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Estudo das alterações linfocitárias CD4/CD8 e carga viral em pacientes co-infectados HIV/Mycobacterium tuberculosis associadas a frequência de mutações na região Pol do HIV-1Silva, Juliana Cristina da [UNESP] 16 August 2007 (has links) (PDF)
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silva_jc_me_arafcf.pdf: 1130600 bytes, checksum: 7c00c4a3deedeb905819b7bbb4d0d62c (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / Com o surgimento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) em 1981, observou-se tanto em países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento um aumento do número de casos notificados de Tuberculose, principalmente em indivíduos infectados pelo HIV. Como agravante nos casos de co-infecção, existe a resistência aos anti-retrovirais, e uma das principais razões é a grande variabilidade genética do HIV. A genotipagem do HIV tornou-se uma ferramenta essencial para orientar e maximizar os benefícios do tratamento anti-retroviral dos pacientes HIV positivos. Neste estudo, pretendeu-se avaliar em um período de 6 meses os perfis imunológico e viral associados à freqüência de mutações no gene “pol” do HIV-1 em pacientes co-infectados HIV-Tuberculose. A casuística compreendeu 33 indivíduos de ambos os sexos e faixa etária entre 12 e 63 anos. Quatro grupos foram estudados: Grupo A (n=19) HIV tratando com anti-retroviral; e co-infectados: Grupo B (n=7) tratando com anti-retroviral; Grupo C (n=4) tratando com tuberculostático e Grupo D (n=3) tratando com anti-retroviral e tuberculostático. O perfil imunológico foi avaliado pela determinação quantitativa de fenótipos CD3/CD4 e CD3/CD8 de linfócitos do sangue periférico; perfil viral foi determinado pela quantificação da viremia RNA-HIV-plasmática; e os polimorfismos na região genômica “pol” avaliado pelo sequenciamento de cDNA. No entanto, na avaliação das contagens de Linfócitos T CD4/CD8 realizada para comparar os grupos foi notada uma tendência de redução das medianas no grupo D, pacientes que realizam tratamento duplo. Os demais grupos apresentaram um perfil imunológico satisfatório (CD4>400 células/μl) e a relação CD4/CD8 mantida inferior a 1.0. Dentre esses, o grupo que melhor apresentou perfil imunológico foi o constituído por indivíduos... / With the outbreak of the Acquired Immunodeficiency Syndrome (AIDS) in 1981, it was observed both in developed countries and in developing countries an increase in the number of known cases of Tuberculosis, mainly in HIV infected individuals. As an aggravation in the co-infection cases there is the anti-retroviral resistance, and one of the main reasons is the HIV great genetic variability. The HIV genotyping became an essential tool to guide and maximize the benefits of the anti-retroviral treatment of positive HIV patients. In this study, it was intended to evaluate in a period of 6 months the immunology and viral profiles associated with the frequency of mutations in the HIV-1 “pol” gene in HIV-Tuberculosis co-infected patients. The study involved 33 individuals of both the sexes and ages between 12 and 63 years. Four groups were studied: Group A (n=19) HIV only under treatment with anti-retroviral drugs; and co-infected: Group B (n=7) under treatment with anti-retroviral drugs; Group C (n=4) under treatment with tuberculostatic drugs and Group D (n=3) under treatment with anti-retroviral and tuberculostatic drugs. The immunology profile was evaluated by quantitative determination of phenotype CD3/CD4 and CD3/CD8 of peripheral blood lymphocytes; viral profile was determined by quantification of the RNA-HIV-plasmatic viremia; and the polymorphisms in the “pol” genomic region were evaluated by sequencing of cDNA. The results were evaluated by non parametric “t” test and ANOVA and the demonstrated median showed that there was not significant difference (p>0,05) among the parameters of CD4/CD8 and viral load in the different studied groups. However, in the Lymphocyte counting evaluation the T CD4/CD8 carried out to compare the groups it was noticed a median reduction trend in group D, patients under double treatment. The other groups presented a satisfactory immunology profile (CD4>400 cells/μl) and the relation CD4/CD8 was kept below 1.
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Impacto clínico da recuperação linfocitária precoce na reconstituição imunológica pós transplante alogênico de células tronco hematopoiéticasCosta, Lisandra Della January 2012 (has links)
Introdução: O transplante de células tronco hematopoiéticas é capaz de curar as doenças hematológicas. O papel da repopulação linfocitária precoce no período pós transplan te visa combater a células neoplásicas que resistiram ao regime de condicionamento e prevenir as infecções oportunistas graves. Sendo assim, uma contagem elevada de linfócitos no período pós transplante é capaz de reduzir a mortalidade relacionada ao transplante (TRM), melhorar a sobrevida livre de doença e reduzir a taxa de recidiva. Objetivos: Avaliar a recuperação linfocitária precoce no D+21 e D+30 pós transplante correlacionado com a taxa de recidiva da doença de base, mortalidade, sobrevida global e livre de doença. Analisar a freqüência das complicações infecciosas neste período. Métodos: Analisado o número absoluto de linfócitos no D+21 e D+30 pós transplante de células tronco hematopoiéticas. Conforme dados da literatura definiu-se no D+21 e no D+30 aqueles com número absoluto de linfócitos abaixo e acima de 300 e se correlacionou os dados obtidos com a taxa de óbito, taxa de recidiva, sobrevida global em 5 anos, sobrevida livre de doença, em 5 anos, TRM em 100 dias. e mortalidade não relacionada a recaída (NRM). Resultados: Neste estudo foram incluídos 100 pacientes portadores das seguintes neoplasias hematológicas: leucemia mielóide aguda, leucemia linfocítica aguda, leucemias secundárias e síndrome mielodisplásica. Destes, 55 pacientes eram do sexo masculino e 45 do sexo feminino. A média de idade foi de 27,9 anos (mínima 9 meses e máxima 55 anos). A mediana do tempo de seguimento foi de 601 dias (IC 95% 106-1845). A mediana de CD 34 infundidos foi de 4,0 (IC 95% 2,4-5,7) e quanto a origem destas células CD 34 infundidas 85% foram de medula óssea (MO), 12% periférica (PBSC) e 3% sangue de cordão umbilical (SCU). Quanto ao tipo de condicionamento realizado 22% foram não mieloablativos e 78% mieloablativos.A mediana de linfócitos no D+21 foi de 460 (IC 95% 0 - 6250) e no D+30 foi de 760 (IC 95% 40-6370). Com relação a taxa de infecções observou-se que 19% das infecções foram de etiologia viral, 65 % bacteriana e 17% fúngicas. A sobrevida global (OS) em 5 anos foi de 44 % , sobrevida livre de doença (DFS) foi de 37,7% , a mortalidade relacionada ao transplante (TRM) em 100 dias foi de 32,5%. E a mortalidade não relacionada a recidiva (NRM) em 5 anos foi de 40,2%. No desfecho óbito observamos que 69% dos pacientes que foram a óbito no D+21 tinham linfócitos abaixo de 300, e 43,9% tinham linfócitos acima de 300 (p<0,05). Pacientes com valores menores que 300 no dia 30 tem 2,20 vezes o risco de irem a óbito quando comparados com aqueles com valores acima de 300 (IC 95% 1,03-4,69) ajustado para DECH e CD34. Pacientes com valores menores que 300 no dia 30 tem 3,76 vezes o risco de irem a óbito em menos de 100 dias quando comparados com aqueles com valores acima de 300 (IC 95% 1,23-11,46) Conclusões: A reconstituição linfocitária precoce (> 300) no D+21 e no D+30 melhora a sobrevida global e livre de doença, bem como reduz a taxa de recidiva da doença de base e reduz a mortalidade. / Background: The role of repopulating lymphocyte after allogenic stem cell transplantation (SCT) includes the prevention of serious infections and attacking residual tumor cells in the early post transplant phase. Therefore, the current study analysed the role of the absolute lymphocyte count (ALC) on day 21 and 30 after SCT in predicting transplant outcomes of patients in terms of the risk of transplant related mortality (TRM) recurrence of original disease and risk of opportunistic infections. Objective: Evaluate early lymphocyte recovery on D +21 and D +30 posttransplant correlated with the rate of recurrence of the underlying disease, mortality, overall survival and disease free survival. Analyzed the frequency of infectious complications in this period. Methods: Analyzed the absolute lymphocyte count in the D +21 and D +30 after hematopoietic stem cell transplantation. According to literature data set the we correlate the absolute lymphocyte count in the D +21D +30 below and above 300 these data with the rate of death, relapse rate, overall survival in 5 years, disease-free survival in 5 years , TRM in 100 days and mortality unrelated to relapse (NRM). Results : Included in the study 100 patients with the following hematologic malignancies: acute myeloid leukemia, acute lymphocytic leukemia, secondary leukemia and myelodysplastic syndrome. Of these, 55 patients were male and 45 female. The average age was 27.9 years (minimum 9 months and maximum 55 years). The median follow-up was 601 days (95% CI 106-1845). The CD 34 median that was infused was 4.0 (95% CI 2.4 to 5.7).The source of stem cells infused was 85% of bone marrow (BM), peripheral 12% (PBSC) and 3 % of umbilical cord blood (UCB). Regarding the type of conditioning performed 22% were non myeloablative and 78% of lymphocytes were mieloablativos. The median of absolute lymphocyte count in the D +21 was 460 (95% CI 0 to 6250) and D +30 was 760 (95% CI 40- 6370 ). Regarding the rate of infections were observed 19% viral infections , bacterial in 65% and fungal in 17%. Overall survival (OS) at 5 years was 44%, disease-free survival (DFS) was 37.7%, transplant related mortality (TRM) in 100 days was 32.5%. Non relapsed mortality (NRM) at 5 years was 40.2%. The death rate found that 69% of patients who died at the D +21 had presented lymphocytes count below 300, and 43.9% were above 300 lymphocytes (p <0.05). Patients with counts less than 300 in D+30 presented 2.20 times risk of death when compared with those who presented values above 300 (95% CI 1.03 to 4.69) adjusted for GVHD and CD34. Patients presenting values less than 300 in 30 days have 3.76 times more risk of death in less than 100 days compared with those with values above 300 (95% CI 1.23 to 11.46). Conclusions: The early lymphocyte reconstitution (> 300) in D +21 D +30 improves overall survival and disease-free and reduces the relapse rate of the underlying disease and reduces mortality.
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Impacto clínico da recuperação linfocitária precoce na reconstituição imunológica pós transplante alogênico de células tronco hematopoiéticasCosta, Lisandra Della January 2012 (has links)
Introdução: O transplante de células tronco hematopoiéticas é capaz de curar as doenças hematológicas. O papel da repopulação linfocitária precoce no período pós transplan te visa combater a células neoplásicas que resistiram ao regime de condicionamento e prevenir as infecções oportunistas graves. Sendo assim, uma contagem elevada de linfócitos no período pós transplante é capaz de reduzir a mortalidade relacionada ao transplante (TRM), melhorar a sobrevida livre de doença e reduzir a taxa de recidiva. Objetivos: Avaliar a recuperação linfocitária precoce no D+21 e D+30 pós transplante correlacionado com a taxa de recidiva da doença de base, mortalidade, sobrevida global e livre de doença. Analisar a freqüência das complicações infecciosas neste período. Métodos: Analisado o número absoluto de linfócitos no D+21 e D+30 pós transplante de células tronco hematopoiéticas. Conforme dados da literatura definiu-se no D+21 e no D+30 aqueles com número absoluto de linfócitos abaixo e acima de 300 e se correlacionou os dados obtidos com a taxa de óbito, taxa de recidiva, sobrevida global em 5 anos, sobrevida livre de doença, em 5 anos, TRM em 100 dias. e mortalidade não relacionada a recaída (NRM). Resultados: Neste estudo foram incluídos 100 pacientes portadores das seguintes neoplasias hematológicas: leucemia mielóide aguda, leucemia linfocítica aguda, leucemias secundárias e síndrome mielodisplásica. Destes, 55 pacientes eram do sexo masculino e 45 do sexo feminino. A média de idade foi de 27,9 anos (mínima 9 meses e máxima 55 anos). A mediana do tempo de seguimento foi de 601 dias (IC 95% 106-1845). A mediana de CD 34 infundidos foi de 4,0 (IC 95% 2,4-5,7) e quanto a origem destas células CD 34 infundidas 85% foram de medula óssea (MO), 12% periférica (PBSC) e 3% sangue de cordão umbilical (SCU). Quanto ao tipo de condicionamento realizado 22% foram não mieloablativos e 78% mieloablativos.A mediana de linfócitos no D+21 foi de 460 (IC 95% 0 - 6250) e no D+30 foi de 760 (IC 95% 40-6370). Com relação a taxa de infecções observou-se que 19% das infecções foram de etiologia viral, 65 % bacteriana e 17% fúngicas. A sobrevida global (OS) em 5 anos foi de 44 % , sobrevida livre de doença (DFS) foi de 37,7% , a mortalidade relacionada ao transplante (TRM) em 100 dias foi de 32,5%. E a mortalidade não relacionada a recidiva (NRM) em 5 anos foi de 40,2%. No desfecho óbito observamos que 69% dos pacientes que foram a óbito no D+21 tinham linfócitos abaixo de 300, e 43,9% tinham linfócitos acima de 300 (p<0,05). Pacientes com valores menores que 300 no dia 30 tem 2,20 vezes o risco de irem a óbito quando comparados com aqueles com valores acima de 300 (IC 95% 1,03-4,69) ajustado para DECH e CD34. Pacientes com valores menores que 300 no dia 30 tem 3,76 vezes o risco de irem a óbito em menos de 100 dias quando comparados com aqueles com valores acima de 300 (IC 95% 1,23-11,46) Conclusões: A reconstituição linfocitária precoce (> 300) no D+21 e no D+30 melhora a sobrevida global e livre de doença, bem como reduz a taxa de recidiva da doença de base e reduz a mortalidade. / Background: The role of repopulating lymphocyte after allogenic stem cell transplantation (SCT) includes the prevention of serious infections and attacking residual tumor cells in the early post transplant phase. Therefore, the current study analysed the role of the absolute lymphocyte count (ALC) on day 21 and 30 after SCT in predicting transplant outcomes of patients in terms of the risk of transplant related mortality (TRM) recurrence of original disease and risk of opportunistic infections. Objective: Evaluate early lymphocyte recovery on D +21 and D +30 posttransplant correlated with the rate of recurrence of the underlying disease, mortality, overall survival and disease free survival. Analyzed the frequency of infectious complications in this period. Methods: Analyzed the absolute lymphocyte count in the D +21 and D +30 after hematopoietic stem cell transplantation. According to literature data set the we correlate the absolute lymphocyte count in the D +21D +30 below and above 300 these data with the rate of death, relapse rate, overall survival in 5 years, disease-free survival in 5 years , TRM in 100 days and mortality unrelated to relapse (NRM). Results : Included in the study 100 patients with the following hematologic malignancies: acute myeloid leukemia, acute lymphocytic leukemia, secondary leukemia and myelodysplastic syndrome. Of these, 55 patients were male and 45 female. The average age was 27.9 years (minimum 9 months and maximum 55 years). The median follow-up was 601 days (95% CI 106-1845). The CD 34 median that was infused was 4.0 (95% CI 2.4 to 5.7).The source of stem cells infused was 85% of bone marrow (BM), peripheral 12% (PBSC) and 3 % of umbilical cord blood (UCB). Regarding the type of conditioning performed 22% were non myeloablative and 78% of lymphocytes were mieloablativos. The median of absolute lymphocyte count in the D +21 was 460 (95% CI 0 to 6250) and D +30 was 760 (95% CI 40- 6370 ). Regarding the rate of infections were observed 19% viral infections , bacterial in 65% and fungal in 17%. Overall survival (OS) at 5 years was 44%, disease-free survival (DFS) was 37.7%, transplant related mortality (TRM) in 100 days was 32.5%. Non relapsed mortality (NRM) at 5 years was 40.2%. The death rate found that 69% of patients who died at the D +21 had presented lymphocytes count below 300, and 43.9% were above 300 lymphocytes (p <0.05). Patients with counts less than 300 in D+30 presented 2.20 times risk of death when compared with those who presented values above 300 (95% CI 1.03 to 4.69) adjusted for GVHD and CD34. Patients presenting values less than 300 in 30 days have 3.76 times more risk of death in less than 100 days compared with those with values above 300 (95% CI 1.23 to 11.46). Conclusions: The early lymphocyte reconstitution (> 300) in D +21 D +30 improves overall survival and disease-free and reduces the relapse rate of the underlying disease and reduces mortality.
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Impacto clínico da recuperação linfocitária precoce na reconstituição imunológica pós transplante alogênico de células tronco hematopoiéticasCosta, Lisandra Della January 2012 (has links)
Introdução: O transplante de células tronco hematopoiéticas é capaz de curar as doenças hematológicas. O papel da repopulação linfocitária precoce no período pós transplan te visa combater a células neoplásicas que resistiram ao regime de condicionamento e prevenir as infecções oportunistas graves. Sendo assim, uma contagem elevada de linfócitos no período pós transplante é capaz de reduzir a mortalidade relacionada ao transplante (TRM), melhorar a sobrevida livre de doença e reduzir a taxa de recidiva. Objetivos: Avaliar a recuperação linfocitária precoce no D+21 e D+30 pós transplante correlacionado com a taxa de recidiva da doença de base, mortalidade, sobrevida global e livre de doença. Analisar a freqüência das complicações infecciosas neste período. Métodos: Analisado o número absoluto de linfócitos no D+21 e D+30 pós transplante de células tronco hematopoiéticas. Conforme dados da literatura definiu-se no D+21 e no D+30 aqueles com número absoluto de linfócitos abaixo e acima de 300 e se correlacionou os dados obtidos com a taxa de óbito, taxa de recidiva, sobrevida global em 5 anos, sobrevida livre de doença, em 5 anos, TRM em 100 dias. e mortalidade não relacionada a recaída (NRM). Resultados: Neste estudo foram incluídos 100 pacientes portadores das seguintes neoplasias hematológicas: leucemia mielóide aguda, leucemia linfocítica aguda, leucemias secundárias e síndrome mielodisplásica. Destes, 55 pacientes eram do sexo masculino e 45 do sexo feminino. A média de idade foi de 27,9 anos (mínima 9 meses e máxima 55 anos). A mediana do tempo de seguimento foi de 601 dias (IC 95% 106-1845). A mediana de CD 34 infundidos foi de 4,0 (IC 95% 2,4-5,7) e quanto a origem destas células CD 34 infundidas 85% foram de medula óssea (MO), 12% periférica (PBSC) e 3% sangue de cordão umbilical (SCU). Quanto ao tipo de condicionamento realizado 22% foram não mieloablativos e 78% mieloablativos.A mediana de linfócitos no D+21 foi de 460 (IC 95% 0 - 6250) e no D+30 foi de 760 (IC 95% 40-6370). Com relação a taxa de infecções observou-se que 19% das infecções foram de etiologia viral, 65 % bacteriana e 17% fúngicas. A sobrevida global (OS) em 5 anos foi de 44 % , sobrevida livre de doença (DFS) foi de 37,7% , a mortalidade relacionada ao transplante (TRM) em 100 dias foi de 32,5%. E a mortalidade não relacionada a recidiva (NRM) em 5 anos foi de 40,2%. No desfecho óbito observamos que 69% dos pacientes que foram a óbito no D+21 tinham linfócitos abaixo de 300, e 43,9% tinham linfócitos acima de 300 (p<0,05). Pacientes com valores menores que 300 no dia 30 tem 2,20 vezes o risco de irem a óbito quando comparados com aqueles com valores acima de 300 (IC 95% 1,03-4,69) ajustado para DECH e CD34. Pacientes com valores menores que 300 no dia 30 tem 3,76 vezes o risco de irem a óbito em menos de 100 dias quando comparados com aqueles com valores acima de 300 (IC 95% 1,23-11,46) Conclusões: A reconstituição linfocitária precoce (> 300) no D+21 e no D+30 melhora a sobrevida global e livre de doença, bem como reduz a taxa de recidiva da doença de base e reduz a mortalidade. / Background: The role of repopulating lymphocyte after allogenic stem cell transplantation (SCT) includes the prevention of serious infections and attacking residual tumor cells in the early post transplant phase. Therefore, the current study analysed the role of the absolute lymphocyte count (ALC) on day 21 and 30 after SCT in predicting transplant outcomes of patients in terms of the risk of transplant related mortality (TRM) recurrence of original disease and risk of opportunistic infections. Objective: Evaluate early lymphocyte recovery on D +21 and D +30 posttransplant correlated with the rate of recurrence of the underlying disease, mortality, overall survival and disease free survival. Analyzed the frequency of infectious complications in this period. Methods: Analyzed the absolute lymphocyte count in the D +21 and D +30 after hematopoietic stem cell transplantation. According to literature data set the we correlate the absolute lymphocyte count in the D +21D +30 below and above 300 these data with the rate of death, relapse rate, overall survival in 5 years, disease-free survival in 5 years , TRM in 100 days and mortality unrelated to relapse (NRM). Results : Included in the study 100 patients with the following hematologic malignancies: acute myeloid leukemia, acute lymphocytic leukemia, secondary leukemia and myelodysplastic syndrome. Of these, 55 patients were male and 45 female. The average age was 27.9 years (minimum 9 months and maximum 55 years). The median follow-up was 601 days (95% CI 106-1845). The CD 34 median that was infused was 4.0 (95% CI 2.4 to 5.7).The source of stem cells infused was 85% of bone marrow (BM), peripheral 12% (PBSC) and 3 % of umbilical cord blood (UCB). Regarding the type of conditioning performed 22% were non myeloablative and 78% of lymphocytes were mieloablativos. The median of absolute lymphocyte count in the D +21 was 460 (95% CI 0 to 6250) and D +30 was 760 (95% CI 40- 6370 ). Regarding the rate of infections were observed 19% viral infections , bacterial in 65% and fungal in 17%. Overall survival (OS) at 5 years was 44%, disease-free survival (DFS) was 37.7%, transplant related mortality (TRM) in 100 days was 32.5%. Non relapsed mortality (NRM) at 5 years was 40.2%. The death rate found that 69% of patients who died at the D +21 had presented lymphocytes count below 300, and 43.9% were above 300 lymphocytes (p <0.05). Patients with counts less than 300 in D+30 presented 2.20 times risk of death when compared with those who presented values above 300 (95% CI 1.03 to 4.69) adjusted for GVHD and CD34. Patients presenting values less than 300 in 30 days have 3.76 times more risk of death in less than 100 days compared with those with values above 300 (95% CI 1.23 to 11.46). Conclusions: The early lymphocyte reconstitution (> 300) in D +21 D +30 improves overall survival and disease-free and reduces the relapse rate of the underlying disease and reduces mortality.
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Fungemia em pacientes portadores do vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e caracterização fisiológica dos fungos isoladosCAMBUIM, Idalina Inês Fonsêca Nogueira January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Para averiguar a ocorrência de fungemia, foram analisadas no período de janeiro de
2004 a julho de 2004, amostras de sangue de 530 pacientes portadores do HIV, sendo
159 (30%) sem AIDS e 371 (70%) com AIDS, destes 468 pacientes atendidos em
ambulatório e 62 pacientes internos, todos procedentes do Hospital Correia Picanço,
Recife-PE. Foi detectada fungemia no sangue de quatro pacientes com HIV sem AIDS e
em 20 com AIDS. Em quatro pacientes HIV sem AIDS, fungemia foi detectada através
da cultura; nos pacientes com AIDS fungemia foi detectada em sete através do exame
direto, em oito através da cultura e em cinco através do exame direto e cultura. Do
sangue de pacientes com HIV sem AIDS, foram isoladas as espécies Candida humicola,
C. pelliculosa e Fusarium lateritium; do sangue de pacientes com AIDS foram isoladas
as espécies C. curvata, C. humicula, C. parapsilosis, Cryptococcus albidus, C.
neoformans e Histoplasma capsulatum. Segundo a literatura disponível, esta é a
primeira citação de F. lateritium, C. curvata e C. humicula relacionando estas espécies a
fungemia em pacientes infectados com HIV. A cada episódio de fungemia correspondeu
apenas uma espécie de fungo. No sangue dos pacientes HIV sem AIDS a contagem de
CD4 variou de 373 a 573 células/mm3 e de CD8 de 807 a 1445 células/mm3; no sangue
dos pacientes com AIDS a contagem de CD4 variou de 12 a 346 células/mm3 e de CD8
de 261 a 1375 células/mm3. Baseado no modelo de Regressão logístico há 152,57 mais
chances de ocorrer fungemia em pacientes com lesão de pele e níveis de CD4 ≤ 200
mm3, e que não existe relação entre a espécie isolada e níveis de CD4 e CD8. Todos os
fungos isolados cresceram a 37ºC. Atividade proteásica foi observada nos isolados
utilizando-se como substrato caseína do leite e gelatina. Atividade fosfolipásica foi
evidenciada com lecitina de soja, entretanto não foi evidenciada com gema de ovo como
substrato
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