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"Contato precoce e amamentação em sala de parto na perspectiva da mulher" / Early contact and breastfeeding in the delivery room – a woman’s perspective

Monteiro, Juliana Cristina dos Santos 19 January 2006 (has links)
Em razão das inúmeras vantagens do aleitamento materno, as instituições que seguem as normas da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) adotam os chamados “Dez passos para o sucesso do aleitamento materno". O quarto passo recomenda o contato pele-a-pele precoce e prolongado no período pós-parto imediato, que deve durar até a primeira mamada ou pelo tempo que a mãe desejar. O objetivo deste estudo foi conhecer e analisar as vivências por parte das mulheres em relação ao quarto passo, no contexto de um Hospital Amigo da Criança, no município de Ribeirão Preto. Para tanto, foi utilizada a abordagem qualitativa, e os dados foram coletados por meio de observação durante o momento do parto e pós-parto imediato, e de entrevistas semi-estruturadas gravadas um dia após o parto. Participaram do estudo 23 mulheres que tiverem seus filhos colocados em contato pele-a-pele na primeira meia hora após o parto, e que concordaram em participar, após assinarem o consentimento livre e esclarecido. Os dados foram analisados utilizando a análise de conteúdo, modalidade temática. Através dos depoimentos foi possível depreender que o modelo de assistência que separa a mãe de seu filho na hora do nascimento, ainda está presente na visão das mulheres deste estudo. Para elas, o centro obstétrico é visto como espaço do sofrimento, do medo e da dor, incompatível com a idéia de amamentação prazerosa, trazida no seu imaginário. No entanto, mesmo estando em situação inadequada, elas aceitam e entendem o momento como importante para o recém-nascido, colocando-se em segundo plano pelo bem-estar do seu filho, esquecendo até o sofrimento, demonstrando a ambivalência deste momento. Os depoimentos revelaram, ainda, que o momento de receber o filho que acabou nascer causa impacto e surpresa, pois esta realidade é carregada de sensações de estranhamento; a visualização de uma criança envolvida em sangue, líquido amniótico e secreções corporais não é habitual para ela.Diante destes resultados, torna-se evidente que tanto os profissionais quanto as mulheres atendidas têm o ideário fortemente marcado pelo mito do amor materno e pela herança higienista da medicina. A assistência mostra-se limitada aos aspectos práticos do cumprimento, pela equipe de saúde, das normas e rotinas da IHAC, sem considerar os reais sentimentos das mulheres. Faz-se necessário, portanto, o desenvolvimento de habilidades de comunicação e empatia pelo profissional de saúde, que lhe permitam entender a mulher/mãe/nutriz, respeitando todas as possíveis reações frente ao contato precoce e à amamentação ainda em sala de parto. O foco de atenção deve passar da instituição para a mulher que vivencia o primeiro contato, sujeito principal do momento em questão. A mudança de atitude do profissional, com a integração e valorização do binômio mãe e filho, pode facilitar a operacionalização do quarto passo da IHAC, de modo que este seja realizado não apenas de forma mecanicista e fragmentada, mas com respeito e acolhimento. / Due to the many known benefits of breastfeeding, the institutions that follows the norms of the Hospital Baby Friendly Initiative, adopted the so called “Ten Steps to Successful Breastfeeding". The forth step recommends an early skin-to-skin contact soon after the birth and should be prolonged during the postpartum period. The contact must last until the first breastfeeding or until the mother wishes to maintain the contact. This study has the objective of knowing and analyzing the women experiences related to the forth step, occurred in the Hospital Baby Friendly Initiative, in Ribeirão Preto county, in Brazil. To achieve this, it was used a qualitative approach; the data was collected by observing the delivery and the immediate pos-delivery period; the interviews were done one day after the delivery, they were semi-structured and recorded. In this study, participated 23 women that maintained skin-to-skin contact with their babies, during the first half hour after the delivery. All women agreed to participate and signed a term of free consent acknowledgment. The data was analyzed by content analysis in the thematic mode. The depositions confirmed that the old model that separates the mother and the baby at the moment of delivery, it is still present in the view of the interviewed women. For them, the obstetric center is a place of suffering, fear and pain; this view is not compatible with the pleasure of breastfeeding that has been fantasized with that moment. However, even being in that difficult situation, women understand that the moment of delivering is very important for the just born baby; to assure the baby well being, women place them selves in a secondary level, not considering the pain and showing the ambivalence of that instant. Also, the depositions reveled that at the moment of receiving the just born baby, the women suffered a shock and were surprised with the appearance of the baby covered with blood, with the scents of amniotic liquid, and with the view of body secretions, that did not match with the romantic expectations. Considering this findings, it is evident that the professionals and the assisted women have romantic believes taken from the myth of the maternal love and from the teachings of hygienist medical school. The provided services at the Hospital Baby Friendly Initiative, offered by the health team, are limited to the practical aspects of the routines and norms, and they do not consider the real feelings of the women. We concluded that, the health professionals should develop communication and empathies abilities that will allow them to treat, the women-mother-feeder, considering all the possible reactions during the early contact and in the breastfeeding, in the delivery room. The attention focus should be transferred from the institution to the women that are experiencing the first contact; since they are the main subject at that moment. The change in attitude of the professionals, related to the valorization of the mother and the baby, might facilitate and improve the practice of the forth step in the Hospital Baby Friendly Initiative, avoiding the mechanical and fragmented practice and implementing a respectful and warm approach.
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"Contato precoce e amamentação em sala de parto na perspectiva da mulher" / Early contact and breastfeeding in the delivery room – a woman’s perspective

Juliana Cristina dos Santos Monteiro 19 January 2006 (has links)
Em razão das inúmeras vantagens do aleitamento materno, as instituições que seguem as normas da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) adotam os chamados “Dez passos para o sucesso do aleitamento materno”. O quarto passo recomenda o contato pele-a-pele precoce e prolongado no período pós-parto imediato, que deve durar até a primeira mamada ou pelo tempo que a mãe desejar. O objetivo deste estudo foi conhecer e analisar as vivências por parte das mulheres em relação ao quarto passo, no contexto de um Hospital Amigo da Criança, no município de Ribeirão Preto. Para tanto, foi utilizada a abordagem qualitativa, e os dados foram coletados por meio de observação durante o momento do parto e pós-parto imediato, e de entrevistas semi-estruturadas gravadas um dia após o parto. Participaram do estudo 23 mulheres que tiverem seus filhos colocados em contato pele-a-pele na primeira meia hora após o parto, e que concordaram em participar, após assinarem o consentimento livre e esclarecido. Os dados foram analisados utilizando a análise de conteúdo, modalidade temática. Através dos depoimentos foi possível depreender que o modelo de assistência que separa a mãe de seu filho na hora do nascimento, ainda está presente na visão das mulheres deste estudo. Para elas, o centro obstétrico é visto como espaço do sofrimento, do medo e da dor, incompatível com a idéia de amamentação prazerosa, trazida no seu imaginário. No entanto, mesmo estando em situação inadequada, elas aceitam e entendem o momento como importante para o recém-nascido, colocando-se em segundo plano pelo bem-estar do seu filho, esquecendo até o sofrimento, demonstrando a ambivalência deste momento. Os depoimentos revelaram, ainda, que o momento de receber o filho que acabou nascer causa impacto e surpresa, pois esta realidade é carregada de sensações de estranhamento; a visualização de uma criança envolvida em sangue, líquido amniótico e secreções corporais não é habitual para ela.Diante destes resultados, torna-se evidente que tanto os profissionais quanto as mulheres atendidas têm o ideário fortemente marcado pelo mito do amor materno e pela herança higienista da medicina. A assistência mostra-se limitada aos aspectos práticos do cumprimento, pela equipe de saúde, das normas e rotinas da IHAC, sem considerar os reais sentimentos das mulheres. Faz-se necessário, portanto, o desenvolvimento de habilidades de comunicação e empatia pelo profissional de saúde, que lhe permitam entender a mulher/mãe/nutriz, respeitando todas as possíveis reações frente ao contato precoce e à amamentação ainda em sala de parto. O foco de atenção deve passar da instituição para a mulher que vivencia o primeiro contato, sujeito principal do momento em questão. A mudança de atitude do profissional, com a integração e valorização do binômio mãe e filho, pode facilitar a operacionalização do quarto passo da IHAC, de modo que este seja realizado não apenas de forma mecanicista e fragmentada, mas com respeito e acolhimento. / Due to the many known benefits of breastfeeding, the institutions that follows the norms of the Hospital Baby Friendly Initiative, adopted the so called “Ten Steps to Successful Breastfeeding”. The forth step recommends an early skin-to-skin contact soon after the birth and should be prolonged during the postpartum period. The contact must last until the first breastfeeding or until the mother wishes to maintain the contact. This study has the objective of knowing and analyzing the women experiences related to the forth step, occurred in the Hospital Baby Friendly Initiative, in Ribeirão Preto county, in Brazil. To achieve this, it was used a qualitative approach; the data was collected by observing the delivery and the immediate pos-delivery period; the interviews were done one day after the delivery, they were semi-structured and recorded. In this study, participated 23 women that maintained skin-to-skin contact with their babies, during the first half hour after the delivery. All women agreed to participate and signed a term of free consent acknowledgment. The data was analyzed by content analysis in the thematic mode. The depositions confirmed that the old model that separates the mother and the baby at the moment of delivery, it is still present in the view of the interviewed women. For them, the obstetric center is a place of suffering, fear and pain; this view is not compatible with the pleasure of breastfeeding that has been fantasized with that moment. However, even being in that difficult situation, women understand that the moment of delivering is very important for the just born baby; to assure the baby well being, women place them selves in a secondary level, not considering the pain and showing the ambivalence of that instant. Also, the depositions reveled that at the moment of receiving the just born baby, the women suffered a shock and were surprised with the appearance of the baby covered with blood, with the scents of amniotic liquid, and with the view of body secretions, that did not match with the romantic expectations. Considering this findings, it is evident that the professionals and the assisted women have romantic believes taken from the myth of the maternal love and from the teachings of hygienist medical school. The provided services at the Hospital Baby Friendly Initiative, offered by the health team, are limited to the practical aspects of the routines and norms, and they do not consider the real feelings of the women. We concluded that, the health professionals should develop communication and empathies abilities that will allow them to treat, the women-mother-feeder, considering all the possible reactions during the early contact and in the breastfeeding, in the delivery room. The attention focus should be transferred from the institution to the women that are experiencing the first contact; since they are the main subject at that moment. The change in attitude of the professionals, related to the valorization of the mother and the baby, might facilitate and improve the practice of the forth step in the Hospital Baby Friendly Initiative, avoiding the mechanical and fragmented practice and implementing a respectful and warm approach.
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Investigación acción: Intervención educativa para la promoción del contacto precoz padre-hijo en el contexto del nacimiento / Pesquisa-ação: intervenção educativa para a promoção do contato precoce pai-filho no contexto do nascimento

Claudia María Uribe Torres 12 April 2017 (has links)
Introducción: Las iniciativas actuales del cuidado han propulsado la recuperación del proceso de nacimiento desde una mirada comprensiva y centrada en las necesidades de la madre y su hijo(a), para alcanzar una maternidad segura pero además con indicadores de calidad. Para esta última década el desafío es integrar e involucrar al padre en el nacimiento, y en las acciones de promoción de vinculación con su hijo(a) recién nacido, de una forma participativa. El actual modelo de atención que impone las prácticas de participación del padre de una manera hegemónica, sin previa preparación puede generar situaciones de estrés y ambivalencia emocional. Objetivos: Implementar una intervención educativa participativa de promoción del contacto precoz padre-hijo en el nacimiento; Conocer la experiencia vivida de los padres al momento del nacimiento y contacto precoz con sus hijos. Metodología: En una primera etapa se desarrolló un diseño cualitativo basado en el paradigma crítico reflexivo, mediado por la metodología de la investigación-acción. Participaron doce padres varones, junto a once de sus mujeres embarazadas, que pertenecían originalmente a dos grupos distintos de usuarios de una misma red institucional de salud que incluía sistema de atención público y privado. La fase exploratoria se realizó por medio de grupos-focales para levantar las necesidades educativas de los padres. Posteriormente participaron de tres o cuatro sesiones educativas relacionadas con la participación de los varones en su rol de padre durante el nacimiento y el periodo posterior al parto. En una segunda etapa se realizaron entrevistas abiertas en profundidad a ocho participantes padres y a sus correspondientes parejas durante la etapa del post parto, para recoger la experiencia vivida del nacimiento. Resultados: Las siete afirmaciones: Atento para poder sentirlo: intención de los padres de vivir la vinculación con su hijo(a) desde el período de la gestación; Un mundo desconocido: necesidad de los padres de acercarse al proceso de parto; Quiero sentir a mi hijo(a): expectativa de poder realizar contacto físico al momento del nacimiento; Contacto con el hijo, una cosa difícil: barreras percibidas por los padres; Cómo tomar a mi hijo(a): necesidad de los padres de entrenamiento para manipular a su recién nacido(a); Cómo cuidar de mi hijo(a): necesidad de aprender para colaborar en la crianza los primeros días; El lugar que le pertenece al padre: desde la perspectiva de padre y madre, sintetizaron las demandas educativas de preparación antenatal. La experiencia vivida fue resumida en cuatro grandes categorías: Junto a ella y para ella: la vivencia de los padres relacionada al proceso de parto; Cara a cara: la vivencia de los padres relacionada al primer encuentro con su hijo(a); El primer contacto físico con el hijo(a): el momento clave del proceso; El efecto del primer contacto padre hijo(a) sobre la vivencia del cuidado y la crianza de los primeros días. Conclusión: los padres que reciben una preparación antenatal participativa, pueden sentir que han conquistado su lugar en el nacimiento. Ayuda y soporte para su pareja, y principalmente vivir la experiencia personal en su rol de padre en el primer encuentro con su hijo(a) constituyen los significados que los padres atribuyen a ese momento. / Introdução: As iniciativas atuais de cuidado têm impulsionado a recuperação do processo de nascimento a partir de uma perspectiva compreensiva e centrada nas necessidades da mãe e de seu filho(a), para alcançar uma maternidade segura e com indicadores de qualidade. Para esta última década o desafio consiste na integração e participação do pai no nascimento e nas ações de promoção e vinculação com o filho(a) recém nascido(a), de forma participativa. O atual modelo de atenção que impõe as práticas de participação do pai de forma hegemônica, sem preparação prévia, pode gerar situações de estresse e ambivalência emocional. Objetivos: Implementar uma intervenção participativa de promoção do contato precoce pai-filho no nascimento e explorar as experiências vividas. Metodologia: Na primeira etapa foi desenvolvido um desenho de pesquisa qualitativo baseado no paradigma crítico-reflexivo, por meio da metodologia de pesquisa-ação. Participaram doze pais e onze esposas grávidas, que pertenciam a dois grupos distintos de usuários de uma mesma rede institucional de saúde que incluía os sistemas de atenção público e privado. A fase exploratória foi desenvolvida por meio de grupos focais para identificar as necessidades educativas dos homens em seus papéis enquanto pais durante o nascimento e o período posterior ao parto. Em uma segunda etapa foram realizadas entrevistas em profundidade, no período pós-parto, com oito pais e suas esposas, com a finalidade de obter dados relativos às experiências vividas no momento do nascimento. Resultados: As sete assertivas: Atento para pode senti-lo: intenção dos pais de viver a vinculação com o filho(a) desde o período da gestação; Um mundo desconhecido: necessidades dos pais de se aproximar do processo de parto; Quero sentir meu filho(a): expectativa de poder realizar contato; Como pegar o meu filho(a): necessidade dos pais de treinamento para manipular seu filho recém-nascido(a); Como cuidar do meu filho(a): necessidade de aprender a colaborar com o cuidado da criança nos primeiros dias; O lugar que pertence ao pai: nas perspectivas de pais e mães, sintetizam as demandas educativas de preparo pré-natal. As experiências vividas foram resumidas em quatro grandes categorias: Junto a ela e para ela: a vivência dos pais relacionada ao processo de parto; Cara a cara: a vivência dos pais relacionada ao primeiro encontro com o filho(a); O primeiro contato físico com o filho(a): o momento chave do processo; e os Efeitos do primeiro contato pai filho(a) sobre a vivência do cuidado da criança nos primeiros dias. Conclusão: Os pais que receberam uma preparação pré-natal participativa puderam sentir que conquistaram o seu lugar no nascimento. Ajuda e suporte para a parceira, e principalmente viver a experiência pessoal em seu papel de pai no primeiro encontro com seu filho(a), constituíram os significados que os pais atribuíram a este momento.
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Investigación acción: Intervención educativa para la promoción del contacto precoz padre-hijo en el contexto del nacimiento / Pesquisa-ação: intervenção educativa para a promoção do contato precoce pai-filho no contexto do nascimento

Torres, Claudia María Uribe 12 April 2017 (has links)
Introducción: Las iniciativas actuales del cuidado han propulsado la recuperación del proceso de nacimiento desde una mirada comprensiva y centrada en las necesidades de la madre y su hijo(a), para alcanzar una maternidad segura pero además con indicadores de calidad. Para esta última década el desafío es integrar e involucrar al padre en el nacimiento, y en las acciones de promoción de vinculación con su hijo(a) recién nacido, de una forma participativa. El actual modelo de atención que impone las prácticas de participación del padre de una manera hegemónica, sin previa preparación puede generar situaciones de estrés y ambivalencia emocional. Objetivos: Implementar una intervención educativa participativa de promoción del contacto precoz padre-hijo en el nacimiento; Conocer la experiencia vivida de los padres al momento del nacimiento y contacto precoz con sus hijos. Metodología: En una primera etapa se desarrolló un diseño cualitativo basado en el paradigma crítico reflexivo, mediado por la metodología de la investigación-acción. Participaron doce padres varones, junto a once de sus mujeres embarazadas, que pertenecían originalmente a dos grupos distintos de usuarios de una misma red institucional de salud que incluía sistema de atención público y privado. La fase exploratoria se realizó por medio de grupos-focales para levantar las necesidades educativas de los padres. Posteriormente participaron de tres o cuatro sesiones educativas relacionadas con la participación de los varones en su rol de padre durante el nacimiento y el periodo posterior al parto. En una segunda etapa se realizaron entrevistas abiertas en profundidad a ocho participantes padres y a sus correspondientes parejas durante la etapa del post parto, para recoger la experiencia vivida del nacimiento. Resultados: Las siete afirmaciones: Atento para poder sentirlo: intención de los padres de vivir la vinculación con su hijo(a) desde el período de la gestación; Un mundo desconocido: necesidad de los padres de acercarse al proceso de parto; Quiero sentir a mi hijo(a): expectativa de poder realizar contacto físico al momento del nacimiento; Contacto con el hijo, una cosa difícil: barreras percibidas por los padres; Cómo tomar a mi hijo(a): necesidad de los padres de entrenamiento para manipular a su recién nacido(a); Cómo cuidar de mi hijo(a): necesidad de aprender para colaborar en la crianza los primeros días; El lugar que le pertenece al padre: desde la perspectiva de padre y madre, sintetizaron las demandas educativas de preparación antenatal. La experiencia vivida fue resumida en cuatro grandes categorías: Junto a ella y para ella: la vivencia de los padres relacionada al proceso de parto; Cara a cara: la vivencia de los padres relacionada al primer encuentro con su hijo(a); El primer contacto físico con el hijo(a): el momento clave del proceso; El efecto del primer contacto padre hijo(a) sobre la vivencia del cuidado y la crianza de los primeros días. Conclusión: los padres que reciben una preparación antenatal participativa, pueden sentir que han conquistado su lugar en el nacimiento. Ayuda y soporte para su pareja, y principalmente vivir la experiencia personal en su rol de padre en el primer encuentro con su hijo(a) constituyen los significados que los padres atribuyen a ese momento. / Introdução: As iniciativas atuais de cuidado têm impulsionado a recuperação do processo de nascimento a partir de uma perspectiva compreensiva e centrada nas necessidades da mãe e de seu filho(a), para alcançar uma maternidade segura e com indicadores de qualidade. Para esta última década o desafio consiste na integração e participação do pai no nascimento e nas ações de promoção e vinculação com o filho(a) recém nascido(a), de forma participativa. O atual modelo de atenção que impõe as práticas de participação do pai de forma hegemônica, sem preparação prévia, pode gerar situações de estresse e ambivalência emocional. Objetivos: Implementar uma intervenção participativa de promoção do contato precoce pai-filho no nascimento e explorar as experiências vividas. Metodologia: Na primeira etapa foi desenvolvido um desenho de pesquisa qualitativo baseado no paradigma crítico-reflexivo, por meio da metodologia de pesquisa-ação. Participaram doze pais e onze esposas grávidas, que pertenciam a dois grupos distintos de usuários de uma mesma rede institucional de saúde que incluía os sistemas de atenção público e privado. A fase exploratória foi desenvolvida por meio de grupos focais para identificar as necessidades educativas dos homens em seus papéis enquanto pais durante o nascimento e o período posterior ao parto. Em uma segunda etapa foram realizadas entrevistas em profundidade, no período pós-parto, com oito pais e suas esposas, com a finalidade de obter dados relativos às experiências vividas no momento do nascimento. Resultados: As sete assertivas: Atento para pode senti-lo: intenção dos pais de viver a vinculação com o filho(a) desde o período da gestação; Um mundo desconhecido: necessidades dos pais de se aproximar do processo de parto; Quero sentir meu filho(a): expectativa de poder realizar contato; Como pegar o meu filho(a): necessidade dos pais de treinamento para manipular seu filho recém-nascido(a); Como cuidar do meu filho(a): necessidade de aprender a colaborar com o cuidado da criança nos primeiros dias; O lugar que pertence ao pai: nas perspectivas de pais e mães, sintetizam as demandas educativas de preparo pré-natal. As experiências vividas foram resumidas em quatro grandes categorias: Junto a ela e para ela: a vivência dos pais relacionada ao processo de parto; Cara a cara: a vivência dos pais relacionada ao primeiro encontro com o filho(a); O primeiro contato físico com o filho(a): o momento chave do processo; e os Efeitos do primeiro contato pai filho(a) sobre a vivência do cuidado da criança nos primeiros dias. Conclusão: Os pais que receberam uma preparação pré-natal participativa puderam sentir que conquistaram o seu lugar no nascimento. Ajuda e suporte para a parceira, e principalmente viver a experiência pessoal em seu papel de pai no primeiro encontro com seu filho(a), constituíram os significados que os pais atribuíram a este momento.

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