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Jornais populares de São Paulo e do Rio de Janeiro: guias, crimes e brindes a serviço dos leitoresAssis, Vanessa Ferreiro Pessoa de 20 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research investigates the characteristics of popular journalism and discusses the
differences in the speeches of newspapers Agora São Paulo and Extra. The choice of these
vehicles is justified because both of them call themselves popular media and they are sales
leaders in the newsstands of São Paulo and Rio de Janeiro respectively. The goal is to help
identify systems of signs of popular newspapers and point singularities of each publication.
The methodology used is the comparison of discursive editorial content and graphics on both
vehicles. For the theoretical foundation it begins with the concept of fait divers by way of
Roland Barthes, theory of narrative in Muniz Sodré and Jerusa Pires Ferreira cultura das
bordas concept. The analysis focuses on the first pages of texts between June 2012 and
October 2012, a period that includes the beginning of the coverage in the newspapers of the
assassination of the executive Marcos Matsunaga Yoki by his wife, a crime which was widely
covered in the press. The month of October ends the research by understanding the end of TV
Globo s soap opera Avenida Brasil which had repercussions in the newspapers. There were
also interviews conducted with editors responsible for the publications. Taking into account
these analyzes it carries out a study of the characteristics of the two newspapers, pointing that
by resorting to the use of fictional elements and treating them as news and by using of
constant promotions that offer free gifts to readers of the newspaper Extra makes its language
point of view attractive to its intended reader. The Agora São Paulo resorting to the service
journalism often exhaustively as seen in monothematic headlines about retirement, waives
fictional connections and seeks to approach the reader by having as its main attraction the use
of the guides and almanacs language with overuse of headlines with imperative verbs, and
transformed narratives that take the reader to the to do state / Esta pesquisa investiga as características do jornalismo popular e discute as diferenças
presentes nos discursos dos jornais Agora São Paulo e Extra. A escolha desses veículos
justifica-se porque os dois intitulam-se populares e são líderes de vendas nas bancas de São
Paulo e do Rio de Janeiro, respectivamente. O objetivo é contribuir para identificar sistemas
de signos dos jornais populares e apontar as singularidades de cada publicação. A
metodologia utilizada é a comparação discursiva dos conteúdos editorial e gráfico dos dois
veículos. Para a fundamentação teórica, parte-se do conceito de fait divers, pela via de Roland
Barthes, da teoria da narratividade em Muniz Sodré, e o conceito cultura das bordas de Jerusa
Pires Ferreira. A análise se concentra nos textos das primeiras páginas, entre junho de 2012 e
outubro de 2012, período que compreende o início da cobertura nos jornais do assassinato do
executivo Marcos Matsunaga Yoki pela esposa, crime que teve ampla cobertura da imprensa.
O mês de outubro encerra a pesquisa por compreender o fim da telenovela da TV Globo,
Avenida Brasil , que teve repercussão nos jornais. Foram também realizadas entrevistas com
editores responsáveis pelas publicações. Com base nessas análises, realiza-se uma reflexão
sobre as características dos dois jornais, apontando para o fato de que, ao recorrer a elementos
ficcionais e tratá-los de forma noticiosa, dependendo de constantes promoções que oferecem
brindes aos leitores, o jornal Extra se torna, do ponto de vista da linguagem, atrativo para o
leitor a que se destina. Já o Agora São Paulo, recorrendo ao jornalismo de serviço, muitas
vezes à exaustão, como se vê nas manchetes monotemáticas sobre aposentadoria, abre mão de
conexões ficcionais e procura se aproximar do leitor tendo como apelo central a linguagem de
guias e almanaques, com abuso de títulos com verbos no imperativo, e de narrativas
transformadoras que levam o leitor ao estado de fazer
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