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De um sonho dourado à crueldade do pesadelo: configurações literárias de Lope de Aguirre – uma trajetória / De un sueño dorado a la crueltad de la pesadilla: configuraciones literarias de Lope de Aguirre – una trayectoria

Langner, Alceni Elias 23 February 2018 (has links)
Submitted by Neusa Fagundes (neusa.fagundes@unioeste.br) on 2018-08-16T14:37:58Z No. of bitstreams: 2 Alceni_Langner2018.pdf: 1580292 bytes, checksum: 013a8241ee048dd27e5c6e314dee2652 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-16T14:37:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Alceni_Langner2018.pdf: 1580292 bytes, checksum: 013a8241ee048dd27e5c6e314dee2652 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / En el apogeo del período de las grandes navegaciones y colonizaciones españolas en América, la carrera por el oro resplandeció en los ojos de muchos expedicionarios, sobre todo por la onírica existencia del reino de Omagua y del mítico “El Dorado”. Movidas por esa leyenda indígena, de localización imprecisa, muchas expediciones fueron organizadas a ciegas, por la metrópoli española, selva Amazónica adentro. Entre ellas está la jornada comandada por Pedro de Ursúa (1559-1561). Los eventos relacionados a esa expedición, y sus relecturas por la ficción, son el enfoque de esta investigación. Eso se dá no solamente por la temática en si, pero, también, por resultar de ellos uno de los personajes más desconcertantes y fragmentados de la colonización española: Lope de Aguirre. Al tomar ese personaje como foco de estudio, objetivamos llevar a cabo una verificación sobre el enigmático conquistador, visto que existe una instabilidad entre los perfiles de libertador y tirano, construidos, discursivamente, por la historiografía y por las permisiones verosímiles de la literatura. Para alcanzar tal objetivo, algunos parámetros son delineados: primeramente, hacemos una presentación de la historiografía sobre el tema para comprender algunos aspectos del momento de inserción de Lope de Aguirre en el contexto colonial. Con la intención de evidenciar una imagen discursiva configurada en la historia, hacemos análisis de las descripciones de Lope de Aguirre en las crónicas, relaciones y cartas existentes, para elaborar, así, un perfil del conquistador, legítimamente, basado en una sólida estructura documental. En seguida, esta investigación se direcciona al análisis de un corpus secundario, compuesto de algunas producciones romanescas que traen el personaje en el centro de sus narrativas, con la intención de verificar la deconstrucción o permanencia del perfil elaborado anteriormente por el discurso historiográfico positivista y hegemónico. Por último, en un análisis profundizado, examinamos dos obras hibridas latinoamericanas, demarcadas por un alto grado de novidades entre las producciónes de esta temática, las cuales también presentan Aguirre como personaje principal. Daimón (1978), de Abel Posse, y Príncipe de Chile (2007), de Moráles Monterrios para, así, establecer los parámetros de la configuración discursiva de Lope de Aguirre por la ficción que relé la historia. En quesitos teóricos, esta investigación utiliza como base algunos estudios de autores como Mampel González y Escandell Tur (1981), Jos (1927), Aínsa (1991) y Menton (1993), Esteves (1995), Martínez Tolentino (2012), Fleck (2017), entre otros.Como resultados, dentre las principales contribuiciones para el tema, la investigación presenta el trayecto del personaje por la literatura (en la novela y en la lírica), demarcando, así, las muchas facetas y configuraciones en que Aguirre se manifestó desde el início del siglo XX. / No apogeu da época das navegações e colonizações espanholas na América, a corrida pelo ouro resplandeceu nos olhares de muitos expedicionários, sobretudo, pela onírica existência do reino de Omágua e do mítico “El Dorado”. Movidas por essa lenda indígena de localização imprecisa, muitas expedições foram organizadas, às cegas, pela metrópole espanhola floresta Amazônica adentro. Entre estas está a jornada governada por Pedro de Ursúa (1559-1561). Os eventos relacionados a esta expedição, e suas releituras pela ficção, são o foco desta pesquisa. Isso não somente pela temática em si, mas por emergir deles uma das personagens mais desconcertantes e fragmentadas da colonização espanhola: Lope de Aguirre. Ao tomar essa personagem como escopo, objetivamos realizar uma verificação da trajetória literária desse enigmático conquistador, visto que existe uma instabilidade entre os perfis de libertador e tirano, construída, discursivamente, pela historiografia e pelas permissões verossímeis da literatura. Para alcançarmos tal objetivo, alguns parâmetros são delineados: primeiramente, fazemos uma apresentação da historiografia acerca do tema para compreender o momento de inserção de Lope de Aguirre no contexto colonial. Com a intenção de evidenciar uma imagem discursiva configurada na história, fazemos análises das descrições de Lope de Aguirre nas crônicas, relações e cartas existentes, para elaborar, assim, um perfil do conquistador, legitimamente, embasado em um arcabouço documental. Em seguida, essa pesquisa se direciona à análise de algumas produções romanescas que trazem a personagem no centro de suas narrativas, na intenção de verificar a desconstrução ou permanência do perfil elaborado anteriormente pelo discurso historiográfico positivista e hegemônico. Por último, em uma análise aprofundada, examinamos duas obras híbridas latino-americanas, demarcadas por um alto grau de novidades entre as produções dessa temática, as quais também apresentam Aguirre como personagem principal: Daimón (1978), de Abel Posse, e Príncipe de Chile (2007), de Moráles Monterrios para, assim, estabelecer os parâmetros da configuração discursiva de Lope de Aguirre pela ficção que relê a história. Em quesitos teóricos, essa pesquisa utiliza como base alguns estudos de autores como Mampel González e Escandell Tur (1981), Jos (1927), Aínsa (1991) e Menton (1993), Esteves (1995), Martínez Tolentino (2012), Fleck (2017), entre outros. Como resultados, entre as principais contribuições para o tema, a pesquisa apresenta a trajetória da personagem pela literatura (no romance e na lírica), demarcando, assim, as muitas facetas e configurações em que Aguirre se manifestou desde o início do século XX.

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