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Efeito de lactobacilli no metabolismo lipídico e em outras propriedades funcionais do tubo digestório em dois modelos animais / Effect of lipid metabolism and other functional properties of the alimentary canal in two animal modelsSantos, Ferlando Lima 14 April 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003-04-14 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Probióticos, na forma de produtos lácteos fermentados ou não, são conhecidos como alimentos funcionais e têm sido recomendados como adjunto dietético para indivíduos com hipercolesterolemia. Com o objetivo de avaliar seu efeito no metabolismo lipídico e em outras propriedades funcionais do tubo digestório foram conduzidos cinco ensaios biológicos, envolvendo 104 ratos e 48 coelhos. A modulação da colesterolemia foi avaliada em ratos que receberam dieta basal ou dieta hiperlipídica suplementada com diferentes células de L. acidophilus CH5, L. acidophilus NCFM e L. casei spp., por um período de 14 dias. Observou-se que as espécies L. acidophilus CH5 e L. casei spp. apresentaram praticamente o dobro da atividade da enzima BSH de L. acidophilus NCFM. A suplementação de probióticos aos animais não alterou (P>0,05) o consumo alimentar, o coeficiente de eficiência alimentar, o ganho de peso, o índice de peso de fígado, o índice de peso do baço, o índice aterogênico e a concentração de colesterol total, HDL-C, VLDL+LDL-C, ácidos biliares e triacilgliceróis entre os grupos experimentais. Por outro lado, a dieta hiperlipídica administrada aos animais não aumentou a concentração de colesterol sangüíneo (P>0,05). Avaliando-se o efeito da administração de diferentes concentrações de L. casei spp. (104, 106, 108 UFC/mL) em ratos normo e hipercolesterolêmicos, por um período de 14 dias, verificou-se que o ganho de peso (P<0,05), o coeficiente de eficiência alimentar (P<0,01) e os parâmetros sangüíneos (índice aterogênico e níveis séricos de colesterol total, triacilgliceróis, HDL-C, LDL+VLDL-C) (P<0,01) dos animais que receberam a dieta hiperlipídica foram superiores aos dos animais que receberam a dieta basal. No entanto, independentemente do tipo de dieta, as diferentes concentrações de L. casei spp. administradas aos animais não exerceram efeito sobre esses parâmetros (P>0,05). Embora houvesse aumento (P<0,01) no peso do fígado, na concentração de colesterol hepático e na concentração de colesterol e ácidos biliares fecais nos animais alimentados com dieta hiperlipídica, quando comparados com os que receberam a dieta basal. Observa-se que o efeito de dose foi significativo no colesterol hepático (P<0,01) e fecal (P<0,05), independentemente do tipo de dieta. No entanto, não houve diferença significativa (P>0,05) entre as diferentes concentrações de L. casei spp. Repetindo a experimentação anterior em coelhos normo e hipercolesterolêmicos, porém utilizando as concentrações 105, 107, 109 UFC/mL, verificou-se que os parâmetros sangüíneos (P<0,01), o peso do fígado (P<0,01) e a concentração de colesterol hepático e colesterol fecal (P<0,01) dos animais que receberam a dieta hiperlipídica foram superiores aos dos animais que receberam a dieta basal. No entanto, diferentemente de ratos, o efeito de dose não foi significativo (P>0,05) para todas as características analisadas. Quanto ao efeito de dose em outras propriedades funcionais do tubo digestório em ratos e coelhos normocolesterolêmicos, constatou-se que as diferentes concentrações probióticas testadas aumentaram os níveis de Lactobacillus (P<0,01) e reduziram os níveis de E. coli (P<0,05) e a atividade da enzima â-glucuronidase (P<0,01) em ratos, mas não em coelhos (P>0,05). Por outro lado, não houve alteração no peso do baço, nem na contagem bacteriana neste órgão (P>0,05), mas houve aumento do comprimento das vilosidades intestinais (P<0,01) nos dois modelos animais. Portanto, conclui- se que, embora não houvesse alteração na colesterolemia dos animais, a suplementação de doses crescentes de L. casei spp. exerceu alguma influência no metabolismo de colesterol, na morfologia intestinal e na modulação da microbiota intestinal, aumentando os níveis de lactobacilos e reduzindo os níveis de E. coli, dos dois modelos estudados. / Probiotics, whether in the form of fermented dairy products or not, are known as functional foods and have been recommended as dietary adjuncts to individuals with hypercholesterolemia. Five bioassays were carried out to evaluate the effect of probiotics on the lipid metabolism and other functional properties of the alimentary canal in 104 rats and 48 rabbits. Cholesterolemia modulation was evaluated in rats fed a basal diet or hyperlipidic diet supplemented with different cells of L. acidophilus CH5, L. acidophilus NCFM and L. casei spp. for 14 days. The species L. acidophilus CH5 and L. casei spp. were observed to present practically double the BSH enzyme activity of the L. acidophilus NCFM. Probiotic supplementation fed the animals did not alter (P > 0.05) food consumption, food efficiency coefficient, weight gain, liver weight index, spleen weight index, atherogenic index, and total cholesterol concentration, HDL-C, VLDL+LDL-C, bile acids and triacylglycerol among the experimental groups. However, the hyperlipidic diet fed the animals did not increase blood cholesterol concentration (P>0.05). The evaluation of the effect of feeding different concentrations of L. casei spp. (104, 106, 10 8 UFC/mL) to xxv normal and hypercholesterolemic rats for 14 days, showed that weight gain (P >0.05), food efficiency coefficient (P<0.01) and blood parameters atherogenic index and serum levels of total cholesterol, triacylglycerol, HDL-C, LDL+VLDL-C) (P<0.01) of the animals fed the hyperlipidic diet were higher than those of the animals fed a basal diet. Regardless of the type of diet, different concentrations of L. casei spp. fed to the animals did not have an effect on these parameters (P>0.05), despite the increase (P<0.01) in liver weight, liver cholesterol concentration, and cholesterol and fecal bile acid concentrations in the animals fed the hyperlipidic diet, compared to those fed the basal diet. It was observed that the dose effect was significant for the liver cholesterol (P<0.01) and fecal cholesterol (P<0.05), regardless of type of diet. However, no significant difference was found (P>0.05) among the different concentrations of L. casei spp. The repetition of the previous experiment using normal and hypercholesterolemic rabbits, but at concentrations105, 107, 10 9 UFC/mL, showed that the blood parameters (P<0.01), liver weight (P<0.01) and liver cholesterol concentration and fecal cholesterol (P<0.01) of the animals fed the hyperlipidic diet were higher than those of the animals fed the basal diet. However, contrary to the rats, the dose effect was not significant (P>0.05) for all the characteristics analyzed. Regarding the dose effect on other functional properties of the alimentary canal in normocholesterolemic rats and rabbits, it was confirmed that the different probiotic concentrations tested increased the Lactobacillus levels (P>0.05) and decreased E. coli levels (P<0.05) and the enzyme β-glucuronidase activity (P<0.01) in rats but not in rabbits (P>0.05). On the other hand, no alteration was found either in spleen weight nor in spleen bacterial counting (P>0.05) but there was an increase in the length of the intestinal villi (P>0.01) in both animal models. Therefore, it was concluded that, although no alteration was verified in the animals’ cholesterolemia, supplemmenting increasing L. casei spp. doses had some effect on cholesterol metabolism, intestinal morphology and intestinal microbiota modulation, increasing the Lactobacillus levels and reducing the E. coli levels for both models studied. / Não foi localizado o cpf do autor.
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