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Tendência temporal de idade de início do diabetes mellitus tipo 1 no período de 1981 a 2010 no Distrito FederalCastro, Luiz Claudio Gonçalves de 07 August 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2015. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-02-11T15:43:43Z
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2015_LuizClaudioGoncalvesCastro.pdf: 1201789 bytes, checksum: 8431066fc0f5c5152a2abe9057978709 (MD5) / Introdução: Estudos epidemiológicos têm registrado, em âmbito mundial, tendência do diabetes mellitus tipo 1 (DM-1) em manifestar-se em idades mais novas ao longo das últimas cinco décadas, com maior aumento na taxa de incidência entre menores de cinco anos de idade. No acompanhamento de crianças e adolescentes com DM-1 seguidos nas Unidades de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal (SES-DF) tem-se a percepção clínica de uma frequência progressivamente maior de indivíduos com diagnóstico de DM-1 em idades mais jovens desde a década de 1980. Objetivos: Como não há dados epidemiológicos do DM-1 no Distrito Federal (DF) e são escassos dados da população brasileira, desenhou-se
esse estudo com objetivo de conhecer o comportamento epidemiológico da idade de início do DM-1 ao longo das últimas três décadas em indivíduos acompanhados no DF; investigar a existência de tendência temporal em relação à idade de início da doença nesse período; e avaliar o comportamento dinâmico e a proporção que faixas etárias específicas tem representado no número total de casos ao longo do tempo estudado. Metodologia: Estudo retrospectivo multicêntrico e descritivo baseado na coleta de dados dos prontuários de 1.214 pacientes acompanhados na SES-DF que tiveram o diagnóstico de DM-1 entre os anos de 1981 e 2010. Foram analisados dados referentes à demografia, idade de início do DM-1 e a proporção que as distintas faixas etárias representam em relação ao número total de casos no período e em cada década. A análise estatística foi realizada com o suporte do programa IBM/PASW Statistics18™. Resultados: Do total, 637 indivíduos (52,5%) eram do sexo feminino e média de idade ao diagnóstico de DM-1 de 10,7 ± 7,7 anos, referente a todo o período de avaliação. Encontrou-se tendência estatisticamente significativa do início do DM-1 em direção a idades mais jovens, com diminuição da média de idade de 12,5 ± 7,0 para 9,0 ± 6,4 anos (p < 0.0001) entre as décadas de 1980 e 2000. Observou-se aumento estatisticamente significativo na proporção de crianças menores de dez anos de idade ao diagnóstico do DM-1 e queda estatisticamente significativa na proporção do grupo com idade superior a dez anos ao longo do estudo, não havendo diferença no comportamento entre gêneros. O maior aumento foi observado entre crianças menores que cinco anos de idade. A maior proporção de indivíduos ao diagnóstico de DM-1 encontrava-se na faixa de 12 a 13,9 anos de idade na década de 1980, passando para 8 a 9,9 anos de idade na década de 2000. Observou-se o estabelecimento de um segundo e menor pico entre 2 e 3,9 anos de idade ao longo do período estudado, caracterizando o DM-1 como de distribuição bimodal em relação à idade de início nessa população. Conclusão: A população estudada apresenta tendência temporal estatisticamente significativa em direção a idades mais novas ao início do DM-1 ao longo das últimas três décadas; aumento significativo da proporção de indivíduos menores de 10 anos ao diagnóstico; e estabelecimento de uma clara distribuição bimodal quanto à idade de início da doença. ______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: Epidemiological studies have shown trends toward younger ages at onset of type 1 diabetes mellitus (T1D) throughout the last five decades, worldwide, with the greatest increase in its incidence rate occurring among children younger than five years old. The follow-up of children and adolescents with T1D at Health Units from the Distrito Federal State Secretary for Health (SES-DF) has driven the clinical perception of higher frequencies of individuals with diagnosis of T1D at younger ages since the decade 1980. Objectives: Since there is no epidemiological data on T1D in Distrito Federal (DF) area and just scarce data for the Brazilian population, this study was drawn up in order to recognize the epidemiological behavior of age at onset of T1D over the last three decades in patients followed at DF area; investigate the existence of temporal trends in relation to age at onset of the disease throughout that period; and evaluate the dynamic behavior and the proportion represented by specific age groups out of the total number of cases over time. Methodology: This is a multicentric retrospective and descriptive study based on data collected from medical records of 1,214 patients followed at SES-DF, who had the diagnosis of T1D between years 1981 and 2010. Data on demography, age at onset of the disease and the proportion that the specific age groups represented out of the total number of cases for the entire period and for each decade were analyzed. Statistical analysis was performed with the support of the IBM/PASW Statistics18™ software. Results: Out of the total, 637 (52.5%) individuals were female and the average age at diagnosis of T1D was 10.7 ± 7.7 years for the whole studied period. It was found a statistically significant trend toward younger age at diagnosis of T1D, with mean age decreasing from 12.5 (± 7.0) to 9.0 (± 6.4) years (p < 0.0001) over the 1981 to 2010 period. There was a statistically significant increase in the proportion of children under ten years of age at diagnosis of T1D and a statistically significant drop in the proportion of individuals older than ten years throughout the study, but no difference in the epidemiological behavior between genders. The highest increase was seen among children younger than five years of age. The highest proportion of cases at onset of T1D was represented by the 12 to 13.9 year-old group in the 1980s, shifting to the 8 to 9.9 year-old one in the 2000s. It was observed the establishment of a smaller second peak between 2 and 3.9 years of age during the studied period, characterizing the disease as presenting a bimodal distribution in terms of age at onset for this group. Conclusion: The studied population presented a statistically significant temporal trend toward younger ages at onset of T1D over the last three decades; a significant increased proportion of children under 10 years of age at diagnosis; and the establishment of a clear bimodal distribution of age at T1D onset throughout time.
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Leishmaniose Tegumentar Americana na região Centro-Oeste: avaliação de dados clínicos, epidemiológicos, laboratoriais e moleculares / Cutaneous Leishmaniasis in the Midwest region: review of clinical, epidemiological, laboratory and molecular dataBalian, Rosana Pereira Morais 30 April 2014 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2014-12-29T15:29:37Z
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Previous issue date: 2014-04-30 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Protozoa of the genus Leishmania, which affects the skin and/or mucous
membranes, cause American Cutaneous Leishmaniasis (ACL). It is an
endemic zoonosis whose numbers of cases in the Brazil Midwest region are
growing. In the Goiás state, 2798 ACL cases were been reported between
2007 and 2013. In the present study, our proposal was to investigate the
epidemiological and molecular characteristics of ACL patients attended at the
ambulatory of the Hospital Anuar Auad in the period 2000 at 2006 and
identify the species of Leishmania sp. The study included 152 patients with
ACL, 124 were from of the state of Goiás and 28 at Mato Grosso, aged
between 6-79 years, and center and thirteen these individuals were male. For
diagnosis, clinical, epidemiological and laboratory data were collected, such
as direct examination (ED), histopathology (AH), Montenegro skin test
(MST), indirect immunofluorescence (IIF). ELISA using crude extract of L.
(Viannia) braziliensis was performing. Characterization of Leishmania
species was carried out by polymerase chain reaction (PCR). The positivity
of ED, AH, MST, IIF and ELISA was 70.6%, 80.9%, 68.9%, 44.2% and
73.0%, respectively. Specific IgG to L. (V.) braziliensis were detecting in
84.7% of patients with mucosal leishmaniasis (ML), significantly higher than
those found in patients with cutaneous leishmaniasis (CL), which was 69.0%
(p < 0.05). Detection of IgG before and after treatment was performed using
ELISA and was observed a statistically significant difference only in samples
obtained from patients with CL after 6 and 18 months of treatment. The data
serological monitoring of patients with ACL before and after treatment
indicates that the total IgG levels tend to decrease after 6 months of
treatment. PCR was performed on 69 samples obtained from scraping the
edge of lesions of patients with ATL, these, 62 (89.8%) were positive, 53
patients with LC and 9 patients with ML. The samples were characterized by
PCR as L. (V.) braziliensis (93.5%) and L. (L.) amazonensis (6.5%). It was
found that 25.8% of cases of leishmaniasis in the state of Goiás occurred in
Campestre, Goiânia, Aparecida de Goiânia and Niquelândia. By analyzing
the frequency of cases of ATL over the months during the years analyzed, it
was observed that there was a distribution of ACL in all seasons from 2000 to
2006, with a larger number of cases in winter. PCR represents important and
powerful tool in the diagnosis and species identification in ACL in endemic
areas. ACL controlling in endemic areas is difficult and requires an accurate
idea of its epidemiology. / A leishmaniose tegumentar americana (LTA) é causada por
protozoários do gênero Leishmania, que acomete pele e/ou mucosas. É uma
zoonose endêmica, cujos números de casos na região Centro-Oeste são
crescentes. No Estado de Goiás, foram notificados 2798 casos de LTA, entre
os anos de 2007 e 2013. No presente trabalho a nossa proposta foi
Investigar as características epidemiológicas e moleculares da LTA de
pacientes atendidos no ambulatório de endemias do hospital Anuar Auad no
período de 2000 a 2006 e identificar as espécies de Leishmania spp.
Participaram do estudo 152 pacientes com LTA, 124 do Estado de Goiás e
28 do Mato Grosso, com faixa etária de 6 a 79 anos. Destes, 113 eram do
sexo masculino. Para o diagnóstico foi realizada a avaliação clínicoepidemiológica
e laboratorial, tais como exame direto (ED), análise
histopatológica (AH), intradermorreação de Montenegro (IRM),
imunofluorescência indireta (IFI) e ELISA utilizando extrato total de L.
(Viannia) braziliensis. Foi feita a caracterização das espécies de leishmânias
por reação em cadeia da polimerase (PCR). A positividade do ED, AH, IRM,
IFI e ELISA foi de 70,6%, 80,9%, 68,9%, 44,2% e 73,0%, respectivamente.
Foram detectadas IgG específica para L. (V.) braziliensis em 84,7% dos
pacientes com leishmaniose mucosa (LM), sendo significativamente
superiores às encontradas em pacientes com leishmaniose cutânea (LC),
que foi de 69,0% (p<0,05). A detecção de IgG antes e após o tratamento foi
feita utilizando ELISA e foi observado que apenas nas amostras dos
pacientes com LC obtiveram uma diferença estatística significante após 6 e
18 meses de tratamento. Os dados do acompanhamento sorológico dos
pacientes com LTA antes e após o tratamento indicam que os níveis de IgG
total tendem a diminuir após 6 meses de tratamento. A PCR foi realizada em
69 amostras obtidas a partir de raspado das bordas das lesões de pacientes
com LTA. Destes, 62 (89,8%) foram positivas, sendo 53 de pacientes com
LC e nove de pacientes com LM. As amostras foram caracterizadas por PCR
como Leishmania (V.) braziliensis (93,5%) e L. (L.) amazonensis (6,5%).
Verificou-se que 25,8% dos casos de LTA no Estado de Goiás ocorreram em
Campestre, Goiânia, Aparecida de Goiânia e Niquelândia. Ao analisar a
frequência de casos de LTA ao longo dos meses durante os anos
analisados, observou-se que houve uma distribuição de LTA em todas as
estações do ano, com um maior número de casos no inverno. A PCR
representa uma importante e poderosa ferramenta no diagnóstico e na
identificação das espécies de LTA em áreas endêmicas. O controle da LTA
em áreas endêmicas é difícil e requer uma ideia exata de sua epidemiologia.
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