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Dinâmica e interações das comunidades planctônicas na Bacia Portuária do Recife (Pernambuco-Brasil)Felipe Santiago, Marilene 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O objetivo desta pesquisa foi avaliar os compartimentos e a interação da
comunidade planctônica, associados aos aspectos físico-químicos da água na bacia
portuária do Recife (Pernambuco, Brasil). As amostragens foram feitas em três
pontos fixos em seção transversal (Ponto 1 - margem esquerda, Ponto 2 centro,
Ponto 3 - margem direita) em junho de 2007 (período chuvoso) e em novembro de
2007 (período de estiagem), durante ciclos de marés semidiurnos (vazante, baixamar,
enchente e preamar), na maré de sizígia. Foram analisados os parâmetros:
temperatura do ar, pluviometria, insolação, evaporação, velocidade e direção do
vento, profundidade, temperatura da água, salinidade, potencial hidrogeniônico (pH),
material particulado em suspensão (MPS), oxigênio dissolvido na água (OD),
demanda bioquímica do oxigênio (DBO) e sais nutrientes. A densidade da água,
magnitude e direção das correntes de marés foram observadas a cada 3 horas na
coluna de água (0,5 m abaixo da superfície, no meio e 0,5 m acima do fundo),
clorofila a fracionada e o plâncton. Para coleta do plâncton foram utilizados dois tipos de amostras (rede de plâncton com 45 e 64 ���� de abertura de malha e garrafa). A transparência da água, pH, temperatura da água, OD, amônia, clorofila a
fração pico-nanoplâncton e silicato apresentaram variação sazonal significativa. As
séries temporais indicaram que MPS, salinidade, nitrito, fosfato, clorofila a total,
transparência da água, pH, temperatura da água, OD, amônia, clorofila a fração
pico-nanoplâncton foram elevados no período de estiagem e DBO, nitrato, clorofila a
(total e fração microplâncton) e silicato no período chuvoso. Os nutrientes e MPS
foram exportados em ambos os períodos, exceto a clorofila a (total e fracionada) que
foi importada no período de estiagem. Foram identificados 127 táxons
fitoplanctônicos e 56 zooplanctônicos, destacando o grupo das diatomáceas e dos
copepodas, respectivamente. Foram mais representativos em riqueza e/ou
abundância, frequência e/ou densidade: Plagiogramma sp., Coscinodiscus centralis,
Thalassiosira sp., náuplios de Crustacea, Foraminifera, Brachionus plicatilis,
Brachionus sp., Gastropoda (Trocophora e véliger) náuplios de Cirripedia, Copepoda
(copepodito e adulto) e Euterpina acutifrons. A riqueza do fitoplâncton apresentou
diferença significativa entre os amostradores (redes e garrafa) e menor no material
coletado com garrafa, enquanto o zooplâncton não apresentou diferença significativa
entre as redes. A maior riqueza do plâncton foi registrado na rede de 45 ����. O
período de estiagem foi qualitativamente mais pobre e quantitativo mais rico. A
composição do plâncton foi maior no período chuvoso decorrente a variabilidade
hidroclimática. A disponibilidade de nutrientes determinou a produtividade do
fitoplâncton e consequentemente sobre o zooplâncton, sugestionando efeito trófico
em cascata ascendente (bottom-up control). Os resultados demonstraram uma área
eutrófica, apresentando um padrão de circulação e processos de mistura que
contribuem para a eliminação de poluentes carreados pelos rios, reduzindo o nível
de eutrofização. Portanto, é imprescindível o manejo da bacia portuária do Recife e
suas áreas adjacentes como subsídio à conservação da biodiversidade biológica
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