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Estados mentais e atitudes proposicionais: abordagens filosóficas da psicologia do senso comum / Mental states and propositional attitudes: philosophical approaches to folk psychology

Oliveira, Guilherme Sanches de 23 May 2014 (has links)
A literatura filosófica sobre a Psicologia do Senso Comum se estende desde a década de 1970, e abrange diversas questões sobre nosso entendimento interpessoal cotidiano, nossa capacidade de interação e coordenação de atividades, o arcabouço conceitual intuitivo que relaciona estados mentais e atitudes proposicionais a comportamentos, e os mecanismos cognitivos de leitura mental que nos permitem atribuir estados mentais a outras pessoas. Nesta dissertação eu examino o desenvolvimento histórico desta literatura, identificando dois debates distintos, o primeiro (principalmente entre Paul Churchland e Jerry Fodor dos anos 70 aos anos 90) tendo como foco a relação entre a teoria da Psicologia do Senso Comum e teorias científicas (da neurociência e das ciências cognitivas), e o segundo (o debate contemporâneo) tendo como foco os mecanismos cognitivos de leitura mental e o papel das atribuições de estados mentais e atitudes proposicionais nas teorias da cognição corporificada, situada e estendida. Além do exame histórico do que argumento serem dois debates distintos e da transição conceitual entre ambos, também apresento aqui minha crítica à abordagem eliminativista contemporânea de Matthew Ratcliffe e, como alternativa, articulo os princípios de uma abordagem pluralista que combina leitura mental e interpretação contextual situada como fundamentais para a cognição social / The philosophical literature on Folk Psychology began in the 1970s, and encompasses various questions about our everyday interpersonal understanding, our ability to interact and coordinate activities, the intuitive conceptual framework that relates mental states and propositional attitudes to behaviors, and the cognitive mechanisms of mindreading that allow us to attribute mental states to other people. In this thesis I examine the historical development of this literature, identifying two distinct debates, the first (mainly between Paul Churchland and Jerry Fodor from the 70s to the 90s) focusing on the relationship between the theory of Folk Psychology and scientific theories (in neuroscience and cognitive science), and the second (the contemporary debate) focusing on the cognitive mechanisms of mindreading and the role played by attributions of mental states and propositional attitudes in theories of embodied, situated and extended cognition. In addition to the historical examination of what I argue are two distinct debates as well as of the conceptual transition between them, here I present my criticism of Matthew Ratcliffe\'s contemporary eliminativist approach and, as an alternative to it, I articulate the principles of a pluralistic approach that combines both mindreading and situated contextual interpretation as fundamental for social cognition
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Argumentos e metáforas conceituais para a taxa de variação

Dall'Anese, Claudio 27 October 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T16:57:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 EDM - Claudio dallanese.pdf: 1511562 bytes, checksum: e7b4467bf7d57ecbf0c536f800f0c19b (MD5) Previous issue date: 2006-10-27 / The aim of this investigation was to identify and to analyze arguments and metaphors used by a group of students of a master s degree course in Mathematical Education for the rate of change, to understand how they learn this topic. The option of working with those subjects relapsed in the fact that they are all teachers of Mathematics and they have already seen Calculus in their graduation. To those subjects, tasks were offered in a learning scenery where the dialogue was privileged among teacher, students and technology. The vision adopted regarding the technology was of a prothesis, in the sense that it makes it possible for the student to do things different from the way that he would do without it. With the intention of working with different texts, sometimes we offered tasks that the students interacted with the computer, sometimes we offered a task which the prosthesis was a small canal made from a PVC tube, tennis ball, ping-pong ball, chronometer and tape measure. The classes that the students worked in those tasks were filmed using a VHS camera. Notes of some speeches and interventions of the students and the teacher written on a notebook helped to enrich the collection of data. The analysis was based on Embodied Cognition Theory and on the Model of the Argumentative Strategy. We conclude that the process of understanding medium rate of change and instantaneous rate of change is not only the case of just a passage from one to another analytical formula or from a graph to a formula. There is a difference among the cognitive mechanisms to understand the graph and the analytic formula, which contributes to the students' difficulty with that topic. It is not just the formal definition that is responsible for that difficulty. We observed that with the aid of the computer science technology, it was possible to create an environment where the fictive motion, intrinsic of the language, became a factive movement. That is, when secants straight lines coincided with a tangent straight line for successive approaches, and when the tangent straight line to the curve in a point could move, at the same time the values of the slope of those straight lines could be seen in the screen / Esta investigação teve por objetivo identificar e analisar argumentos e metáforas utilizadas por um grupo de alunos de um curso de pós-graduação em Educação Matemática para taxa de variação, para entender como é que eles aprendem esse tópico. A opção de trabalhar com esses sujeitos recaiu no fato de serem todos professores de Matemática do ensino fundamental e/ou médio e já terem visto Cálculo em sua graduação. A esses sujeitos foram oferecidas tarefas num cenário de aprendizagem onde se privilegiou o diálogo entre professor, alunos e tecnologia. A visão adotada com relação à tecnologia foi a de prótese, no sentido de que ela possibilita ao aluno fazer coisas diferentes do modo que faria sem ela. Com o intuito de trabalhar com textos distintos, ora oferecemos tarefas em que os alunos interagiram com o computador, ora oferecemos uma tarefa em que a prótese era uma canaleta feita de cano de PVC, bola de tênis, bola de pingue-pongue, cronômetro e trena. As aulas em que os alunos trabalharam nessas tarefas foram filmadas utilizando uma filmadora VHS. Apontamentos por escrito em um diário de classe de algumas falas e intervenções dos alunos e da professora ajudaram a enriquecer a coleta de dados. A análise baseou-se na Teoria da Cognição Corporificada e no Modelo da Estratégia Argumentativa. Concluímos que o processo de compreender taxa média e taxa instantânea de variação não é o caso apenas de uma passagem de uma fórmula analítica a outra ou de um gráfico para uma fórmula. Existe uma diferença entre os mecanismos cognitivos para compreender o gráfico e a fórmula analítica, diferença esta que contribui com a dificuldade dos alunos com esse tópico. Não é apenas a definição formal que é responsável por essa dificuldade. Observamos que com o auxílio da tecnologia informática foi possível criar um ambiente onde o movimento fictivo, intrínseco da linguagem, se transformou em um movimento factivo. Isto é, quando retas secantes coincidiam com uma reta tangente por sucessivas aproximações e quando a reta tangente à curva num ponto podia se mover, ao mesmo tempo os valores do coeficiente angular dessas retas podiam ser vistos na tela
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Estados mentais e atitudes proposicionais: abordagens filosóficas da psicologia do senso comum / Mental states and propositional attitudes: philosophical approaches to folk psychology

Guilherme Sanches de Oliveira 23 May 2014 (has links)
A literatura filosófica sobre a Psicologia do Senso Comum se estende desde a década de 1970, e abrange diversas questões sobre nosso entendimento interpessoal cotidiano, nossa capacidade de interação e coordenação de atividades, o arcabouço conceitual intuitivo que relaciona estados mentais e atitudes proposicionais a comportamentos, e os mecanismos cognitivos de leitura mental que nos permitem atribuir estados mentais a outras pessoas. Nesta dissertação eu examino o desenvolvimento histórico desta literatura, identificando dois debates distintos, o primeiro (principalmente entre Paul Churchland e Jerry Fodor dos anos 70 aos anos 90) tendo como foco a relação entre a teoria da Psicologia do Senso Comum e teorias científicas (da neurociência e das ciências cognitivas), e o segundo (o debate contemporâneo) tendo como foco os mecanismos cognitivos de leitura mental e o papel das atribuições de estados mentais e atitudes proposicionais nas teorias da cognição corporificada, situada e estendida. Além do exame histórico do que argumento serem dois debates distintos e da transição conceitual entre ambos, também apresento aqui minha crítica à abordagem eliminativista contemporânea de Matthew Ratcliffe e, como alternativa, articulo os princípios de uma abordagem pluralista que combina leitura mental e interpretação contextual situada como fundamentais para a cognição social / The philosophical literature on Folk Psychology began in the 1970s, and encompasses various questions about our everyday interpersonal understanding, our ability to interact and coordinate activities, the intuitive conceptual framework that relates mental states and propositional attitudes to behaviors, and the cognitive mechanisms of mindreading that allow us to attribute mental states to other people. In this thesis I examine the historical development of this literature, identifying two distinct debates, the first (mainly between Paul Churchland and Jerry Fodor from the 70s to the 90s) focusing on the relationship between the theory of Folk Psychology and scientific theories (in neuroscience and cognitive science), and the second (the contemporary debate) focusing on the cognitive mechanisms of mindreading and the role played by attributions of mental states and propositional attitudes in theories of embodied, situated and extended cognition. In addition to the historical examination of what I argue are two distinct debates as well as of the conceptual transition between them, here I present my criticism of Matthew Ratcliffe\'s contemporary eliminativist approach and, as an alternative to it, I articulate the principles of a pluralistic approach that combines both mindreading and situated contextual interpretation as fundamental for social cognition

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