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Caminho poss?vel para o desenvolvimento do RN: a utopia do Polo G?s SalFernandes, Geraldo de Margela 17 December 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-12-17 / La pr?sente ?tude sur la modernisation ?conomique qui s est op?r?e dans le Rio Grande do Norte, constitue un d?bat concernant les tentatives de faire aboutir un projet de d?veloppement industriel fond? sur l exploitation des mati?res premi?res locales telles que le sel, le calcaire, les eaux m?res et le p?trole, entre les ann?es 70 et 90 du XXe si?cle. Elle cherche ? montrer, ? partir de l observation de l action planifi?e de l ?tat national et r?gional, soutenu par le capital international et par les groupes ?conomiques et politiques locaux, comment on a tent? d implanter, dans des conjonctures ?conomiques distinctes, une industrie d intrants de base moyennant la cr?ation de deux p?les de d?veloppement : le P?lo Qu?mico Industrial (1974) et le P?lo G?s Sal (1996). Elle est centr?e sur l analyse des actions orient?es vers la concr?tisation de ces p?les, et prendra pour objet les politiques de d?veloppement ?manant de l ?tat national, en particulier celles qui relevaient du II PND et qui visaient, au cours des ann?es 70, ? l implantation d une industrie d?centralis?e dans la r?gion Nordeste ; les r?gles fix?es par le Plano Nacional de Desestatiza??es, destin?es ? promouvoir les privatisations des entreprises publiques br?siliennes, lesquelles ont rendu possible la vente d Alcanorte au groupe industriel command? par Fragoso Pires, et les politiques d?finies par l ?tat national et r?gional, rassembl?es sous le titre de ? guerre fiscale ? afin d attirer des capitaux internationaux susceptibles de rendre viable le P?lo G?s Sal. Il y est d?montr? que l ?tat a coordonn? un ensemble d actions dans les domaines de l infrastructure et des exon?rations fiscales et financi?res, dans le but d acc?l?rer la transition d une ?conomie primaire et exportatrice vers une ?conomie moderne, industrialis?e. Et que le concours simultan? de forces ?conomiques et sociales particuli?rement expressives le capital national et international, les ?lites locales n a pas suffi pour promouvoir la modernisation industrielle escompt?e des secteurs chimique et p?trochimique. Parmi les diff?rentes raisons qui ont contribu? ? un tel ?chec, on peut mentionner : l absence d une accumulation interne pr?alable de capital ; la d?pendance de l ?conomie locale par rapport ? la technologie et au capital des groupes ?conomiques internationaux ; l inconsistance des strat?gies de d?veloppement relevant de la politique qui caract?risait la ? guerre fiscale ?, et la fragilit? de la repr?sentation politique locale / Este estudo sobre a moderniza??o econ?mica ocorrida no Rio Grande do Norte se constitui numa discuss?o sobre as tentativas de consolida??o de um projeto de desenvolvimento industrial que tem como base o aproveitamento de mat?rias primas locais, tais como: o sal, o calc?rio, as ?guas m?es e o petr?leo, entre os anos 70 e 90 do s?culo XX. Ele procura demonstrar como se tentou, a partir da investiga??o da atua??o planejada do Estado nacional e regional, contando com a participa??o do capital internacional e com o apoio de grupos econ?micos e pol?ticos locais, a implanta??o, em conjunturas econ?micas distintas de uma ind?stria de insumos b?sicos, atrav?s da cria??o de dois p?los de desenvolvimento: o P?lo Qu?mico Industrial (1974) e o P?lo G?s Sal (1996). Ele ter? como foco a an?lise das a??es direcionadas ? concretiza??o desses p?los tomando como refer?ncia as pol?ticas de desenvolvimento emanadas do Estado nacional, especialmente as constantes do II PND, dirigidas ? implanta??o de uma ind?stria descentralizada na regi?o Nordeste nos anos 70; as regras estabelecidas pelo Plano Nacional de Desestatiza??es destinadas a promover as privatiza??es das empresas estatais brasileiras, quando sob essas regras foi vendida a Alcanorte ao grupo empresarial comandado por Fragoso Pires; e as pol?ticas definida pelo Estado nacional e regional configurada na guerra fiscal com o objetivo de atrair capitais internacionais para viabilizar o P?lo G?s Sal. Ao final, fica demonstrado que o Estado coordenou um conjunto de a??es, nas ?reas da infra-estrutura e de incentivos fiscais e financeiros, com o prop?sito de acelerar a transi??o de uma economia prim?ria exportadora a uma economia moderna, industrializada. E que, mesmo congregando expressivas for?as econ?micas e sociais: o capital nacional e internacional, os grupos de elites locais, enquanto atores coadjuvantes dessa mudan?a, n?o foi poss?vel promover a moderniza??o industrial dos setores qu?mico e petroqu?mico como desejado. Entre outras explica??es para esse insucesso p?de-se anotar: a aus?ncia de uma pr?via acumula??o interna de capital; a depend?ncia da economia local de tecnologia e de capital, de grupos econ?micos internacionais; a inconsist?ncia das estrat?gias de desenvolvimento contidas na pol?tica configurada na guerra fiscal ; e a fragilidade da representa??o pol?tica local
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