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Interferência de fatores ambientais e emocionais na voz de docentes universitários

Auad, Alessandra Regina Brito 27 February 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:55:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Alessandra Regina Brito Auad.pdf: 400485 bytes, checksum: 1ac563889d54a30465fb23a7f5c9dc71 (MD5) Previous issue date: 2007-02-27 / The voice is a human language component reinforced or weakened by the vocal dinamics defined by the voice impact of the talker in the listener, driving him apart or approximating him of his interlocutor. Purpose: identify the impact of environmental and emotional factors in professors in Goiânia,Goiás. Methods: 150 professors took part in the study, both sexs, teaching in 10 state, federal and private universities, from August 2005 to May 2006.The data was collected by Voice Activity and Participation Profile. The data was analyed through the Program Statistical Package for Social Sciences, (SPSS) 13.0 version. Results: The age group to include 25-65 years old and predominance of 25-35 years old group. The sex ratio of women to boys was 65% to 35%. There was predominance of teaching time of 1-9 years and the worklood between 1-20 hours (46%). The study showed that 93% of the professor s presented interference of the voice in the daily communication, 91% felt emotionally affected by vocal alterations; 88% mentioned to limit their activities in the presence of the voice desorders; 84% refered the voice alteration caused pressure in work and social communication. In relation to the environmental factors, the most importante ones were students talking and their number in classroom (58%), airconditioning (29%), external noise(26%) and the physical space and acoustics distribuition of classroom (16%). About the emotional factors the anxienty (44%). The most used coping tactics were hydration(42%), speak lower or avoid speaking (35%). The most relevante resilience factor was the professors dealing with students (31%).Conclusion:This reseach evidenced the precarious work conditions, the fails infrastructure of the universities as in the coping strategies used by the professor, constitute a determinan factor to unleassh the voice alterations. / A voz é o componente de linguagem humana reforçada ou enfraquecida pela dinâmica vocal definida pelo impacto que a voz do falante causa no ouvinte, distanciando ou aproximando de seu interlocutor. Objetivo: identificar as interferências de fatores ambientais e emocionais na voz de docentes universitários em Goiânia, Goiás. Método: Participaram do estudo 150 docentes universitários, de ambos os sexos, lecionando em 10 universidades estaduais, federais e privadas, no período de agosto de 2005 a maio de 2006. A coleta de dados utilizou o Protocolo Voice Activity and Participation Profile. Os dados foram analisados através do Programa Statistical Package for Social Sciences, (SPSS) versão 13.0. Resultados: A faixa etária compreendeu 25 a 65 anos e houve predomínio de idade de 25 a 35 anos (48%). A proporção entre gêneros foi de (65%) feminino e (35%) masculino. Predominou o tempo de magistério de 1 a 9 anos (52%) e carga horária entre 1 e 20 horas (46%). O estudo mostrou que 93% dos docentes apresentaram interferência da voz na comunicação diária; 91% sentiram-se afetados emocionalmente por apresentarem alterações vocais; 88% mencionaram limitar suas atividades na presença de desordem vocal; 84% referiram que a alteração vocal causou pressão no trabalho e na comunicação social. Em relação aos fatores ambientais, os mais relevantes foram às conversas e número de alunos em sala de aula (58%), ar condicionado (29%), ruído externo (26%) e a distribuição do espaço físico e acústico da sala de aula (16%). Quanto aos fatores emocionais, a ansiedade foi citada por 44%. As táticas de coping mais utilizadas foram hidratação (42%) e falar baixo ou evitar falar (35%). O fator de resiliência mais citado pelos docentes foi o domínio ao comportamento dos alunos (31%). Conclusão: Esta pesquisa evidenciou que a precariedade das condições de trabalho, as falhas nas infra-estruturas das universidades e as estratégias de coping usados pelos docentes, constituem um fator determinante para o desencadeamento de alterações vocais.

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