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História natural, modelagem de distribuição e conservação de Bothrops itapetiningae Boulenger, 1907 (Serpentes: Viperidae: Crotalinae), espécie endêmica do cerrado

Leão, Suelem Muniz 24 August 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Florestal, Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-03-28T11:15:24Z No. of bitstreams: 1 2012_SuelemMunizLeao.pdf: 12919484 bytes, checksum: 6ee9b89f98d0aa3a578d0056664c3365 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-03-28T12:05:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_SuelemMunizLeao.pdf: 12919484 bytes, checksum: 6ee9b89f98d0aa3a578d0056664c3365 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-03-28T12:05:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_SuelemMunizLeao.pdf: 12919484 bytes, checksum: 6ee9b89f98d0aa3a578d0056664c3365 (MD5) / CAPÍTULO I Apresentamos informações sobre a atividade, dimorfismo sexual, reprodução e dieta de Bothrops itapetiningae. Todos os espécimes analisados foram provenientes de coleções científicas. A espécie foi registrada em todos os meses do ano, sendo mais frequente entre o meio da estação chuvosa e início da seca. Somente os jovens foram significativamente mais registrados na estação chuvosa, provavelmente por ser o período em que ocorrem os nascimentos e eles ainda estão mais vulneráveis. Machos apresentam caudas relativamente mais longas, mas fêmeas são maiores e possuem cabeça mais longa. Das 99 fêmeas analisadas, o número de embriões variou entre 3 e 11 (média: 5,8 e desvio-padrão: 2,9) e a fecundidade das fêmeas está relacionada à circunferência do corpo. O ciclo reprodutivo é sazonal e bienal, com nascimentos na estação chuvosa. A dieta é generalista e os itens consumidos são mamíferos, lagartos, anfíbios, aves e quilópodes, sem diferenças relacionadas à estação, sexo ou ontogenia. No entanto, o pequeno tamanho corporal de Bothrops itapetiningae pode ter evitado uma completa especialização em mamíferos e limitado a fecundidade, a qual é menor que a de todas as espécies estudadas do gênero. Dados como reprodução e atividade sazonal, dieta generalista e dimorfismo sexual com fêmeas maiores, com cabeças maiores e machos com caudas maiores refletem condições plesiomórficas, amplamente distribuídas no gênero Bothrops. Entretanto, a menor fecundidade do gênero torna a espécie mais sensível e vulnerável, principalmente somando-se ao fato da espécie ser especialista em habitats de áreas abertas, que são as mais desmatadas atualmente e por ser sensível à alterações antrópicas. Assim, utilizar o conhecimento aqui apresentado é essencial para o manejo e conservação de B. itapetiningae. _____________________________________________________________________________ CAPÍTULO II / As atuais taxas de desmatamento do Cerrado estão reduzindo rapidamente as opções de conservação na região. Em tal cenário, a modelagem de distribuição geográfica pode ser uma ferramenta útil no planejamento conservacionista e manejo da fauna silvestre. O objetivo geral deste trabalho foi propor estratégias de conservação para Bothrops itapetiningae a partir da modelagem potencial de sua distribuição geográfica. A frequência dos resultados em todos os estados diminuíram quase completamente nos últimos 10 anos. O último registro da espécie em coleções científicas foi em 2004. As variáveis mais importantes para modelagem de B. itapetiningae mostram que a espécie tem preferencia por localidades típicas dos planaltos e chapadas da parte sul do Cerrado, onde a topografia favorece maior umidade e temperaturas mais amenas. As distribuições dos cenários permissivo e restritivo modelados para B. itapetiningae abrangeu uma área aparentemente grande. No entanto, esta área inclui zonas muito afetadas pela urbanização, desmatamentos e fronteiras agrícolas. O cenário permissivo e o restritivo do futuro (2050) mostraram que as áreas sobrepostas com as fitofisionomias abertas do Cerrado poderiam colocar B. itapetiningae com status de ameaça vulnerável (VU) à extinção. De acordo com o cenário restritivo do presente com a sobreposição do mapa de remanescentes de áreas abertas e utilizando a ferramenta do GeoCAT com as localidades recentes, sugere-se que B. itapetiningae deixe de ter o status de menos preocupante (LC) de acordo com a IUCN e seja considerada espécie em perigo de extinção (EN) (Critério: A2a; B2bii,iii).

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