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Alterações histopatológicas na orelha contralateral em ossos temporais humanos de portadores de otite média crônica

Rosito, Leticia Petersen Schmidt January 2006 (has links)
Introdução: A otite média crônica é definida pela presença de alterações inflamatórias teciduais irreversíveis na fenda auditiva. A teoria do continuum a respeito da sua patogênese sugere que as fases mais precoces da otite média, aguda, serosa ou secretora podem progredir para cronificação. Desta forma, pode-se supor que a grande prevalência de bilateralidade da otite média secretora também pode ser observada na otite crônica. Objetivo: determinar a prevalência de alterações na orelha contralateral em ossos temporais humanos de portadores de otite média crônica. Metodologia: Os ossos temporais humanos foram analisados sob microscopia óptica. Definiu-se como orelha contralateral a orelha normal ou menos comprometida. As alterações histopatológicas foram classificadas por ordem crescente de gravidade. Para comparação entre as variáveis qualitativas, utilizou-se o teste de Chi-quadrado, nas correlações o coeficiente de Spearman, sendo estatisticamente significativos P≤0,05. Resultados: Foram estudados 85 pares de ossos temporais, 22,4% com colesteatoma no lado mais comprometido. A prevalência de orelhas contra laterais com alterações foi de 91,8%, sendo as principais tecido de granulação (81%), efusão (58%) e retração da membrana timpânica (35%). Não houve diferença na prevalência de alterações significativas na orelha contralateral entre os gêneros, crianças e adultos, imunossuprimidos ou não e com ou sem colesteatoma na pior orelha. Houve correlação da extensão do tecido de granulação (rS=0,345, P=0,004) e do colesteatoma (rS=0,617, P<0,0001) entre as orelhas. Conclusão: Podemos observar alta prevalência de alterações orelha contralateral. A correlação entre a extensão tanto do tecido de granulação quanto do colesteatoma entre os dois lados, sugere, corroborando a hipótese do continnuum, que as alterações constitucionais do indivíduo podem estar implicadas na cascada de eventos que leva à cronificação e que isto pode ocorrer bilateralmente. / Objective: To determine the prevalence of contra lateral middle ear cleft pathologic findings in human temporal bones with chronic otitis media. Study design: Transversal Material and Methods: The humam temporal bones was analised under optical microscopy. Chronic otites media was definied by the presence of irreversible inflammatory alterations in the middle ear cleft. The contralateral ear was defined as the normal or the less alterated one. The histopathologic alterations were described and classified in a crescent severity order. To compare the quantitative variables it was used the Chi square test and for correlations it was used Sperman coefficient (P≤0.05) Results: It has been studied 85 pairs of temporal bones. 22.4% had cholesteatoma in the most damaged ear. The prevalence of contra lateral ears with alterations was 91.8%. The main alterations were granulation tissue (81%), effusion (58%) and tympanic membrane retractions (35%). There was not difference between the genders, adults and children, imunossupressed or not, with or without cholesteatoma. There was a direct correlation between the both ears in relation to granulation tissue (rS=0.345, P=0.004) or cholesteatoma extension (rs=0.617, P<0.001). Conclusion: We can observe a high prevalence of contralateral ears alterations and the granulation tissue was the most frequent. The correlation between the ears about the granulation tissue and cholesteatoma extension suggest, in agreement with the continuum, that the individual constitutional alterations are involved in the sequential events that go to cronification.
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Alterações histopatológicas na orelha contralateral em ossos temporais humanos de portadores de otite média crônica

Rosito, Leticia Petersen Schmidt January 2006 (has links)
Introdução: A otite média crônica é definida pela presença de alterações inflamatórias teciduais irreversíveis na fenda auditiva. A teoria do continuum a respeito da sua patogênese sugere que as fases mais precoces da otite média, aguda, serosa ou secretora podem progredir para cronificação. Desta forma, pode-se supor que a grande prevalência de bilateralidade da otite média secretora também pode ser observada na otite crônica. Objetivo: determinar a prevalência de alterações na orelha contralateral em ossos temporais humanos de portadores de otite média crônica. Metodologia: Os ossos temporais humanos foram analisados sob microscopia óptica. Definiu-se como orelha contralateral a orelha normal ou menos comprometida. As alterações histopatológicas foram classificadas por ordem crescente de gravidade. Para comparação entre as variáveis qualitativas, utilizou-se o teste de Chi-quadrado, nas correlações o coeficiente de Spearman, sendo estatisticamente significativos P≤0,05. Resultados: Foram estudados 85 pares de ossos temporais, 22,4% com colesteatoma no lado mais comprometido. A prevalência de orelhas contra laterais com alterações foi de 91,8%, sendo as principais tecido de granulação (81%), efusão (58%) e retração da membrana timpânica (35%). Não houve diferença na prevalência de alterações significativas na orelha contralateral entre os gêneros, crianças e adultos, imunossuprimidos ou não e com ou sem colesteatoma na pior orelha. Houve correlação da extensão do tecido de granulação (rS=0,345, P=0,004) e do colesteatoma (rS=0,617, P<0,0001) entre as orelhas. Conclusão: Podemos observar alta prevalência de alterações orelha contralateral. A correlação entre a extensão tanto do tecido de granulação quanto do colesteatoma entre os dois lados, sugere, corroborando a hipótese do continnuum, que as alterações constitucionais do indivíduo podem estar implicadas na cascada de eventos que leva à cronificação e que isto pode ocorrer bilateralmente. / Objective: To determine the prevalence of contra lateral middle ear cleft pathologic findings in human temporal bones with chronic otitis media. Study design: Transversal Material and Methods: The humam temporal bones was analised under optical microscopy. Chronic otites media was definied by the presence of irreversible inflammatory alterations in the middle ear cleft. The contralateral ear was defined as the normal or the less alterated one. The histopathologic alterations were described and classified in a crescent severity order. To compare the quantitative variables it was used the Chi square test and for correlations it was used Sperman coefficient (P≤0.05) Results: It has been studied 85 pairs of temporal bones. 22.4% had cholesteatoma in the most damaged ear. The prevalence of contra lateral ears with alterations was 91.8%. The main alterations were granulation tissue (81%), effusion (58%) and tympanic membrane retractions (35%). There was not difference between the genders, adults and children, imunossupressed or not, with or without cholesteatoma. There was a direct correlation between the both ears in relation to granulation tissue (rS=0.345, P=0.004) or cholesteatoma extension (rs=0.617, P<0.001). Conclusion: We can observe a high prevalence of contralateral ears alterations and the granulation tissue was the most frequent. The correlation between the ears about the granulation tissue and cholesteatoma extension suggest, in agreement with the continuum, that the individual constitutional alterations are involved in the sequential events that go to cronification.
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Alterações histopatológicas na orelha contralateral em ossos temporais humanos de portadores de otite média crônica

Rosito, Leticia Petersen Schmidt January 2006 (has links)
Introdução: A otite média crônica é definida pela presença de alterações inflamatórias teciduais irreversíveis na fenda auditiva. A teoria do continuum a respeito da sua patogênese sugere que as fases mais precoces da otite média, aguda, serosa ou secretora podem progredir para cronificação. Desta forma, pode-se supor que a grande prevalência de bilateralidade da otite média secretora também pode ser observada na otite crônica. Objetivo: determinar a prevalência de alterações na orelha contralateral em ossos temporais humanos de portadores de otite média crônica. Metodologia: Os ossos temporais humanos foram analisados sob microscopia óptica. Definiu-se como orelha contralateral a orelha normal ou menos comprometida. As alterações histopatológicas foram classificadas por ordem crescente de gravidade. Para comparação entre as variáveis qualitativas, utilizou-se o teste de Chi-quadrado, nas correlações o coeficiente de Spearman, sendo estatisticamente significativos P≤0,05. Resultados: Foram estudados 85 pares de ossos temporais, 22,4% com colesteatoma no lado mais comprometido. A prevalência de orelhas contra laterais com alterações foi de 91,8%, sendo as principais tecido de granulação (81%), efusão (58%) e retração da membrana timpânica (35%). Não houve diferença na prevalência de alterações significativas na orelha contralateral entre os gêneros, crianças e adultos, imunossuprimidos ou não e com ou sem colesteatoma na pior orelha. Houve correlação da extensão do tecido de granulação (rS=0,345, P=0,004) e do colesteatoma (rS=0,617, P<0,0001) entre as orelhas. Conclusão: Podemos observar alta prevalência de alterações orelha contralateral. A correlação entre a extensão tanto do tecido de granulação quanto do colesteatoma entre os dois lados, sugere, corroborando a hipótese do continnuum, que as alterações constitucionais do indivíduo podem estar implicadas na cascada de eventos que leva à cronificação e que isto pode ocorrer bilateralmente. / Objective: To determine the prevalence of contra lateral middle ear cleft pathologic findings in human temporal bones with chronic otitis media. Study design: Transversal Material and Methods: The humam temporal bones was analised under optical microscopy. Chronic otites media was definied by the presence of irreversible inflammatory alterations in the middle ear cleft. The contralateral ear was defined as the normal or the less alterated one. The histopathologic alterations were described and classified in a crescent severity order. To compare the quantitative variables it was used the Chi square test and for correlations it was used Sperman coefficient (P≤0.05) Results: It has been studied 85 pairs of temporal bones. 22.4% had cholesteatoma in the most damaged ear. The prevalence of contra lateral ears with alterations was 91.8%. The main alterations were granulation tissue (81%), effusion (58%) and tympanic membrane retractions (35%). There was not difference between the genders, adults and children, imunossupressed or not, with or without cholesteatoma. There was a direct correlation between the both ears in relation to granulation tissue (rS=0.345, P=0.004) or cholesteatoma extension (rs=0.617, P<0.001). Conclusion: We can observe a high prevalence of contralateral ears alterations and the granulation tissue was the most frequent. The correlation between the ears about the granulation tissue and cholesteatoma extension suggest, in agreement with the continuum, that the individual constitutional alterations are involved in the sequential events that go to cronification.
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Estudo da orelha contralateral na otite média crônica : avaliação auditiva

Silva, Denis Lessa da January 2013 (has links)
Uma das condições mais comuns responsável pela perda auditiva durante a infância é a Otite Média (OM). A OM ainda é considerada “questão de saúde pública” devido à sua alta prevalência e distribuição mundial. Há poucos estudos na literatura que relatam as alterações na orelha contralateral (OCL) em pacientes com otite média crônica (OMC). Para enfatizar esses conceitos e analisar com mais profundidade a prevalência de bilateralidade na OMC, há vários anos iniciamos uma linha de pesquisa, focalizando três cenários diferentes: a histopatologia (ROSITO, COSTA, SCHARCHEN, 2007); o padrão clínico e otoscópico (COSTA et al., 2008) e a fisiologia (função auditiva) no presente estudo. Objetivo: Avaliar a função auditiva da OCL em pacientes com OMC através do gap aéreo-ósseo. Comparar os dados audiométricos da OCL levando em conta se o paciente apresenta Otite Média Crônica não Colesteatomatosa (OMCNC) ou Otite Média Crônica Colesteatomatosa (OMCC) na orelha principal (OP). Métodos: Estudo transversal, comparativo e contemporâneo, com 1000 pacientes com diagnóstico de OMC submetidos a exame otorrinolaringológico, videotoscopia e audiometria tonal liminar (ATL). Resultados: A prevalência de gap aéreo-ósseo foi de aproximadamente 40%, tanto na amostra total e na análise estratifica por tipo de OM (na amostra geral houve 392 (39,2%) pacientes, no grupo com OMCNC houve 279 (40,8%), e no grupo com OMCC foram 113 (37,17%). Conclusões: Assim como os achados de estudos clínicos e histopatológicos, a prevalência de alterações audiológicas na OCL foi elevada, evidenciando o caráter bilateral na OMC. / Otitis media (OM) is one of the leading causes of hearing loss in childhood. Due to its high prevalence and worldwide distribution, OM is still regarded as a public health issue. Nevertheless, few studies have assessed involvement of the contralateral ear (CLE) in patients with chronic otitis media (COM). To demonstrate the bilateral nature of COM, we designed three distinct studies, which focused on histopathology and anatomy, clinical findings and physiology (both previously published), and, finally, auditory function. Objective: To measure auditory function in the CLE in a sample of COM patients by means of air-conduction thresholds, bone-conduction thresholds, and the air-bone gap, and to compare CLE audiometry findings in patients with non-cholesteatomatous (NC-COM) or cholesteatomatous chronic otitis media (CCOM). Methods: This was a cross-sectional, contemporary and comparative study of 1000 patients with a diagnosis of COM. Clinical ear examination, video otoscopy, and pure-tone audiometry (PTA) were performed. Results: The overall prevalence rate of air-bone gap was approximately 40%, both in the total sample and after stratification by type of OM (393 [39.2%] patients overall, 279 [40.3%] in the NC-COM group, 113 [37.17%] in the CCOM group). Conclusions: As did clinical and histopathology findings in previous studies, audiological evaluation revealed a substantial prevalence of CLE involvement, providing evidence of the bilateral nature of COM.
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Estudo da orelha contralateral na otite média crônica : avaliação auditiva

Silva, Denis Lessa da January 2013 (has links)
Uma das condições mais comuns responsável pela perda auditiva durante a infância é a Otite Média (OM). A OM ainda é considerada “questão de saúde pública” devido à sua alta prevalência e distribuição mundial. Há poucos estudos na literatura que relatam as alterações na orelha contralateral (OCL) em pacientes com otite média crônica (OMC). Para enfatizar esses conceitos e analisar com mais profundidade a prevalência de bilateralidade na OMC, há vários anos iniciamos uma linha de pesquisa, focalizando três cenários diferentes: a histopatologia (ROSITO, COSTA, SCHARCHEN, 2007); o padrão clínico e otoscópico (COSTA et al., 2008) e a fisiologia (função auditiva) no presente estudo. Objetivo: Avaliar a função auditiva da OCL em pacientes com OMC através do gap aéreo-ósseo. Comparar os dados audiométricos da OCL levando em conta se o paciente apresenta Otite Média Crônica não Colesteatomatosa (OMCNC) ou Otite Média Crônica Colesteatomatosa (OMCC) na orelha principal (OP). Métodos: Estudo transversal, comparativo e contemporâneo, com 1000 pacientes com diagnóstico de OMC submetidos a exame otorrinolaringológico, videotoscopia e audiometria tonal liminar (ATL). Resultados: A prevalência de gap aéreo-ósseo foi de aproximadamente 40%, tanto na amostra total e na análise estratifica por tipo de OM (na amostra geral houve 392 (39,2%) pacientes, no grupo com OMCNC houve 279 (40,8%), e no grupo com OMCC foram 113 (37,17%). Conclusões: Assim como os achados de estudos clínicos e histopatológicos, a prevalência de alterações audiológicas na OCL foi elevada, evidenciando o caráter bilateral na OMC. / Otitis media (OM) is one of the leading causes of hearing loss in childhood. Due to its high prevalence and worldwide distribution, OM is still regarded as a public health issue. Nevertheless, few studies have assessed involvement of the contralateral ear (CLE) in patients with chronic otitis media (COM). To demonstrate the bilateral nature of COM, we designed three distinct studies, which focused on histopathology and anatomy, clinical findings and physiology (both previously published), and, finally, auditory function. Objective: To measure auditory function in the CLE in a sample of COM patients by means of air-conduction thresholds, bone-conduction thresholds, and the air-bone gap, and to compare CLE audiometry findings in patients with non-cholesteatomatous (NC-COM) or cholesteatomatous chronic otitis media (CCOM). Methods: This was a cross-sectional, contemporary and comparative study of 1000 patients with a diagnosis of COM. Clinical ear examination, video otoscopy, and pure-tone audiometry (PTA) were performed. Results: The overall prevalence rate of air-bone gap was approximately 40%, both in the total sample and after stratification by type of OM (393 [39.2%] patients overall, 279 [40.3%] in the NC-COM group, 113 [37.17%] in the CCOM group). Conclusions: As did clinical and histopathology findings in previous studies, audiological evaluation revealed a substantial prevalence of CLE involvement, providing evidence of the bilateral nature of COM.
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Estudo da orelha contralateral na otite média crônica : avaliação auditiva

Silva, Denis Lessa da January 2013 (has links)
Uma das condições mais comuns responsável pela perda auditiva durante a infância é a Otite Média (OM). A OM ainda é considerada “questão de saúde pública” devido à sua alta prevalência e distribuição mundial. Há poucos estudos na literatura que relatam as alterações na orelha contralateral (OCL) em pacientes com otite média crônica (OMC). Para enfatizar esses conceitos e analisar com mais profundidade a prevalência de bilateralidade na OMC, há vários anos iniciamos uma linha de pesquisa, focalizando três cenários diferentes: a histopatologia (ROSITO, COSTA, SCHARCHEN, 2007); o padrão clínico e otoscópico (COSTA et al., 2008) e a fisiologia (função auditiva) no presente estudo. Objetivo: Avaliar a função auditiva da OCL em pacientes com OMC através do gap aéreo-ósseo. Comparar os dados audiométricos da OCL levando em conta se o paciente apresenta Otite Média Crônica não Colesteatomatosa (OMCNC) ou Otite Média Crônica Colesteatomatosa (OMCC) na orelha principal (OP). Métodos: Estudo transversal, comparativo e contemporâneo, com 1000 pacientes com diagnóstico de OMC submetidos a exame otorrinolaringológico, videotoscopia e audiometria tonal liminar (ATL). Resultados: A prevalência de gap aéreo-ósseo foi de aproximadamente 40%, tanto na amostra total e na análise estratifica por tipo de OM (na amostra geral houve 392 (39,2%) pacientes, no grupo com OMCNC houve 279 (40,8%), e no grupo com OMCC foram 113 (37,17%). Conclusões: Assim como os achados de estudos clínicos e histopatológicos, a prevalência de alterações audiológicas na OCL foi elevada, evidenciando o caráter bilateral na OMC. / Otitis media (OM) is one of the leading causes of hearing loss in childhood. Due to its high prevalence and worldwide distribution, OM is still regarded as a public health issue. Nevertheless, few studies have assessed involvement of the contralateral ear (CLE) in patients with chronic otitis media (COM). To demonstrate the bilateral nature of COM, we designed three distinct studies, which focused on histopathology and anatomy, clinical findings and physiology (both previously published), and, finally, auditory function. Objective: To measure auditory function in the CLE in a sample of COM patients by means of air-conduction thresholds, bone-conduction thresholds, and the air-bone gap, and to compare CLE audiometry findings in patients with non-cholesteatomatous (NC-COM) or cholesteatomatous chronic otitis media (CCOM). Methods: This was a cross-sectional, contemporary and comparative study of 1000 patients with a diagnosis of COM. Clinical ear examination, video otoscopy, and pure-tone audiometry (PTA) were performed. Results: The overall prevalence rate of air-bone gap was approximately 40%, both in the total sample and after stratification by type of OM (393 [39.2%] patients overall, 279 [40.3%] in the NC-COM group, 113 [37.17%] in the CCOM group). Conclusions: As did clinical and histopathology findings in previous studies, audiological evaluation revealed a substantial prevalence of CLE involvement, providing evidence of the bilateral nature of COM.

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