• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 1
  • Tagged with
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Cefaleia pós-punição dural: características clínicas e critérios para o diagnóstico

AMORIM, Jane Auxiliadora 30 August 2012 (has links)
Submitted by João Arthur Martins (joao.arthur@ufpe.br) on 2015-04-08T18:36:49Z No. of bitstreams: 2 TESE- Jane.pdf: 6562508 bytes, checksum: 06d9295d462f44e6e1568f8e4761cc13 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-08T18:36:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE- Jane.pdf: 6562508 bytes, checksum: 06d9295d462f44e6e1568f8e4761cc13 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-08-30 / Justificativa e objetivos: Os critérios diagnósticos de cefaleia pós-punção dural (CPPD) estabelecidos pela International Classification of Headache Disorders (ICHD-II, 2004), afirmam que a cefaleia postural aparece até o quinto dia após a punção e desaparece espontaneamente dentro de uma semana, ou até 48 horas após um tampão sangüíneo peridural ser realizado e deve ser acompanhada de pelo menos um dos seguintes sintomas: rigidez de nuca, zumbido, hipoacusia, fotofobia e náuseas. Neste estudo foram avaliadas as características clínicas da CPPD e a validade desses critérios diagnósticos da (ICHD-II, 2004). Métodos: Durante o período de um ano, foram acompanhados 640 pacientes (332 mulheres e 308 homens), com idade entre 8 e 65 anos, submetidos à punção da duramáter/ aracnoide para raquianestesia, com agulhas tipo Quincke, 25G (n=239) e 27G (n=401). Cefaleia postural, i.e., a dor piora ou surge após o indivíduo sentar-se ou ficar de pé e alivia ou desaparece após deitar-se, foi investigada por um único pesquisador, por meio de visitas diárias aos pacientes e/ou contato telefônico até o sétimo dia após a anestesia. Nos pacientes que apresentaram cefaleia com essas características foram avaliados: (1) o período de latência entre a punção e o aparecimento da cefaleia; (2) a localização e intensidade da dor; (3) a presença de sintoma (s) acompanhante (s); e (4) o tempo de duração. Os procedimentos de estatística descritiva empregados foram medidas de tendência central: média, dispersão (desvio-padrão e amplitude de variação) e distribuição de frequências. O teste do quiquadrado foi aplicado e considerado estatisticamente significativo quando p < 0,05. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa e o consentimento livre e esclarecido foi obtido dos pacientes ou de seus responsáveis legais. Resultados: 48 pacientes (7,5%) apresentaram cefaleia postural. O período de latência variou de 6 a 72 horas (24,0±16,8 horas) e o tempo de duração de 3 a 15 dias (4±2 dias). A dor foi referida nas regiões: occipital em 26 (54%) pacientes, frontal em 19 (40%) e holocraniana em 3 (6%). Em 85% dos pacientes a intensidade da cefaleia, nas primeiras 24 horas, foi moderada ou forte. Um ou mais de um sintoma acompanharam a cefaleia postural em 34 (70,8%) pacientes, em contrapartida 14 (29,2%) não apresentaram sintoma (s) acompanhante (s). Conclusões: Os resultados deste estudo não estão em concordância com os critérios diagnósticos da ICHD-II em dois aspectos: (1) que a cefaleia postural deve ser acompanhada de pelo menos um dos sintomas acompanhantes descritos na classificação; e (2) na resolução espontânea da cefaleia em uma semana. Em raras situações, a CPPD pode persistir além do período estabelecido, desde que 9 Amorim JA Cefaleia pós-punção dural: características clínicas e critérios para o diagnóstico os exames de neuroimagem mostrem ausência de lesão expansiva intracraniana e o exame do líquido cerefalorraquidiano ausência de infecção ou hemorragia. Foram sugeridas algumas modificações nos critérios diagnósticos de CPPD da ICHD-II, 2004.

Page generated in 0.0542 seconds