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Os manuscritos do Mar Morto e a gênese do cristianismo /Vieira, Fernando Mattiolli. January 2008 (has links)
Orientador: Ivan Esperança Rocha / Banca: Paulo Augusto de Souza Nogueira / Banca: Andrea Lucia Dorini de Oliveira Carvalho Rossi / Resumo: Um jovem pastor beduíno sai à procura por um de seus animais perdido na região do deserto da Judéia, próximo às bordas do mar Morto, no ano de 1947. Quando ingenuamente joga uma pedra em uma fenda de um penhasco, ouve um barulho de jarro quebrando. Assim ocorreu a maior descoberta de textos antigos jamais feita até então - os Manuscritos do Mar Morto. Uma série de cavernas foi encontrada em seguida, das quais algumas também possuíam material manuscrito. Após isso, percebeu-se que estes manuscritos eram oriundos de um sítio arqueológico próximo, conhecido atualmente como Khirbet Qumran. O material literário que foi descoberto nestas cavernas passou desde então a ser estudado por eruditos do mundo inteiro. Entre estes manuscritos, uma parcela importante é de textos hinários que eram utilizados pela comunidade que residiu neste assentamento até pouco tempo antes da destruição de Jerusalém, em 70 d.C. Os textos hinários eram largamente utilizados pela comunidade de Qumran, com uma função importante dentro dos rituais comunitários e em manifestações pessoais de louvor a Deus. Da mesma maneira, percebemos através dos livros do Novo Testamento que nas comunidades cristãs do primeiro século, a prática do canto hinário foi uma constante. Não só suas composições hinárias, mas aspectos doutrinais destas comunidades apresentam influências consideráveis de materiais anteriores e de outras fontes contemporâneas. Antes da descoberta dos Manuscritos do Mar Morto, acreditavase que as maiores influências à literatura do Novo Testamento provinham somente da Bíblia Hebraica. Atualmente, percebemos mais do que isso. Alguns hinos e passagens... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: A youth bedouin shepherd was searching for one of his lost animals in the area of the Judean desert, near the border of the Dead Sea, in the year of 1947. When he ingenuously threw a stone in a rift of a cliff, he heard a vessel noise breaking. Thus happened like this the largest discovery of old texts ever done until then - the Dead Sea Scrolls. A series of caves was found soon after, several of which contained hand written material. Archaeologists soon realized that these manuscripts were originating from a nearby archaeological site, known now as Khirbet Qumran. Scholars worldwide have studied the literary material that was discovered in these caves. The hymnary texts that were used by the community that resided in this settlement from before the destruction of Jerusalem in 70 A.D. are among the most priceless documents discovered. The broadly used hymnary texts of the Qumran community had a significant function in the religious and ritualistic life of the community as evidenced by the personal manifestations of praise to God in the texts. This is analogous to the practices of the early Christian communities of the first century, as described in the New Testament, in which the practice of singing hymns was a daily occurrence. In addition to containing hymnal compositions, the texts also present the doctrinal aspects of the Qumran community. The doctrine presented in the texts shows a considerable influence from older sources and contemporary sources of the Qumran community. Before the discovery of the Dead Sea Scrolls, it was believed that the largest influence to the literature of the New Testament was solely derived from the Hebraic Bible. / Mestre
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