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Índia e crescimento: modelos tradicionais e impacto da filosofia hinduFerreira, Vanessa Parra 01 February 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-02-01T00:00:00Z / Índia, with its notable economic expansion and its millenary culture and philosophy, is the theme of this work. A twofold objective is presented: exemplify several theoretical aspects of economic growth and deepen the study of an institutional aspect not widespread on the literature, the impact of religion. The first part of the text is focused on the economic reforms that were undertaken after the balance of payments crisis in 1991. Several theoretical studies are cited to contextualize the reforms’ impact on the growth potential. The external sector is deeply analyzed, followed by the private sector deregulation, mainly on industrial activity and price controls. Both sectors are jointly responsible for great part of the productivity surge (described by factor total productivity). Some aspects of monetary and fiscal policy are also analyzed, but less emphatically, as reforms and results in these sectors are limited. Moreover, an analysis on Hindu philosophy, predominant in the country, is presented. The theme is introduced with a brief description of the philosophical aspects, to be followed by the consequent economic impacts. Max Weber and Amartya Sen argue in different directions: Weber states that Hinduism and its magic would hinder rationalism; Sen firmly says Hinduism has a historical of heterodox rationalism, of contestation and creation. To settle the dispute an econometric model, based on conditional convergence, is developed: direct and indirect aspects are not significant. A debate is raised, one that may be an encouragement for some countries: a discouraging institutional historic, based on a controversial philosophy, may be overcame with correct economic reforms. / A Índia, com sua notável expansão econômica, cultura e filosofia milenares, é o tema desse trabalho, com dois objetivos: exemplificar diversos aspectos teóricos ligados ao crescimento econômico e aprofundar o estudo de um aspecto institucional pouco difundido na literatura, os impactos das filosofias religiosas. A princípio, são analisadas as reformas econômicas realizadas após a crise do balanço de pagamentos ocorrida em 1991. Diversos estudos teóricos são citados ao longo do texto para contextualizar o efeito das reformas no potencial de crescimento. O setor externo é analisado com profundidade, seguido pela desregulamentação no setor privado, principalmente na atividade industrial e no controle de preços. Estes dois setores foram conjuntamente responsáveis pelo grande salto de produtividade na economia (descrito pelos impactos na produtividade total dos fatores). Alguns aspectos de política monetária e fiscal também são analisados, mas com menor ênfase, visto que as reformas e resultados nesses setores são limitados. A seguir, apresenta-se análise sobre a filosofia Hindu, predominante no país. Introduz-se o tema com breve descrição dos aspectos filosóficos, para seguir com avaliação dos impactos econômicos resultantes. Max Weber e Amartya Sen contradizem-se sobre o sinal do impacto: Weber suportando que a magia hindu impediria o racionalismo; Sen argumentando que o próprio hinduísmo tem histórico de racionalismo heterodoxo, de contestação e criação. Para disseminar dúvidas apresenta-se um modelo econométrico, com base em convergência condicional: impactos diretos e indiretos não se mostram significantes. Levanta-se um debate e um alento a alguns países: um histórico institucional bastante desalentador ao desenvolvimento, baseado em uma filosofia religiosa controversa de nuances pós-vida, pode ser superado com algumas corretas reformas na economia.
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