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AnÃlise do lÃquido ejaculatÃrio e sua relaÃÃo com a eficÃcia do coito interrompido. / ANALYSIS OF PRE-EJACULATORY FLUID AND ITS RELATION TO THE EFFECTIVENESS OF COITUS INTERRUPTUSDanielle Rosa Evangelista 13 December 2012 (has links)
O coito interrompido à um mÃtodo de anticoncepÃÃo usado desde a antiguidade, por homens de todas as idades, credos e raÃas, perpetuando-se aos dias atuais. Apesar disto, dÃvida quanto à presenÃa de espermatozoides no lÃquido prÃ-ejaculatÃrio, em quantidade e qualidade viÃveis à fecundaÃÃo, permanece como lacuna do conhecimento. Neste contexto, estabeleceu-se a tese: ausÃncia de espermatozoides no lÃquido prÃ-ejaculatÃrio de homens com espermograma normal contribui para eficÃcia do coito interrompido. Para sua defesa, realizou-se pesquisa transversal, laboratorial, com objetivo de analisar o mÃtodo anticoncepcional coito interrompido nas perspectivas de prevalÃncia do uso, percepÃÃes masculinas e prova laboratorial do lÃquido prÃ-ejaculatÃrio. Foi realizado no Hospital Geral de Fortaleza (Hospital do ExÃrcito), CearÃ, Brasil, com 43 homens, quantitativo mÃximo atingido no perÃodo delimitado para coleta de dados, junho a novembro de 2012. Os critÃrios de inclusÃo foram: idade mÃnima de 18 anos e laudo do espermograma normal. Realizou-se entrevista seguindo formulÃrio prÃ-estabelecido. ApÃs responderem à entrevista, os participantes eram exaustivamente orientados e preparados pela autora para coleta do lÃquido prÃ-ejaculatÃrio e do sÃmen. Os dados foram processados pelo Statistical Package for the Social Sciences versÃo 18.0 e analisados por meio de estatÃstica descritiva e para comparaÃÃo de mÃdias foram utilizados os testes t de Student e de Mann-Whitney. As proporÃÃes entre a presenÃa ou nÃo de espermatozoides foram comparadas por meio do teste z para proporÃÃes. Para todas as anÃlises, fixou-se como estatisticamente significante p<0,05. Falas de participantes foram tomadas para ilustrar pontos relevantes da discussÃo. A idade dos homens foi em mÃdia de 33,2Â8,6; mÃdia de anos de estudo foi de 10,6Â1,74 anos; 39 (90,7%) relataram companheira fixa; a renda mensal teve mÃdia de R$ 1789,50Â1300,00; 31(72,1%) homens nÃo tinham filhos; 37 (86,0%) nÃo utilizavam mÃtodos anticoncepcionais e 2 (4,7%) homens afirmaram uso do CI como mÃtodo; 29 (67,4%) haviam praticado CI alguma vez; interromper o coito para ejacular fora da vagina foi o principal obstÃculo apresentado pelos homens; predominou a crenÃa da baixa eficÃcia do CI. Dos 43 (100%) participantes, 37 (86,0%) conseguiram coletar o sÃmen e destes, todos tiveram o laudo do espermograma normal; 33 (89,1%) conseguiram coletar o lÃquido prÃ-ejaculatÃrio e destes, apenas dois (6,0%) apresentaram raros espermatozoides no lÃquido prÃ-ejaculatÃrio, sendo o tempo mÃdio entre a Ãltima ejaculaÃÃo e a coleta de espÃcimes de 4,24Â3,07 dias. Aplicando-se o teste z de proporÃÃo e comparando a proporÃÃo dos que nÃo apresentaram espermatozoides no lÃquido prÃ-ejaculatÃrio (0,94) com os que apresentaram (0,06), pode-se afirmar que a presenÃa de espermatozoides no lÃquido prÃ-ejaculatÃrio, na amostra estudada, foi devido ao acaso (p<0,0001). Homens com espermograma normal nÃo apresentam espermatozoides no lÃquido prÃ-ejaculatÃrio. Mediante o exposto, confirma-se a tese de que a ausÃncia de espermatozoides no lÃquido prÃ-ejaculatÃrio de homens com espermograma normal contribui para eficÃcia do coito interrompido.
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