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Do comandar ao servir: noções de poder nos discursos sobre liderançaBATISTA, Francisca da Rocha Barros 09 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-09 / Esta tese analisa as concepções de poder que permeiam o discurso de liderança, em livros acadêmicos e no livro O monge e o executivo. De modo mais específico, investiga: a relação entre as mudanças discursivas nos conceitos de liderança e as mudanças das práticas sociais nas organizações; as razões para a migração da leitura de O monge e o executivo para o domínio acadêmico dos cursos de Administração, bem como se a democratização do discurso da liderança é substancial ou aparente. Alicerça este trabalho a abordagem teórico-metodológica da ACD, especialmente os estudos de Fairclough (1999, 2001a, 2001b, 2003), Chouliaraki e Fairclough (1999), e de autores que aprofundam conceitos caros para essa abordagem interdisciplinar – a exemplo dos conceitos de poder, dominação, ideologia e hegemonia – Halliday, (1978); Van Dijk (2010); Foucault (1984, 2005 e 2011); Thompson (2011); Weber (1992, 2002); Bourdieu (2012) – bem como autores que discutem os conceitos de liderança – Chiavenatto (2004), Srour (1998), por exemplo. De natureza qualitativa e documental, esta pesquisa empreende a análise de 35 excertos, retirados do corpus, fundamentando-se na Teoria Social do Discurso, que concebe a linguagem como prática social e o discurso como historicamente situado, investigando o vocabulário, com foco no sentido das palavras, nas lexicalizações e na metáfora. Como resultado da investigação, constatamos que a escolha do vocabulário permite desvelar as noções de poder presentes no discurso sobre liderança, que evoluem da noção de poder disciplinar, de dominação, para a de poder simbólico. As mudanças discursivas atestadas nos conceitos relacionam-se a mudanças nas práticas organizacionais, de um contexto marcado pela evolução da sociedade industrial capitalista, de base mecânica, a um contexto caracterizado pela cidadania organizacional, com relações sociais mais democráticas. A similitude entre o discurso das teorias mais recentes da liderança e o discurso de O monge e o executivo justifica a migração da leitura desse para o domínio acadêmico. Entretanto, entendemos que a democratização do discurso sobre liderança é mais aparente que substancial, constituindo-se mais uma forma de manutenção da hegemonia dentro das organizações.
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