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Nas dobras de correspondências e romances, o projeto poético machadianoBalsini, Priscila Fernandes 31 October 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-10-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Is there a dialogue between Machado de Assi's novels and letters? Do these letters reveal features of the author's poetic project? Considering the problematization of these questions, wich constitues de catalyst of this investigative process, we present the hypothesis that the letters of Machado de Assis are inscribed with the features of his poetic project. In the light of that, we began by the identification, in letters of the author, of revealing features of his poetic project and the verification of points of contact between his novels and letters. To this end, we took as the main corpus the book Correspondência de Machado de Assis com Joaquim Nabuco, José Veríssimo, Lúcio de Mendonça, Mário de Alencar e outros, seguida das respostas dos destinatários (1932), which brings the author's letters, collected by Fernando Nery. As a complementary corpus, we chose the novels mentioned in the epistles with a higher recurrence of Machado, Dom Casmurro and Memorial de Aires. As the research method adopted, we chose to follow two strands. The first guided by conceptual thinking, about epistolary genre and the poetic features, as conceived by studies by formalist and post-formalist schools. The second part was focused on the collection and review of letters and novels. The research led us to the conclusion that Machado's poetic project, masterminded and reflected both on his letters and novels, was planned and carried out meticulously and preciously by the author, who used masking games as a resource to convince, disguise, confuse and incite his audience - readers or correspondents. We consider this game as the very motor of Machado s writing, a device built in a strategic manner, in accordance with the observation of human reactions / Existiria um diálogo entre os romances e as correspondências machadianas?
As correspondências revelariam traços do projeto poético do autor? Frente a
essas duas problematizações, que se tornam propulsoras deste processo
investigativo, formulamos a hipótese de que as cartas de Machado de Assis
trazem inscritos os traços de seu projeto poético. Isto posto, partimos para a
identificação, nas correspondências do autor, de traços reveladores de seu
projeto poético e para a verificação dos pontos de contato entre seus
romances e correspondências. Para tanto, tomamos como corpus principal o
livro Correspondência de Machado de Assis com Joaquim Nabuco, José
Veríssimo, Lúcio de Mendonça, Mário de Alencar e outros, seguida das
respostas dos destinatários (1932), que traz as correspondências do autor,
coligidas por Fernando Nery. Como corpus complementar, elegemos os
romances citados com maior recorrência nas epístolas de Machado, a saber,
Dom Casmurro e Memorial de Aires. Quanto ao método de pesquisa
adotado, optamos por seguir duas vertentes. A primeira, pautada por
reflexões conceituais acerca do gênero epistolar e pelos traços poéticos, a
partir de estudos das escolas formalista e pós-formalista. A segunda vertente,
está centrada na seleção e análise crítica das missivas e dos romances.
Como resultado da pesquisa, concluímos que o projeto poético machadiano,
arquitetado e refletido tanto nas dobras de sua correspondência quanto nos
romances, foi pensado e exercido de forma meticulosa e preciosista pelo
autor, que utilizou o jogo de máscaras como recurso para convencer,
dissimular, confundir e instigar seus interlocutores, fossem eles seus
correspondentes ou leitores. Consideramos este jogo como a própria
engrenagem da escritura machadiana, um engenho construído de forma
estratégica, de acordo com a observação das reações e relações humanas
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