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Corporação dos enteados: tensão, contestação e negociação política na Conjuração Baiana de 1798 / Corporação dos enteados: tension, contestation and political negotiation in the Conjuração Baiana of 1798

Valim, Patrícia 30 January 2013 (has links)
Durante as investigações da Conjuração Baiana de 1798, um grupo de homens de muita opulência e luzimento, qualificados por Luís dos Santos Vilhena de corporação dos enteados, fez pronta-entrega de seus escravos à justiça para livrarem-se da acusação de prática sediciosa no final do século XVIII, na capitania da Bahia. Esse episódio foi o ponto de partida para se comprovar a participação de pessoas dos médios e altos setores da sociedade soteropolitana na Conjuração Baiana de 1798, cujas demandas explicitadas nos boletins manuscritos eram inconciliáveis em seus termos, uma vez que o projeto político dos médios setores, os milicianos, vislumbrava a mudança dos hierarquizados critérios sociais que os impediam de participarem do universo político e ascenderem na carreira militar, e o projeto político dos altos setores, a corporação dos enteados, objetivava a conservação das regras do Sistema Colonial, que até então os tratava como enteados nas dinâmicas políticas e econômicas do Império Português. A documentação demonstra que o recrudescimento do pacto colonial anunciado pelas reformas modernizantes de d. Rodrigo de Sousa Coutinho desencadeou uma tomada de consciência da exploração colonial, fazendo com que os altos setores da sociedade soteropolitana do final do século XVIII reivindicassem a internalização de seus interesses econômicos e a manutenção de seus privilégios ameaçados com a possibilidade do fim dos monopólios, dos morgados, da mudança na forma de arrematação dos ofícios de fazenda e justiça, e da manutenção da prorrogação da arrematação dos dízimos para os negociantes portugueses. Após uma aliança programática com o contingente armado da capitania da Bahia, os médios e altos setores do Partido da Liberdade deflagraram o movimento com a publicação dos boletins manuscritos, explorando ao limite os dois principais medos no horizonte de expectativas da coroa portuguesa naquele conflituoso final de século: a miragem do livre comércio e a invasão francesa. Abertas as devassas para a investigação dos autores dos boletins manuscritos e dos partícipes do movimento, os altos setores recuaram, entregaram seus escravos à justiça e formularam as principais culpas que condenaram à pena de morte homens dos médios setores. Tratam-se, portanto, de elementos que permitem a análise da Conjuração Baiana de 1798 como um movimento de contestação política ocorrido em duas fases, durante o período de 1796-1800, contando com a efetiva participação dos altos e médios setores da sociedade soteropolitana da época. O enforcamento em praça pública dos réus da Conjuração Baiana de 1798, portanto, é paradigmático do fato de que projeto político vencedor foi o conservador, na medida em que a coroa portuguesa empreendeu uma série de soluções de compromisso com a corporação dos enteados, garantindo-lhes a internalização de seus interesses e a manutenção de seus privilégios, que os constituíam no setor dominante daquela sociedade, base social fundamental para a sustentação do poder monárquico português continuar a governar a conflitualidade no interior dos setores dominantes da sua principal colônia. / During the investigations of the Conjuração Baiana of 1798, a group of men with \"opulence and brightness\" qualified by Luís dos Santos Vilhena like the \"corporação dos enteados\", made a \"immediate delivery\" of their slaves to justice to rid themselves of charges of seditious practices in the late eighteenth century, at the captaincy of Bahia. This episode was the starting point to prove the participation of people from middle and higher social sectors of Salvador in the Conjuração Baiana of 1798, whose demands spelled out in manuscript bulletins were incompatible on their own terms, once the political project of the middle sectors, the militiamen, glimpsed the change of hierarchical social criteria that prevented them from participating in the political world and ascend in the military, and the political project of the upper sector, the corporação dos enteados, aimed at keeping the rules of the Colonial System, which until then was treated as \"enteados\" in the political and economic dynamics of the Portuguese Empire. The documentation shows that the intensification of the colonial pact announced by the modernizing reforms of d. Rodrigo de Sousa Coutinho triggered an awareness of colonial exploitation, making new claims of the higher social sectors of Salvador in the late eighteenth century to the internalization of its economic interests and maintain their privileges threatened with the possibility of the end of monopolies, of the morgados, the change in the auction of justice and treasury permissions, and maintaining the extension of auction of tithes to the Portuguese merchants. After a programmatic alliance with the armed contingent of the captaincy of Bahia, the middle and upper sectors of the Partido da Liberdade sparked the movement with the publication of manuscript bulletins, exploring the limits the two main fears on the horizon of expectations of the Portuguese crown at the end of that turbulent century: the mirage of free trade and the french invasion. With the start of the investigations to define the authors of these manuscripts and from participants of the movement, the higher sectors retreated, delivering their slaves to justice and formulating the main proves that condemned to death those men from the middle social sector. These elements allow the analysis of Conjuration Baiana of 1798 as a movement of political contestation that occurred in two phases, during the 1796-1800 period, with the effective participation of upper and middle social sectors of Salvador at the time. The hanging in public square of the defendants of the Conjuração Baiana of 1798, therefore, is paradigmatic of the fact that the winners political project was the conservative, in that sense that the Portuguese crown undertook a series of compromises with the corporação dos enteados, ensuring them to internalize their interests and maintain their privileges, which allows them to constitute the dominant sector of that society, and was fundamental to sustaining the continuance of Portuguese monarchy to govern the conflict within the dominant sectors of its main colony.
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Corporação dos enteados: tensão, contestação e negociação política na Conjuração Baiana de 1798 / Corporação dos enteados: tension, contestation and political negotiation in the Conjuração Baiana of 1798

Patrícia Valim 30 January 2013 (has links)
Durante as investigações da Conjuração Baiana de 1798, um grupo de homens de muita opulência e luzimento, qualificados por Luís dos Santos Vilhena de corporação dos enteados, fez pronta-entrega de seus escravos à justiça para livrarem-se da acusação de prática sediciosa no final do século XVIII, na capitania da Bahia. Esse episódio foi o ponto de partida para se comprovar a participação de pessoas dos médios e altos setores da sociedade soteropolitana na Conjuração Baiana de 1798, cujas demandas explicitadas nos boletins manuscritos eram inconciliáveis em seus termos, uma vez que o projeto político dos médios setores, os milicianos, vislumbrava a mudança dos hierarquizados critérios sociais que os impediam de participarem do universo político e ascenderem na carreira militar, e o projeto político dos altos setores, a corporação dos enteados, objetivava a conservação das regras do Sistema Colonial, que até então os tratava como enteados nas dinâmicas políticas e econômicas do Império Português. A documentação demonstra que o recrudescimento do pacto colonial anunciado pelas reformas modernizantes de d. Rodrigo de Sousa Coutinho desencadeou uma tomada de consciência da exploração colonial, fazendo com que os altos setores da sociedade soteropolitana do final do século XVIII reivindicassem a internalização de seus interesses econômicos e a manutenção de seus privilégios ameaçados com a possibilidade do fim dos monopólios, dos morgados, da mudança na forma de arrematação dos ofícios de fazenda e justiça, e da manutenção da prorrogação da arrematação dos dízimos para os negociantes portugueses. Após uma aliança programática com o contingente armado da capitania da Bahia, os médios e altos setores do Partido da Liberdade deflagraram o movimento com a publicação dos boletins manuscritos, explorando ao limite os dois principais medos no horizonte de expectativas da coroa portuguesa naquele conflituoso final de século: a miragem do livre comércio e a invasão francesa. Abertas as devassas para a investigação dos autores dos boletins manuscritos e dos partícipes do movimento, os altos setores recuaram, entregaram seus escravos à justiça e formularam as principais culpas que condenaram à pena de morte homens dos médios setores. Tratam-se, portanto, de elementos que permitem a análise da Conjuração Baiana de 1798 como um movimento de contestação política ocorrido em duas fases, durante o período de 1796-1800, contando com a efetiva participação dos altos e médios setores da sociedade soteropolitana da época. O enforcamento em praça pública dos réus da Conjuração Baiana de 1798, portanto, é paradigmático do fato de que projeto político vencedor foi o conservador, na medida em que a coroa portuguesa empreendeu uma série de soluções de compromisso com a corporação dos enteados, garantindo-lhes a internalização de seus interesses e a manutenção de seus privilégios, que os constituíam no setor dominante daquela sociedade, base social fundamental para a sustentação do poder monárquico português continuar a governar a conflitualidade no interior dos setores dominantes da sua principal colônia. / During the investigations of the Conjuração Baiana of 1798, a group of men with \"opulence and brightness\" qualified by Luís dos Santos Vilhena like the \"corporação dos enteados\", made a \"immediate delivery\" of their slaves to justice to rid themselves of charges of seditious practices in the late eighteenth century, at the captaincy of Bahia. This episode was the starting point to prove the participation of people from middle and higher social sectors of Salvador in the Conjuração Baiana of 1798, whose demands spelled out in manuscript bulletins were incompatible on their own terms, once the political project of the middle sectors, the militiamen, glimpsed the change of hierarchical social criteria that prevented them from participating in the political world and ascend in the military, and the political project of the upper sector, the corporação dos enteados, aimed at keeping the rules of the Colonial System, which until then was treated as \"enteados\" in the political and economic dynamics of the Portuguese Empire. The documentation shows that the intensification of the colonial pact announced by the modernizing reforms of d. Rodrigo de Sousa Coutinho triggered an awareness of colonial exploitation, making new claims of the higher social sectors of Salvador in the late eighteenth century to the internalization of its economic interests and maintain their privileges threatened with the possibility of the end of monopolies, of the morgados, the change in the auction of justice and treasury permissions, and maintaining the extension of auction of tithes to the Portuguese merchants. After a programmatic alliance with the armed contingent of the captaincy of Bahia, the middle and upper sectors of the Partido da Liberdade sparked the movement with the publication of manuscript bulletins, exploring the limits the two main fears on the horizon of expectations of the Portuguese crown at the end of that turbulent century: the mirage of free trade and the french invasion. With the start of the investigations to define the authors of these manuscripts and from participants of the movement, the higher sectors retreated, delivering their slaves to justice and formulating the main proves that condemned to death those men from the middle social sector. These elements allow the analysis of Conjuration Baiana of 1798 as a movement of political contestation that occurred in two phases, during the 1796-1800 period, with the effective participation of upper and middle social sectors of Salvador at the time. The hanging in public square of the defendants of the Conjuração Baiana of 1798, therefore, is paradigmatic of the fact that the winners political project was the conservative, in that sense that the Portuguese crown undertook a series of compromises with the corporação dos enteados, ensuring them to internalize their interests and maintain their privileges, which allows them to constitute the dominant sector of that society, and was fundamental to sustaining the continuance of Portuguese monarchy to govern the conflict within the dominant sectors of its main colony.
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Da sedição dos mulatos à conjuração baiana de 1798: a construção de uma memória histórica / From the Sedition of the mulattoes to the Conspiração baiana de 1798: the construction of a historical memory

Valim, Patricia 08 October 2007 (has links)
Em 8 de novembro de 1799, quatro homens foram enforcados e esquartejados em praça pública na cidade de Salvador. Condenados por conspirarem contra a Coroa de Portugal, os alfaiates João de Deus do Nascimento e Manuel Faustino, e os soldados Lucas Dantas de Amorim Torres e Luiz Gonzaga das Virgens e Veiga foram considerados pelos Desembargadores do Tribunal da Relação da Bahia como sendo os únicos protagonistas de um movimento conhecido atualmente como Conjuração Baiana de 1798. O trágico fim desses homens foi reputado pela historiografia oitocentista como sendo uma anomalia social e manifestação da barbárie habilmente abortada pelas autoridades régias. Sob a pena dos intelectuais do século XX, entretanto, o evento foi considerado como a mais popular das revoltas que antecederam a emancipação política do Brasil, em 1822. Sendo que o exemplo mais notável, nesse caso, é a importante obra de Affonso Ruy, A Primeira Revolução Social Brasileira. Dessa feita, após as comemorações do primeiro centenário da Independência do Brasil, percebe-se que a pena histórica encarregou-se não só de alargar as bases sociais do evento, originalmente circunscrita aos médios e baixos setores da sociedade baiana da época, como, a partir de uma inversão historiográfica dos pólos das análises o transformou em um dos tournants da nossa história nacional. Da Sedição dos mulatos à Conjuração baiana de 1798, portanto, é a história da memória histórica de um evento pátrio cujo legado simbólico de seus protagonistas foi retomado de tempos em tempos e parece ser destinado a servir de instrumento privilegiado para a reflexão ao sabor de distintas conjunturas. / On November 8th of 1798, four men were hanged and quartered in a public square in the city of Salvador. Condemned for conspiracy against the Royal Government of Portugal, the tailors João de Deus do Nascimento and Manuel Faustino and the soldiers Lucas Dantas de Amorim Torres e Luiz Gonzaga das Virgens e Veiga were identified by the chief judge of the Tribunal da Relação of Bahia as the only protagonists of a movement known nowadays as Conjuração Baiana de 1798. The tragic end of these men was considered by the 19th century\'s historiography as a social anomaly and a demonstration of the barbarity skilfully suppressed by the royal authorities. However, according to the intellectuals of the 20th century, the event was the most popular revolt that preceeded the political emancipation of Brazil, in 1822 and A Primeira Revolução Social Brasileira, a book by Affonso Ruy, is a notable example of this interpretation. After the celebrations of the first centenary of Brazilian Independence, it is possible to say that the historians not only spreaded out the social basis of the event, originally confined to the medium and low portions of Bahia\'s society at that time but also - by making an historiographical inversion of the extreme points of the analyses - transformed it in a turning point of our national history. To sum up, From the Sedition of the mulattoes to the Conspiração baiana de 1798, here we have a history of the historical memory of a native event which simbolic legacy of its protagonists has been constantly rehabilitated in order to act as a powerful instrument of analysis due to different circumstances.
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Da sedição dos mulatos à conjuração baiana de 1798: a construção de uma memória histórica / From the Sedition of the mulattoes to the Conspiração baiana de 1798: the construction of a historical memory

Patricia Valim 08 October 2007 (has links)
Em 8 de novembro de 1799, quatro homens foram enforcados e esquartejados em praça pública na cidade de Salvador. Condenados por conspirarem contra a Coroa de Portugal, os alfaiates João de Deus do Nascimento e Manuel Faustino, e os soldados Lucas Dantas de Amorim Torres e Luiz Gonzaga das Virgens e Veiga foram considerados pelos Desembargadores do Tribunal da Relação da Bahia como sendo os únicos protagonistas de um movimento conhecido atualmente como Conjuração Baiana de 1798. O trágico fim desses homens foi reputado pela historiografia oitocentista como sendo uma anomalia social e manifestação da barbárie habilmente abortada pelas autoridades régias. Sob a pena dos intelectuais do século XX, entretanto, o evento foi considerado como a mais popular das revoltas que antecederam a emancipação política do Brasil, em 1822. Sendo que o exemplo mais notável, nesse caso, é a importante obra de Affonso Ruy, A Primeira Revolução Social Brasileira. Dessa feita, após as comemorações do primeiro centenário da Independência do Brasil, percebe-se que a pena histórica encarregou-se não só de alargar as bases sociais do evento, originalmente circunscrita aos médios e baixos setores da sociedade baiana da época, como, a partir de uma inversão historiográfica dos pólos das análises o transformou em um dos tournants da nossa história nacional. Da Sedição dos mulatos à Conjuração baiana de 1798, portanto, é a história da memória histórica de um evento pátrio cujo legado simbólico de seus protagonistas foi retomado de tempos em tempos e parece ser destinado a servir de instrumento privilegiado para a reflexão ao sabor de distintas conjunturas. / On November 8th of 1798, four men were hanged and quartered in a public square in the city of Salvador. Condemned for conspiracy against the Royal Government of Portugal, the tailors João de Deus do Nascimento and Manuel Faustino and the soldiers Lucas Dantas de Amorim Torres e Luiz Gonzaga das Virgens e Veiga were identified by the chief judge of the Tribunal da Relação of Bahia as the only protagonists of a movement known nowadays as Conjuração Baiana de 1798. The tragic end of these men was considered by the 19th century\'s historiography as a social anomaly and a demonstration of the barbarity skilfully suppressed by the royal authorities. However, according to the intellectuals of the 20th century, the event was the most popular revolt that preceeded the political emancipation of Brazil, in 1822 and A Primeira Revolução Social Brasileira, a book by Affonso Ruy, is a notable example of this interpretation. After the celebrations of the first centenary of Brazilian Independence, it is possible to say that the historians not only spreaded out the social basis of the event, originally confined to the medium and low portions of Bahia\'s society at that time but also - by making an historiographical inversion of the extreme points of the analyses - transformed it in a turning point of our national history. To sum up, From the Sedition of the mulattoes to the Conspiração baiana de 1798, here we have a history of the historical memory of a native event which simbolic legacy of its protagonists has been constantly rehabilitated in order to act as a powerful instrument of analysis due to different circumstances.

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