Neste trabalho é realizada a análise dos fundamentos estéticos presentes nos escritos de Luiz Cosme em correlação com os aspectos técnicos e compositivos encontrados em sua produção musical. O exame dos fundamentos estético-musicais presentes na obra teórica de Luiz Cosme é realizado com base no seu vínculo com os princípios dos músicos nacionalistas e do Grupo Música Viva. Cosme se posicionou independentemente com relação aos dois grupos, ao incorporar valores de ambos em seus trabalhos. Além das discussões imediatamente ligadas ao modernismo musical brasileiro, Luiz Cosme valeu-se do pensamento de Henri Bergson para formular seus conceitos musicais com base na diferenciação entre a duração objetiva e a duração subjetiva. Na obra musical de Luiz Cosme, são empregados diferentes procedimentos de estruturação do material sonoro. O compositor valeu-se de estruturas diatônicas tonais e modais, processos hexacordais com base na escala de tons inteiros, estruturas cromáticas tonais e atonais e processos dodecafônicos de organização das alturas. A produção musical de Cosme pode ser dividida em três gêneros musicais – música vocal, música de câmara e música orquestral – que se ramificam em três fases diferenciadas. O característico na produção de Cosme está em que os processos de estruturação sonora se propagam em todas as fases compositivas, sendo que cada novo método é incorporado aos anteriores, sem necessariamente substituí-los. Com isso, percebe-se que a música de Luiz Cosme caracteriza-se pela diversidade de materiais, elaborados com distintos processos de estruturação. Esse fator o coloca como um compositor único no meio musical brasileiro da primeira metade do século XX, que se empenhou em desenvolver seus próprios princípios estéticos e formulações teóricas, com base no conhecimento da tradição que o cercava, assim como se dedicou a desenvolver um estilo peculiar que o posicionou como um músico independente no modernismo musical brasileiro.

Este artigo é um estudo sobre os três grupos de peças denominados Três Manchas, do compositor brasileiro Luiz Cosme (1908-1965): Três Manchas para piano (1930), Três Manchas Gaúchas para canto e piano (1931) e Três Manchas de Cecília Meireles (1947). Este trabalho envolveu a busca pelas partituras das três séries de Manchas, a descrição deste material, bem como a comparação entre edições diferentes e fontes primárias. Além disso, foi feita uma descrição comentada sobre o conteúdo musical de cada uma das peças.

Este trabalho consiste de uma investigação sobre a utilização dos elementos da escrita idiomática violinística nas três peças para violino e piano de Luiz Cosme. Através da abordagem das partes de violino, o estudo proposto pretende definir as características da escrita do compositor gaúcho para este instrumento tendo como referência o repertório tradicional.

Este trabalho consiste de uma investigação sobre a utilização dos elementos da escrita idiomática violinística nas três peças para violino e piano de Luiz Cosme. Através da abordagem das partes de violino, o estudo proposto pretende definir as características da escrita do compositor gaúcho para este instrumento tendo como referência o repertório tradicional.

Neste trabalho é realizada a análise dos fundamentos estéticos presentes nos escritos de Luiz Cosme em correlação com os aspectos técnicos e compositivos encontrados em sua produção musical. O exame dos fundamentos estético-musicais presentes na obra teórica de Luiz Cosme é realizado com base no seu vínculo com os princípios dos músicos nacionalistas e do Grupo Música Viva. Cosme se posicionou independentemente com relação aos dois grupos, ao incorporar valores de ambos em seus trabalhos. Além das discussões imediatamente ligadas ao modernismo musical brasileiro, Luiz Cosme valeu-se do pensamento de Henri Bergson para formular seus conceitos musicais com base na diferenciação entre a duração objetiva e a duração subjetiva. Na obra musical de Luiz Cosme, são empregados diferentes procedimentos de estruturação do material sonoro. O compositor valeu-se de estruturas diatônicas tonais e modais, processos hexacordais com base na escala de tons inteiros, estruturas cromáticas tonais e atonais e processos dodecafônicos de organização das alturas. A produção musical de Cosme pode ser dividida em três gêneros musicais – música vocal, música de câmara e música orquestral – que se ramificam em três fases diferenciadas. O característico na produção de Cosme está em que os processos de estruturação sonora se propagam em todas as fases compositivas, sendo que cada novo método é incorporado aos anteriores, sem necessariamente substituí-los. Com isso, percebe-se que a música de Luiz Cosme caracteriza-se pela diversidade de materiais, elaborados com distintos processos de estruturação. Esse fator o coloca como um compositor único no meio musical brasileiro da primeira metade do século XX, que se empenhou em desenvolver seus próprios princípios estéticos e formulações teóricas, com base no conhecimento da tradição que o cercava, assim como se dedicou a desenvolver um estilo peculiar que o posicionou como um músico independente no modernismo musical brasileiro.

Este artigo é um estudo sobre os três grupos de peças denominados Três Manchas, do compositor brasileiro Luiz Cosme (1908-1965): Três Manchas para piano (1930), Três Manchas Gaúchas para canto e piano (1931) e Três Manchas de Cecília Meireles (1947). Este trabalho envolveu a busca pelas partituras das três séries de Manchas, a descrição deste material, bem como a comparação entre edições diferentes e fontes primárias. Além disso, foi feita uma descrição comentada sobre o conteúdo musical de cada uma das peças.

Neste trabalho é realizada a análise dos fundamentos estéticos presentes nos escritos de Luiz Cosme em correlação com os aspectos técnicos e compositivos encontrados em sua produção musical. O exame dos fundamentos estético-musicais presentes na obra teórica de Luiz Cosme é realizado com base no seu vínculo com os princípios dos músicos nacionalistas e do Grupo Música Viva. Cosme se posicionou independentemente com relação aos dois grupos, ao incorporar valores de ambos em seus trabalhos. Além das discussões imediatamente ligadas ao modernismo musical brasileiro, Luiz Cosme valeu-se do pensamento de Henri Bergson para formular seus conceitos musicais com base na diferenciação entre a duração objetiva e a duração subjetiva. Na obra musical de Luiz Cosme, são empregados diferentes procedimentos de estruturação do material sonoro. O compositor valeu-se de estruturas diatônicas tonais e modais, processos hexacordais com base na escala de tons inteiros, estruturas cromáticas tonais e atonais e processos dodecafônicos de organização das alturas. A produção musical de Cosme pode ser dividida em três gêneros musicais – música vocal, música de câmara e música orquestral – que se ramificam em três fases diferenciadas. O característico na produção de Cosme está em que os processos de estruturação sonora se propagam em todas as fases compositivas, sendo que cada novo método é incorporado aos anteriores, sem necessariamente substituí-los. Com isso, percebe-se que a música de Luiz Cosme caracteriza-se pela diversidade de materiais, elaborados com distintos processos de estruturação. Esse fator o coloca como um compositor único no meio musical brasileiro da primeira metade do século XX, que se empenhou em desenvolver seus próprios princípios estéticos e formulações teóricas, com base no conhecimento da tradição que o cercava, assim como se dedicou a desenvolver um estilo peculiar que o posicionou como um músico independente no modernismo musical brasileiro.

Este artigo é um estudo sobre os três grupos de peças denominados Três Manchas, do compositor brasileiro Luiz Cosme (1908-1965): Três Manchas para piano (1930), Três Manchas Gaúchas para canto e piano (1931) e Três Manchas de Cecília Meireles (1947). Este trabalho envolveu a busca pelas partituras das três séries de Manchas, a descrição deste material, bem como a comparação entre edições diferentes e fontes primárias. Além disso, foi feita uma descrição comentada sobre o conteúdo musical de cada uma das peças.

Este trabalho consiste de uma investigação sobre a utilização dos elementos da escrita idiomática violinística nas três peças para violino e piano de Luiz Cosme. Através da abordagem das partes de violino, o estudo proposto pretende definir as características da escrita do compositor gaúcho para este instrumento tendo como referência o repertório tradicional.

O objetivo deste trabalho é realizar a investigação da lenda-bailado Salamanca do .!arau de Luiz Cosme, composta com base no conto homônimo de João Simões Lopes Neto, sob dois pontos de vista: da história de sua recepção crítica e da análise musical. A história da recepção da Salamanca do Jarau percorre três caminhos: a recepção crítica quando das pnmeuas apresentações da obra, os ensaios escritos pelo próprio compositor sobre a sua lenda-bailado e as análises e comentários realizados por críticos e musicólogos independentemente de qualquer apresentação específica. A recepção da Salamanca do Jarau por parte da crítica revela que esta dividiu-se, em um pnme1ro momento, entre considerações negativas e positivas quanto ao bailado, sendo que as posições adotadas pelos críticos resultam das discussões da época em tomo do nacionalismo modernista. Deste modo, os críticos vinculados à tradição musical oitocentista opuseram-se às realizações de Cosme, enquanto os críticos ligados à nova música fizeram-lhe o elogio. Com o passar do tempo, no entanto, a aceitação da obra tomou-se unânime por parte da crítica. Os artigos de Luiz Cosme sobre a sua obra revelam o interesse do compositor em esclarecer suas intenções quanto à ordenação das cenas do bailado, visto que houve modificações na versão definitiva da obra quanto a este aspecto. As análises efetivadas por críticos musicais e musicólogos detém-se no estudo da construção temática, da configuração rítmica e da instrumentação em sua relação com a representação da lenda. A análise musical detém-se nas relações entre o conto original de Simões Lopes Neto e o bailado de Cosme, na construção motívico-temática da lenda-bailado e na ascendência de outras obras sobre a Salamanca do Jarau. Além disso, há o reaproveitamento de temas de outras obras do próprio compositor na elaboração de sua lenda-bailado. Conclui-se que a lenda-bailado de Cosme evidencia as possibilidades de elaboração dramático-musical pelo aprofundamento das relações motívico-temáticas derivadas de suas duas matrizes- Boi Barroso e rajada de madeiras- em uma estrutura não-discursiva em todos os níveis da composição, por meio da caracterização pictórica das cenas e personagens constantes da lenda. / The purpose of this work is to undertake a musical analysis of the ballet Salamanca do Jarau by Luiz Cosme, based on the tale by João Simões Lopes Neto, and to describe the history of its critical reception. The present investigation describes the history of the reception of Salamanca do Jarau through three distinct routes: the critical reception of the work in the period of its first performances, the essays written by the composer, and analyses and comments by Brazilian critics and musicologists. The initial reception of Salamanca do Jarau was divided between negative and positive comentary. The Luiz Cosme articles on his own composition clarify his ideas on the work's structure. The analyses by critics and musicologists are centered on the study of thematic construction, rhythmic configuration, and instrumentation in relation to the representation of the original tale. The analytical investigation concerns the relationship between the tale and the ballet. tge motivic-thematic construction of the ballet, and the import of other os Cosme's musical works upon Salamanca do Jarau. It became apparent, in the relation between tale and ballet, that the composer retained only those aspects oh the tale that would be instrumental to the development of the composition. Furthermore, it was proved that tre work is based on two thematic matrixes that generate the ballet's various themes and motives. Thus, the musical unity to the work and its narrative-dramatic continuity are guaranteed through multiple thematic transformations of the matrixes and themes. The ballet by Cosme shows the possibilities of dramatic-musical elaboration through the motivic-thematic relations of its two thematic matrixes and in the non-discursive structure at various levels of compositional thought.