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Estrutura e sentido no africanismo de Mary Douglas = a etnografia no Congo Belga e o campo acadêmico britanico / Structure and meaning in the africanism of Mary Douglas : the Belgian Congo ethnography and the british academic fieldTambascia, Christiano Key, 1976- 15 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Suely Kofes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-15T15:56:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: Mary Douglas realizou sua pesquisa de campo na região do Kasai, no Congo Belga, no final da década de 1940 e começo da década de 1950. Nos anos seguintes, dedicou-se à teoria africanista e logrou inserir-se na academia britânica de meados do século passado. A antropóloga já indicava, neste período, algumas das questões que desenvolveria posteriormente, a partir da publicação de seu livro mais conhecido, Pureza e Perigo, de 1966. Se a teoria produzida depois de sua fase africanista fez com que Douglas se tornasse célebre mesmo fora dos círculos antropológicos britânicos, pouco foi estudado acerca da maneira como a antropóloga utilizou seus dados etnográficos na constituição de suas formulações sobre a relação entre os rituais simbólicos de pertencimento e exclusão, e a constituição das relações sociais. Um estudo das regras e dos constrangimentos do campo africanista, bem como das redes de sociabilidade de seus grupos hegemônicos, permite que se possa articular a experiência de Mary Douglas em suas interlocuções teóricas, com a trajetória de sua carreira antropológica. As continuidades de sua obra, entre seu trabalho etnográfico e suas preocupações desenvolvidas a partir de Pureza e Perigo, bem como as escolhas e os caminhos percorridos, possibilitam analisar, sob uma outra luz, a construção de seus argumentos. / Abstract: Mary Douglas conducted her fieldwork research in the Kasai region, in the Belgian Congo, at the end of the 1940's and the beginning of the 1950's. In the following years, she devoted her work to africanist theory and managed to be a part of the British academic field of that period. Then, the anthropologist had already approached some of the matters she would later develop, with the publication of her most known book, Purity and Danger, of 1966. If the theory constructed after her africanist period made Douglas renowned even outside the British anthropological circles, very little was studied about the way the anthropologist made use of her ethnographic data in the construction of her analysis on the relationship between the symbolic rituals of belonging and exclusion, and the constitution of social relations. A study of the rules and constraints of the africanist field, as well as of the sociability networks of its hegemonic groups, allows the articulation of Mary Douglas's experience in her theoretic dialogues, with the trajectory of her anthropological career. The continuities of her work, between her ethnographic research and the concerns she developed after Purity and Danger, as well as the choices made and the paths traveled, allow to cast a different light upon the construction of her arguments. / Doutorado / Antropologia Social / Doutor em Antropologia Social
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