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As práticas pedagógicas das escolas do campo: a escola na vida e a vida como escolado Socorro Silva, Maria 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Universidade Federal de Campina Grande / No presente trabalho tratamos das práticas pedagógicas que se desenvolvem nas Escolas do
Campo e que se filiam ao discurso político, pedagógico e epistemológico da Educação do
Campo, posto em circulação por diferentes organizações sociais, principalmente a partir dos
anos de 1990 no Brasil. Analisamos as semelhanças e as singularidades nas propostas e práticas
pedagógicas dessas escolas, identificando as contribuições para a organização do trabalho
pedagógico escolar no campo. Prática Pedagógica, como ação coletiva organizada e
institucional conformada pelas práticas docente, discente e epistemológica (Souza, 2001,
2009); Educação Popular, teoria e prática da educação que toma a realidade social como
conteúdo pedagógico e finalidade de emancipação humana e da transformação das relações
assimétricas existentes na sociedade Calado (2000); Freire (1978, 1996, 2008); Paludo (2001,
2009); Rosas (2008); Souza (1999, 2000); e a Educação do Campo enquanto concepção e
prática político-pedagógica, fundamentada na realidade social dos sujeitos do campo e na
produção de sua existência social na relação com o meio ambiente Arroyo (2004); Caldart
(2000); Gimonet (2007); Moura (2003); Reis (2004), foram as categorias analíticas centrais
dessa pesquisa. A abordagem dialética orientou o processo investigativo para três
procedimentos de coleta e produção de dados: o estudo exploratório, a pesquisa documental e o
estudo etnográfico. A heterogeneidade do Movimento da Educação do Campo definiu os
lugares institucionais, o tempo e o ritmo da pesquisa. Os resultados evidenciaram que o
Movimento da Educação do Campo se configura como uma rede plural, cuja dinâmica dá
visibilidade a um novo jeito de fazer a Escola do Campo. Além disso, que os traços de
semelhanças das propostas partem da matriz da Educação Popular e do Itinerário Pedagógico e
que as singularidades são tecidas nos contextos sociais e políticos, nas relações equipe
educativa-comunidade, conforme características das redes a que se vinculam. Apesar da
precariedade das condições materiais das escolas, o trabalho docente e a interação com a
comunidade redimensionam os espaços educativos, o tempo curricular e o trabalho docente,
extrapolando o espaço da sala de aula e reinventando a Escola do Campo
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