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Caracterização geocronológica da Região Amazônica da Venezuela / Not available.

Barrios, Fernando Jose 16 May 1983 (has links)
Não disponível. / Not available.
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Caracterização geocronológica da Região Amazônica da Venezuela / Not available.

Fernando Jose Barrios 16 May 1983 (has links)
Não disponível. / Not available.
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A cassiterita da subprovíncia do Rio Paranã (GO): datações U-Pb e Pb-Pb e caracterização mineral / Not available.

Sparrenberger, Irena 19 March 1998 (has links)
Esta dissertação teve como objetivo a implantação do método de datação U-Pb em cassiterita no Centro de Pesquisas Geocronológicas da Universidade de São Paulo. Para tanto, utilizaram-se amostras da mineralização estanífera da Subprovincia do Rio Paranã, extremo nordeste do Estado de Goiás. A área compreende unidades de idade mínima transamazônica, representadas pelo Complexo Granito-Gnáissico e pela Formação Ticunzal, superpostas por metassedimentos predominantemente psamíticos do Grupo Araí, com idade aproximada de 1.770 Ma, e intrudidos por granitóides estaníferos paleo a mesoproterozóicos. Pegmatitos alojados nas duas primeiras unidades correspondem a outras manifestações da mineralização de estanho na subprovíncia. Datações pelo método K-Ar em muscovita situaram a idade da mineralização nos pegmatitos entre cerca de 2.000 Ma e 2.130 Ma. As análises por U-Pb na cassiterita confirmaram estes valores na maior parte dos casos. Quanto aos granitóides, uma idade U-Pb em cassiterita de 1.535\'+OU-\'57 Ma foi obtida. A metodologia U-Pb em cassiterita mostrou-se útil, desde que tomadas precauções como a análise de várias amostras distintas e a caracterização mineral prévia da fase, a fim de selecionar amostras isentas de inclusões de minerais portadores de Pb. Datações pelo método Pb-Pb resultaram incorretas na maior parte das vezes em função de excesso de Pb comum derivado de inclusões, especialmente de feldspato. A composição isotópica de Pb mais radiogênica foi verificada em cassiterita de rocha granitóide, analogamente ao reportado em Gulson & Jones (1992), sugerindo que o método pode ter melhor resposta se aplicado em mineralizações neste tipo de rocha. Caracterizou-se a ocorrência de pelo menos duas fácies distintas mineralizadas nos pegmatitos, com base na natureza de suas inclusões. / The purpose of this work was to set up the cassiterite U-Pb method of dating at Centro de Pesquisas Geocronologicas of Universidade de São Paulo. Samples of tin mineralization from the subprovíncia do Rio Paranã, Goiás State, were used to perform the experience. The area includes units of transamazonian minimum ages, represented by complexo Granito-Gnáissico and formação Ticunzal , overlayed by metamorphosed sandstones mainly, with ages close to 1.770 Ma, and intruded by paleo to mesoproterozoic tin granites. Pegmatites that cut the first and second units correspond to another manifestation of tin mineralization in the area. Muscovite K-Ar ages situated the pegmatites mineralization between 2,000 Ma and 2,130 Ma. The cassiterite U-Pb analyses confirmed these values in most cases. In relation to the granitoids, one single U-Pb age in cassiterite of 1,535 \'+ ou -\' 57 Ma was obtained. The cassiterite U-Pb methodology proved useful since caution is taken, as dating of many distinct samples and mineralogical characterization of the phase prior to dating in order to select samples without inclusions of pb-bearing minerals. The most radiogenic isotopic composition of Pb was verified in cassiterite from a granitoid rock, in analogy to what was reported by Gulson & Jones (1992). This suggests that the method can give better results if applied to mineralization in such rocks. The occurrence of at least two mineralized distinct facies was characterized in the pegmatites, based on its inclusions peculiarities.
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A cassiterita da subprovíncia do Rio Paranã (GO): datações U-Pb e Pb-Pb e caracterização mineral / Not available.

Irena Sparrenberger 19 March 1998 (has links)
Esta dissertação teve como objetivo a implantação do método de datação U-Pb em cassiterita no Centro de Pesquisas Geocronológicas da Universidade de São Paulo. Para tanto, utilizaram-se amostras da mineralização estanífera da Subprovincia do Rio Paranã, extremo nordeste do Estado de Goiás. A área compreende unidades de idade mínima transamazônica, representadas pelo Complexo Granito-Gnáissico e pela Formação Ticunzal, superpostas por metassedimentos predominantemente psamíticos do Grupo Araí, com idade aproximada de 1.770 Ma, e intrudidos por granitóides estaníferos paleo a mesoproterozóicos. Pegmatitos alojados nas duas primeiras unidades correspondem a outras manifestações da mineralização de estanho na subprovíncia. Datações pelo método K-Ar em muscovita situaram a idade da mineralização nos pegmatitos entre cerca de 2.000 Ma e 2.130 Ma. As análises por U-Pb na cassiterita confirmaram estes valores na maior parte dos casos. Quanto aos granitóides, uma idade U-Pb em cassiterita de 1.535\'+OU-\'57 Ma foi obtida. A metodologia U-Pb em cassiterita mostrou-se útil, desde que tomadas precauções como a análise de várias amostras distintas e a caracterização mineral prévia da fase, a fim de selecionar amostras isentas de inclusões de minerais portadores de Pb. Datações pelo método Pb-Pb resultaram incorretas na maior parte das vezes em função de excesso de Pb comum derivado de inclusões, especialmente de feldspato. A composição isotópica de Pb mais radiogênica foi verificada em cassiterita de rocha granitóide, analogamente ao reportado em Gulson & Jones (1992), sugerindo que o método pode ter melhor resposta se aplicado em mineralizações neste tipo de rocha. Caracterizou-se a ocorrência de pelo menos duas fácies distintas mineralizadas nos pegmatitos, com base na natureza de suas inclusões. / The purpose of this work was to set up the cassiterite U-Pb method of dating at Centro de Pesquisas Geocronologicas of Universidade de São Paulo. Samples of tin mineralization from the subprovíncia do Rio Paranã, Goiás State, were used to perform the experience. The area includes units of transamazonian minimum ages, represented by complexo Granito-Gnáissico and formação Ticunzal , overlayed by metamorphosed sandstones mainly, with ages close to 1.770 Ma, and intruded by paleo to mesoproterozoic tin granites. Pegmatites that cut the first and second units correspond to another manifestation of tin mineralization in the area. Muscovite K-Ar ages situated the pegmatites mineralization between 2,000 Ma and 2,130 Ma. The cassiterite U-Pb analyses confirmed these values in most cases. In relation to the granitoids, one single U-Pb age in cassiterite of 1,535 \'+ ou -\' 57 Ma was obtained. The cassiterite U-Pb methodology proved useful since caution is taken, as dating of many distinct samples and mineralogical characterization of the phase prior to dating in order to select samples without inclusions of pb-bearing minerals. The most radiogenic isotopic composition of Pb was verified in cassiterite from a granitoid rock, in analogy to what was reported by Gulson & Jones (1992). This suggests that the method can give better results if applied to mineralization in such rocks. The occurrence of at least two mineralized distinct facies was characterized in the pegmatites, based on its inclusions peculiarities.
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Proveniência e ambiente de sedimentação do Grupo São Roque com base na química de rocha total e datação U-Pb de zircões detríticos / Provenance and sedimentation environment of the São Roque Group using whole-rock chemistry and detrital zircons dating

Renato Henrique-Pinto 06 November 2012 (has links)
O grupo São Roque (GSR) é caracterizado por uma seqüência vulcano-sedimentar com deposição provavelmente iniciada no Paleoproterozóico tardio. Datações U-Pb via LA-MC-ICPMS de zircões extraídos da variedade predominante de clasto de monzogranito equigranular das regiões do Morro Doce e Morro do Polvilho forneceram idades Paleoproterozóicas de 2199±8.5 Ma e 2247±13 Ma, respectivamente. Estas representam as idades do principal granito-fonte dos metaconglomerados da Formação Boturuna (unidade basal do GSR). A história policíclica é reforçada pela presença de zircões Arqueanos herdados (2694±29 Ma) encontrados nos clastos. No entanto, estes também foram afetados por um evento metamórfico (527±72 Ma) como indicadopelo intercepto inferior das idades concórdia. Isótopos de Sm-Nd das principais variedades de clastos dos metaconglomerados da região do Morro Doce fornecem idades TDM de 2.6-2.7 Ga, o que demonstra que estes granitos são produtos da reciclagem de componente de crosta Arqueana. O arcabouço dos metaconglomerados fornecem valores \'\'épsilon\' IND.Nd(t)\' ligeiramente baixos quando comparados aos clastos, indicando que uma fontes mais jovens e / ou mais primitiva também contribuíram para a Formação Boturuna. Através da desagregação de fontes Arqueanas e Paleoproterozóicas sob processo de intemperismo de médio grau (CIA entre 73 e 87) e depositados em ambiente marinho, o GSR é formado predominantemente por depósitos proximais (Formação Boturuna) com metarenitos e meta-feldspato wackes, e depósitos mais distais (Formação Pirajibu) com predomínio de metawackes e metargilitos. Toda a seqüência parece derivar de rochas graníticas (com moderado fracionamento de ETR, enriquecimento em ETR leves e sutil negativa anomalia de Eu), rochas intermediárias (com aumento da Eu/Eu* = 0.72-1.03), rochas básicas (com altos teores de \'Fe IND.2\'\'O IND.3\', MgO, V, Rb e Cr) e fontes policíclicas maturas. Conforme evidenciam os clastosdos metaconglomerados da Formção Boturuna. Forte correlação linear negativa de \'SiO IND.2\' com os principais elementos maiores (\'Al IND.2\'\'O IND.3\', \'Fe IND.2\'\'O IND.3\', \'K IND.2\'O, \'TiO IND.2\') e traços (Cr , Rb, Ba, V, Ga) é devido a triagem sedimentar responsável pela concentração destes elementos em frações argilosas (metasiltitos/metargilitos) mais aluminosas, empobrecidas em quartzo, quando comparados aos metarenitos. O aumento de \'Fe IND.2\'\'O IND.3\', MnO, MgO, Zn e Cr nos metargilitos podem refletir contribuições de fontes básicas e intermediárias, com maiores concentrações em fases minerais mais argilosas. Dados isotópicos de Sm-Nd da Formação Piragibu permitiram calcular idades com intervalos que variam de 1.9 a 3.0 Ga, com picos principais nos intervalos de 2.1 Ga, 2.4 Ga, 1.9 Ga e 3.0 Ga. Os \'\'épsilon\' IND.Nd(1.75)\' positivos correspondem as mais jovens idades Sm-Nd TDM (1.88-1.93 Ga), que caracteriza um limite superior de sedimentação mais jovem que ~1.9 Ga. As amostras com estes \'T IND.DM\' podem refletir grande contribuição de fontes mais jovens, possivelmente incluindo rochas com assinatura juvenil. O principal grupo de metargilitos com idades \'T IND.DM\' (Sm-Nd) em um intervalo de 2.2-2.6 Ga, provavelmente representa uma mistura de fontes semelhantes a dos núcleos do embasamento do Domínio Açungui e fontes mais jovens com \'\'épsilon\' IND.Nd\' menos negativo em 1.75 Ga (a melhor estimativa para a idade de deposição), ou ainda, fontes adicionais como por exemplo, gnaisses encontrados como lascas tectônicas no sistema de nappes Andrelândia. Os principais picos de idade \'T IND.DM\' são coincidentes com os principais picos de idade U-Pb em zircões detríticos. Podendo ser explicado como uma feição aparente, sem vínculo geológico direto, ou deve-se a presença de fontes juvenis (registrada como componente de mistura), que forneceram sedimentos concomitantemente com os granitos de mais alta residência crustal, por exemplo, osclastos dos metaconglomerados com \'\'épsilon\' IND.Nd(0)\' = -23.9 to -36.2. Adicionalmente alguns zircões detríticos com comportamento geoquímico similar a MORB, foram identificados e são compatíveis com a idéia de fontes máficas juvenis em 2.2 Ga e 2.4 Ga. Os sobrecrescimentos metamórficos pós deposicionaisidentificados em cristais de zircão detríticos, foram datados em 584 ± 47 Ma. Esta idade é similar a identificada através do intercepto inferior das idades concórdias nos clastos graníticos dos metaconglomerados, bem como as encontradas em datações de granitos regionais. Este evento está relacionado à sobreposição térmica associada deformação Brasiliana/Panafricana, responsável por alterar significativamente a química das bordas dos zircões, através de substituição acoplada de xenotima. Quando comparados aos cristais não alterados, os sobrecrescimentos são enriquecidos em Ca, Fe, Al, U, Na, Mg, Ba, Pb, Sr, Th, U, e P, além de fortes enriquecimentos ETR leves. Estas mudanças não devemrefletir grandes processos de difusão intracristalina, sugerindo interações com outras fases minerais. Cristais de zircões detríticos não afetados por recristalização metamórfica tem um intervalo similar de \'SiO IND.2\', \'ZrO IND.2\'e \'HfO IND.2\' (0.9-1.8 wt%), e são enriquecidos em Y e ETR pesados. A maioria dos cristais de todas as localidades estudadas parece provir de rochas félsicas com predomínio de fontes ricas em plagioclásio (ex., tonalitos e granodioritos). Algumas singularidades restritas a gabros também foram identificadas, como: forte anomalia positiva de Ce, altas razões \'Lu IND.N\'/\'Sm IND.N\' , baixas razões U/Yb, além da particular concavidade desenhada pelos elementos de terras raras intermediários, fruto da cristalização do zircão paralelamente a piroxênios. O pico principal de zircões detríticos em torno de 2.2 Ga é similar para todas as unidades de metarenitos amostrados dentro do Domínio São Roque, alémde picos em comum em 2.5-2.4 Ga e 2.9-2.7 Ga. Teste estatísticoK-S não exclui a possibilidade de todas as amostras terem sido depositadas por influxos terrígenos provindos da denudação de semelhantes áreas-fonte. Com comportamento geoquímico similar a sedimentos de margem passiva depositados após a erosão de antigas fontes proterozóicas, como mostram o pico de zircões detríticos dos depósitos proximais da Formação Boturuna (2.2 Ga) e os mais jovens cristais detríticos datados em 1.7 Ga, além das idades \'T IND.DM\' entre 1.9 e 3.0 Ga obtidas em sedimentos distais da Formação Piragibu, sugere um período de sedimentação mais jovem que 1.9 Ga. Provavelmente a deposição das duas Formações (Boturuna e Piragibu) aconteceu em tempo relativamente similar, com possível correlação lateral entre estas unidades. Entretanto, o comportamento de ETR dos metargilitos da Formação Piragibu somado a forte diminuição de Ce, é compatível com ambientes de abertura oceânica com restrita contribuição vulcanogênica, sugerindo então, um paleo-ambiente mais complexo, com interação entre margem passiva e restritos arcos de ilhas oceânicos. / The São Roque Group (SRG) is characterized by volcano-sedimentary sequences deposited probably after the late Paleoproterozoic.U-Pb zircon dating by LA-MC-ICPMS of predominantly equigranular monzogranite clasts from the Morro Doce and Morro do Polvilho regions, yield Paleoproterozoic ages of 2199±8.5 Ma and 2247±13 Ma, respectively. These data represent the ages of the main granite source for the metaconglomerates of the Boturuna Formation (basal unit of SRG). The polycyclic history of this unit is reinforced by the presence of inherited Archean zircons (2694±29 Ma) found within the clasts. Moreover, these clasts have alsobeen overprinted by the Neoproterozoic metamorphic event (527±72 Ma) as indicated by theirlower intercept Concordia ages. Sm-Nd isotope data obtained on the main clast varieties of the Morro Doce metaconglomerates, yield TDM ages of 2.6-2.7 Ga, demonstrating that these granites are the recycling products of an Archean crustal component. The arkosean framework of the metaconglomerate yields slightly lower \'épsilon\' Nd(t) values than those for the clasts, indicating that a younger and/or more primitive source also contributed to the Boturuna Formation. The SRG is derived from the Archean and Paleoproterozoic source desagregation in a medium-grade chemical weathering (CIA value between 73 to 87) and was deposited in a marine environment. This sedimentary sequence comprises proximal deposits, characterized predominantly by metasandstones and meta-felspathic wacke (Boturuna Formation), and more distal successions, which include mainly metawackes and metamudstones (Pirajibu Formation). The whole sequence seems to derive from granitic (with moderate fractionated REE patterns, enriched in LREE, and subtle negative Eu anomalies), intermediate (with increased Eu/Eu* = 0.72-1.03), basic (with high values of Fe2O3 , MgO, V, Rb and Cr) and recycled mature polycyclicquartzose sources, as evidenced by the clasts in the metaconglomerate of the Boturuna Formation. evidenced by the clasts in the metaconglomerate of the Boturuna Formation. The strong negative linear correlation of SiO2 withthe main major (Al2O3, , Fe2O3, K2O, TiO2 ) and trace elements (Cr , Rb, Ba, V, Ga) highligths the sedimentary sorting, responsible for the concentration of quartz depleted and more aluminous materials in the fine clay fraction (metasiltstones/metamudstones), when compared to the metasandstones. The rising in Fe2O3 , MnO, MgO, Zn and Cr concentrations in the metamudstones can also reflect the contribution of basic to intermediate sources, with higher concentrations in clay mineral phases. Sm-Nd isotopical data from the Piragibu Formation enable to calculate the ages in intervals varying from 1.9 to 3.0 Ga, with the mainpeaks in 2.1, 2.4, 1.9 and 3.0 Ga. The positive \'épsilon\' Nd(1.75)correspond to younger Sm-Nd T DM ages (1.88-1.93 Ga), which characterize the upper limit of sedimentation as younger than 1.9 Ga. The samples with these TDM values represent the contribution of the younger sources, possibly with juvenile signature. The main group of metamudstones with TDM (Sm-Nd) ages between 2.2-2.6 Ga, probably represents the mixture of similar sources from the basement of the Açungui Domain and younger sources with less negative \'épsilon\' Nd in 1.75 Ga (the best estimative for the depositional age), or even additional sources like gneisses found in tectonic slices within the Andrelândia nappe system. The main TDM peaks concur with the peaks found by U-Pb dating in detritical zircons. They can be explained as an apparent feature without a straight geological link or by the presence of juvenile sources (recorded as a mixture component) deposited together with higher crustal residence granites, highlightedby the metaconglomerate pebbles with \'épsilon\' Nd(0) = -23.9 to -36.2. Additionally, some detrital zircons with geochemical signatures similar to MORB, were identified in the assemblage of dated zircons and are compatible with the age of mafic juvenile sources of 2.2 and 2.4 Ga. The post-depositional metamorphic overgrowths recognized in the detrital zircons were dated in 584 ± 47 Ma. This data is similar to the age found in the lower intercept on U-Pb Concordia from granitic pebbles of the metaconglomerates, as well as the ages of the regional granites. This event is related to the thermal overprint associated to the Brazilian/Panafrican deformation, responsible to modify the chemistry of the zircon rims with the coupled xenotime substitution. When compared to the pristine crystals, the overgrowth are enriched in Ca, Fe, Al, U, Na, Mg, Ba, Pb, Sr, Th, U, and P, including the LREE. These changes may not reflect relevant intracrystalline diffusion proccesses, suggesting interaction with other mineral phases. The metamorphic recrystallization-free detrital zircons contain a common interval of SiO 2, ZrO2and HfO 2 (0.9-1.8 wt%), and are enriched in Y and HREE. Most of the crystals from all studied sites seem to be derived from felsic rocks, predominantly the plagioclase-rich ones (e.g., tonalites and granodiorites). Some singularities restrict to gabbros were also identified, for example: strong Ce positive anomaly, high Lu N/SmN ratios, low U/Yb, and the concave down shape of theintermediate REE, product of the coeval crystallization of zircon and pyroxene. The main peak of the detrital zircon in 2.2 Ga is similar to all metasandstones in the São Roque Domain, including usual peaks between 2.5-2.4 Ga and 2.9-2.7 Ga. The K-S statistic test does not exclude the possibility that all samples had been deposited by terrigenous influx coming from the denudation of similar source areas. The similar geochemical behavior consistent with sediments deposited in a passive margin basin after the erosion of ancient Proterozoic sources, as shown by the detrital zircons of proximal deposits of the Boturuna Formation (2.2 Ga), the younger zircons dated in 1.7 Ga and the T DM ages between 1.9 e 3.0 Ga obtained in the Piragibu Formation, suggest a period of sedimentation younger than 1.9 Ga. Furthermore, they indicate that the deposition of both formations (Boturuna and Piragibu) were coeval, with possible lateral correlation among them. However, the mudstones (Piragibu Formation) yield Ce-depleted REE patterns compatible with open sea clays, suggesting a more complex paleo-environment, probably with interaction between passive margin basin and additional volcanogenic source related to oceanic island arc. ________________________________________________________________________________
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Proveniência e ambiente de sedimentação do Grupo São Roque com base na química de rocha total e datação U-Pb de zircões detríticos / Provenance and sedimentation environment of the São Roque Group using whole-rock chemistry and detrital zircons dating

Henrique-Pinto, Renato 06 November 2012 (has links)
O grupo São Roque (GSR) é caracterizado por uma seqüência vulcano-sedimentar com deposição provavelmente iniciada no Paleoproterozóico tardio. Datações U-Pb via LA-MC-ICPMS de zircões extraídos da variedade predominante de clasto de monzogranito equigranular das regiões do Morro Doce e Morro do Polvilho forneceram idades Paleoproterozóicas de 2199±8.5 Ma e 2247±13 Ma, respectivamente. Estas representam as idades do principal granito-fonte dos metaconglomerados da Formação Boturuna (unidade basal do GSR). A história policíclica é reforçada pela presença de zircões Arqueanos herdados (2694±29 Ma) encontrados nos clastos. No entanto, estes também foram afetados por um evento metamórfico (527±72 Ma) como indicadopelo intercepto inferior das idades concórdia. Isótopos de Sm-Nd das principais variedades de clastos dos metaconglomerados da região do Morro Doce fornecem idades TDM de 2.6-2.7 Ga, o que demonstra que estes granitos são produtos da reciclagem de componente de crosta Arqueana. O arcabouço dos metaconglomerados fornecem valores \'\'épsilon\' IND.Nd(t)\' ligeiramente baixos quando comparados aos clastos, indicando que uma fontes mais jovens e / ou mais primitiva também contribuíram para a Formação Boturuna. Através da desagregação de fontes Arqueanas e Paleoproterozóicas sob processo de intemperismo de médio grau (CIA entre 73 e 87) e depositados em ambiente marinho, o GSR é formado predominantemente por depósitos proximais (Formação Boturuna) com metarenitos e meta-feldspato wackes, e depósitos mais distais (Formação Pirajibu) com predomínio de metawackes e metargilitos. Toda a seqüência parece derivar de rochas graníticas (com moderado fracionamento de ETR, enriquecimento em ETR leves e sutil negativa anomalia de Eu), rochas intermediárias (com aumento da Eu/Eu* = 0.72-1.03), rochas básicas (com altos teores de \'Fe IND.2\'\'O IND.3\', MgO, V, Rb e Cr) e fontes policíclicas maturas. Conforme evidenciam os clastosdos metaconglomerados da Formção Boturuna. Forte correlação linear negativa de \'SiO IND.2\' com os principais elementos maiores (\'Al IND.2\'\'O IND.3\', \'Fe IND.2\'\'O IND.3\', \'K IND.2\'O, \'TiO IND.2\') e traços (Cr , Rb, Ba, V, Ga) é devido a triagem sedimentar responsável pela concentração destes elementos em frações argilosas (metasiltitos/metargilitos) mais aluminosas, empobrecidas em quartzo, quando comparados aos metarenitos. O aumento de \'Fe IND.2\'\'O IND.3\', MnO, MgO, Zn e Cr nos metargilitos podem refletir contribuições de fontes básicas e intermediárias, com maiores concentrações em fases minerais mais argilosas. Dados isotópicos de Sm-Nd da Formação Piragibu permitiram calcular idades com intervalos que variam de 1.9 a 3.0 Ga, com picos principais nos intervalos de 2.1 Ga, 2.4 Ga, 1.9 Ga e 3.0 Ga. Os \'\'épsilon\' IND.Nd(1.75)\' positivos correspondem as mais jovens idades Sm-Nd TDM (1.88-1.93 Ga), que caracteriza um limite superior de sedimentação mais jovem que ~1.9 Ga. As amostras com estes \'T IND.DM\' podem refletir grande contribuição de fontes mais jovens, possivelmente incluindo rochas com assinatura juvenil. O principal grupo de metargilitos com idades \'T IND.DM\' (Sm-Nd) em um intervalo de 2.2-2.6 Ga, provavelmente representa uma mistura de fontes semelhantes a dos núcleos do embasamento do Domínio Açungui e fontes mais jovens com \'\'épsilon\' IND.Nd\' menos negativo em 1.75 Ga (a melhor estimativa para a idade de deposição), ou ainda, fontes adicionais como por exemplo, gnaisses encontrados como lascas tectônicas no sistema de nappes Andrelândia. Os principais picos de idade \'T IND.DM\' são coincidentes com os principais picos de idade U-Pb em zircões detríticos. Podendo ser explicado como uma feição aparente, sem vínculo geológico direto, ou deve-se a presença de fontes juvenis (registrada como componente de mistura), que forneceram sedimentos concomitantemente com os granitos de mais alta residência crustal, por exemplo, osclastos dos metaconglomerados com \'\'épsilon\' IND.Nd(0)\' = -23.9 to -36.2. Adicionalmente alguns zircões detríticos com comportamento geoquímico similar a MORB, foram identificados e são compatíveis com a idéia de fontes máficas juvenis em 2.2 Ga e 2.4 Ga. Os sobrecrescimentos metamórficos pós deposicionaisidentificados em cristais de zircão detríticos, foram datados em 584 ± 47 Ma. Esta idade é similar a identificada através do intercepto inferior das idades concórdias nos clastos graníticos dos metaconglomerados, bem como as encontradas em datações de granitos regionais. Este evento está relacionado à sobreposição térmica associada deformação Brasiliana/Panafricana, responsável por alterar significativamente a química das bordas dos zircões, através de substituição acoplada de xenotima. Quando comparados aos cristais não alterados, os sobrecrescimentos são enriquecidos em Ca, Fe, Al, U, Na, Mg, Ba, Pb, Sr, Th, U, e P, além de fortes enriquecimentos ETR leves. Estas mudanças não devemrefletir grandes processos de difusão intracristalina, sugerindo interações com outras fases minerais. Cristais de zircões detríticos não afetados por recristalização metamórfica tem um intervalo similar de \'SiO IND.2\', \'ZrO IND.2\'e \'HfO IND.2\' (0.9-1.8 wt%), e são enriquecidos em Y e ETR pesados. A maioria dos cristais de todas as localidades estudadas parece provir de rochas félsicas com predomínio de fontes ricas em plagioclásio (ex., tonalitos e granodioritos). Algumas singularidades restritas a gabros também foram identificadas, como: forte anomalia positiva de Ce, altas razões \'Lu IND.N\'/\'Sm IND.N\' , baixas razões U/Yb, além da particular concavidade desenhada pelos elementos de terras raras intermediários, fruto da cristalização do zircão paralelamente a piroxênios. O pico principal de zircões detríticos em torno de 2.2 Ga é similar para todas as unidades de metarenitos amostrados dentro do Domínio São Roque, alémde picos em comum em 2.5-2.4 Ga e 2.9-2.7 Ga. Teste estatísticoK-S não exclui a possibilidade de todas as amostras terem sido depositadas por influxos terrígenos provindos da denudação de semelhantes áreas-fonte. Com comportamento geoquímico similar a sedimentos de margem passiva depositados após a erosão de antigas fontes proterozóicas, como mostram o pico de zircões detríticos dos depósitos proximais da Formação Boturuna (2.2 Ga) e os mais jovens cristais detríticos datados em 1.7 Ga, além das idades \'T IND.DM\' entre 1.9 e 3.0 Ga obtidas em sedimentos distais da Formação Piragibu, sugere um período de sedimentação mais jovem que 1.9 Ga. Provavelmente a deposição das duas Formações (Boturuna e Piragibu) aconteceu em tempo relativamente similar, com possível correlação lateral entre estas unidades. Entretanto, o comportamento de ETR dos metargilitos da Formação Piragibu somado a forte diminuição de Ce, é compatível com ambientes de abertura oceânica com restrita contribuição vulcanogênica, sugerindo então, um paleo-ambiente mais complexo, com interação entre margem passiva e restritos arcos de ilhas oceânicos. / The São Roque Group (SRG) is characterized by volcano-sedimentary sequences deposited probably after the late Paleoproterozoic.U-Pb zircon dating by LA-MC-ICPMS of predominantly equigranular monzogranite clasts from the Morro Doce and Morro do Polvilho regions, yield Paleoproterozoic ages of 2199±8.5 Ma and 2247±13 Ma, respectively. These data represent the ages of the main granite source for the metaconglomerates of the Boturuna Formation (basal unit of SRG). The polycyclic history of this unit is reinforced by the presence of inherited Archean zircons (2694±29 Ma) found within the clasts. Moreover, these clasts have alsobeen overprinted by the Neoproterozoic metamorphic event (527±72 Ma) as indicated by theirlower intercept Concordia ages. Sm-Nd isotope data obtained on the main clast varieties of the Morro Doce metaconglomerates, yield TDM ages of 2.6-2.7 Ga, demonstrating that these granites are the recycling products of an Archean crustal component. The arkosean framework of the metaconglomerate yields slightly lower \'épsilon\' Nd(t) values than those for the clasts, indicating that a younger and/or more primitive source also contributed to the Boturuna Formation. The SRG is derived from the Archean and Paleoproterozoic source desagregation in a medium-grade chemical weathering (CIA value between 73 to 87) and was deposited in a marine environment. This sedimentary sequence comprises proximal deposits, characterized predominantly by metasandstones and meta-felspathic wacke (Boturuna Formation), and more distal successions, which include mainly metawackes and metamudstones (Pirajibu Formation). The whole sequence seems to derive from granitic (with moderate fractionated REE patterns, enriched in LREE, and subtle negative Eu anomalies), intermediate (with increased Eu/Eu* = 0.72-1.03), basic (with high values of Fe2O3 , MgO, V, Rb and Cr) and recycled mature polycyclicquartzose sources, as evidenced by the clasts in the metaconglomerate of the Boturuna Formation. evidenced by the clasts in the metaconglomerate of the Boturuna Formation. The strong negative linear correlation of SiO2 withthe main major (Al2O3, , Fe2O3, K2O, TiO2 ) and trace elements (Cr , Rb, Ba, V, Ga) highligths the sedimentary sorting, responsible for the concentration of quartz depleted and more aluminous materials in the fine clay fraction (metasiltstones/metamudstones), when compared to the metasandstones. The rising in Fe2O3 , MnO, MgO, Zn and Cr concentrations in the metamudstones can also reflect the contribution of basic to intermediate sources, with higher concentrations in clay mineral phases. Sm-Nd isotopical data from the Piragibu Formation enable to calculate the ages in intervals varying from 1.9 to 3.0 Ga, with the mainpeaks in 2.1, 2.4, 1.9 and 3.0 Ga. The positive \'épsilon\' Nd(1.75)correspond to younger Sm-Nd T DM ages (1.88-1.93 Ga), which characterize the upper limit of sedimentation as younger than 1.9 Ga. The samples with these TDM values represent the contribution of the younger sources, possibly with juvenile signature. The main group of metamudstones with TDM (Sm-Nd) ages between 2.2-2.6 Ga, probably represents the mixture of similar sources from the basement of the Açungui Domain and younger sources with less negative \'épsilon\' Nd in 1.75 Ga (the best estimative for the depositional age), or even additional sources like gneisses found in tectonic slices within the Andrelândia nappe system. The main TDM peaks concur with the peaks found by U-Pb dating in detritical zircons. They can be explained as an apparent feature without a straight geological link or by the presence of juvenile sources (recorded as a mixture component) deposited together with higher crustal residence granites, highlightedby the metaconglomerate pebbles with \'épsilon\' Nd(0) = -23.9 to -36.2. Additionally, some detrital zircons with geochemical signatures similar to MORB, were identified in the assemblage of dated zircons and are compatible with the age of mafic juvenile sources of 2.2 and 2.4 Ga. The post-depositional metamorphic overgrowths recognized in the detrital zircons were dated in 584 ± 47 Ma. This data is similar to the age found in the lower intercept on U-Pb Concordia from granitic pebbles of the metaconglomerates, as well as the ages of the regional granites. This event is related to the thermal overprint associated to the Brazilian/Panafrican deformation, responsible to modify the chemistry of the zircon rims with the coupled xenotime substitution. When compared to the pristine crystals, the overgrowth are enriched in Ca, Fe, Al, U, Na, Mg, Ba, Pb, Sr, Th, U, and P, including the LREE. These changes may not reflect relevant intracrystalline diffusion proccesses, suggesting interaction with other mineral phases. The metamorphic recrystallization-free detrital zircons contain a common interval of SiO 2, ZrO2and HfO 2 (0.9-1.8 wt%), and are enriched in Y and HREE. Most of the crystals from all studied sites seem to be derived from felsic rocks, predominantly the plagioclase-rich ones (e.g., tonalites and granodiorites). Some singularities restrict to gabbros were also identified, for example: strong Ce positive anomaly, high Lu N/SmN ratios, low U/Yb, and the concave down shape of theintermediate REE, product of the coeval crystallization of zircon and pyroxene. The main peak of the detrital zircon in 2.2 Ga is similar to all metasandstones in the São Roque Domain, including usual peaks between 2.5-2.4 Ga and 2.9-2.7 Ga. The K-S statistic test does not exclude the possibility that all samples had been deposited by terrigenous influx coming from the denudation of similar source areas. The similar geochemical behavior consistent with sediments deposited in a passive margin basin after the erosion of ancient Proterozoic sources, as shown by the detrital zircons of proximal deposits of the Boturuna Formation (2.2 Ga), the younger zircons dated in 1.7 Ga and the T DM ages between 1.9 e 3.0 Ga obtained in the Piragibu Formation, suggest a period of sedimentation younger than 1.9 Ga. Furthermore, they indicate that the deposition of both formations (Boturuna and Piragibu) were coeval, with possible lateral correlation among them. However, the mudstones (Piragibu Formation) yield Ce-depleted REE patterns compatible with open sea clays, suggesting a more complex paleo-environment, probably with interaction between passive margin basin and additional volcanogenic source related to oceanic island arc. ________________________________________________________________________________
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Geoquímica e gênese das formações ferríferas bandadas e do minério de ferro da Mina de Águas Claras, Quadrilátero Ferrífero, MG / Not available.

Spier, Carlos Alberto 26 August 2005 (has links)
O minério de ferro e os itabiritos da Mina de Águas Claras foram estudados em detalhe do ponto de vista mineralógico, petrológico e geoquímico, com os objetivos de caracterizá-los e de contribuir para o melhor entendimento da gênese dos mesmos. Dois tipos de itabiritos ocorrem em Águas Claras: dolomítico e quartzo itabirito. Os minérios de alto teor (%Fe >64%) foram formados a partir do primeiro. Tanto um como outro tipo de itabirito apresentam meso e microbandamento. No itabirito dolomítico alternam-se bandas ricas em hematita com bandas ricas em dolomita, enquanto que no quartzo itabirito a alternância ocorre entre bandas ricas em quartzo com bandas ricas em hematita. Dolomita, quartzo e hematita são os principais constituintes mineralógicos, ocorrendo clorita, sericita, talco e apatita como minerais acessórios. A composição química dos itabiritos é muito simples. \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\', CaO, MgO e PF são os principais componentes do itabirito dolomítico e \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\' e Si\'O IND. 2\' do quartzo itabirito. Os teores de elementos menores são geralmente inferiores a 10 ppm, tanto no itabirito dolomítico como no quartzo itabirito, sem evidenciarem uma maior concentração em um ou outro tipo de BIF. Apenas Zn, Sr e Pb estão mais caracteristicamente associados com o itabirito dolomítico, e Cd, Sb e Ge com o quartzo itabirito. O padrão de fracionamento dos ETR, quando normalizados pelo padrão PAAS, assemelha-se aos de outras BIFs paleoproterozóicas, com anomalias positivas de Eu e Y e aumento gradativo dos ETR leves em direção aos pesados. Os isótopos de C e O do itabirito dolomítico apresentaram valores negativos de \'\'delta\' POT. 13\' C variando entre -2,5%o e -0,8%o, enquanto que os dados isotópicos de O mostraram valores de \'\'delta\' POT. 18\'O entre -12,4%o e -8,5%o, compatíveis com os valores de \'\'delta\' POT. 13\'C e \'\'delta\' POT. 18\'O encontrados em outras seqüências carbonáticas paleoproterozóicas. As observações de campo e os dados de laboratório sugerem que o itabirito dolomítico e o quartzo itabirito representem variações faciológicas laterais e verticais dos sedimentos originais da Formação Cauê. Dois tipos principais de minério de alto teor foram reconhecidos: friável e compacto. O minério friável é o principal tipo, ocorrendo na forma de uma lente contínua de cerca de 2,5 km de extensão, no interior da qual ocorrem lentes subordinadas de minério compacto. O minério friável passa lateral e verticalmente para o itabitito dolomítico (protominério). Nesta transição, as bandas ricas em hematita do itabirito passam a ser as bandas maciças do minério, enquanto que as bandas dolomíticas passam a constituir as bandas porosas. A hematita é o mineral minério tanto do minério friável como do minério compacto, ocorrendo sob a forma de hematita granular e tabular, com tamanho de cristal entre 10 e 30 \'mü\'m. Os minerais de ganga são raros e consistem de apatita, clorita, sericita, talco e, eventualmente, dolomita, além de ferridrita e minerais de manganês, estes últimos originados na dissolução da dolomita. Os minérios friável e compacto consistem quase que totalmente de \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\', com teores médios superiores a 96% no primeiro e a 98% no segundo. As impurezas consistem de \'Al IND. 2\'\'O IND. 3\', Si\'O IND. 2\', MnO e \'P IND. 2\'\'O IND. 5\', cujos teores são ligeiramente maiores no minério friável do que no minério compacto. Os dois tipos de minério são muito pobres em elementos traços. Uma grande parte destes elementos ficou abaixo do limite de detecção do método analítico, sendo que a quase totalidade dos mesmos apresentou teor médio inferior a 30 ppm, com exceção do Ba, V, Zn e Cr, que apresentaram teores médios entre 30 e 100 ppm. Os teores de elementos traços são significativamente maiores na banda porosa do que na banda maciça, indicando que a maior parte dos mesmos está associado aos minerais de ganga do minério, presentes em maior volume na banda porosa. Tanto um como outro tipo de minério apresentaram baixos totais de ETR. Quando normalizados pelo PAAS, o minério friável mostra padrão de fracionamento dos ETR similar ao do protominério. Já o minério compacto apresenta padrão de fracionamento distinto com relação aos ETR pesados, os quais sofrem discreto empobrecimento em relação aos ETR médios. Os dados de campo, petrológicos, geoquímicos e geocronológicos indicam uma origem hipogênica para o minério compacto e supergênica para o minério friável. A datação pelo método \'ANTPOT. 40 Ar\'/\'ANTPOT. 39 Ar\' de minerais de manganês presentes no itabirito manganesífero das Minas do Sapecado e Andaime trouxe importantes informações sobre a evolução do perfil de intemperismo das BIFs no Quadrilátero Ferrífero e sobre o minério de ferro supergênico nele contido. Os resultados geocronológicos forneceram idades entre 61.5 \'+OU-\' 1.2 Ma a 14.2 \'+OU-\'0.18 Ma, sugerindo uma prolongada história de intemperismo na região. A maior parte dos óxidos de Mn, entretanto, precipitou no intervalo entre 51 e 41 Ma, com um pico em 46.7 Ma, indicando um período de intenso intemperismo químico, durante o qual formou-se a maior parte do minério friável da mina de Águas Claras. Os dados apresentados neste trabalho mostraram que, sob idênticas condições estruturais, topográficas e climáticas, o itabirito dolomítico é muito mais favorável à formação de depósitos de ferro de alto teor do que o quartzo itabirito. Forneceram também indicações de que a gênese de depósitos gigantes de minério friável de alto teor a partir do quartzo itabirito requer a atuação de outros controles além do litológico, possivelmente envolvendo processos hipogênicos e supergênicos. / Iron ore and itabilites from Águas Claras mine were accurately examined and assessed for their mineralogical, petrological and geochemical features, in order to appropriately characterize and better understand their respective genesis. Two types of itabirite were identified in the Águas Claras mine, to wit: dolomitic itabirite and quartz itabirite. High-grade ores (%Fe >64%) were originally formed from dolomitic itabirite. Both itabirite types feature meso and microbanding. Dolomitic itabirite consists of alternating hematite-rich and dolomite-rich bands, whereas quartz itabirite consists of alternating quartz-rich and hematite-rich bands. Dolomite, quartz and hematite are the major minerals, the accessory minerals being chlorite, sericite, talc and apatite. Itabirites have a quite simple chemical composition. \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\', CaO, MgO and PF are the major elements in dolomitic itabirite\'s composition, whereas \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\' and Si\'O IND. 2\' are predominant in quartz itabirite. The contents of minor elements generally equal less than t0 ppm in both dolomitic and quartz itabirites, and no higher concentration is found in any other BIF type. Only Zn, Sr and Pb are more specifically associated with dolomitic itabirite, whereas Cd, Sb and Ge are associated with quartz itabirite. Itabirite\'s REE (Rare Earth Elements) fractionation pattern, when normalized by PAAS standard, is similar to other Paleoproterzoic BIFs\' patterns, displaying Eu and Y positive anomalies and gradual increase of light REE towards the heavy REE. C and O isotopes of dolomitic itabirite have shown negative values for \'\'delta\' POT. 13\'C, ranging from -2,5%o to -0,8%o, while O isotopic data has shown values for \'\'delta\' POT. 18\'O between -12,4%o and -8,5%o, which are compatible with the \'\'delta\' POT. 13\'C and \'\'delta\' POT. 18\'O values identified in other Paleoproterozoic carbonate sequences, Field relationships and laboratory data suggest that both dolomitic and quartz itabirite represent the lateral and vertical facies transitions of the Cauê Formation\'s original sediments. Two main high-grade ore types have been identified: soft and hard ores. Soft ore is dominant and occurs as a continuous lens approximately 2,5 km long, comprising subordinate lenses of hard ore. Soft itabirite undergoes a lateral and vertical transition and turns into dolomitic itabirite (protore). During the above-mentioned transition, the hematite-rich bands turn into massive ore bands, whereas the dolomitic bands turn into porous bands. Hematite is the ore mineral of both soft and hard ore and occurs as granular and tabular hematite, its crystal size ranging from l0 to 30 \'mü\'m. Gangue minerals are scarce and consist of apatite, chlorite, sericite, talc and, occasionally, dolomite, ferrihydrite and Mn-minerals, the latter two resulting from dolomite dissolution. Soft and hard ores consist almost entirely of \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\', with average contents exceeding 96% for soft ores and 98% for hard ores. Impurities consist of \'Al IND. 2\'\'O IND. 3\', Si\'O IND. 2\', MnO and \'P IND. 2\'\'O IND. 5\'. Their contents are slightly higher in soft ore than in hard ore. Trace element content is quite low in both ore types. The level of most trace elements stand below the analytical method detection limit, having almost all of them showing an average content of less than 30 ppm, except for Ba, V, Zn e Cr, whose average contents range between 30 and 100 ppm. The trace element contents are significantly higher within the porous band than within the massive band, thus indicating that most of them are associated with ore gangue minerals, which are concentrated in the porous band. Both types of ore feature low REE totals. When normalized by PAAS, the soft ore presents a REE fractionation pattern similar to the protore pattern. On the other hand, the hard ore displays a different fractionation pattern with regard to heavy REE, which undergoes a slight depletion when compared to middle REE. The petrological, geochemical and geochronological field relationships indicate a hipogene origin for the hard ore and a supergene origin for the soft ore. \'ANTPOT. 40 Ar\'/\'ANTPOT. 39 Ar\' dating of the Mn-minerals detected in the manganesiferous itabirite from the Sapecado and Andaime Mines has provided signifìcant information on the development of the weathering profile of BIFs in the Quadrilátero Ferrífero and on the supergene iron ore therein contained. According to the geochronological results, ages from 61.5 \'+OU-\' 1.2 Ma to 14.2 \'+OU-\' 0.18 Ma were obtained, therefore suggesting this region underwent a long, lasting weathering period experienced. However, most of Mn oxides precipitated between 5l and 4l Ma, a peak being identified in 46.7 Ma. The data above indicates a period of intense chemical weathering during which most of the soft ore found in Águas Claras Mine was formed. The data contained in this paper shows that under identical structural, topographic and climatic conditions, dolomitic itabirite is much more liable to forming high-grade iron deposits than quartz itabirite. There are also indications that the genesis of the huge high-grade soft ore deposits originally formed from quartz itabirite requires the action of other controls, besides the lithological one, possibly involving hipogene and supergene processes.
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Geoquímica e gênese das formações ferríferas bandadas e do minério de ferro da Mina de Águas Claras, Quadrilátero Ferrífero, MG / Not available.

Carlos Alberto Spier 26 August 2005 (has links)
O minério de ferro e os itabiritos da Mina de Águas Claras foram estudados em detalhe do ponto de vista mineralógico, petrológico e geoquímico, com os objetivos de caracterizá-los e de contribuir para o melhor entendimento da gênese dos mesmos. Dois tipos de itabiritos ocorrem em Águas Claras: dolomítico e quartzo itabirito. Os minérios de alto teor (%Fe >64%) foram formados a partir do primeiro. Tanto um como outro tipo de itabirito apresentam meso e microbandamento. No itabirito dolomítico alternam-se bandas ricas em hematita com bandas ricas em dolomita, enquanto que no quartzo itabirito a alternância ocorre entre bandas ricas em quartzo com bandas ricas em hematita. Dolomita, quartzo e hematita são os principais constituintes mineralógicos, ocorrendo clorita, sericita, talco e apatita como minerais acessórios. A composição química dos itabiritos é muito simples. \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\', CaO, MgO e PF são os principais componentes do itabirito dolomítico e \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\' e Si\'O IND. 2\' do quartzo itabirito. Os teores de elementos menores são geralmente inferiores a 10 ppm, tanto no itabirito dolomítico como no quartzo itabirito, sem evidenciarem uma maior concentração em um ou outro tipo de BIF. Apenas Zn, Sr e Pb estão mais caracteristicamente associados com o itabirito dolomítico, e Cd, Sb e Ge com o quartzo itabirito. O padrão de fracionamento dos ETR, quando normalizados pelo padrão PAAS, assemelha-se aos de outras BIFs paleoproterozóicas, com anomalias positivas de Eu e Y e aumento gradativo dos ETR leves em direção aos pesados. Os isótopos de C e O do itabirito dolomítico apresentaram valores negativos de \'\'delta\' POT. 13\' C variando entre -2,5%o e -0,8%o, enquanto que os dados isotópicos de O mostraram valores de \'\'delta\' POT. 18\'O entre -12,4%o e -8,5%o, compatíveis com os valores de \'\'delta\' POT. 13\'C e \'\'delta\' POT. 18\'O encontrados em outras seqüências carbonáticas paleoproterozóicas. As observações de campo e os dados de laboratório sugerem que o itabirito dolomítico e o quartzo itabirito representem variações faciológicas laterais e verticais dos sedimentos originais da Formação Cauê. Dois tipos principais de minério de alto teor foram reconhecidos: friável e compacto. O minério friável é o principal tipo, ocorrendo na forma de uma lente contínua de cerca de 2,5 km de extensão, no interior da qual ocorrem lentes subordinadas de minério compacto. O minério friável passa lateral e verticalmente para o itabitito dolomítico (protominério). Nesta transição, as bandas ricas em hematita do itabirito passam a ser as bandas maciças do minério, enquanto que as bandas dolomíticas passam a constituir as bandas porosas. A hematita é o mineral minério tanto do minério friável como do minério compacto, ocorrendo sob a forma de hematita granular e tabular, com tamanho de cristal entre 10 e 30 \'mü\'m. Os minerais de ganga são raros e consistem de apatita, clorita, sericita, talco e, eventualmente, dolomita, além de ferridrita e minerais de manganês, estes últimos originados na dissolução da dolomita. Os minérios friável e compacto consistem quase que totalmente de \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\', com teores médios superiores a 96% no primeiro e a 98% no segundo. As impurezas consistem de \'Al IND. 2\'\'O IND. 3\', Si\'O IND. 2\', MnO e \'P IND. 2\'\'O IND. 5\', cujos teores são ligeiramente maiores no minério friável do que no minério compacto. Os dois tipos de minério são muito pobres em elementos traços. Uma grande parte destes elementos ficou abaixo do limite de detecção do método analítico, sendo que a quase totalidade dos mesmos apresentou teor médio inferior a 30 ppm, com exceção do Ba, V, Zn e Cr, que apresentaram teores médios entre 30 e 100 ppm. Os teores de elementos traços são significativamente maiores na banda porosa do que na banda maciça, indicando que a maior parte dos mesmos está associado aos minerais de ganga do minério, presentes em maior volume na banda porosa. Tanto um como outro tipo de minério apresentaram baixos totais de ETR. Quando normalizados pelo PAAS, o minério friável mostra padrão de fracionamento dos ETR similar ao do protominério. Já o minério compacto apresenta padrão de fracionamento distinto com relação aos ETR pesados, os quais sofrem discreto empobrecimento em relação aos ETR médios. Os dados de campo, petrológicos, geoquímicos e geocronológicos indicam uma origem hipogênica para o minério compacto e supergênica para o minério friável. A datação pelo método \'ANTPOT. 40 Ar\'/\'ANTPOT. 39 Ar\' de minerais de manganês presentes no itabirito manganesífero das Minas do Sapecado e Andaime trouxe importantes informações sobre a evolução do perfil de intemperismo das BIFs no Quadrilátero Ferrífero e sobre o minério de ferro supergênico nele contido. Os resultados geocronológicos forneceram idades entre 61.5 \'+OU-\' 1.2 Ma a 14.2 \'+OU-\'0.18 Ma, sugerindo uma prolongada história de intemperismo na região. A maior parte dos óxidos de Mn, entretanto, precipitou no intervalo entre 51 e 41 Ma, com um pico em 46.7 Ma, indicando um período de intenso intemperismo químico, durante o qual formou-se a maior parte do minério friável da mina de Águas Claras. Os dados apresentados neste trabalho mostraram que, sob idênticas condições estruturais, topográficas e climáticas, o itabirito dolomítico é muito mais favorável à formação de depósitos de ferro de alto teor do que o quartzo itabirito. Forneceram também indicações de que a gênese de depósitos gigantes de minério friável de alto teor a partir do quartzo itabirito requer a atuação de outros controles além do litológico, possivelmente envolvendo processos hipogênicos e supergênicos. / Iron ore and itabilites from Águas Claras mine were accurately examined and assessed for their mineralogical, petrological and geochemical features, in order to appropriately characterize and better understand their respective genesis. Two types of itabirite were identified in the Águas Claras mine, to wit: dolomitic itabirite and quartz itabirite. High-grade ores (%Fe >64%) were originally formed from dolomitic itabirite. Both itabirite types feature meso and microbanding. Dolomitic itabirite consists of alternating hematite-rich and dolomite-rich bands, whereas quartz itabirite consists of alternating quartz-rich and hematite-rich bands. Dolomite, quartz and hematite are the major minerals, the accessory minerals being chlorite, sericite, talc and apatite. Itabirites have a quite simple chemical composition. \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\', CaO, MgO and PF are the major elements in dolomitic itabirite\'s composition, whereas \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\' and Si\'O IND. 2\' are predominant in quartz itabirite. The contents of minor elements generally equal less than t0 ppm in both dolomitic and quartz itabirites, and no higher concentration is found in any other BIF type. Only Zn, Sr and Pb are more specifically associated with dolomitic itabirite, whereas Cd, Sb and Ge are associated with quartz itabirite. Itabirite\'s REE (Rare Earth Elements) fractionation pattern, when normalized by PAAS standard, is similar to other Paleoproterzoic BIFs\' patterns, displaying Eu and Y positive anomalies and gradual increase of light REE towards the heavy REE. C and O isotopes of dolomitic itabirite have shown negative values for \'\'delta\' POT. 13\'C, ranging from -2,5%o to -0,8%o, while O isotopic data has shown values for \'\'delta\' POT. 18\'O between -12,4%o and -8,5%o, which are compatible with the \'\'delta\' POT. 13\'C and \'\'delta\' POT. 18\'O values identified in other Paleoproterozoic carbonate sequences, Field relationships and laboratory data suggest that both dolomitic and quartz itabirite represent the lateral and vertical facies transitions of the Cauê Formation\'s original sediments. Two main high-grade ore types have been identified: soft and hard ores. Soft ore is dominant and occurs as a continuous lens approximately 2,5 km long, comprising subordinate lenses of hard ore. Soft itabirite undergoes a lateral and vertical transition and turns into dolomitic itabirite (protore). During the above-mentioned transition, the hematite-rich bands turn into massive ore bands, whereas the dolomitic bands turn into porous bands. Hematite is the ore mineral of both soft and hard ore and occurs as granular and tabular hematite, its crystal size ranging from l0 to 30 \'mü\'m. Gangue minerals are scarce and consist of apatite, chlorite, sericite, talc and, occasionally, dolomite, ferrihydrite and Mn-minerals, the latter two resulting from dolomite dissolution. Soft and hard ores consist almost entirely of \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\', with average contents exceeding 96% for soft ores and 98% for hard ores. Impurities consist of \'Al IND. 2\'\'O IND. 3\', Si\'O IND. 2\', MnO and \'P IND. 2\'\'O IND. 5\'. Their contents are slightly higher in soft ore than in hard ore. Trace element content is quite low in both ore types. The level of most trace elements stand below the analytical method detection limit, having almost all of them showing an average content of less than 30 ppm, except for Ba, V, Zn e Cr, whose average contents range between 30 and 100 ppm. The trace element contents are significantly higher within the porous band than within the massive band, thus indicating that most of them are associated with ore gangue minerals, which are concentrated in the porous band. Both types of ore feature low REE totals. When normalized by PAAS, the soft ore presents a REE fractionation pattern similar to the protore pattern. On the other hand, the hard ore displays a different fractionation pattern with regard to heavy REE, which undergoes a slight depletion when compared to middle REE. The petrological, geochemical and geochronological field relationships indicate a hipogene origin for the hard ore and a supergene origin for the soft ore. \'ANTPOT. 40 Ar\'/\'ANTPOT. 39 Ar\' dating of the Mn-minerals detected in the manganesiferous itabirite from the Sapecado and Andaime Mines has provided signifìcant information on the development of the weathering profile of BIFs in the Quadrilátero Ferrífero and on the supergene iron ore therein contained. According to the geochronological results, ages from 61.5 \'+OU-\' 1.2 Ma to 14.2 \'+OU-\' 0.18 Ma were obtained, therefore suggesting this region underwent a long, lasting weathering period experienced. However, most of Mn oxides precipitated between 5l and 4l Ma, a peak being identified in 46.7 Ma. The data above indicates a period of intense chemical weathering during which most of the soft ore found in Águas Claras Mine was formed. The data contained in this paper shows that under identical structural, topographic and climatic conditions, dolomitic itabirite is much more liable to forming high-grade iron deposits than quartz itabirite. There are also indications that the genesis of the huge high-grade soft ore deposits originally formed from quartz itabirite requires the action of other controls, besides the lithological one, possibly involving hipogene and supergene processes.

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