de barreiras foi 1,98±0,48 e diferiu apenas entre pacientes internados e participantes de RCV (p<0,05). Algumas barreiras nos domínios acesso, necessidades percebidas e comorbidades / estado funcional foram maiores em serviços públicos do que nos privados (p<0,05). O domínio necessidades percebidas teve o maior escore da amostra (2.31±0.71). Não saber sobre RCV (3.75±1.66) e falta de referência médica (2.32±1.53) foram as maiores barreiras nesse domínio. Conclusão: Não houve diferenças nos escores gerais entre os serviços públicos e privados, bem como entre pacientes internados e ambulatoriais. Porém, algumas barreiras diferiram significativamente entre esses grupos. Logo, abordagens para disseminação de conhecimento em RCV e implementação de estratégias para referência de elegíveis devem ser encorajadas em ambos os serviços. / Background: Brazil is a country of continental dimensions marked by peculiarities in the health system and regional inequities in the financing of services. Even with strong national and international recommendations for cardiovascular rehabilitation (CVR), the availability of programs is uneven and the barriers to participation are known in an incipient way in the Brazilian scenario. Therefore, it is necessary to investigate these barriers in different health services and treatment stages. Aims: describe and compare barriers to participation in RCV in public and private health services. Methods: it’s an observational-analytical cross-sectional study conducted according to Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE) between May and December 2017. In this study, CVR participants and eligible inpatient and outpatient were matched by type of service they used. The level of barriers to CVR was evaluated by the Barrier Scale for Cardiac Rehabilitation (CRBS) and U Mann-Withney and Kruskal Wallis tests were used in the comparisons between service types and treatment stages, respectively. Results: a total of 140 patients participated in the study. The mean total barrier score was 1.98 ± 0.48 and differed only between inpatients and CVR participants (p <0.05). Some barriers in access, perceived needs and comorbidities / functional status domains were higher in public than in private services (p <0.05). The domain perceived needs had the highest score of the sample (2.31 ± 0.71). Not knowing about CVR (3.75 ± 1.66) and lack of medical referral (2.32 ± 1.53) were the major barriers in this domain. Conclusion: there were no differences in the overall scores between public and private services, as well as between inpatients and outpatients. However, some barriers differed significantly between these groups. Therefore, approaches for dissemination of knowledge in RCV and implementation of strategies for reference of eligible should be encouraged in both services.

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