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Situação de Trabalho e Saúde Entre Cobradores de Ônibus Urbanos.ZANDONADI, F. B. 20 December 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-12-20 / A situação de trabalho vivida está diretamente relacionada à saúde dos
trabalhadores inseridos em qualquer função desenvolvida. Com objetivo de estudar
as relações entre a situação de trabalho e as condições de saúde dos cobradores de
uma empresa de ônibus da região metropolitana de Cuiabá-MT, buscou-se
descrever o processo e a organização do trabalho dos cobradores, caracterizar o
perfil sócio-demográfico e de situação de trabalho, estabelecer o perfil das
condições de saúde percebidas, estimar a prevalência de distúrbios mentais
menores (DMM), bem como analisar a associação entre a ocorrência de DMM e
variáveis relacionadas aos aspectos sócio-demográficos e à situação de trabalho.
Para isso, foi realizado um estudo em duas etapas: 1) abordagem qualitativa,
através de entrevistas orientadas por um roteiro semi-estruturado, com um grupo de
cobradores e com a chefia imediata; 2) abordagem quantitativa, através de um
estudo observacional de corte transversal, com 178 cobradores no exercício de suas
funções. Através de um questionário estruturado auto-aplicado, obtiveram-se: dados
sobre as características sócio-demográficas e situação de trabalho; problemas de
saúde ocorridos nos últimos 15 dias (morbidade referida) e suspeita de ocorrência
de DMM (Self-Reporting Questionnaire/SRQ-20). Três eixos principais foram
detectados com relação à situação de trabalho ser comprometedora da saúde:
condições físicas do posto de trabalho, organização temporal do trabalho e relações
interpessoais. A percepção de várias fontes de tensão e cansaço por parte dos
cobradores demonstrou as condições penosas enfrentadas na situação de trabalho,
marcadas pelos assaltos, a violência e o medo, que se refletiram no perfil de
problemas de saúde referidos, caracterizado por distúrbios musculoesqueléticos,
cardiovasculares, geniturinários, gastrointestinais, dores de cabeça e transtornos
mentais, além da elevada prevalência de suspeita de DMM (34,3%). Considerou-se
importante este estudo que contribuiu em dar visibilidade aos efeitos do trabalho à
saúde de categorias de trabalhadores pouco estudados, particularmente diante de
novas questões (como a da violência urbana), subnotificadas nas estatísticas
oficiais.
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