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Brasil e México frente aos Estados Unidos: crises bilaterais assimétricas e coalizões domésticas de política externa / Brazil and Mexico relations towards the United States: asymmetrical bilateral crisis and domestic foreign policy coalitionsFidel Irving Pérez Flores 28 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os desequilíbrios na escala de capacidades militares, econômicas, tecnológicas, de território e população entre Estados formalmente soberanos configuram um sistema
internacional de relações assimétricas que pressupõe desafios relativamente maiores para as políticas externas dos países periféricos. Entretanto, em contextos de assimetria em uma relação bilateral, é possível constatar que a parte fraca pode, sob certas condições, sustentar
com sucesso preferências divergentes das formuladas pela contraparte mais forte. Esta é uma pesquisa histórica comparativa que, através da comparação entre casos de divergência e crise na história das relações bilaterais do Brasil e do México frente aos Estados Unidos, se propõe
a indagar que condições permitem a sustentação das preferências formuladas pelos governantes da parte mais fraca de uma díade assimétrica. Uma afirmação central desta pesquisa postula que variáveis de política doméstica devem ser levadas em conta para explicar o sucesso da parte fraca, em particular, a formação de coalizões de apoio à política externa amplas, plurais e heterogêneas. A comparação inclui casos de sucesso e insucesso na
sustentação de preferências formuladas pelos governos do Brasil e do México, de forma a avaliar a presença ou ausência desse tipo de coalizão em cada conjuntura. A partir da consulta de estudos prévios, jornais e revistas publicadas nas respectivas épocas, arquivos diplomáticos
e documentos oficiais, foi possível mapear o omportamento de atores relevantes para a
política externa em cada caso e avaliar sua adesão ou não às preferências postuladas pelos responsáveis da condução da política externa. A inclusão na análise de duas conjunturas de alinhamento dos governantes do Brasil e do México com as preferências de Washington
permitiu afirmar a importância do apoio interno para a sustentação de preferências capazes de gerar clivagens muito intensas no âmbito das relações do Brasil e do México frente aos Estados Unidos. / Imbalances between formally sovereign states on the scale of military, economic and technological capabilities, land and population, result in a system of asymmetrical relations which implies that officials from countries of the periphery will face relatively bigger challenges in advancing foreign policy preferences. Nevertheless, in contexts of asymmetrical bilateral relations, it is possible to see cases in which the weakest side is able to maintain divergent preferences against the strongest side. The purpose of this historical comparative research is to investigate under which conditions it was the case in contexts of divergence and bilateral crisis in the history of the relations of Brazil and Mexico in face of the United States. A central claim is that domestic politics variables must be considered as part of the explanation of the weakest sides successes, in particular, the formation of a wide, plural and heterogeneous coalition supporting divergent foreign policies. The comparison includes both cases of success and failure, a strategy that allows the identification of the presence or absence of specific conditions related to the phenomenon to be explained. By consulting existing literature on these junctures, press reports, diplomatic archives and official documents, it was possible to identify the political behavior of relevant foreign policy actors
in each case and evaluate whether they support or reject the policies adopted by government officials. This research also examines two critical junctures where both Mexican and Brazilian foreign policy were conducted in line with Washington preferences. The evidences showed
that, even in cases where intense cooperation between asymmetrical sides are tried, the presence of a strong coalition was also an indispensable part of the conditions that led to the success of the weakest sides foreign policy.
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Brasil e México frente aos Estados Unidos: crises bilaterais assimétricas e coalizões domésticas de política externa / Brazil and Mexico relations towards the United States: asymmetrical bilateral crisis and domestic foreign policy coalitionsFidel Irving Pérez Flores 28 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os desequilíbrios na escala de capacidades militares, econômicas, tecnológicas, de território e população entre Estados formalmente soberanos configuram um sistema
internacional de relações assimétricas que pressupõe desafios relativamente maiores para as políticas externas dos países periféricos. Entretanto, em contextos de assimetria em uma relação bilateral, é possível constatar que a parte fraca pode, sob certas condições, sustentar
com sucesso preferências divergentes das formuladas pela contraparte mais forte. Esta é uma pesquisa histórica comparativa que, através da comparação entre casos de divergência e crise na história das relações bilaterais do Brasil e do México frente aos Estados Unidos, se propõe
a indagar que condições permitem a sustentação das preferências formuladas pelos governantes da parte mais fraca de uma díade assimétrica. Uma afirmação central desta pesquisa postula que variáveis de política doméstica devem ser levadas em conta para explicar o sucesso da parte fraca, em particular, a formação de coalizões de apoio à política externa amplas, plurais e heterogêneas. A comparação inclui casos de sucesso e insucesso na
sustentação de preferências formuladas pelos governos do Brasil e do México, de forma a avaliar a presença ou ausência desse tipo de coalizão em cada conjuntura. A partir da consulta de estudos prévios, jornais e revistas publicadas nas respectivas épocas, arquivos diplomáticos
e documentos oficiais, foi possível mapear o omportamento de atores relevantes para a
política externa em cada caso e avaliar sua adesão ou não às preferências postuladas pelos responsáveis da condução da política externa. A inclusão na análise de duas conjunturas de alinhamento dos governantes do Brasil e do México com as preferências de Washington
permitiu afirmar a importância do apoio interno para a sustentação de preferências capazes de gerar clivagens muito intensas no âmbito das relações do Brasil e do México frente aos Estados Unidos. / Imbalances between formally sovereign states on the scale of military, economic and technological capabilities, land and population, result in a system of asymmetrical relations which implies that officials from countries of the periphery will face relatively bigger challenges in advancing foreign policy preferences. Nevertheless, in contexts of asymmetrical bilateral relations, it is possible to see cases in which the weakest side is able to maintain divergent preferences against the strongest side. The purpose of this historical comparative research is to investigate under which conditions it was the case in contexts of divergence and bilateral crisis in the history of the relations of Brazil and Mexico in face of the United States. A central claim is that domestic politics variables must be considered as part of the explanation of the weakest sides successes, in particular, the formation of a wide, plural and heterogeneous coalition supporting divergent foreign policies. The comparison includes both cases of success and failure, a strategy that allows the identification of the presence or absence of specific conditions related to the phenomenon to be explained. By consulting existing literature on these junctures, press reports, diplomatic archives and official documents, it was possible to identify the political behavior of relevant foreign policy actors
in each case and evaluate whether they support or reject the policies adopted by government officials. This research also examines two critical junctures where both Mexican and Brazilian foreign policy were conducted in line with Washington preferences. The evidences showed
that, even in cases where intense cooperation between asymmetrical sides are tried, the presence of a strong coalition was also an indispensable part of the conditions that led to the success of the weakest sides foreign policy.
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