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Etnoecologia caminhante, oguata va’e, em trilhas para descolonização de relações interculturais : circulação de pessoas e plantas Mbya Guarani entre Brasil e Argentina

Cossio, Rodrigo Rasia January 2015 (has links)
O mundo rural latino-americano é particularmente belo se levada em conta a diversidade biológica e cultural. A presença milenar de coletivos indígenas nas florestas subtropicais, bem como a própria existência destas matas entre cidades e plantações, no entanto, parece uma dimensão pouco privilegiada tanto no imaginário regional quanto nas análises e projeções sobre o meio rural. É neste sentido que prestar atenção aos Mbya Guarani pode ser um desafio reflexivo especialmente no campo do desenvolvimento rural, para o qual a etnoecologia tem condições de contribuir. A dissertação propõe uma etnoecologia caminhante com o objetivo de analisar a cosmo-ecologia e a circulação de plantas em comunidades Mbya Guarani da Floresta Estacional entre Brasil e Argentina, ka‟aguy Para Miri katy, na interface com diferentes projetos de desenvolvimento. A caminhada etnoecológica procura enxergar a existência ou as possibilidades de uma alternativa Guarani no âmbito do desenvolvimento rural ao caracterizar práticas de manejo, uso e aspectos botânicos da cosmo-ecologia Mbya Guarani e descrever os fluxos da circulação de plantas. O trabalho de campo etnográfico foi realizado a partir da Tekoa Koenju (RS) para a comunidade de Tamandua, Provincia de Misiones, Argentina. Caminhou-se no espaço-tempo Mbya Guarani para visualizar, com as plantas, a sutileza das famílias ao diluir fronteiras entre tradicional e não tradicional, nativo e exótico, e entre os países criados sobre seu território. Apoiada em uma etnoecologia oguata va‟e, caminhante, a pesquisa pôde seguir as relações estabelecidas com plantas a partir das aldeias e discutir como os Mbya Guarani interagem com variados projetos de desenvolvimento ao longo do tempo e nos diferentes países. Observa-se uma perspectiva Guarani de descolonização não-violenta histórica e contemporânea. / El mundo rural latino-americano es particularmente bello si se tiene em cuenta la diversidad biologica y cultural. La presencia milenaria de colectivos aborigines en la selva subtropical, asi como la propia existencia de areas de monte entre ciudades y plantaciones, sin embargo, parece ser uma dimensión poco privilegiada tanto en el imaginario regional como en los análisis y proyecciones sobre el medio rural. Es en este sentido que prestar atención a los Mbya Guaraní puede ser um desafío reflexivo especialmente en el campo del desarrollo rural, para el cual la etnoecología puede contribuir. La disertación propone uma etnoecología caminante con el objetivo de analizar la cosmo-ecología y la circulación de plantas en comunidades Mbya Guaraní de la Selva Paranaense - o Floresta Estacional - entre Brasil y Argentina, ka‟aguy Para Miri katy, en la interfaz con diferentes proyectos de desarrollo. La caminata etnoecologica busca ver la existencia o las posibilidades de uma alternativa Guaraní en el ámbito del desarrollo rural al caracterizar prácticas de manejo, uso y aspectos botánicos de la cosmo-ecología Mbya Guaraní y describir los flujos de la circulación de plantas. El trabajo de campo etnográfico fue realizado a partir de la Tekoa Koenju, Rio Grande do Sul, Brasil, a la comunidad de Tamandua, Provincia de Misiones, Argentina. Se caminó en el espacio-tiempo Mbya Guaraní para visualizar, con las plantas, la sutileza de las familias al diluir las fronteras entre tradicional y no tradicional, nativo y exótico, y entre los países creados sobre su territorio. Apoyada en uma etnoecología oguata va‟e, caminante, la investigación pudo seguir las relaciones establecidas con plantas a partir de las comunidades y discutir como los Mbya Guaraní interactúan con variados proyectos de desarrollo a lo largo del tiempo y en los diferentes países. Se observa una perspectiva de descolonización no-violenta histórica y contemporánea.
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Etnoecologia caminhante, oguata va’e, em trilhas para descolonização de relações interculturais : circulação de pessoas e plantas Mbya Guarani entre Brasil e Argentina

Cossio, Rodrigo Rasia January 2015 (has links)
O mundo rural latino-americano é particularmente belo se levada em conta a diversidade biológica e cultural. A presença milenar de coletivos indígenas nas florestas subtropicais, bem como a própria existência destas matas entre cidades e plantações, no entanto, parece uma dimensão pouco privilegiada tanto no imaginário regional quanto nas análises e projeções sobre o meio rural. É neste sentido que prestar atenção aos Mbya Guarani pode ser um desafio reflexivo especialmente no campo do desenvolvimento rural, para o qual a etnoecologia tem condições de contribuir. A dissertação propõe uma etnoecologia caminhante com o objetivo de analisar a cosmo-ecologia e a circulação de plantas em comunidades Mbya Guarani da Floresta Estacional entre Brasil e Argentina, ka‟aguy Para Miri katy, na interface com diferentes projetos de desenvolvimento. A caminhada etnoecológica procura enxergar a existência ou as possibilidades de uma alternativa Guarani no âmbito do desenvolvimento rural ao caracterizar práticas de manejo, uso e aspectos botânicos da cosmo-ecologia Mbya Guarani e descrever os fluxos da circulação de plantas. O trabalho de campo etnográfico foi realizado a partir da Tekoa Koenju (RS) para a comunidade de Tamandua, Provincia de Misiones, Argentina. Caminhou-se no espaço-tempo Mbya Guarani para visualizar, com as plantas, a sutileza das famílias ao diluir fronteiras entre tradicional e não tradicional, nativo e exótico, e entre os países criados sobre seu território. Apoiada em uma etnoecologia oguata va‟e, caminhante, a pesquisa pôde seguir as relações estabelecidas com plantas a partir das aldeias e discutir como os Mbya Guarani interagem com variados projetos de desenvolvimento ao longo do tempo e nos diferentes países. Observa-se uma perspectiva Guarani de descolonização não-violenta histórica e contemporânea. / El mundo rural latino-americano es particularmente bello si se tiene em cuenta la diversidad biologica y cultural. La presencia milenaria de colectivos aborigines en la selva subtropical, asi como la propia existencia de areas de monte entre ciudades y plantaciones, sin embargo, parece ser uma dimensión poco privilegiada tanto en el imaginario regional como en los análisis y proyecciones sobre el medio rural. Es en este sentido que prestar atención a los Mbya Guaraní puede ser um desafío reflexivo especialmente en el campo del desarrollo rural, para el cual la etnoecología puede contribuir. La disertación propone uma etnoecología caminante con el objetivo de analizar la cosmo-ecología y la circulación de plantas en comunidades Mbya Guaraní de la Selva Paranaense - o Floresta Estacional - entre Brasil y Argentina, ka‟aguy Para Miri katy, en la interfaz con diferentes proyectos de desarrollo. La caminata etnoecologica busca ver la existencia o las posibilidades de uma alternativa Guaraní en el ámbito del desarrollo rural al caracterizar prácticas de manejo, uso y aspectos botánicos de la cosmo-ecología Mbya Guaraní y describir los flujos de la circulación de plantas. El trabajo de campo etnográfico fue realizado a partir de la Tekoa Koenju, Rio Grande do Sul, Brasil, a la comunidad de Tamandua, Provincia de Misiones, Argentina. Se caminó en el espacio-tiempo Mbya Guaraní para visualizar, con las plantas, la sutileza de las familias al diluir las fronteras entre tradicional y no tradicional, nativo y exótico, y entre los países creados sobre su territorio. Apoyada en uma etnoecología oguata va‟e, caminante, la investigación pudo seguir las relaciones establecidas con plantas a partir de las comunidades y discutir como los Mbya Guaraní interactúan con variados proyectos de desarrollo a lo largo del tiempo y en los diferentes países. Se observa una perspectiva de descolonización no-violenta histórica y contemporánea.
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Etnoecologia caminhante, oguata va’e, em trilhas para descolonização de relações interculturais : circulação de pessoas e plantas Mbya Guarani entre Brasil e Argentina

Cossio, Rodrigo Rasia January 2015 (has links)
O mundo rural latino-americano é particularmente belo se levada em conta a diversidade biológica e cultural. A presença milenar de coletivos indígenas nas florestas subtropicais, bem como a própria existência destas matas entre cidades e plantações, no entanto, parece uma dimensão pouco privilegiada tanto no imaginário regional quanto nas análises e projeções sobre o meio rural. É neste sentido que prestar atenção aos Mbya Guarani pode ser um desafio reflexivo especialmente no campo do desenvolvimento rural, para o qual a etnoecologia tem condições de contribuir. A dissertação propõe uma etnoecologia caminhante com o objetivo de analisar a cosmo-ecologia e a circulação de plantas em comunidades Mbya Guarani da Floresta Estacional entre Brasil e Argentina, ka‟aguy Para Miri katy, na interface com diferentes projetos de desenvolvimento. A caminhada etnoecológica procura enxergar a existência ou as possibilidades de uma alternativa Guarani no âmbito do desenvolvimento rural ao caracterizar práticas de manejo, uso e aspectos botânicos da cosmo-ecologia Mbya Guarani e descrever os fluxos da circulação de plantas. O trabalho de campo etnográfico foi realizado a partir da Tekoa Koenju (RS) para a comunidade de Tamandua, Provincia de Misiones, Argentina. Caminhou-se no espaço-tempo Mbya Guarani para visualizar, com as plantas, a sutileza das famílias ao diluir fronteiras entre tradicional e não tradicional, nativo e exótico, e entre os países criados sobre seu território. Apoiada em uma etnoecologia oguata va‟e, caminhante, a pesquisa pôde seguir as relações estabelecidas com plantas a partir das aldeias e discutir como os Mbya Guarani interagem com variados projetos de desenvolvimento ao longo do tempo e nos diferentes países. Observa-se uma perspectiva Guarani de descolonização não-violenta histórica e contemporânea. / El mundo rural latino-americano es particularmente bello si se tiene em cuenta la diversidad biologica y cultural. La presencia milenaria de colectivos aborigines en la selva subtropical, asi como la propia existencia de areas de monte entre ciudades y plantaciones, sin embargo, parece ser uma dimensión poco privilegiada tanto en el imaginario regional como en los análisis y proyecciones sobre el medio rural. Es en este sentido que prestar atención a los Mbya Guaraní puede ser um desafío reflexivo especialmente en el campo del desarrollo rural, para el cual la etnoecología puede contribuir. La disertación propone uma etnoecología caminante con el objetivo de analizar la cosmo-ecología y la circulación de plantas en comunidades Mbya Guaraní de la Selva Paranaense - o Floresta Estacional - entre Brasil y Argentina, ka‟aguy Para Miri katy, en la interfaz con diferentes proyectos de desarrollo. La caminata etnoecologica busca ver la existencia o las posibilidades de uma alternativa Guaraní en el ámbito del desarrollo rural al caracterizar prácticas de manejo, uso y aspectos botánicos de la cosmo-ecología Mbya Guaraní y describir los flujos de la circulación de plantas. El trabajo de campo etnográfico fue realizado a partir de la Tekoa Koenju, Rio Grande do Sul, Brasil, a la comunidad de Tamandua, Provincia de Misiones, Argentina. Se caminó en el espacio-tiempo Mbya Guaraní para visualizar, con las plantas, la sutileza de las familias al diluir las fronteras entre tradicional y no tradicional, nativo y exótico, y entre los países creados sobre su territorio. Apoyada en uma etnoecología oguata va‟e, caminante, la investigación pudo seguir las relaciones establecidas con plantas a partir de las comunidades y discutir como los Mbya Guaraní interactúan con variados proyectos de desarrollo a lo largo del tiempo y en los diferentes países. Se observa una perspectiva de descolonización no-violenta histórica y contemporánea.

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