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Dança como campo de ativismo político: o bicho caçadorCorreia, Verusya 26 September 2013 (has links)
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Dissertacao Verusya .pdf: 3114423 bytes, checksum: 132156d522b463ed1982cf12d2ec5ebf (MD5) / Fapesb / Esta pesquisa investiga a hipótese de que a dança pode ser uma forma de ativismo político, quando
seu modo de produção e de ocorrência acontecem à margem das normas do mercado e do sistema
oficial de profissionalização.
Pretende-se mostrar que as danças criadas como manifestações populares de grupos sociais
espontaneamente organizados, que ocorrem na rua e se baseiam nas suas experiências cotidianas
dos espaços públicos em que vivem, produzem um tipo de transgressão das normas tanto de
organização urbanística quanto da dinâmica sócio-urbana vigente e da própria prática artística
coreográfica, na medida em que subvertem a lógica segregatória e espetacular que se impõe
atualmente como modelo hegemônico de cidade, de arte e inclusive de corporalidade (Britto e
Jacques, 2008, 2010).
O objeto tomado para análise é a manifestação anual do Bicho Caçador, criada e realizada pelos
habitantes do bairro Porto de Trás, na cidade de Itacaré (BA). Partindo da minha própria experiência
de coreógrafa mobilizada por questões de segregação social, o estudo se desenvolve articulando
depoimentos coletados e dados históricos contextuais, com as noções de coimplicação entre corpo e
ambiente (Britto, 2008), corpografia urbana (Britto e Jacques, 2008, 2010) e profanação (Agamben,
2007), para mostrar como o Bicho Caçador transgride (desde o nome) as regras de convívio e
ocupação do espaço urbano, pelo seu uso dessacralizador da segregação espacial, sócio-econômica
e étnico-cultural vigentes na cidade.
Pretende-se, desse modo, sugerir que a dança pode ser um tipo de ação crítica, de desvio ou
resistência aos modelos hegemônicos de pensamento e comportamento promotores da
espetacularização – papel que denominaremos de ativismo político. / Programa de Pós Graduação em Dança/ Escola de Dança
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