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Estudo do efeito do veneno da cobra Crotalus basiliscus na reação de transferência de elétrons da mioglobina / The study the effect of the venom of the Crotalus basiliscus snake on the electron transfer reaction of the myoglobinSouza, Ticyano Pereira de January 2016 (has links)
SOUZA, Ticyano Pereira de. Estudo do efeito do veneno da cobra Crotalus basiliscus na reação de transferência de elétrons da mioglobina. 2016. 68 f. Dissertação (Mestrado em Química)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Aline Mendes (alinemendes.ufc@gmail.com) on 2017-05-10T23:07:04Z
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Previous issue date: 2016 / The effect of the venom of the Crotalus basiliscus snake on the electron transfer (ET) reaction of the myoglobin (Mb) protein was studied using a gold electrode modified with cysteine (Au/Cys) followed by the immobilization of the protein (Au/Cys/Mb). For that, the following techniques were used: cyclic voltammetry, surface plasmon resonance (SPR), absorption spectroscopy in the ultraviolet and visible regions (UV-Vis), circular dicroism (CD), and gel electrophoresis. The electrode reaction assigned to the FeII/III redox pair of Mb was observed at 0.09V vs Ag/AgCl being consistent with the native form of the protein. Upon immersion of the Au/Cys/Mb electrode in solution containing the venom of the Crotalus basiliscus snake, it was observed a decrease in the faradaic current. The deleterious effect of the venom on the electrode reaction of Mb was corroborated by the observation of the loss of the catalytic activity of the Au/Cys/Mb electrode towards the oxidation reaction of the ascorbic acid (AA). The successive mass increments observed by SPR upon the injections of cysteine (0.172 µg cm-2), myoglobin (0.410 µg cm-2) and venom (0.151 µg cm-2) indicated that the adsorbed molecules of cysteine and myoglobin were not desorbed from the gold surface upon exposure to the solution of the venom of the Crotalus basiliscus snake. Rather, the mass increase indicated the molecules of the venom were immobilized on the the Au/Cys/Mb electrode. Such proposition was reinforced by the electrophoresis results which showed a decrease in the mobility of Mb after mixing to the solution containing the snake venom. The electronic UV-Vis spectra did not show meaningful changes in the Soret band of Mb; a band sensitive to the level of protein denaturation. Likewise, the CD spectra obtained in the far-UV, near-UV and Soret regions did not present spectral profile changes indicating that the physical integrity of the protein was maintained after the exposure to the snake venom, i.e. the protein was not denaturated. / O efeito do veneno da cobra Crotalus basiliscus sobre a reação de transferência de elétrons (TE) da proteína mioglobina (Mb) foi estudado utilizando-se um eletrodo de ouro modificado com cisteína (Au/Cys) seguido da imobilização da proteína (Au/Cys/Mb). Para tanto, foram utilizadas as técnicas de voltametria cíclica, ressonância de plásmons de superfície (SPR-Surface Plasmon Resonance), espectroscopia de absorção na região do ultravioleta e visível (UV-Vis), espectroscopia de dicroísmo circular (CD-Circular Dichroism) e eletroforese em gel desnaturante. A reação de eletrodo atribuída ao par redox FeII/III da Mb foi observada em 0,09V vs Ag/AgCl sendo consistente com a forma nativa da proteína. Após imersão do eletrodo Au/Cys/Mb em solução contendo o veneno da cobra Crotalus basiliscus, observou-se a diminuição da corrente. O efeito nocivo do veneno sobre a reação de eletrodo da Mb foi corroborado com a observação da perda de atividade catalítica do eletrodo Au/Cys/Mb frente a reação de oxidação do ácido ascórbico (AA). Os aumentos sucessivos de massa observados por SPR quando das injeções de cisteína (0,172 µg cm-2), mioglobina (0,410 µg cm-2) e veneno (0,151 µg cm-2) indicaram que as moléculas adsorvidas de cisteína e mioglobina não experimentam desorção após exposição ao veneno da cobra Crotalus basiliscus. Ao contrário, o aumento de massa indicou que moléculas do veneno foram imobilizadas sobre o eletrodo Au/Cys/Mb. Tal proposição foi reforçada pelos resultados de eletroforese que apresentaram uma diminuição na mobilidade da Mb no gel após a mistura com a solução contendo veneno da cobra Crotalus basiliscus. Os espectros eletrônicos UV-Vis não apresentaram mudança significativa na banda Soret da Mb; banda esta sensível ao grau de desnaturação da proteína. Da mesma forma, os espectros de Dicroísmo Circular obtidos nas regiões do UV-distante, UV-próximo e Soret não apresentaram mudanças no perfil espectral da proteína, indicando que a integridade física da Mb é mantida após exposição ao veneno, ou seja, a proteína não foi desnaturada.
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